APOSTILA DE CIDADANIA E DEMOCRACIADescrição completa
Márcia Carvalhal Marlon Wender Martha Gabriel Mirna Tonus Patrícia Moura Renata Cerqueira Tarcízio Silva OBRA DE LIVRE ACESSO E DISTRIBUIÇÃO
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Livro de Circuitos Digitais da Universidade Aberta do Piaui - UAPIDescrição completa
Circuitos Digitais; TecnologiaDescrição completa
cidadania
e
redes
digitais
partir de processos de unicação política potencializados pela alavanca das tecnolotecnologias de comunicação da época, como o bonde. Ninguém tinha consciência de ser italiano quando o trajeto de Veneza Veneza a Nápoles era eito arduamente a pé ou a cavalo. Podia-se ser veneziano ou napolitano, mas não italiano. No momento em que o bonde encurta a distância entre as cidades, a consciência nacional começa a parecer natural. O mundo se reduz quando o tempo encurta. E essa transormação do temtem po em espaço é muito mais radical em nossos dias, por duas razões undamentais. A primeira pr imeira dessas des sas razões r azões é amplamente conhecida e aceita. Marshall McLuhan cunha o termo aldeia global para azer reerência a essa pólis em que o diálogo é universal. Poucos conhecimentos cam, hoje em dia, ocultos da opinião pública mundial. As telecomunicações permitem esse diálogo, no qual aparece a gura do “prossumidor”, produtor e consumidor ao mesmo tempo do conhecimento que ui pela Rede. Se a voz dos cidadãos se estende além da ronteira da pólis, não há razão alguma para manter uma muralha que os uxos digitais atravessam com a mesma acilidade com que os antasmas atravessam os muros dos castelos escoceses. A segunda razão se reere à transormação transormação qualitativa qualitativa causada pela prolieração do conhecimento periérico dentro da Rede. Mas além de McLuhan, o enômeno mais relevante não é a possibilidade de que todo mundo saiba o que ocorre do outro lado do planeta. A novidade é que os acontecimentos acontecem em lugar e em e em tempo real . O eito de que a inormação sobre o que está acontecendo se propague instantaneamente con verte os receptores em protagonistas. Como tais, cobram um papel na hora de denir ou modicar o curso dos acontecimentos. Vimos há poucos meses as propostas populares nas ruas de eerã rente aos polêmicos resultados das últimas eleições presidenciais. Os meios de comunicação internacionais oram censurados e a liberdade dos movimen tos de correspondentes estrangeiros oi reduzida à sua expressão mínima. Contudo, os resultados da violência policial contra os maniestantes corriam pelas redes sociais. As movimentações dos estudantes aconteciam de maneira quase orgânica ao contar com
essa inormação em tempo quase real. É o nascimento do ecossistema digital.
A Re de como co mo ecos ec ossi si stem st emaa e
procomun
Benkler (2003, 2006) dene o novo entorno como um meio ambiente digital formado por espécies digitais (aplicações informáticas, sistemas operacionais, protocolos de comunicação, serviços online, modelos de negócio etc.) que se relacionam 23