VESTIMENTAS Os festejos carnavalescos no Brasil acontecem em todo o território nacional, mas guardam diferenças regionais muito marcantes. Atualmente, em cidades como o Rio de Janeiro, Olinda e Recife, em Pernambuco, e Salvador, na Bahia, as festas atraem milhares de turistas de todo o país e do exterior. O prestígio dos carnavais dessas cidades está fundado na presença de manifestações locais de cunho folclórico e de certos fatores típicos que lhes conferem facetas inconfundíveis. Em Pernambuco, tem-se a presença do frevo e do maracatu; na Bahia, nota-se a presença das raízes africanas, com seus afoxés e trios elétricos; no Rio de Janeiro, destaca-se o brilho das escolas de samba, com seus desfiles milionários, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. CARNAVAL DE RECIFE Frevo
O frevo é um ritmo ritmo musi musica call e uma uma danç dançaa bras brasil ilei eira ra com com orig origen enss no esta estado do de Pernambuco, misturando marcha, maxixe e elementos da capoeira. Como elemento imprescindível em algumas danças folclóricas, o vestuário que se precisa para dançar o frevo, não exige roupa típica ou única. Geralmente a vestimenta é de uso cotidiano, sendo a camisa mais curta que o comum e justa ou amarrada à altura da cintura, a calça também de algodão fino, colada ao corpo, variando seu tamanho entre abaixo do joelho e acima do tornozelo, toda a roupa com predominância de cores fortes e estampada. A vestimenta feminina se diferencia pelo uso de um short sumário, com adornos que dele pendem ou mini-saias, mini-saias, que dão maior maior destaque no momento de dançar. dançar.
Maracatu
é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII. Foi criado para formar uma crítica as cortes portuguesas. Maracatu
No maracatu da cidade
Os participantes usam roupas que lembram as que as pessoas ricas de antigamente usavam. As mulheres vestem saias enormes e os homens ostentam casacas - tudo com muita cor e brilho.
Maracatu rural (do campo)
A maioria dos participantes são homens, mas com uma vestimenta que os fazem parecer seres do outro mundo: perucas super coloridas e sinos escondidos nas costas, que fazem um barulhão quando eles correm e imitam batalhas entre cavaleiros, armados com lanças.
SALVADOR Afoxés Afoxé, também chamado de Candomblé de rua ,
é um cortejo de rua que sai durante o carnaval. Trata-se de uma manifestação afro-brasileira com raízes no povo iorubá, em que seus integrantes são vinculados a um terreiro de candomblé. O termo afoxé provém da língua iorubá. É composto por três termos: a, prefixo nominal; fo, significa dizer, pronunciar; xé, significa realizar-se. Segundo Antonio Risério, afoxé quer dizer o enunciado que faz acontecer.As vestimentas dos afoxés são de acordo com as cores dos orixás, o mais famoso afoxé é o Filhos de Gandhy Tradicionalmente a 'fantasia' contém, além do turbante e das vestimentas, um perfume de alfazema e colares azul e branco. Os colares já são conhecidos tradicionalmente por "colar dos filhos de Ghandy", que são oferecidos para os admiradores como forma de desejar-lhes paz durante o carnaval e ao longo do ano. As cores dos colares é um referencial de paz e o afoxé enfoca Oxalá, que é o Orixá maior. O branco e o azul intercalados é o fio-de-contas do Oxalá menino, o Oxaguiam, que correspondem: o branco a Oxalufon seu pai e o azul a Ogum de quem é inseparável; as contas são amuletos da sorte. E cada um usa de acordo com a indumentária, da maneira que se achar elegante, não existe quantidade fixa de contas para cada colar, nem quantos colares se deve usar.
Bloco Afro
Os blocos afro representam a cultura africana tão marcante na cidade de Salvador. Através da dança, da música e dos trajes os blocos afro demonstram e homenageiam as contribuições dos africanos na formação da identidade brasileira, lutando contra o preconceito e racismo. Diversos blocos afro são conhecidos no Brasil e no mundo, seja por seus desfiles ou pelas bandas que os representam. O mais antigo deles é o Ilê Aiyê , fundado em 1974. Suas vestimentas são inspiradas na cultura africana.
Travestidos
Os blocos de travestidos , como o próprio nome diz, são compostos por homens vestidos e caracterizados como mulheres. Eles desfilam no sábado de carnaval, colorindo a rua com sua irreverência e seus trajes espalhafatosos. Geralmente são formados por grupos de amigos e conhecidos, e têm cerca de três mil foliões. O mais famoso deles, As Muquiranas, que já desfilou com temas como a heroína de desenho animado She-Ra.
Abadá
É um tipo de bata ou camisolão branco usado pelos muçulmanos que aqui aportaram como escravos. No Carnaval de 1993, o designer Pedrinho Da Rocha, o músico Durval Lelys, da Banda Asa de Águia, e o Bloco Carnavalesco Eva lançaram um novo tipo de fantasia para substituir as antigas mortalhas. Em homenagem ao Mestre Sena, antigo capoeirista e amigo, o designer batizou a nova fantasia de "abadá" que logo virou sucesso em todo o Brasil e terminou por popularizar essa palavra.
RIO DE JANEIRO
O Carnaval do Rio é dividido entre o glamour das vestimentas de luxo encontradas no Sambódromo da Marquês de Sapucaí e a simplicidade do carnaval dos bairros e blocos da cidade.
Glamour na Sapucaí
Irreverência nos Blocos de Rua
Fontes: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-carnaval/frevo.php http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/festas http://www.canalkids.com.br/carnaval/frevo.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Afox%C3%A9_%28bloco%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Filhos_de_Gandhy http://www.lexiophiles.com/portugues/quem-e-o-mais-belos-dos-belos