Identifcação das principais características e propriedades ísicas dos minerais ormadores de rocha Propriedades físicas dos minerais As propriedades ísicas dos minerais resultam da sua composição química e das suas características estruturais. As propriedades ísicas mais óbvias e mais acilmente comparáveis são as mais utilizadas na identifcação de um mineral. Na maioria das vezes essas propriedades e a utilização de tabelas adequadas são sufcientes para uma correta identifcação. !uando não tal não " possível ou quando um elevado #rau de ambi#uidade persiste como no caso de muitos isomoros similares a identifcação " realizada a partir da análise química de estudos de óptica ao microscópio petro#ráfco petro#ráfco ou por diração de raios $ ou de neutr%es. &ão as se#uintes as propriedades propriedades ísicas macroscópicas isto " observáveis sem necessidade de equipamento sofsticado 'por vezes desi#nadas por essa razão por propriedades de campo() •
Cor * + uma característica e,tremamente e,tremamente importante dos
minerais. -ode variar devido a impurezas e,istentes em minerais como o quartzo o cobrindo a uorite a calcita e a turmalina entre outros. Noutros casos a superície do mineral pode estar alterada não mostrando sua verdadeira cor. A ori#em da cor nos minerais está principalmente li#ada / presença de ions metálicos enómenos de transer0ncia de car#a e eeitos da radiação ionizante. 1is al#uns e,emplos) e,emplos) 2 3ade * esverdeado4 2 Au#ita * verde2escuro a preto4 2 5assiterita * verde a castanho4 2 -irite * amarelo2ouro. amarelo2ouro. •
reracção ou Brilho * 6 brilho depende da absorção reracção ree,ão ree,ão da luz pelas superícies rescas de ratura do mineral 'ou as aces dos seus cristais ou as superícies de
cliva#em(. 6 brilho " avaliado / vista desarmada e descrito em termos comparativos utilizando um con7unto de termos padronizados. 6s brilhos são em #eral a#rupados em) metálico e não metálico ou vulgar . 8iz2se que o brilho " não metálico ou vulgar quando não " semelhante aos dos metais sendo característico dos minerais transparentes ou transl9cidos. 8entro das #randes classes atrás apontadas o brilho de um mineral pode ser descrito como) o
Brilhos não metálicos:
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Acetinado * brilho não metálico que az lembrar o brilho do cetim4 " característico dos minerais fbrosos4 Adamantino * brilho não metálico que pelas suas características nomeadamente a intensidade se assemelha ao do diamante 'são e,emplos a pirar#irite e a cerussite4 5eroso * brilho não metálico que lembra o da cera '" e,emplo a variscite(4 Nacarado * brilho não metálico semelhante ao das p"rolas '" e,emplo a caulinita(4 :esinoso * brilho não metálico que lembra o observado nas superícies de ratura das resinas '" e,emplo a monazite(4 ;ítreo * brilho não metálico que lembra o do vidro 'são e,emplos a uorite a halita e a ara#on0s(4
Brilhos metálicos:
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Traço ou Risca * A cor do traço de um mineral pode ser
observada quando uma louça ou porcelana branca " riscada. A clorita a #ipsita '#esso( e o talco dei,am um traço branco enquanto o zircão a #ranada e a estaurolite dei,am comumente um traço castanho avermelhado. 6 traço de um mineral ornece uma importante característica para sua identifcação 7á que permite dierenciar materiais com cores e brilhos similares. •
Clivagem * + a orma como muitos minerais se quebram
se#uindo planos relacionados com a estrutura molecular interna paralelos /s possíveis aces do cristal que ormariam. A cliva#em " descrita em cinco modalidades) desde pobre como na bornite4 moderada4 boa4 pereita4 e proeminente como nas micas. 6s tipos de cliva#em são descritos pelo n9mero e direção dos planos de cliva#em. •
Fratura * :eere2se / maneira pela qual um mineral se
parte e,ceto quando ela " controlada pelas propriedades de cliva#em e partição. 6 estilo de aturação " um elemento importante na identifcação do mineral. Al#uns minerais apresentam estilos de aturação muito característicos determinantes na sua identifcação. •
Durea * 1,pressa a resist0ncia de um mineral / abrasão
ou ao risco. 1la reete a orça de li#ação dos átomos íons ou mol"culas que ormam a estrutura. A escala de dureza mais requentemente utilizada apesar da variação da dureza nela não ser #radativa ou proporcional " a escala de
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= > ?alco4 @ > esso4 B > 5alcita4 C > Dluorite4 E > Apatita4 F > 6rtoclase4 G > !uartzo4
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H > ?opázio4 > 5orindo4 =J> 8iamante.
Tenacidade *
resist0ncia a ser quebrado dobrado ou esma#ado. A tenacidade não reete necessariamente a dureza antes sendo dela #eralmente independente) o diamante por e,emplo possui dureza muito elevada '" o termo mais alto da escala de
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!uebradiço > o mineral parte2se ou " pulverizado com acilidade4
o mineral por impacto pode ser transormado em lKminas4 &"ctil > o mineral pode ser cortado por uma lKmina de aço4 89ctil > o mineral pode ser estirado para ormar fos4 Dle,ível > o mineral pode ser curvado sem no entanto voltar / sua orma ori#inal4 1lástico > o mineral pode ser curvado voltando / sua orma ori#inal quando o orçamento cessa.
!istema cristalino * A orma do cristal " muito importante
na identifcação do mineral pois ela reete a or#anização cristalina da estrutura dos minerais e dá boas indicaç%es sobre o sistema de cristalização do mineral. Al#umas vezes o cristal " tão sim"trico e pereito nas suas aces que coloca em d9vida a sua ori#em natural. -or"m os cristais pereitos são muito raros pelo que a maioria dos cristais apenas desenvolve al#umas de suas aces.
Classi"cação dos minerais a partir das características o#servadas macroscopicamente Talco$
Lrilho) perláceo a #orduroso 5liva#em) boa semelhante /s micas Dratura) irre#ular ?ranspar0ncia) transl9cido 8ureza '1scala de
%esso $ •
5or ;ariável podendo ser incolor branca cinza e
outras 'dependendo das impurezas( • • • •
Lrilho ;ítreo nacarado ou sedoso 8ureza '1scala de
Calcita • • • •
•
• • • • •
5ristalo#rafa) tri#onal 222 e,a#onal escaleno"drica -ropriedades Opticas) unia,ial ne#ativo ábito 5ristalino) prismático rombo"drico ou escaleno"drico 5liva#em) B direç%es de cliva#em proeminentes com Kn#ulo de GCPEEQ ori#inando ormas rombo"dricas 'losan#o( Dratura) irre#ular ao lon#o das lamelas de #eminação se#undo RJ=2=@S ?ranspar0ncia) transparente a transl9cido ?enacidade) riável 8ureza) B '1scala de
Fluorite
Lrilho) vítreo #orduroso
5liva#em) pereita se#undo quatro direç%es
5or) branco verde azul violeta amarelo e vermelho
Dratura) irre#ular
?ranspar0ncia) transparente transl9cida 8ureza '1scala de
&patita
Lrilho) vítreo
5liva#em) indistinta
5or) branco amarelo verde azul e vermelho
Dratura) conchoidal
?ranspar0ncia) transparente a transl9cido
8ureza '1scala de
ábito) maciço raramente prismático
?enacidade) riável
?raço) branco
'uarto
Lrilho) vítreo
5liva#em) não possui
5or) amarelo ro,o rosa branco leitoso
Dratura) conchoidal 'típica(
?ranspar0ncia) transparente
8ureza '1scala de
ábito) prismático a #ranular
?enacidade)
?raço) branco
Topáio
Lrilho) vítreo
5liva#em) pereita se#undo uma direção
5or) incolor azul claro amarelo amarelo avermelhado vermelho
transpar0ncia) transparente transl9cido
8ureza '1scala de
Dratura) conchoidal irre#ular
ábito) prismático estriado
?enacidade)
?raço) branco
CENTRO UNIVERSITARIO DA BAHIA – ESTÁCIO FIB CURSO ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS
Tópicos II em engenharia de petróleo
HARISON SANTOS
Salvador-Ba 2015
Geologia do Petróleo II
1ste trabalho oi proposto pelo proessora Ana 5arla da disciplina eolo#ia II como nota parcial da A;=.
Salvador-Ba 2015