Terapia Manual Os Trigger Points miofasciais são definidos com o pontos focais hiperirritáveis, localizados no interior do músculo-esquelético e/ou sua fáscia, desenvolvendo dor pronunciada. Face à atual propensão diária para o stress, e sua influência direta na dor miofascial, é indispensável saber avaliar e intervir com sucesso nesta condição.
Descrição O termo Trigger Point foi inicialmente utilizado por Janet Travell para descrever uma descoberta clínica com as seguintes características: dor relacionada com um ponto discreto e irritável no músculo-esquelético ou fáscia, cuja causa não é relacionada com trauma local agudo, inflamação, degeneração, neoplasma ou infecção. Atualmente os trigger points miofasciais são definidos como pontos focais hiperirritáveis, localizados no interior do músculo-esquelético e/ou sua fáscia, desenvolvendo dor pronunciada. O sedentarismo, a má ergonomia no trabalho, o constante stress provocado pelo atual contexto socioeconómico (instabilidade nos emprego, excesso de trabalho, etc.) têm induzido na sociedade um aumento de dor a nível músculo-esquelético e consequente predisposição para a presença de trigger points. Designada muitas vezes de “síndrome de dor miofascial”, esta é uma disfunção causada por traumas ou microtraumas de repetição, que provocam a libertação das substâncias que induzem a sensação dolorosa levando ao aparecimento dos trigger points. Estes são identificados por sintomas como: sensação/desconforto intenso profundo e não específico, dor com variações de intensidade e períodos de exacerbação e remissão, além de estarem associados ou não a movimentos específicos. A palpação do trigger point reproduz a queixa do paciente relativamente à dor. Surge assim uma necessidade de grande importância na familiarização dos estudantes e profissionais com esta condição e escolha do melhor tratamento, numa área que é frequentemente submetida a erros de diagnóstico. Pelos conteúdos abordados e por se tratar de um curso que comporta um preço bastante competitivo, esta será uma oportunidade imperdível. Com este curso:
- Saberá realizar um diagnóstico diferencial de Trigger Point, estando ainda capacitando para uma correta intervenção em dor/síndrome miofascial. - Terá acesso a uma formação a uma formação ministrada por Helder Monteiro, um dos nossos formadores mais bem-avaliados - http://bit.ly/11uYYit - Ganhará num só curso, um vasto leque de ferramentas de intervenção, assim como um modelo de raciocínio clinico global e diferenciado. Objectivos Gerais:
1. Conhecer os trigger points e dominar as técnicas de tratamento dos mesmos em patologias músculo esqueléticas. Objectivos Especificos:
1. Compreender a fisiopatologia e neurofisiologia da dor miofascial; 2. Conhecer as características clínicas dos trigger points; 3. Conhecer e identificar os diversos tipos de trigger point ; 3. Conhecer e dominar as diferentes técnicas de tratamento dos trigger points.
Programa Módulo A - Introdução - Histopatologia do ponto gatilho miofascial (PGM) - Testes físicos e diferenciais para o diagnóstico correto do PGM - Trigger Point vs Tender Point - Tipos de Pontos Gatilho - Factores de perpetuação de um PGM - Técnicas para o tratamento de pontos gatilhos miofasciais - Técnicas de Terapia manual (miofascial): compressão isquémica, spray & stretch, técnicas
de energia muscular, técnica de Jones, reeducação muscular; - Punção profunda: lavagem de substâncias algogénicas, estímulo mecânico, resposta de espasmo local, técnica de entrada e saída; - Abordagem manual da aplicação da punção. - Terapia Manual e Punção Seca : tensor da fáscia lata, glúteo médio, glúteo mínimo, Grande
Glúteo, piramidal, Quadricípite (vasto interno e externo, recto femoral). - Correlação e abordagem dos pontos gatilho de acordo com a clínica (subluxação da
patela, tendinites, síndrome do piramidal, ilíaco anterior, etc); - Terapia Manual e Punção Seca : adutores, isquiotibiais, gémeos, solear, tibial anterior, peroneais. - Correlação e abordagem dos pontos gatilho de acordo com a clinica : (entorse, roturas, tendinites, flexo do joelho, estiramentos ligamentares, etc); - Terapia Manual e Punção Seca : psoas, quadrado lombar, iliocostal. - Correlação e abordagem dos pontos gatilho de acordo com a clínica (lombalgia, compressão nervosa, etc). Módulo B -Terapia Manual e Punção Seca: (ECOM, trapézio (superior), angular da omoplata, escalenos,
supra espinhoso, infra espinhoso, pequeno e grande redondo, grande dorsal, sub escapular). - Correlação e abordagem dos pontos gatilho de acordo com a clinica ( lombalgia, cefaleia, tendinites/roturas ombro, síndrome radicular membro superior, etc). - Terapia Manual e Punção Seca : Subclávio, peitoral menor e maior, deltóides, bicípite, tricípite. - Correlação e abordagem dos pontos gatilho de acordo com a clínica (tendinites, luxação ac, etc). - Terapia Manual e Punção Seca: musculatura extensora do antebraço, musculatura flexora, pronadores, supinadores. - Correlação e abordagem dos pontos gatilho de acordo com a clínica (síndrome túnel cárpico, epicondilites, síndrome túnel guyon, nevralgia, etc). - Electropunctura (Tipos de correntes e aplicações vs patologia; Abordagem clinica: roturas, equimoses, tendinites, entorses, etc.; Correntes de relaxamento e estimulação.)
Pontos Gatilho ou "Trigger Points"
O QUE SÃO OS PONTOS-GATILHO?
Os pontos-gatilho geralmente apresentam um sintoma particular traduzido pela clara sensação de "ardor" nos músculos. Esta sensação de ardor está geralmente associada ao resíduo metabólico "ácido láctico" que irrita os tecidos. Em situações normais, os recursos terapêuticos da Osteopatia, podem eliminá-los do tecido muscular, aliviando a sintomatologia do paciente. Mas o que é que acontece quando os músculos permanecem em contracção crónica (e com pouco fluxo circulatório)?
COMO SE FORMA O ÁCIDO LÁTICO?
O acido láctico é produzido pela quebra anaeróbica do glicogénio no tecido muscular, que acontece com esforços repetitivos ou estáticos de longa duração. Ora, se um músculo tem menos aporte de oxigénio, há um aumento de perdas do glicogénio, aumentando a irritabilidade desta área muscular. Quando este processo cíclico se instala, um ou mais nódulos de consistência fibrosa e dura (provavelmente pela agregação do cálcio) podem formar-se nestes tecidos.
ONDE SE FORMAM OS PONTOS-GATILHO?
Existem certos músculos que estão mais aptos a desenvolver pontos-gatilho do que outros, por exemplo nos, Escalenos, Trapézio, Rombóides, Angular da Omoplata e Pequeno Peitoral. Estes músculos sustentam o peso dos membros superiores e são bastante solicitados no dia a dia, principalmente em profissões sedentárias de escritório, tornando-os expostos a um esforço repetitivo diário desenvolvendo pontos gatilho com maior frequência.
COMO DIAGNOSTICAR UM PONTO-GATILHO?
É essencial ter um bom conhecimento de anatomia e claro está, dos Miótomos. Por exemplo, ao palpar um paciente com dor irradiada (palpação que pode ser profunda ou superficial, dependendo da severidade dos sintomas), deve-se procurar pelo "ponto muscular" cuja pressão digital do terapeuta provoque de forma imediata o sintoma. Se não houver irradiação de dor, referida ou distal, não é um ponto-gatilho. O tratamento é por isso diferente do explicado neste artigo.
COMO PREVENIR?
Se a sua actividade requer uma tensão muscular regular e prolongada (trabalho ao computador, falar ao telefone, ficar muito tempo sentado, stress, etc.) tem mais propensão a formar pontosgatilho, por isso, exercite-se com frequência (um músculo oxigenado e flexível é mais saudável) descanse de hora em hora no trabalho para fazer alongamentos suaves e lentos e andar uns metros, tenha um bom espaço ergonómico (http://osteopatiaaartedotoque.blogspot.com/2010/04/postura-em-2-minutos.html).
TÉCNICA DE TRATAMENTO
Um dos princípios desta técnica é encontrar a área enrijecida, hipersensível e geralmente nodulosa, no tecido muscular. Pressionar firmemente, procurando o ângulo correcto do ponto de tensão. Mantém-se uma pressão firme contínua, ou intermitente, mais ou menos 4 kg, durante 30 segundos (1). Geralmente este tratamento é doloroso e em alguns casos é aconselhado o uso do gelo para anestesiar o local antes do tratamento.
(1) Este é um exemplo de parte de uma técnica Osteopática, que deve ser complementada ou modificada conforme os casos, tecidos afectados e respostas destes, dito isto, o conselho é sempre que procure um Osteopata qualificado para um tratamento eficaz e seguro.
Dores musculares e o Ponto Gatilho – descubra a origem de suas dores. Muitas vezes os músculos ficam duros e doloridos podendo até ser notados caroços no interior da musculatura. Geralmente após a passagem do período de maior stress, estes músculos relaxam, porém, algumas vezes estes caroços permanecem nos músculos por um tempo maior, levando a uma dor crônica localizada, com diminuição do movimento daquele músculo. Denomina-se este tipo de problema de dor miofascial, e estes nódulos nos músculos são chamados de pontos-gatilho. Entenda melhor Tudo começa com alguma agressão ao músculo, como um trauma, torção ou outro movimento brusco. O músculo reage com um ponto de contração intensa e localizada – o “ponto-gatilho”. Esta região começa a ficar muito dolorida e dependendo de cada músculo envolvido, existe uma irradiação da dor para outros locais do mesmo músculo; isso pode simular outros problemas de saúde, muitas vezes os mais comuns. Por exemplo, um ponto-gatilho situado no músculo trapézio, que está na parte de trás do pescoço, produz uma dor irradiada para a cabeça, olhos e testa – o que pode ser confundido com uma enxaqueca. Outro ponto, agora no músculo piriforme, que é parte da nádega, irradia sua dor para a coxa e perna podendo simular uma ciática, e assim por diante. automassagemgetty540 300x199 Dores musculares e o Ponto Gatilho – descubra a origem de suas dores.O diagnóstico da dor miofascial é clínico, com a palpação dos pontos gatilho dos músculos envolvidos. Não se deve confundir estes pontos-gatilho com os pontos dolorosos da fibromialgia, que não apresentam dor irradiada e não formam nódulos. O tratamento da dor miofascial consiste em alongamentos, atividade aeróbica e massagens locais. Relaxantes musculares podem ser usados. O tratamento deve ser instituído rapidamente, pois a cronicidade dos pontos-gatilho é uma das principais causas que levam a um processo de sensibilizar o sistema nervoso central e dores mais difusas, como a Fibromialgia. Muito freqüentemente, as crises de dor aguda ou mesmo as dores crônicas estão ligadas a contraturas (espasmos) de um ou mais músculos. O conceito de pontos-gatilho e de como tratá-los, pode ser então uma ferramenta útil que possibilitará ao profissional, no caso, o massagista eliminar com sucesso estas contraturas e as dores a elas relacionadas. A descoberta do Ponto Gatilho (trigger point) Por volta do final da década de 20, um alemão chamado Max Lange descobriu que nos músculos podiam aparecer pontos sensíveis e que o tecido nesses pontos se apresentava mais rígido que os circundantes. Esses pontos foram batizados em 1948 pela doutora Janet
Travell, médica da Casa Branca na gestão Kennedy. Ela os chamou de pontos-gatilho miofasciais e desenvolveu um método de tratamento usando injeções de solução salina nestes pontos. Mais tarde descobriu-se que era possível desativar os pontos-gatilho usando apenas a pressão direta sobre eles. Então, por definição, um ponto-gatilho é um local no músculo altamente irritável que se apresenta rígido à palpação e que produz dor, limitação na amplitude de alongamento, fraqueza sem atrofia e sem déficit neurológico.
Os pontos-gatilho são instalados num músculo toda vez que este for sobrecarregado e exigido além da sua capacidade de tolerância no momento. Uma vez instalado ele pode ficar em estado de latência por muito tempo, às vezes anos, até ser ativado. Para ativá-lo basta apenas que se some a ele uma situação de stress físico e/ou emocional e uma nova sobrecarga do músculo. Quando ativado ele produz um espasmo doloroso em algumas fibras do músculo. A situação se complica quando o sistema nervoso, recebendo o sinal de dor, intervém exigindo que o músculo se contraia, numa tentativa de defendê-lo. Esta nova contração sobre o espasmo doloroso produz mais dor. Fecha-se então um ciclo vicioso em que quanto mais dor
for produzida pela contração, mais contração o sistema nervoso pede ao músculo. E o que começou com algumas fibras, logo envolve o músculo inteiro e até mesmo outros próximos, abrangendo toda uma região. Como exemplo disso temos então um torcicolo ou uma lombalgia. ponto gatilho2 Dores musculares e o Ponto Gatilho – descubra a origem de suas dores. Como tratá-los? Dores musculares e o Ponto Gatilho – descubra a origem de suas dores.Antes de mais nada é preciso localizar os pontos através da palpação. Então pressioná-los por mais ou menos dez segundos. Isto vai desativá-los. Pode ser bem doloroso, devendo por isso ser feito com calma e sensibilidade. Depois, deve-se alongar os músculos onde eles estavam instalados para devolver a eles sua extensão normal de alongamento.
Eventualmente, um massagista faz isso intuitivamente. É um procedimento até bem simples, mas somado a um bom conhecimento de miologia e cinesiologia pode tornar possível ao massagista atender uma grande variedade de condições dolorosas, desde que de origem muscular.