Cabos Digitais AES/EBU
Audio Engineering Socety / European Broadcasting Unio 2 canais 110 Ohms - conector conecto r XLR
S/Pdif
Sony, Sony, Philips, digital interface interf ace 2 canais 75 Ohms - Conector coaxial
ADAT
Optical - fibra optica 8 canais
FIREWIRE Digital Interface 8 canais Tdif
Tascan Digital Digi tal Interface Inter face 8 canais
Tipos de Pro Tools TDM
Time Division Multiplexing, - Processamento Interno, DSP
PT HD
Time Resolution - Processamento Interno, DSP
PT LE
Sistema Host (hospedeiro) DIG 001, 002, 003, Mbox e M-Powered Usa o processador do computador
SISTEMA BÁSICO LE
Criando uma nova sessão A sessão é um documento que contem todas as informações de um projeto, edição plug-ins, volumes, etc. Nela você pode escolher o formato, a amostragem e o bit deph do áudio. Toda sessão tem sua pasta áudio file, onde serão armazenados os áudio files. Os áudio files são arquivos que você pode usar e abusar de maneira não destrutiva, pode importar e exporta-los para outras sessões, editar, etc. O software só trabalha com arquivos monos, para vocês escutar um arquivo estério (st interleaved), o software terá que transforma-lo em dois arquivos monos. Existem váios formatos de arquivos de áudio: mono, multiple mono e st interleaved. Além destes, existem outros formatos utilizados pelo Pro Tools. Type AIFF WAV SD II
Name Audio Intercharge File Format Windows Audio Sound Designer II
SR máximo até 192 kHz até 192 kHz até 48 kHz
Bit até 24 até 24 até 24
Plataforma Mac Mac/PC Mac
Calculando o tamanho do arquivo: Todo arquivo ocupa um determinado espaço no HD, para calcularmos o tamanho de um arquivo de áudio temos que levar em conta: No de bits que será transformado em bytes Amostragem Duração do áudio em minutos Ex.: Vamos calcular o tamanho de um áudio novo em 24 bits, 48 kHz de 3 minutos. 1o. número de amostras por minuto = 48 kHz x 60 segundos 2.880.000 amostras por minuto 2o. transformar o número de bits em bites - 24 bits = 3 bytes (8 bits = 1 byte) 3o. multiplicar o número de amostras pelo número de bytes. 2.880.000 x 3 = 8.640.000 bytes Simplificando = 8.640.000 bytes por minuto 4o. multiplicar o número de bytes por minuto pelo tempo de duração do áudio em minutos. 8.640 Mbytes x 3 minutos = 25.920 Mbytes
Modos de edição: Shuffle (F1) Este mode de edição faz com que, ao movermos uma região, ela se corre 1a região vizinha. Se relacionarmos uma porção do centro de uma região e a deletarmos, as pontas restantes vão se unir automaticamente. Spot (F2) Este modo de edição faz com que, ao tentarmos mover uma região, abre-se uma caixa de diálogo, onde poderemos escrever em vários formatos de tempo, como: Time Code, Minutos e Segundos, Compasso e Tempo, onde quer que esta região se inicie ou termine. Podemos também determinar qual o seu tamanho. Slip (F3)
Este modo de edição permite que a região seja movida e editada livremente.
Grid (F4) Este modo de edição faz com que as movimentações, edições de região e seleções ocorram de acordo com o valor da grade na sessão.
Edit Tools (Ferramentas de Edição)
Zoomer (F5) (Zoom) Normal Zoom Mode (modo de zoom normal) - Com este botão podemos clicar ou selecionar a área que desejarmos aumentar no sentido horizontal. Para que ele funcione na horizontal e vertical.é preciso apertar a tecla Ctrl (control) . Para retornar ao nível de zoom anterior, deve-se apertar Alt no ponto desejado. Para aumentar uma região selecionada aperte Alt e clique no botão Zoomer. Para visializar todas as regiões visíveis (horizontal) na tela de edição, basta dar dois cliques no botão do Zoomer. Singue Zoom Mode - Neste modo de zoom, após seu uso o Pro Tools retorna à ferramenta que estava sendo usada anteriormente.
Trimmer (aparador) Standard Trimmer (aparador padrão) - Esta ferramenta serve para mudar o tamanho de uma região ou de uma nota MIDI (o cursor aparece como um colchete). Clique ou arraste o cursor próximo ao começo ou ao final da região e estabeleça o seu novo tamanho. Esta operação não modifica ou destrói o arquivo, ela simplesmente aumenta ou diminui o que se vê nele. TCE (compressor / expansor de tempo) - Ao mudar o tamanho da região para menor, ele também vai processá-la, a comprimindo. Aumentando seu tamanho, vai expandi-la. Essa operação cria um novo arquivo, que se sobrepõe ao anterior mas não o destrói. Essa ferramenta é muito útil para igualar tamanhos de regiões, sonorizar eventos de cenas de filme ou mesmo fazer com que o som tenha uma duração determinada pelo tempo da música.
Selector (seletor) - Nesta ferramenta podemos selecionar uma área tanto no track quanto na régua de base do tempo. Para ajustar o tamanho da seleção, aperte Shift e para extender esta edição de seleção para outros tracks, aperte shift e clique nos tracks desejados. Grabber (transportador) - esta ferramenta permite selecionar regiões inteiras ou mover por entre os tracks (verticalmente) e no tempo (no track na horizontal). Pode ser usada também para inserir e editar pontos nas linhas de automação. Apertando a tecla Alt, ela também serve para deletar marcações nas réguas de tempo e pontos nas linhas de automação. Separation Grabber (transportador de separação) - Antes de transportar a região selecionada, ele separa a seleção, fazendo o corte na região. Scrubber (auditor) - Passe com o scrubb sobre o ponto que deseja escutar da esquerda para direita, Da direita para esquerda, ouviremos o reverse. Pencil (lápis) - O uso da ferramenta Pencil permite criar notas MIDI, desenhar a automação e os controles de eventos MIDI e reparar formar de onda de áudio quando o zoom estiver em nível de samples. Smart Tool (feramenta inteligente) - O Smart Tool é uma barra que fica abaixo dos botões Trimmer, Selector e Grabber. Ao ser acionada, ela permite que se usem essas três ferramentas quase simultaneamente. Ou seja, dependendo de onde o cursor for posicionado em relação a região ou a nota MIDI, a ferramenta é trocada pela mais apropriada. Menu Edit Separate Region (separar região) - Crtl E Cria uma nova região a partir de um ponto selecionado como se este ponto fosse um divisor. Se clicar no meio de uma região e acionar o separate region, ele dividirá a região no meio criando duas novas. Consolidade Selection (consolidar região) - Alt + shift +3 Transforma várias regiões em uma só, criando assim um novo arquivo de áudio. Mesmo que as regiões tenham espaços em branco entre elas, isso fará parte do novo arquivo. A consolidação será feita a partir das regiões selecionadas. FADES - Crtl F - Este comando abre uma janela que permite criar vários tipos de crossfades* entre regiões adjacentes ou fade in e fade out em regiões isoladas. * Crossfades: Processo de fusão do áudio de duas regiões, que torna suave a passagem de uma para outra, evitando cliques, pops e mudanças radicais entre elas. Tab to Transients (tab para transientes) Ativa a navegação do cursor de maneira que, ao apertarmos a tecla Tab, ele ande e pare a cada transiente detectado na forma de onda do canal.
EDIÇÃO Mono (Locução)
Estéreo (The Pouer of Love)
EDIÇÃO Multitrack (À Sua Maneira) Fazendo Grupos (Ctrl G)
Spot (Noiva Linda) Time Compression Expansion
EDIÇÃO Edição com Grid
Plug-ins Audio Suite Mono
Mixagem Para mixar no Pro Tools é muito fácil e rápido. A idéia do programa é simular o mundo analógico. Em cada audio track (canal de áudio) temos vários controles como: automação, volume, pan, mute, solo rec, inserts, sends (mandadas), imput e output. No canal de áudio, também temos o voice selector (seletor de vozes). Esse botão designa uma voz para o canal de áudio. Se precisarmos reproduzir 16 áudios ao mesmo tempo, serão necessários 16 vozes.
Além do audio track temos os tracks: Auxiliar
Master
∑
Midi
Tipos de plug-ins TDM: (Time Division Multiplexing)
Real Time
Audio Suite: Não Real Time Obs.: É necessário processar uma seleção do edit window RTAS: (Real Time Audio Suite) Real Time Obs.: - Em um sistema TDM: Não abre em Track auxiliar ou track master - Nunca após um TDM HTDM: Host TDM Real Time Obs.: Funciona igual ao TDM e não tem as restrições do RTAS citadas anteriormente Direct Connect: Faz a “conexão direta” entre o Pro Tools e algum outro programa - Exemplo: FM7: soft sample cell, soft synths Quando insertamos um plug-in, ele usa o processamento das DSP ou do processador do computador. No menu SETUP, existem várias configurações que devemos dar atenção na hora de mixar e gravar.
Menu SETUP Hardware Buffer Size - (Setup Playback Engine) Controla o quanto o processador será usado para processamentos host. Ex.: plug-ins RTAS - Quanto mais baixo o H/W buffer menor será a latência (gravação). - Quanto mais alto o H/W buffer maior será seu poder de processamento para plug-ins RTAS (mixagem). CPU Usage Limit - (Setup Playback Engine) Controla qual porcentagem do processador será usado para processamento host. - Quanto mais baixo o CPU Limit mais você poderá abrir outros programas e seu sistema ficará tranquilo. - Quanto mais alto o CPU Limit será mais fácil rodar sessões grandes e plug-ins, porém a tela pode ficar lenta bem como o computador. DAE Playback Buffer Size - (Setup Playback Engine) Controla o quanto de DAE irá gerenciar o disco. - Quanto mais baixo o DAE PB Buffer o sistema começará a gravar mais rápido, porém em discos mais lentos pode dificultar o acesso. - Quanto mais alto o DAE PB Buffer o sistema ficará mais lento para começar a gravar ou reproduzir, entretanto será melhor em trabalhos com edições muito pesadas.
MIXAGEM Insert
Endereçamento por Bus
Delay devido o Processamento
MIXAGEM Track e Plug-ins Inativos
Automação
Automação de Plug-in
Sound Replace
Bounce To Disk (regravar para o disco)
O Pro Tools LE tem uma função chamada Bounce, que permite gravar ou reduzir para um ou dois canais tudo o que a sessão tocar. Esta operação cria, em tempo real, um novo arquivo no local que determinamos (hard disk). Tudo que for audível na sessão será tocado e gravado pelo próprio Pro Tools ou seja, canais fechados (muted) não aparecerão. Se houver um canal solado, somente ele aparecerá no bounce. As automações, se estiverem na posição Read, serão incorporadas ao bounce, assim como os plug-ins insertados em tempo real e inserts via interface. Todo processo de bounce ocorre em tempo real. O que escutamos é o que está sendo gravado.
Gravar no Pro Tools também é muito rápido e fácil, porém, temos que tomar cuidado com alguns detalhes. No menu Operations estão alguns deles.
Modo de Gravação: Destructive Record (gravação destrutiva)
Ativado este modo de gravação, o que for gravado apaga do hard disk o áudio que estiver por baixo do track. É o “gravar por cima”. Loop Record (gravação em ciclo)
Permite que se façam várias tomadas numa mesma seleção repetidamente. Após este procedimento, pode-se escolher a tomada que quiser. Quick Punch (entrada rápida)
Permite entrar (punch-in) e sair (punch-out) gravando no track com o Pro Tools em playback clicando o botão de gravação na janela de transporte.
Modos de Monitoração Auto Input Monitoring (auto-monitoração de entrada) Neste modo escuta-se o áudio que está no track até o ponto em que o Pro Tools entra gravando, quando passamos a escutar o que está sendo gravado. É usado para fazer emendas. Input Only Monitoring (somente monitoração de entrada) Neste modo escuta-se o áudio que está entrando pelo track ativado com o botão de gravação. Pre/Post Roll Playback (espaço anterior e posterior a tocar) Aqui podemos ativar o Pré e o Post Roll, que adicionam um tempo antes e/ou depois do ponto ou da seleção destinados a gravação. Muito útil quando o playback começa antes do ponto de gravação, facilitando a emenda para quem está tocando.
Outro detalhe muito importante é a configuração do I/O Setup. Como já sabemos, cada áudio track tem o seu imput e output portanto, se entrarmos no menu setup e depois no I/O Setup, teremos a configuração de todas as entradas e saídas, podendo renomea-las tornando assim, o trabalho muito mais fácil. Por exemplo: Se no estúdio você usa um pré valvulado, no caso ele estaria ligado nos inputs 3 e 4 da sua interface, você pode ir até a I/O Setup e renomear os inputs 3 e 4 para pré valvulado ch1 e pré valvulado ch2, tornando seu trabalho muito mais claro.
Outros detalhes que fazem parte na hora de gravar são: On Line (em linha) Este comando coloca o transporte do Pro Tools sob comando do sinal de sincronismo (MSPTE) gerado por um equipamento externo, como um gravador de vídeo ou um ADAT. Loop Playback (tocar em ciclo)
Toca repetidamente o trecho selecionado. Scroll Options (opções de movimentação) Seleciona a forma como o Pro Tools vai mostrar a janela de edição quando em playback e em gravação. Há várias opções: No Auto-Scrolling (sem automovimentação) Desativa a troca da tela de edição antes e depois do palyback. Scroll After Playback (movimentação após tocar) Faz com que a tela de edição se movimente até o ponto final do playback depois de o playback parar. Link Edit and Time Line Selection (associar a seleção de linha de tempo e a seleção de edição) Este comando associa ou desassocia a seleção de edição, baseando-se na linha do tempo com o cursos, que determina onde começa o playback ou a gravação. Quando estão associados, o playback se inicia no mesmo ponto da seleção. Pre-Fader Metering (medição antes do fader) Este comando permite que o medidor de sinal do track (level) funcione pré ou post-fader, ou seja, ele indica o sinal antes ou depois de passar pelos controles do canal. Disk Allocation (alocação de disco) O local padrão de gravação dos arquivos de áudio files, que ficam dentro da pasta da sessão. Nesta janela, pode-se determinar outro local onde será gravado o arquivo de cada canal de áudio, se houver mais de um hard disk apto para isso.
Sends Pré-Fader (mandadas) Como no mundo analógico o Pro Tools também tem suas mandadas pré-fader geralmente para fazer retorno dos músicos. Para isso, você precisa escolher uma ou mais saídas da sua interface para ligar seu sistema de fones. Exemplo:
Playlist O Pro Tools tem uma maneira muito prática para você fazer várias tomadas sem ter que apagar ou modificar qualquer arquivo já gravado, podendo assim, editar não-destrutivamente. Cada áudio track tem o seu Playlist, para utilizar vários Playlists, basta clicar no Edit Window em Playlist Selector e criar um novo (New). Automaticamente ele criara um novo Playlist.
Time Stamp No Pro Tools existe um recurso muito inteligente chamado Time Stampo. Quando gravamos um áudio, o Pro Tools guarda o tempo original que ele começou a ser gravado (Original Time Stamp). Isso é muito útil se por um descuido você perdeu os lugares dos áudios, para importar áudios de outra sessão e até mesmo para copiar regiões e colocá-las no lugar certo. Para utilizar esse recurso basta estar na Edit Window, no modo Spot e com o Grabber (mãozinha) e clicar no áudio desejado. Ao fazer isso, uma janela aparecerá, clicando no botão Original Time Stamp, automaticamente o áudio voltará para a posição original.
Gravando com Track Aux Para gravar já equalizando, comprimindo, limitando, etc, você deverá criar um Track Aux para que o áudio entre por ele e seja precessado pelo plugin, após isso você deverá configurar a saída do Track Aux para a entrada de um Audio Track. Assim você estará gravando o áudio já processado pelo plugin.
Click Para gravarmos com click, a primeira coisa a ser feita é ir no MIDI Controls (Controles MIDI) e ativar o botão do click. Em seguida crie um Track Aux e inserte nele o plugin Click. Obs.: O Track Aux obrigatoriamente tem que estar com um Imput selecionado senão o click não tocará. Quando abrimos o Fader, o Click já estará pronto para tocar, se o músico estiver usando fones, faça um Send Pré-Fader no Track Aux do Click para os outputs em que você ligou o distribuidor de fones.
Para escolhermos o tempo e a divisão em que o click tocará, basta ir no MIDI Controls e alterar seus parâmetros. No MIDI Controls também existe o botão Conductor (condutor ou maestro), com ele ativado você pode editar os parâmetros de divisão e tempo, por exemplo: a primeira parte de uma música tem uma divisão de 4 x 4 e um tempo de 100 bpm e a segunda parte tem uma divisão de 3 x 4 e um tempo de 120 bpm. Com o Conductor você pode escrever todas essas mudanças. Para fazer essas automações basta ir na régua de tempo e criar os marcadores. Cada Marcador pode ter seu tempo e sua divisão. Obs.: O Grid também mudará de acordo com os marcadores.
Midi Controls
Os 6 tipos de microfones que existem na atualidade são: · DINÂMICOS · CONDENSADOR
· CONDENSADOR – ELETRETO · FITA
· CARBONO · PIEZO-ELÉTRICO
Destes 6 tipos de microfones, os mais usados (mais ou menos 95 %) e os que com certeza você ouviu mais são os dinâmicos e os de condensador DINÂMICOS É o tipo mais comum e usado atualmente. Diremos que o microfone dinâmico é igual a um pequeno alto-falante, (certos elementos dinâmicos são usados em ambos os fins: microfones e alto-falantes, como por exemplo, em intercomunicadores). Os microfones dinâmicos são os mais versáteis, já que são os mais resistentes aos golpes, os que menos captam sons de ambiente, visto que não são tão sensíveis como os a condensador (por estas duas características são perfeitos para shows ao vivo), por outro lado se sacrifica a qualidade. Os microfones dinâmicos podem ser usados em todas as aplicações, tanto “ao vivo” como em estúdio, e por que não os que mais usaremos no “Home Studio” sem dúvida alguma, visto que nosso Home Studio não conta com um isolamento acústico, e esse tipo de microfone capta muito pouco ruído ambiente. Os microfones dinâmicos não são os melhores quando nos referimos à qualidade, que fique claro, não poderão ser nunca comparados ao microfones de condensadores, mas em uma razão custo/benefício ele possuem um grande ponto a favor: o preço. CONDENSADORES De forma similar aos dinâmicos, os microfones a condensadores também são muito comuns, sua estrutura é mais complexa que a do dinâmico e está construída da seguinte maneira: Um diafragma de plástico revestido com um pequeno banho de ouro, montado sobre um metal condutivo, o diafragma e o metal estão separados por uma pequena capa de ar e formam um componente elétrico chamado capacitor ou condensador, uma voltagem polarizante entre 9 e 48v. É aplicada ao diafragma por corrente externa carregando-o com uma voltagem estática e fixa. Quando o diafragma vibra em resposta a algum som se move próximo do metal posterior e quando isto acontece a sucede a carga elétrica que induz a placa de metal, a voltagem flutuante do metal posterior é então uma representação do movimento do diafragma. A resposta de um microfone a condensador é geralmente excelente e são usados em quase todos os instrumentos em estúdio, uma das razões é porque o diafragma dos microfones a condensador não está construído em espiral (como os dinâmicos), e isso os faz responder mais rápido a qualquer som. Quanto à qualidade de som os condensadores são os melhores não há dúvida nisso e este será o tipo de microfone que teremos que comprar caso desejarmos gravar com um mínimo de qualidade profissional, mas considere que estes microfones são os mais suscetíveis aos ruídos de fundo e ambiente.
Omnidirecional A Figura mostra o padrão omnidirecional numa representação em duas dimensões conhecida como padrão polar (A), e também numa representação tri-dimensional (B). O padrão omni é obtido restringindo a entrada do som no microfone a um único ponto na frente do diafragma. Por causa disso existe pouquíssima distinção quanto à direção em que o som incide, e assim o microfone responde igualmente aos sons vindos de todas as direções. Nas freqüências muito altas há uma tendência à captação maior pela frente, mas na maioria das aplicações isso é irrelevante.
Cardióide A Figura mostra os detalhes do microfone do tipo cardióide. Para fontes sonoras localizadas no eixo do microfone (“on-axis”), isto é, com ângulo de incidência de 0°, o som que entra pela frente sempre chega antes do som que entra por trás, pois ele atravessa um caminho mais curto, e por isso é captado pelo microfone. Para uma fonte sonora localizada atrás (180°) do microfone, os dois sons que chegam ao diafragma são opostos e iguais, e assim se cancelam. Na construção do microfone é usada uma resistência acústica para assegurar que os caminhos pela frente e por trás fiquem iguais para o caso de sinais que incidem a 180° do eixo. Para posições intermediárias, a resposta irá variar. Na Figura abaixo é mostrada uma representação tri-dimensional do padrão cardióide.
Cardióides Um microfone cardióide possui um alcance maior do que um omnidirecional. Graças ao seu padrão de captação voltado para a frente, ele possui uma alta relação entre a resposta a sons vindos na direção de seu eixo e a resposta a direções aleatórias. A Figura A, mostra uma comparação entre microfones omnidirecionais e cardióides, em termos de distâncias equivalentes de operação. O que essa ilustração demonstra é que o microfone cardióide pode ser usado a uma distância 1,7 vezes maior do que um omnidirecional, e ainda assim oferecendo a mesma supressão global do ruído aleatório do ambiente. Um microfone com padrão hiper-cardióide pode ser usado a uma distância 2 vezes maior do que o omnidirecional para produzir um mesmo resultado, e um microfone com padrão super-cardióide pode ser usado a uma distância 1,9 vezes maior. Em termos de decibéis, quando usados a uma mesma distância de operação a rejeição do cardióide a os sons que chegam aleatoriamente é da ordem de 4,8 dB a mais do que um omnidirecional (Figura B). Por comparação, o super-cardióide teria uma rejeição de 5,8 dB a mais, e o hiper-cardióide uma rejeição de 6 dB a mais.
Dica: Para gravações de voz no rock, é interessante gravar com microfones dinâmicos. O condensador deixa o som muito puro para o estilo. Sites para consultas de informações sobre microfones: www.sennheiser.com - www.shure.com
Técnicas de Captação Estéreo AB - 2 microfones separados independente da distância. A vantagem desse tipo de microfonação é que ele não tem regra, porém, deve-se tomar cuidado com separações muito longas, perdendo o efeito estéreo. Esse tipo de captação é muito utilizada em bandas de Rock. 3x1 - É 3 vezes a distância entre os 2 microfones em relação a fonte sonora que será captada. Muito utilizado com microfones cardioides. Quando utilizado de forma incorreta pode gerar cancelamento de fase.
3x a distância entre os mics em relação a distância dos mics com a bateria.
Para se evitar esse tipo de cancelamento, recomenda-se colocar os microfones a uma distância de 3 vezes, um em relação ao outro, da distância em que eles se encontram da fonte sonora. Por exemplo, se forem postos a 70 cm de altura em relação aos pratos, deverão ser colocados a 2.1 metros um do outro. Assim o mesmo som que está incidindo no microfone da direita, incide no microfone da esquerda com menor volume, minimizando assim os cancelamentos e sem causar “buracos” centrais no som captado.
ORTF - Neste caso temos a distância em ângulo entre as cápsulas dos microfones, pode-se alterar o eixo entre 70º e 140º. Quanto maior o espaço e o ângulo entre eles, maior a sensação de estéreo. A razão desse espaçamento é simular a disposição dos nossos ouvidos - os engenheiros da ORTF mediram suas cabeças e ouvidos, e chegaram a essa conclusão! Foi criada para gravações e transmissões radiofônicas de apresentações das orquestras públicas francesas.
XY - Técnica de microfonação estereofônica onde dois microfones cardióides são posicionados com suas cápsulas muito próximas e abertas num ângulo que pode variar de 70º a 140º, sendo o centro do arranjo direcionado para a fonte sonora. Alguns microfones estéreo incorporam duas cápsulas dispostas dessa forma. Esta técnica também é conhecida como “microfones coincidentes”, por estarem praticamente no mesmo ponto do espaço. Devido a esta distância mínima entre os elementos captadores, o som da fonte chega a eles ao mesmo tempo, eliminando os possíveis problemas de fase encontrados em algumas outras técnicas de microfonação. A separação estéreo nesta técnica é boa, embora possa ser insuficiente no caso de fontes sonoras muito largas. A compatibilidade com a reprodução monofônica é excelente. MS - Consiste em uma técnica de microfonação em estéreo, MS significa MidSide onde um microfone unidirecional é posto de forma a captar o som central e outro microfone figura oito é colocado junto, de forma a captar os sons que incidem pelos lados produzindo os lados direito e esquerdo do estéreo, portanto é compatível com sistemas em mono
Referência: Nada mais é do que treinarmos nosso cérebro, onde estão nossas referências auditivas. Tudo o que ouvimos tem que fazer sentido para nosso cérebro. Referência = treinamento auditivo (escutar instrumento antes de gravar) Para maioria das pessoas referência resume-se em ouvir um som semelhante ao que você pretende registrar em uma gravação, não que isso não seja importante mas um fator que sempre devemos levar em conta, é o som real do instrumento. Quando gravamos uma guitarra microfonada por exemplo, o som que está no ambiente de gravação deve ser o mesmo ou bem próximo do som que vai para o gravador. Recomenda-se nesse caso, enquanto o músico passa o som, o ténico prestar atenção no som que está saindo do amplificador antes de colocar para gravar. Como chegar a um equilíbio neste caso? Pode-se mudar a posição do microfone, buscando uma região mais grave, média ou aguda, distância, utilizar mais de um microfone ou ainda trocar o microfone. Isso vale para todos os instrumentos. Na hora de mixar, ter uma referência de uma outra banda que você goste da mixagem ou dos timbres de determinados instrumentos pode ajudar muito. É sempre bom ouvir diferentes estilos musicais, prestar atenção nos arranjos, na construção da música, o tempo médio de duração de cada música, efeitos utilizados, distribuição dos pans dos canais, instrumentos utilizados, timbres e tente imaginar se você faria alguma coisa diferente. Seja crítico! Para trabalhar com gravação não pode existir preconceito musical de estilo. Quando ouvimos um samba ou pagode, podemos aprender muito com as gravações dos instrumentos de percussão, tipos de efeitos utilizados para dar profundidade e ambiência, graves fortes mas sem sobra, também os instrumentos de corda como violão e cavaquinho. Outra referência interessante encontra-se nas mixagens das bandas de Metal. No caso do Dream Theater, preste atenção nos surdos, eles não ficam posicionados somente no lado onde ele se encontra no pan, ele está posicionado nos dois pans, dando mais peso na mixagem, ou seja, dois canais de surdo na mixagem.