Caminhos de Ferro de Moçambique – Centro Centro
Serviços de Vias e Obras 1° Sector
Tema: Relatório Final de Estágio nos Serviços de Vias e Obras num período de três meses (16 de Fevereiro à 16 de Maio de 2016)
Nome do Estagiário:
Ivan do Rosário Rodrigues
Beira, Setembro de 2016
C ami nhos de F er r o de M oçam çambi que - C entro ntr o Neste presente relatório aborda aspectos inerentes a fase da ambientação no enquadramento enquadramento como estagiário na empresa Portos e Caminhos-de-ferro de MoçambiqueBrigada de Reconstrução da Linha de Sena, em particular no 1° sector de Serviços de Vias e Obras, onde desenvolvi actividades como estagiário em ferrovias de 17 Fevereiro de 2016 à 17 de Maio de 2016. Com relação a programação para o período do estágio foram de três mês, em que teve como início no dia 17 de Fevereiro de 2016 com a minha apresentação como estagiário ao corpo executivo da Brigada da Reconstrução de Linha de Sena, no encontro com o Gabinete Técnico de serviços de Vias e Obras, de seguida levaram-me para o sector em que iria efectuar o meu estágio, onde também tive de me apresentar aos funcionários que dirigiam aquele Sector (1° Sector). Durante a apresentação abordou-se ao respeito do objectivo do meu estágio na área de linha férrea com relação as actividades efectuadas naquele Sector e qual seria o contributo que a empresa Portos e Caminho - Ferro de Moçambique teria perante as duvidas, curiosidades e dificuldades que haveria de encontrar ao decorrer do estágio.
Para melhor percepção do meu relatório de estágio, optei em definir duma forma geral alguns elementos frequentemente usados usados em ferrovias e em seguida relatar as actividades durante o percurso do meu estágio a começar por:
Transporte ferroviário : é a transferência de pessoas ou bens, entre dois locais
geograficamente separados, efectuada por um comboio , automotora ou outro veículo semelhante. O comboio ou seu equivalente circula numa via férrea composta por carris dispostos ao longo de um percurso determinado. Paralelamente, existe um sistema de sinalização e, por vezes, um sistema de electrificação. A operação é realizada por uma empresa ferroviária, que se compromete a fazer o transporte entre as estações ferroviárias. A potência para o movimento é fornecida por um motor a vapor, diesel ou motor eléctrico de transmissão. O transporte ferroviário é o mais seguro dos transportes terrestres. O início do transporte ferroviário foi por volta do século VI, com o desenvolvimento do motor a vapor, foi possível iniciar uma expansão dos principais caminhos de ferro, que 2 R elatór latór i o de de estág stág i o de de S er viços vi ços de de V i as e Obras Obr as
C ami nhos de F er r o de M oçam çambi que - C entro ntr o foram um componente muito importante durante a revolução industrial. Com o avanço da tecnologia, foram lançados comboios eléctricos e os comboios a vapor foram substituídos por motores a diesel. Na década de 1960 surgiu o comboio de alta velocidade, tornando este tipo de transporte cada vez mais rápido e acessível.
Ferrovia: é
também chamado de Via Férrea, Caminho de Ferro ou ainda de
Estrada de Ferro, é um sistema de transporte baseado em trens ou comboio correndo sobre carris ou trilhos previamente dispostos. O transporte ferroviário é predominante em regiões r egiões altamente industrializadas, como a Europa, o extremo extr emo leste da Ásia e ainda em locais altamente populosos como a Índia. As ferrovias são o meio de transporte tr ansporte terrestre com maior capacidade de transporte de carga e de passageiros. Em muitos países em desenvolvimento da África e da América Latina , as Ferrovias foram preferidas pelas Rodovias como tipo de transporte predominante. Estas Ferrovias, são compostas por dois carris ou trilhos paralelos destinados à circulação de veículos especialmente projetados para tal, como trens ou comboios, bondes ou eléctricos, automotoras automotoras ou litorinas, montanhas-russas montanhas-russas , etc. etc. No caso de tráfego de comboios ou trens a vias denominam-se Ferrovias ou Caminhos de Ferro.
A distância entre as faces internas da cabeça dos carris de uma Via Férrea é denominada Bitola.
Carris ou Trilhos: são perfis de aço laminado, dispostos de forma paralela entre
si, sobre travessas ou dormentes e por sua vez estas travessas são peças de madeira, de betão armado, de aço ou ainda de polimeros. Estes carris são fixados sobre as travessas através de elementos de fixação, compostos por grampos outirafundos . As travessas assentam por sua vez em cima de brita , composto por rochas trituradas em granulometrias definidas. O conjunto forma as denominadas vias-férreas por onde podem circular os Comboios. Os Carris também podem ser utilizados para formar o caminho de rolamento de uma ponte rolante .
3 R elatór latór i o de de estág stág i o de de S er viços vi ços de de V i as e Obras Obr as
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Travessas ou Dormentes: são as
peças colocadas transversalmente à Via Férrea
e sobre as quais os carris assentam e são fixos. Estas travessas podem ser de Madeira, Metal, de Betão, Polímeros entre outros materiais. Quanto à sua funcionalidade, garante o suporte dos carris, e transmissão dos esforços ao Balastro ou Lastro, e de garantir a Bitola da via, mantendo a distância entre os carris.
Tira-fundos, Tirafundos ou Tirefond:
são um tipo especial de parafusos para
madeira , ou betão não fendidos, que diferem dos restantes por terem uma cabeça sextavada ou quadrada, podendo ter uma arreigada fixa.
Balastro ou Lastro: é a parte da via da estrada de ferro onde assentam as travessas. Geralmente é composto por uma camada de pedras britadas sobre o terraplano.
São usados como balastro os seguintes materiais:
Terra: O mais barato, e também o pior. Areia:
Atualmente seu uso foi abandonado.
Pouco usada, pois seu pó causa desgaste dos componentes móveis, além de ser
facilmente levada pela água. Cascalho: É ótimo e o mais utilizado material para Balastro/Lastro de vias secundárias.
Para serem utilizadas em vias principais devem ser lavados e peneirados, para que sua pureza e granulometria se assemelhem as da pedra britada. Escórias:
Provenientes da metalurgia, são utilizadas como balastro por serem
relativamente baratas e terem qualidades suficientes para serem usadas. No Brasil são muito usadas próximo as usinas. Pedra Britada: O melhor
tipo de balastro, devem ser escolhidas pedras duras.
Aparelho de Mudança de Via , abreviadamente designado por AMV ,
éo
equipamento usado para permitir ao material circulante neste caso o Comboio, transitar de uma linha para outra, assegurando a continuidade da via para um determinado caminho. Geralmente os AMV’S são divididos em três grandes
partes, que são as grades: 4 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Grade da cróxima;
Grade intermédia;
Grade da agulha.
Os AMV são constituídos por centenas de componentes, sendo os mais importantes os seguintes: os Carris, e as Travessas de comprimentos variáveis, que solidarizam os carris. Cróxima: é a peça monobloco, ou composta de perfis de carris, é
feita a separação
da via direta da via desviada dos AMV e têm a forma de bico triangular. Lanças:
que são lâminas de carril, com espessura largura mínima numa
extremidade e com a largura normal dos carris na outra extremidade. As lanças são as partes móveis dos AMV, e são elas que asseguram a continuidade da via para os dois ou mais caminhos ligados num AMV.
Agulha: é o
mecanismo, manual ou motorizado, que permite mover as lanças.
Os AMV são identificados, para além do seu tipo, pelo valor da tangente do ângulo de abertura entre a via directa e a via desviada, a que corresponde também o ângulo da Cróxima . É costume popular designar um AMV por Agulha, no entanto a agulha apenas corresponde ao mecanismo que permite mover as lanças e definir o caminho de seguimento.
Acidente ferroviário: é
o que envolve um ou mais Comboios durante sua
operação em ferrovias. Alguns acidentes ferroviários são causados por:
Descarrilamento: quando um ou mais rodeiros ou truques sãem dos Carris;
Colisão entre Comboios, automóveis em passagens de nível ou edificações após descarrilamento;
Incêndio;
Explosão de caldeira no caso de locomotivas à Vapor;
Colapso estrutural de pontes, túneis, via permanente em situações de erosão do solo, deslizamentos de terra, entre outros; 5
Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Fadiga estrutural de Carril, Rodas e demais equipamentos;
Falhas de equipamentos de sinalização;
Falha humana.
Sempre que ocorram danos materiais ou humanos é um acidente, caso contrário trata-se de um incidente. Após uma definição geral dos elementos frequentemente usados em ferrovias, irei abordar a cerca das actividades durante o percurso do meu estágio:
No dia 18 de Fevereiro (quinta feira), fizeram as seguintes actividades:
Colocação de alguns carris novos pelos obsoletos:
Neste processo com o auxílio dos atanasis, carregam-se os carris novos até ao local onde se pretende substituir pelos carris obsoletos, e daí com o maçarico direccionando na parte marcada para retirada, aquece-se a altas temperaturas o carril obsoleto e retira-se os carris obsoletos.
Figura 1. Remoção de alguns carris obsoletos pelos bons - (fonte própria)
6 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Marcação das 100 travessas, sendo 40 cm medindo da parte lateral da face menos larga para a parte interna das travessas, repetindo este processo para todas as travessas, isto para permitir a fixação correcta dos carris nas travessas.
Figura 2. Marcação das travessas numa perna – (fonte própria)
Pregação duma perna dos Carris: nesta fase, com auxílio das máquinas de terra fundar e a de fixar, pregam uma perna dos carris.
Para a pregação usa-se numa primeira fase a máquina de terra fundar a motor onde fura até uma determinada profundidade para que os terra fundos possam ser colocados e fixados a seguir com a máquina de fixação.
Figura 3. Ilustra a colocação dos terrafundos - (fonte própria)
Figura 4. Maquina de terra fundar, furando as travessas – (fonte própria)
7 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Destorcimento: nesta fase, o capataz afasta-se um pouco em para frente e dá orientações aos assentadores da via para que estes mesmos assentadores com auxílio de alavancas para que possam destorcer a perna já fixada e dai poder passar para a fase da bitola.
Fig 5. Destorcimento – (fonte própria)
Regularização da Bitola: com o auxílio da Bitola ou Gueixa, fez-se as medições desde a parte interior do carril que ja foi pregado e destorcido, ate a outra parte interior do carril que se pretende pregar e assim com a máquina de terra fundar e fixar, realizou-se as actividades de fixação de outros carris.
Figura 6 e 7. Fazendo a regularização da Bitola, para posterior pregação das pernas paralelas que ainda não tinha sido fixadas – (fonte própria)
8 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 19 de fevereiro (sexta feira), as actividades efectuadas foram idênticos as da quinta-feira, porém, ao invés de serem 100 travessas, foram 92 travessas uma vez que ja não tinham travessas novas no local. De salientar que essas todas actividades foram cumpridas nos respectivos dias e dentro do período. No dia 22 de Fevereiro (segunda feira), foram feitas as descargas das travessas novas (1700 travessas), sendo dois vagões de bordas altas (B.A) e um de bordas baixas (B.B). O vagão de bordas altas (B.A) tem uma capacidade de 600 travessas e o de bordas baixas (B.B) uma capacidade de 500 travessas.
Figura 8 e 9. Descarregamento das travessas novas – (fonte própria)
No dia 23 de Fevereiro (terça feira), continuou-se com as descargas das travessas, arrumação das mesmas travessas isto para que não sofressem uma deformação, e por fim fiz uma visita a linha de Machipanda nos quilómetros 12 ate 15 para se fazer levantamentos de elementos das infra-estruturas e super estruturas danificadas para uma posterior substituição e manutenção dos mesmos. De salientar que existem outros trabalhadores ao longo da linha que estão a fazer actividades de limpeza (fumigação), destruindo os capins ao redor da linha, encontramos também um grupo de pessoas no quilómetro 15 que estavam a colocar o aparelho de mudança de via escalonável (AMV).
9 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Fig 10 e 11. Arrumação das travessas – (fonte própria)
Fig 12, 13 e 14. Linha de Machipanda – (fonte própria)
Fig 15. Aparelho de mudança de via escalonável – (fonte própria)
10 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 24 de Fevereiro (quarta feira), um grupo terminou com o processo de arrumações das travessas novas, enquanto os outros faziam arrumações das travessas obsoletas nos vagões com destino ao terceiro sector em Gondola para serem usadas como vedação do mesmo. Neste mesmo dia procuramos saber sobre a extensão da linha quatro de formação, e pelos documentos mostrados são cerca de 573 metros. Para sabermos quantas travessas poderão se usar será:
Para número de carris será:
E por fim, para números de terra fundos será:
A figura a abaixo, ilustra os assentadores de via a arrumarem os vagões com travessas obsoletas:
Fig 16. Arrumações das travessas obsoletas nos vagões – (fonte própria)
11 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 25 de Fevereiro (quinta feira), voltamos as actividades de colocação ou substituição das travessas na linha quatro de formação, cuja meta do dia era de colocação de 100 travessas, uma vez que o rendimento do trabalhador na fase de colocação das travessas é de 10 travessas por homem, enquanto para todo processo desde a colocação ate a fase da bitola é de 5 travessas por homem. Para a fase de colocação das travessas é necessário as chaves para desapertar os terra fundos, os macacos que servem para levantar os carris, forquilha que serve para remoção das pedras ou balastros, o martelo se for necessário e as alavancas para poder auxiliar ao macaco e com isto maneja-lo com facilidade.
Fig 17 e 18. Colocação ou substituição das travessas na linha quatro de formação – (fonte propria)
No dia 26 de Fevereiro (sexta feira), um grupo continuou com a colocação das travessas novas na linha quatro de formação enquanto os outros arrumavam as travessas obsoletas nos vagões com destino há Gondola. NB: Um
aspecto muito importante notado no local das actividades é que, há falta de
equipamentos de protecção individual (Botas, Luvas, Mascaras, entre outros), e com isto, o rendimento e os riscos de acidentes durante as actividades são maiores. Outro aspecto é da falta de trabalhadores (assentadores de via), uma vez que os seus contratos expiraram e com isso as actividades poderão levar mais tempo do que quando tinham um número considerado de trabalhadores.
12 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 29 de fevereiro (Segunda feira):
Ocorrência das chuvas - um grupo foi a Passagem de Nível da Manga, por causa das chuvas, as águas estavam a obstruir a linha naquela região, dai que houve a necessidade da intervenção imediata no local para evitar um possível descarrilamento.
No dia 03 de Março (Quinta feira): "Período Chuvoso";
Descarregamento dos Balastros na linha de formação;
Figura 19 e 20. Descarregamento dos Balastros na linha de formação – (fonte própria)
13 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Substituição das Travessas Obsoletas de Madeira na linha de formação;
Figura 21 e 22. Substituição das travessas de Madeira na linha de formação número 4 - ( fonte própria)
Marcação e Fixação das travessas novas de Madeira na linha de formação.
Figura 23. Colocação e Marcação das travessas de Madeira na linha de formação – (fonte própria)
14 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro Por volta das 14horas do mesmo dia, tivemos uma situação de descarrilamento na linha da entrada de oficinas gerais de grande manutenção dos vagões. N.B: Com a ocorrência das chuvas, foi possível observar um problema nas linhas de formação que é a falta de valas de drenagem, uma vez que as linhas são na sua maioria de travessas de madeira, que em contacto com a agua contribui para a diminuição da vida útil delas. As valas de drenagem iriam permitir o escoamento imediato das aguas pluviais para as valas de drenagem das que se encontram nas vias rodoviárias e com isto diminuir os custos de manutenção das linhas uma vez que estas não estarão submersas e contribuindo também para melhor tráfego dos comboios nos tempos chuvosos evitando descarrilamento.
Figura 24. Descarrilamento na linha da entrada de oficinas gerais de grande manutenção dos vagões – (fonte própria)
15 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Figura 25 e 26. Desapertando os parafusos das juntas dos carris e o levantamento da linha com auxílio do macaco manual, para colocação de novas travessas de madeira – (fonte própria)
No dia 04 de Março (Sexta feira): "Período Chuvoso";
Descarrilamento na linha da entrada de oficinas gerais de grande manutenção dos vagões (continuação das actividades).
Figura 27. Oficinas gerais de grande manutenção dos vagões – (fonte própria)
16 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 07 de Março (Segunda feira):
Fixação duma perna dos carris na linha de formação número 4;
Figura 28. Fixação duma perna dos carris na linha de formação número 4 – (fonte própria)
Figura 29. Destorcimento da linha de formação número 4 – (fonte própria)
17 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Quantidade dos materiais: 83 Travessas de Madeira, 166 Tirafundos;
A fixação duma perna dos carris foi feita apenas no período da manhã (7h às 12h), no período da tarde (14h às 17h) um grupo de capatazes e assentadores de via não entraram no local das actividades porque tinham uma reunião no nosso sector por voltas das 15:20 às 16:20 com o Chefe Administrativo não executivo. Os restantes foram ao longo das linhas no processo de capinagem e depuração, uma vez que as linhas encontravam-se cheias de capim devido as chuvas que se faziam.
No dia 08 de Março (Terça feira):
Bitola da Linha de formação número 4.
Figura 30 e 31. Fase da Bitola da linha de formação número 4 – (fonte própria)
Alguns dados extraídos na linha durante as actividades em caso de quantificação e orçamento das linhas: Extensão da linha 4 – 573 metros; Quantidade de Travessas de madeira – 460; 18 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro Tirafundos – 1840; Carris – 32; Juntas – 31, constituídas por dois furos de cada lado; Para actividade de desguarnecimento o Rendimento por homem é de 15 Travessas/homem.
No dia 09 de Março (Quarta feira):
Desguarnecimento e Levantamento da linha 3 de ICVL (Indian Coal Venturi Limited);
Figura 32 e 33. Desguarnecimento e Levantamento da linha 3 de ICVL - (fo nte própria)
Para realização desta actividade foi necessário 1 capataz e 6 assentadores de via; Ferramentas utilizadas: Macaco para levantar a linha, Bidas ou Picaretas, Forquilhas, Chaves para desapertar dos Tirafundos e alavancas se for necessário.
Descarregamento dos Balastro em 6 vagões de Bordas Baixas no Ramal da linha do Chumaço;
A capacidade do Vagão com Bordas Baixas é de 30. 19 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro Para realização desta actividade foram necessários 18 assentadores de via, sendo 3 para cada vagão.
No dia 10 de Março (Quinta feira):
Substituição, Fixação das Travessas de madeira e Descarregamento dos Balastros;
Figura 34 e 35. Substituição das Travessas de madeira – (fonte própria)
No dia 11 de Março (Sexta feira):
Descarrilamento as 8:35h;
Dados do descarrilamento:
Maquinista: Amid,
Operador: Amade;
Locomotiva: 010 e encontrava-se avariada;
Carrilamento – 8:40h (Inicio) e às 9:00h (Fim);
Linha ou Ramal de ICVL;
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Figura 36 e 37. Descarrilamento na Linha ou Ramal de ICVL – (fonte própria)
Descarrilamento na Oficinas Gerais;
Substituição, Fixação das Travessas de Madeira e Descarregamento dos Balastros;
No dia 14 de Março (Segunda feira):
Fixação das Travessas de Madeira, Destorcimento, Bitola e Descarregamento de 1 Vagão de Bordas Altas e 1 de Bordas Baixas das Travessas de Madeira tratadas com Creosol na linha de formação número 4.
21 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 15 de Março (Terça feira):
Guarnecimento da linha número 4 (1 capataz, 1 assentador com categoria de capitão e 14 assentadores de via);
Figura 38 e 39. Guarnecimento da linha número 4 – (fonte própria)
Alinhamento ou Destorcimento de aproximadamente 60 metros da linha número 4 (1 capataz e 6 assentadores de via).
Figura 40 e 41. Alinhamento ou Destorcimento e a Bitola – (fonte própria)
22 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 16 de Março (Quarta feira):
Recolha das travessas obsoletas nas Bordas ou Bermas da linha de formação numero 4 com destino ao 1º Sector;
Fixação e Bitola de aproximadamente 372 Travessas de madeira na linha de formação número 4;
Figura 42. Fixação das travessas de madeira na linha de formação número 4 – (fonte própria)
Descarregamento de Balastro na linha de formação número 4 (2 Vagões de Bordas Baixas).
No dia 17 de Março (Quinta feira):
Descarregamento de Balastro na linha de formação número 4 (1Vagao de Bordas Baixas);
Levantamento do Aparelho de Mudanca de Via (AMV) que dá acesso à BGT e Oficinas Gerais, para os trabalhadores de Sector do MIC fazerem limpeza da vala de drenagem.
23 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Figura 43 e 44. Levantamento do Aparelho de Mudanca de Via (AMV) que dá acesso à BGT e Oficinas Gerais – (fonte própria)
No dia 21 de Março (Segunda feira):
Descarrilamento na linha que dá acesso ao terminal dos Contentores na Cornelder;
No dia 22 de Março (Terça feira):
Continuação das actividades na linha que dá acesso ao terminal dos Contentores na Cornelder.
No dia 23 de Março (Quarta feira):
Levantamento e Ataque na linha que dá acesso ao terminal dos Contentores na Cornelder (1 Capataz e 8 Assentadores de via);
Descarregamento dos Balastros na linha principal próximo das linhas de formação (1 Capataz e 8 assentadores da via);
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Aperto dos parafusos no recinto portuário nas juntas dos carris (4 Assentadores de via).
No dia 11 de Abril (Segunda feira):
Substituição de Carris na linha que dá acesso ao Frigorífico para permitir a passagem do Comboio transportando milho;
Limpeza da linha que dá acesso ao armazém 1 da Cornelder;
Substituição das Travessas de madeira, Fixação duma perna de carril, Destorcimento e Bitola da linha de formação número 5.
No dia 12 de Abril (Terça feira):
Substituição das Travessas de madeira na linha de formação número 5;
Fixação, Destorcimento e Bitola da linha de formação número 5 (Continuação);
Guarnecimento da linha do armazém do Chumaço.
No dia 13 de Abril (Quarta feira):
Guarnecimento da linha do armazém do Chumaço.
No dia 14 de Abril (Quinta feira):
Guarnecimento da linha do armazém do Chumaço;
Corte de Carril para colocação do Pára-choques no inicio do armazém do Chumaço.
25 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 18 de Abril (Segunda feira):
Substituição das Travessas de madeira na linha a entrada do armazém 1 da Cornelder.
Figura 45 e 46. Substituição das Travessas de madeira na linha a entrada do armazém 1 da Cornelder – (fonte própria)
No dia 19 de Abril (Terça feira):
Guarnecimento da linha do armazém do Chumaço.
Figura 47 e 48. Guarnecimento da linha do armazém do Chumaço – (fonte própria)
26 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 20 de Abril (Quarta feira):
Substituição da Travessas de madeira, Marcação, Fixação de uma perna do carril e Bitola na linha da BGT.
Figura 49 e 50. Retirada das travessas obsoletas na linha da BGT – (fonte própria)
Figuras 51 e 52. Colocação e Marcação das travessas na de madeira linha da BGT – (fontes próprias)
27 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Figura 53. Fixação das travessas de madeira linha da BGT – (fontes próprias)
No dia 21 de Abril (Quinta feira):
Descarrilamento no Ramal da entrada das Oficinas Gerais da Vale;
Figuras 54 e 55. Descarrilamento no Ramal da entrada das Oficinas Gerais da Vale – (fontes própria)
28 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Guarnecimento da linha de Formação número 5;
Pulverização ou Queima dos Capins na linha principal no recinto Portuário.
No dia 25 de Abril (Segunda feira):
Levantamento e Ataque da linha que dá acesso à Oficinas gerais e à BMO.
Figuras 56 e 57. Levante e Ataque da linha que dá acesso à Oficinas gerais e à BMO – (fonte própria)
29 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 26 de Abril (Terça feira):
Substituição das Travessas de madeira da linha que dá acesso à Passagem de nível (ao lado do 1º Sector);
Figuras 58 e 59. Substituição das Travessas de madeira da linha que dá acesso à Passagem de nível (ao lado do 1º Sector de Vias e Obras) – (fontes próprias)
No dia 27 de Abril (Quarta feira):
Continuação da Substituição das Travessas de madeira da linha que dá acesso à Passagem de nível (ao lado do 1º Sector);
No dia 03 de Maio (Terça feira):
Arrumacao das Travessas de madeira, dos Carris e Retirada dos materiais ou Resíduos existentes ao longo das linhas pertencentes a Vias e Obras no recinto Portuário;
Substituição das Travessas ao longo da linha principal no km 14 (nas obras de arte).
30 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro Nos dias 04, 05 e 06 de Maio (Quarta, Quinta e Sexta feira):
Substituição das Travessas nas Oficinas Gerais, na linha da RINCON.
Figuras 60 e 61. Retirada das travessas obsoletas nas Oficinas Gerais, na linha da RINCON – (fontes próprias)
Figuras 62 e 63. Colocação e Fixação das travessas nas Oficinas Gerais, na linha da RINCON – (fontes próprias)
31 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Figuras 64. Bitola das travessas nas Oficinas Gerais, na linha da RINCON – (fontes próprias)
Zona Sul em direção ao Porto
No dia 09 de Maio (Segunda feira):
Desguarnecimento na linha principal para construção da S de ligação na Munhava;
Figura 65 e 66. Desguarnecimento na linha principal para construção da S de ligação na Munhava – (fontes próprias)
32 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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No dia 10 de Maio (Terça feira):
Arrumação dos materiais e ferramentas a serem transportados para Munhava que servirão para Construção da S de ligação da Gindal.
No dia 11 de Maio (Quarta feira):
Transporte dos materiais e Início das atividades na Munhava para S de ligação da Gindal (SL2);
Figuras 67 e 68. Transporte dos materiais para S de ligação da Gindal na M unhava (SL2) – (fontes próprias)
33 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
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Corte e Retirada dos carris nos troços das linhas para posterior colocação da S de ligação da Gindal (SL2) na Munhava;
Figura 69 e 70. Corte e Retirada dos carris para colocação da S de Ligação da Munhava – (fonte própria)
Retirada dos carris nos troços das linhas para uma posterior colocação da S de ligação da Gindal (SL2) na Munhava;
Figura 71 e 72. Retirada dos carris e das travessas de betão armado nos troços das linhas para uma posterior colocação da S de ligação da Gindal (SL2) na Munhava – (fonte própria)
34 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro
Colocação e marcação das travessas de madeira tratadas com creosol para construção da S de ligação da Gindal (SL2) na Munhava;
Figura 73 e 74. Colocação e marcação das travessas de madeira tratadas com creosol para construção da S de ligação – (fonte própria)
Colocação dos Lances, Carris de união, Contra-carris e Cróssima para construção da S de ligação da Jindal (SL2) na Munhava;
Figura 75 e 76. Colocação dos Lances, Carris de união, Contra-carris e Cróssima para construção da S de ligação da Jindal (SL2) na Munhava – (fonte própria)
35 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro
Fixação dos Lances para construção da S de ligação da Jindal (SL2) na Munhava;
Figura 77 e 78. Fixação dos Lances para construção da S de ligação da Jindal (SL2) na Munhava – (fonte própria)
Fixação de todos elementos do primeiro troço da S de ligação da Jindal (SL2) na Munhava;
Figura 79. Fixação de todos elementos do primeiro troço da S de ligação da Jindal (SL2) na Munhava – (fonte própria)
36 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro
Zona Norte em direção à Manga
No dia 12 de Maio (Quinta feira):
Desguarnecimento, Corte, Retirada dos elementos de fixação dos carris para remoção dos carris e retirada das travessas de betão armado de outro troço da linha para S de ligação da Jindal (SL2);
Figura 80 e 81. Desguarnecimento, Corte e Retirada dos elementos de fixação dos carris da Zona Norte do lado da Manga para S de ligação da Jindal (SL2) – (fonte própria)
Figura 82. Retirada dos carris da Zona Norte do lado da Manga da linha para S de ligação da Jindal (SL2) – (fonte própria)
37 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras
Caminhos de F erro de Moçambique - Centro No dia 13 de Maio (Sexta feira):
Colocação das travessas de madeira, e Fixação dos Lances, Carris de união, Cróssima, Contra carril da Zona Norte do lado da Manga da S de ligação da Jindal (SL2);
Figura 83 e 84. Colocação das travessas de madeira, e Fixação dos Lances, Carris de união, Cróssima, contra carril para S de ligação da Jindal (SL2) – (fonte própria)
No dia 18 de Maio (Quarta feira):
A S de ligação da Jindal (SL2) encontrava-se unida, faltando alguns acertos de níveis, uma vez que a zona norte tinha um nível inferior que a zona sul o que poderia provocar descarrilamento quando a locomotiva estivesse a mudar de via.
Figura 85. S de ligação da Jindal (SL2) encontrava-se unida, faltando alguns acertos de níveis – (fonte própria)
38 Relatório de estágio de Serviços de Vias e Obras