Os africanos antigos eram animistas, isto é, atribuiam alma a todos os fenômenos naturais e procuravam efetiva-los por meios de práticas mágicas. Ao contrário do que se pensava, eles eles cultuavam um só só Deus (OOD!"A#$% (OOD!"A#$% e sua corte celestial. celestial. Associavam suas vidas, & vida da nature'a numa comun)o entre deuses e omens. *emiam e amavam a água, que os afogava e aplacava suas sede, o fogo, que os queimava e aquecia, o sol, que seca a terra e os iluminava, e assim por diante. +ada acontece por acaso e todos os fenômenos da nature'a tm uma eplica)o lógica. /onsequentemente, /onsequentemente, os fenômenos podem ser alterados, propiciados, estimulados e impedidos se uma atividade m0stica for observada. A entrada na comunidade do /andomblé obriga o iniciante a um longo per0odo de vivncia no grupo. Deve observar com a cabea e olos baios sem demonstrar que está atento ou interessado demais, é preciso pacincia e muito trabalo, aten)o as conversas, cantigas, danas, danas, gestos e palavras. /om o decorrer do tempo, e definitivamente aceito como inciado, é que passará a receber maiores informa1es, que resultar)o num aprendi'ado dos rituais e mitos. 2ste aprendi'ado será transmitido oralmente, pois a palavra tem o poder de veicular 34$. Os tetos falados ou cantados, epress)o corporal, gestos e ob5etos simbólicos s)o um con5unto de significados que revivem as istórias de tempos imemoriais. 267 D2 O8A+#A+ "29:; !m peie fresco,!m carretel de lina branca, um de lina vermela e um de lina preta< um punado de cin'as de carv)o, um caruto, um obi, uma cacaa, = dend, = mel e um a>un>o(?alo% preto. @assa-se tudo no corpo e arruma-se dentro de um alguidar. As linas s)o desenroladas passando sobre sobre os ombros da pessoa, de trás trás para frente e v)o v)o sendo 5ogadas 5ogadas dentro do alguidar. 4acrifica-se o a>un>o para 2gun e coloca-se dentro do alguidar. /obre-se tudo com epô, oti mel, espala-se as cin'as por cima e despaca-se numa estrada de movimento. 267 D2 29:O8O
!m a>un>o, duas penas de papagaio, dois aros de ferro, dois ob0s, duas favas de ataré, dend, mel, oti e pó de efun. @assa-se o a>un>o no cliente e sacrifica-se para 2. Arruma-se tudo dentro de um alguidar e deia-se diante de 2 de um dia para o outro. As penas e os aros de ferro ficam no 2, o resto é despacado no lugar indicado pelo 5ogo. 267 D2 2*AO?!+DB !m a>un>o< um peie fresco< um pedao de carne bovina< oti< epô pupá< mel< um pano preto. @assa-se tudo tudo no corpo do cliente, sacrifica-se o a>un>o para 2< 2< embrula-se tudo no pano e despaca-se no lugar determinado pelo 5ogo. 267 D2 :#O4!+ "29: Cuatro omo adie ou a>un>o >e>ere, um fleca, um bast)o de madeira, quatro tipos diferentes de cereais torrados. @assa-se tudo no corpo do cliente e coloca-se o bast)o e a fleca nos pés de 2 e os cereais dentro de um alguidar. 4acrificam-se os omo adie para 2 e colocam-se colocam-se dentro do alguidar, alguidar, por cima dos dos cereais. Despaca-se Despaca-se em água água corrente. (A fleca e o bast)o ficam para sempre com 2%. 267 D2 O2 "29: !m peie vermelo, cinco b'ios, cinco ovos, cinco ob0s, cinco folas de a>o>ô, uma cabaa e areia de rio. /orta-se a cabaa no sentido ori'ontal e coloca-se areia de rio dentro. @assa-se o peie na pessoa e arruma-se dentro da cabaa, sobre a areia. @assamse os demais ingredientes e vai-se arrumando em volta do peie, dentro da cabaa. (Os ovos s)o crus e n)o podem ser quebrados%. *ampa-se a cabaa com sua parte superior e embrula-se com um pano colorido. @endura-se o embrulo no galo de uma árvore na beira de um rio. 267 D2 O6A#A "29: !m a>un>o, uma adie, seis abaninos de pala, seis ob0s, seis acaás, um pedao de corda do tamano da pessoa, um alguidar grande, mel, oti, epô, seis velas. @assa-se tudo na pessoa e sacrificam-se sacrificam-se para 2. /olocam-se tudo dentro dentro do alguidar (o a>un>o por cima da adie%, arruma-se as demais coisas em volta e a corda ao redor de tudo (dentro do alguidar%. /obre-se com mel, epô e oti e acendesse as velas em volta. 2ste ebó tem que ser feito e arriado nos pés de uma palmeira. EBÓ DE ODI MEJI
!ma adie cari5ó, sete espigas de milo verde, sete tipos diferentes de cereais torrados, sete caves, sete moedas e sete pedaos de rapadura. @assa-se tudo na pessoa e arruma-se dentro de uma panela ou alguidar de barro. 4acrifica-se a adie em cima do ebó e coloca-se o seu corpo sobre ele. Despaca-se num camino de subida (no in0cio da subida%. 267 D2 29:O+:2 !ma adié branca, uma vara de madeira do tamano da pessoa, can5ica co'ida, oito ovos crus, um pedao de pano branco, oito acaás, oito b'ios, algod)o em rama e um alguidar. @assa-se tudo no corpo do cliente e arruma-se no alguidar que 5á foi anteriormente forrado com algod)o. Amarra-se o pano na vara de madeira que deve ser fincada no solo como uma bandeira. Arreia-se o alguidar com o ebó na frente da bandeira. @assa-se @assa-se a adie no cliente, com muito cuidado cuidado para n)o macucá-la, macucá-la, apresenta-se a 2 e solta-se com vida. 2ste ebó é para ser feito num lugar bem alto, de frente para o local onde nasce o 4ol, de man) bem cedo. 267 D2 O4B "29: !m a>un>o, nove agulas, nove taliscas de dende'eiro, nove bolos de farina, nove cabacinas pequeninas, pequeninas, nove acaás, nove gr)os de ataré, nove moedas, nove penas de e>odidé, algod)o, pó de efun e um alguidar. 4acrifica-se o a>un>o para 2 e coloca-se dentro do alguidar. Arruma-se tudo em volta do a>un>o. +as pontas das taliscas de dende'eiro, enrola-se um pouco de algod)o como se fosse um cotonete. "ola-se o algod)o enrolado nas taliscas, no e5é do a>un>o e depois passa-se no pó de efun. As taliscas e as penas de e>odidé n)o v)o dentro do alguidar, devem ser espetadas no c)o, formando um c0rculo ao redor do mesmo, no local em que for despacado. despacado. +este ebó n)o se passa nada no corpo do cliente. Despacar na beira da praia sem acender velas. +a volta, todas as as pessoas que que participaram tm que tomar bano de folas de elevante elevante e defumar-se com pó de canela. 267 D2 OE!+ "29: !ma tigela branca grande, can5ica, uma toala branca, de' velas brancas, de' acaás, um obi de quatro gomos, água de flor de laran5eira, pó de efun, algod)o em rama e um igb0n vivo. eva-se tudo ao alto de uma montana e ali, embaio de uma árvore bem copada, fa'-se o seguinte; @rimeiro re'a-se a sauda)o de Ofun "e5i, depois, forra-se o c)o com a toala branca< no meio da toala, coloca-se a tigela com a can5ica, coloca-se
os quatro gomos do obi sobre a can5ica, um de cada lado< coloca-se os de' acaás em volta da tigela< em cada acaá espeta-se uma vela, cobre-se a tigela com o algod)o, derrama-se sobre ele a água de flor de laran5eira e cobre-se com o pó de efun. @assa-se o igb0n na pessoa e manda-se que ela o coloque, com suas próprias m)os sobre a tigela. Derrama-se um pouco de água de flor de laran5eira sobre o igb0n que deverá permanecer vivo. 4ó ent)o acende-se as velas e fa'-se os pedidos. A cada pedido formulado di'-se; FGe>pa 6abáH. +a volta para casa deve-se falar o m0nimo necessário e, a pessoa que passou pelo ebó tem que guardar resguardo de de' dias e vestir-se de branco durante o mesmo per0odo. 267 D2 OI7+#:+ "29: Dois ob0s, duas solas de sapatos velos (da própria pessoa%, dois bonequinos de pano, dois pedaos de pano, sendo um branco e um amarelo, uma casina de cera, duas pencas de bananas, dois saquinos de confete, e um a>un>o para 2. A roupa que a pessoa estiver vestindo na ora do ebó, tem que sair no carrego, que será despacado nos pés de uma árvore frondosa. Eeito o ebó, o cliente se vestirá de branco por dois dias. 267 D2 29:A 26O#A !m a>un>o, dois irels, do'e folas de babosa, do'e pedacinos de ori-da-costa, do'e pedaos de coco seco, do'e gr)os de ataré, um alguidar, do'e folas de mamona, do'e b'ios, um caruto de boa qualidade, dend, mel, oti, pó de peie defumado, pó de e> defumado, do'e gr)os de lele>un e pó de efun. 4acrifica-se o a>un>o para 2 e coloca-se dentro do alguidar. @assa-se no corpo do cliente e vai-se arrumando no alguidar, em volta do a>un>o, as folas de babosa e os b'ios. #ega-se com mel, oti e dend, cobre-se com pó de peie e pó de e>. @ega-se as folas de mamona e, sobre cada uma delas coloca-se um pedao de coco, em cima de cada pedao de coco um pedacino de ori, um gr)o de ataré e um de lele>un e com isto se fa' do'e trouinas. @assam-se as trouinas no cliente e vai-se arrumando no alguidar. @or fim, passa-se os :rels e solta-se com vida. O ebó é arriado dentro de uma mata e o caruto, depois de aceso, é colocado em cima de tudo. 267 D2 29:OO?6O+ !m peie fresco, JK p)e'inos, um alguidar, um pedao de pano preto, um pedao de pano branco, pó de peie e de e> defumado, dend, mel e vino tinto. @assa-se o peie na pessoa e coloca-se dentro do alguidar, passa-se os p)es na pessoa e arruma-se em
volta do peie. #ega-se tudo com mel, dend e vino. 4alpica-se os pós sobre tudo. @assa-se o pano preto nas costas da pessoa e coloca-se dentro do alguidar. @assa-se o pano branco na frente e com ele embrula-se o alguidar. Despaca-se nas águas de um rio ou de uma lagoa. 267 D2 :8B "29: !m a>un>o, duas quartinas com água, JL gr)os de milo, JL gr)os de ataré, JL favas de be5ere>un, JL gr)os de lele>un, um alguidar, um pano branco, JL moedas, uma meca de pavio de lamparina, um obi, um orógbó, JL ovos e JL acaás. 2ncem-se as quartinas com água de poo, sacrifica-se o a>un>o para 2 e arruma-se no alguidar. @assa-se os demais ingredientes na pessoa e vai-se arrumando dentro do alguidar, (os ovos s)o quebrados%. Derrama-se a água das quartinas, uma sobre o ebó e a outra na terra. Despaca-se em água corrente. (As quartinas n)o precisam ser despacadas%.
26O D2 O?62O?!+DA !m alguidar ceio de pipoca, dentro do qual se sacrifica um a>un>o branco. +o mesmo alguidar coloca-se; !m orógbó, um obi, uma fava de ataré, mel, dend, vino branco, uma faquina pequena, um caco de loua, uma pedra de rua, uma pedra de rio, uma pedra do mar e um bonequino. Arreia-se tudo num camino de terra que saia num rio. +)o se passa nada no corpo do cliente e é ele quem deve arriar o ebó e fa'er os pedidos enquanto acende JL velas ao redor. (Os pedidos s)o feitos a 2%. 267 D2 29:?62 O! ABE:A !m peie pargo, um prato branco fundo, um obi branco de quatro gomos, can5ica, JM moedas, JM b'ios, efun e mel de abelas. @assa-se o peie no corpo do cliente e coloca-se no prato onde 5á se colocou a can5ica. Arrumam-se as moedas e os b'ios em volta. Abre-se o obi e coloca-se um pedao em cada lado. #ega-se tudo com mel de abelas e cobre-se com pó de efun. 2ntregar num local com bastante sombra, dentro de uma mata. #esguardo de NL oras.
Ebó tirar negativo do Odu Etaogundá: 1 kg fígado
peito miolo coração rins garganta buchada 21 acaçás brancos 1 kg milho vermelho torrado Pano preto Milho vermelho Milho Branco 7 velas Entregar na porta do Balé. Depois tomar 3 banhos de canjica. Passar em 3 ponto de fogo de pólvora e depois dar comida a Jagun, igual à terra – pombo, koken, batata inglesa no azeite doce.
EBÓ PARA ETAOGUN! T"RAR O NEGAT"#O 03 COCOS SECOS 03 BUZIOS 03 MOEDAS CORRENTES $% &A#A'O( )AR"N*O(
03 PUNHADOS DE AREIA DO MAR 03 GRÃOS DE MILHO TORRADO 01 SAIA FEITA SÓ DE MARIWO VERDINHO AJEITAR O MARIWO NA PESSOA COMO SE FOSSE UMA SAIA, DE FORMA QUE NÃO VÁ CAIR, POR NA FRENTE DA PESSOA OS COCOS ABERTOS E IR DEPOSITANDO TUDO DENTRO DOS COCOS DEPOIS DE PASSADOS NA PESSOA. FECHE OS COCOS, E VÁ CAMINHANDO UNS 50 METROS PARA DENTRO DO MATO E CHEGANDO LÁ DEPOSITE TUDO, TIRE A SAIA E JOGUE POR CIMA DOS COCOS. DÊ AS COSTAS E SAIA SEM OLHAR PARA ATRAS. TO)E U) BAN*O E &A"+ARA &O) &ANE'A E #E'*O, E #ER! A( &O"(A( BOA( A #"A A&ONTE&ERE)-
EBÓS ODÚ OSSÁ 2 ovos de pata 2 acaçás 2 bolas de arroz 1 obi arobo ralado Flores brancas Serve para amenizar problemas nos seios. a beira da praia! es"re#$e nos seios!os ovos de pata! os acaçás e n%o es&$ecer de acrescentar o obi e o arobo ralado nas bolas de arroz e as "lores brancas. '$ando estiver no mar! "azer o pedido para (eman)á! pedindo sa*de e para &$e l+e tire a en"ermidade! ten+a ", no se$ pedido rezando $ma prece. OD- E/ O/0E acaçás e$r$s velas bolos de arroz 3il+o branco cozido panos de morim branco carret,is de lin+a branca 4assar t$do no corpo e despac+ar t$do no mar B56O 4575 S/3458/5 D5 3-06E7 3acaçá 3an)eric%o 9anela em pa$ 4: de s;ndalo 1 maç% bem vermel+a 5r#entina cortada em cr$z 3ist$rar todos os in#redientes e colocar para "erver por <= min$tos> dei?e es"riar e em se#$ida
tomar $m ban+o da cabeça aos p,s. 5p:s o ban+o $sar $m per"$me de s;ndalo o$ al"azema.
EBO DE OB575 E O@A 4575 FO78-5 maç%s ar#entinas pCras cac+os de $vas verdes cac+os de $vas rosada velas obi 1 porcelana branca Os mel+ores dias para "azer este eb: s%o os dias de &$inta"eira EBÓ 4575 575D57 O OD- E OD/ G4ara se obter coisas boasH 1I2 # de "ei)%o preto 1== # de camar%o seco trit$rado 1 "ava de man)eric%o 1 bacia de pipoca Jelas brancas 1I2 copo de dendC 1 cebola m,dia 9ozin+e o "ei)%o e escorra.Em $ma panela re"o#$e a cebola com o dendC! camar%o e man)eric%o e depois o "ei)%o. 9obrir com as pipocas )á esto$radas! o"erecer a 5bal$ae. Esta obri#aç%o , para pedir paz e sa*de e deve ser levada ao mato. EBO 4575 OD- OF-3 1= velas brancas 1= acaçá 1= acara), 1= bolos de "arin+a com mel 1= bolos de arroz 1= moedas correntes 1= arobK 1= bolos de can)ica 1= ovos 2 metros de m$rim
4assar t$do no corpo pedindo para este od$m levar t$do de r$im. 9olocar t$do no m$rim! amarrar e dei?ar debai?o de $ma árvore. B56O 4575 5B7/7 953/6O 3an)eric%o de caboclo 5lecrim 5rr$da L rosas branca 1 obi se "or m$l+er L cravos brancos se "or +omem 21 cravos da Mndia Fazer Este ban+o , para &$ando a vida estiver atrapal+ada o$ com pert$rbaçNes EBÓ OD- /5 1 travessa de lo$ça 1 pei?e c+amado vermel+o L "aro"as di"erentesP Q 1 de dendC Q 1 de ca", Q 1 de azeite doce Q 1 de mel Q 1 de á#$a Q 1 de vin+o branco Q 1 de á#$a com aç*car 1R bolas de batata doce 1R bolas de arroz cozido 1 obi abata de R #omos 1R moedas at$ais 1R velas brancas 5rr$mar t$do na travessa! se concentrando e "azendo se$s pedidos. EBÓ OD- DE O57/3 11 rosas 1 #amela 1 peneira 11 acara),s 1 acaçá
1 p$n+ado de areia de praia 1 pedra de cristal 11 moedas Fol+as de lo$ro 9olocar a #amela no c+%o e dentro dela areia e em cima os acara),s! o acaçá! a pedra de cristal! as moedas e en"eitar com as "ol+as de lo$ro e rosas. 0evar o eb: em $m bamb$zal e #ritar o nome deste od*. EBÓ DO OD- OB575 1 ab:bora acaçás branco tipos de doces brancos tipos de doces amarelos 12 velas amarelas mel 12 &$iabos 9olo&$e a ab:bora inteira para cozin+ar! depois "aça $ma pe&$ena abert$ra na parte de cima da ab:bora e tire todas as sementes de dentro e dei?ea es"riar! pe#$e os acaçás e as o$tras coisas! passe no corpo e colo&$e dentro da ab:bora. 4eça prosperidade e camin+os abertos.
Eb: para des"azer c+o&$es de Od*s 3aterialP -ma m$da de ro$pa vel+a da pessoa Doze p$n+ados de arroz com casca -m &$ilo de balas de coco -m &$ilo de cada le#$me GvariadosH Doze acaças brancos Dize acalas vermel+os Doze ovos brancos Doze ovos vermel+os Doze velas brancas
Doze moedas correntes Doze vMntens anti#os Doze p$n+ados de can)ica cozida Doze p$n+ados de alpiste cozido Doze p$n+ados de $ado Doze acara),s Doze abarás Doze e$r$s para (ans% Doze palmos de morim branco Doze palmos de morim vermel+o Doze palmos de morim amarelo Doze rosas brancas Doze rosas vermel+as Doze bolin+os de "arin+a de mandioca Doze ci#arros -m pombo branco Gmac+oH -ma #alin+a branca Doze pratos brancos Gpara &$ebrarH 8rCs #arra"as de cerve)a branca 3aneira de "azerP 4assar t$do isto na pessoa com bastante concentraç%o e entre#ar o Eb: dividido metade do Eb: na encr$zil+ada e a o$tra metade na mata no mesmo dia.
a volta do Eb:! dar $m Bori na pessoa. /nMcio Eb:s 5bert$ra de camin+os camin+os e pro#resso pro#resso Eb: para 5trair din+eiro din+eiro com o Ori?á @an#K
Ebó para Atrair dinheiro com o Orixá Xangô Dom! =T de $l+o de 2==U 1TP1U ose 0$ciano
3aterialP 1 vela marrom de sete dias 1 travessa de lo$ça branca pe&$ena 12 &$iabos 3el de abel+a. 1 #arra"a de á#$a mineral 3odo de "azerP 8ire a cabeça dos &$iabos reserve 9orte os &$iabos em cr$z e pi&$eos bem "inin+os. Faça se$s pedidos en&$anto "or picando. Faça $m a)ab:! isto ,! vá com as m%os amassandoos com a á#$a e mel de abel+a. Dei?e de mist$rar e amassar &$ando estiver bem cremoso! como &$e esp$mando. En"eite com as cabeças reservadas. 9olo&$e na travessa. 9olo&$e n$m altoP a travesssa ! $m copo dVá#$a! e a vela acesa.
Depois de L dias! despac+e este eb: em a#$a corrente. Faça n$ma l$a nova! c+eia o$ crescente &$arta "eira d$rante o dia. /nMcio Eb:s Eb:s para alcançar al#o impossMvel Eb: para (eman)á 4ara obter $m pedido /mpossivel
Ebó para Yemanjá - Para obter um pedido Impossive Se#! 2< de 3arço de 2==U =LP2T ose 0$ciano
maças moedas 1m de morim branco velas brancas com$ns rosas brancas 1 #arra"a de c+ampan+e 1 taça branca 1 per"$me de boa &$alidade vezes o se$ pedido escrito n$m pedaço de papel branco! a lápis.
Modo de fazer 4rimeiro 8ire o miolo das maç%s reserve. 9olo&$e os pedidos e as moedas dentro de cada maç%. 7e#$e com mel volte o miolo. Se#$ndo
Despac+e este eb: n$ma praia. Enterre as maç%s. 4or cimaP Forre o morim. En"eite com as rosas e com o per"$me. 5bra a c+ampan+e enca a taça e colo&$e a #arra"a ao lado. 5cenda as velas. Faça n$ma l$a nova! c+eia o$ crescente! sábado. /nMcio Eb:s Eb:s para alcançar al#o impossMvel Eb: para Oss;im 4ara obter $m pedido /mpossivel
Ebó para Oss!im - Para obter um pedido Impossive Se#! 2< de 3arço de 2==U =LP=T ose 0$ciano
11 ovos 1 ober: 5zeite de oliva 5zeite de dendC 1 m de morim branco velas brancas moedas
Modo de fazer 9ozin+e os ovos> espere es"riar! n%o descas&$e.
9olo&$e os ovos dentro do ober:! batendo a ponta! a"im de &$e "i&$em em p,. 7e#$e com azeite de oliva e azeite de dendC. 4asse as moedas pelo corpo "azendo se$s pedidos e colo&$eas dentro do ober:. Despac+e este eb: n$ma mata "ec+ada> antes de entrar na mata! peça licença para Oss;im. Forre o morim. 9olo&$e o ober:. 5cenda as velas em volta. Faça este eb: n$ma l$a c+eia! nova o$ crescente &$arta "eira d$rante o dia. Eb:s 5bert$ra de camin+os e pro#resso Eb: para O?$m para entrada de din+eiro
Ebó para Oxum para entrada de dinheiro Sáb! =R de $n+o de 2=11 =
3aterial necessário ovos cr$s 3oedas 1 "ol+a de mamona branca mel de abel+a 1 metro de morim branco velas amarelas 3odo de "azerP Despac+e o eb: n$ma cac+oeira
Forre o morim 5bra a "ol+a de mamona por cima Separe as #emas dos ovos)o#$e as claras "ora. 9olo&$e as #emas sobre as "ol+as 4asse as moedas pelo corpo e "aça se$s pedidos e em se#$ida colo&$e as moedas em cima de cada #ema. 7e#$e t$do com mel 5cenda as velas. Faça este eb: n$ma l$a nova! c+eia o$ crescente n$m dia de sábado. /nMcio Eb:s 5bert$ra de camin+os e pro#resso Eb: com 8ranca 7$as das 5lmas para abert$ra de camin+os
Ebó com "ranca #uas das Amas para abertura de caminhos Sáb! =R de $n+o de 2=11 =RP=< ose 0$ciano
3aterial necessárioP 1 5l#$idar 1 EpadC de dendC mel de abel+a L moedas 1 #arra"a de mara"o L velas brancas com$ns L cravos vermel+os "lor 1 c+ar$to
2 cai?as de ":s"oros <== #ramas de #er#elim 1 metro de morim vermel+o 3odo de "azerP 3ist$re no epadC o #er#elim colo&$e o epadC no al#$idar 4asse as moedas no corpo! "aça se$s pedidos e dei?e cair no al#$idar. Forre o morim 9olo&$e o al#$idar sobre ele 5cenda o c+ar$to com $ma cai?a de "os"oros dei?ea aberta )$nto ao al#$idar! e colo&$e o c+ar$to no al#$idar. 5cenda as velas em volta com a o$tra cai?a de ":s"oros e dei?ea aberta ao lado. 7e#$e em volta com o mara"o En"eite com os cravos. 4eça ao E?* 8ranca r$as das 5lmas e di#a assimP W5ssim como vocC tranca! irá abrir me$s camin+os para todas as "inalidade e me libertará de &$al&$er empecil+o.W 5o c+e#ar em casa! tome ban+o com ervas "rescas! abre cacmin+o e man#eric%o. Faça este trabal+o n$ma l$a c+eia! nova o$ crescente! na se?ta "eira X noite ! antes da meia noite.
ttp;PPP.novaera.blog.brinde.ppQ optionRcomScontentTviePRarticleTidRKUV;curso-de-5ogo-de-bu'ios-oitavalicaoTcatidRK;bu'iosT:temidRN
2bos de odus
29:-O8O - no camino de Ogun 7 cocadas brancas 7 akaçás 7 bolinhos de farinha 1 pàdé de mel ou azeite doce 7 velas de anivers á rio 7 copos de guaraná 7 moedas corrente 1 obi Colocar numa praça aberta 29:-O8O - no camino de Ogun J oberó n. !" Caruru no meio de todas as comidas de santo em volta com # velas$ 1 cesta de fruta. Coloca%se nos pés de &be'i. O?!" (ar%se um )' á para *gum e alu á $ se n + o souber dar$ enfeite%o com fitas e o' á s e apresente a ogun$ soltar vivo em uma estrada e ap ó s dar comida a *gum da prefer , ncia um bode e dar os banhos na pessoa 1 banho de milho vermelho
1 fei' + o fradinho torrado 1 banho de can'ica
267 @A#A !" /A4O D2 @#:4 W O -screve o nome do preso em #1 ovos uebrar em volta da delegacia ou pres / dio chamando por e0 e pedindo. (epois fazer um caruru para 7 crian ç as e fa ç a com 2ue as crian ç as coma com as m + os e despache na cachoeira$ dar um banho com á gua de cachoeira.
2*AO?!+DA - @A#A A6#:# /A":+GO4 J oberó n X Y
J quilo de arro' cosido K rodelas de iname K caves de ferro K velas Dend 6ilete com o pedido, por um pouco de arro' no ober ó , por o bilete e resto de arro', as caves, regar com dend e por ltimo por as tr s rodelas de iname< colocar em uma estrada de subida com bastante movimento ou embaio de uma á rvore oferecendo & 2t á ogund á com as velas. 267 2*AO?!+DA
J prato com arro' branco bem co'ido K rodelas de iname K caves K a>aás
K velas J bandeira branca Arriar para 2su evocando este Oriá com muita fé. :O#O44!+ - com a finalidade de acalmar fofocas, intrigas e trai1es para a casa 3iolo de boi 4arofa de mel ou água 3ilho vermelho 7 moedas correntes 7 akaçás 7 velas 1 2uilo de arroz com casca maneira de fazer5 (ei0ar por 6 dias nos 6 cantos da casa um pouco de arroz com casca$ no 8 dia arrumar todos os outros igredientes num oberó dei0á%lo na porta de casa$ no 68 dia levar esses igredintes pra mata como os nomes de uma parte das pessoas 2ue este'am provocando intrigas e o arroz com casca levar para o mar com o nome das poss/veis v/timas da intriga. Zorossun no camino de O[á 6 ekurus 6 velas 6 torcida de algod+o 6 peda ç os de morim 9assar tudo no corpo da pessoa depois colocar os acuras dentro de peda ç os de morim e vai batendo com elas pelo 2uintal at é o port + o para mostrar a *:a o caminho da rua$ levar tudo no bambuzal. )marra%se tudo na ponta de um bambu e acende 6 velas em volta do bambuzal.
O42 - /A":+GO 2 @#O4@2#:DAD2
1 estrela do mar com ; pontas ; velas 3ilho vermelho 4ei' + o fradinho Camar + o seco ; ovos 1 prato raso de dend , 3el )zeite doce O42 - com a finalidade para properidade no camino desse Odu ; punhados de deburu < folha de pelegun < velas para *ss + e e *mulu O42 - com ; bonecos ; alianças ; espelho ; pentes ; ma ç+ s ; sabonetes ;v =idros de perfume 3el 4ita branca e amarela
Cesta de vime 1 *molocum com ; ovos )rriar no pé do santo após tr, s dias colocar na cachoeira. O42 - para tirar negatividade ; ovos cozidos % descasca%se a metade ; charutos ; inhames cozido ; punhados de can'ica cozida 1 miolo ; moedas 1 panela de barro n ;
267 @A#A O 24\ DO OD! O6A#B " 2ualidades de legumes$ cortado em " " akaçás " velas " palmos de morim branco " punhados de milho vermelho " punhados de milho branco " bolas de farinha com mel 9assar pelo corpo e despachar em casa comercial ou banco em movimento.
267 @A#A D24@A/GA# +2?A*:]O
7 palmos de morim branco 7 akass á s branco 7 acara' é s frito no azeite doce 7 folhas de pelegun 7 bolas de arroz 7 punhados de eb > 9asse o murim no corpo$ depois o restante arrumar no muram e despachar. -m seguida passe pelo corpo5 # ma ç+ s # p , ras < mel + o < bananas # uvas &t á lia # velas # moedas Colo2ue em uma pra ç a e regue com mel e p ? e%se as moedas e entregue a 3-@& 3-@& nos caminhos de A*B) D 3-@&E$ pedir tudo de bom acompanhado de duas crianças. 267 @A#A A @A#*2 +2?A*:]A DO OD\ OD: 7 sa2uinhos de pano vermelho 7 pad,s de dend, 7 pimenta da costa 7 nomes passar em 7 encruzilhadas -m cada encruzilhada dei0ar um sa2uinho e dizendoF *di 2ue fi2ue com fulano. )o voltar fazer para um *du bom$ para ficar num lugar do 2ue se afastou $ um mal vai parir um bom. 267 @#A C!26#A D:E:/!DAD24 1 pei0e vermelho 7 carretéis de linha preta$ vermelha$ ro0a e branca
9 à d é de azeite doce 7 2uartinhas pe2uena 7 velas 1 prato de papel + o Colocar o p à d é num prato$ por o pei0e por cima$ depois de passado no corpo da pessoa$ pegar as 2uartinhas e mandar a pessoa desenrolar os carreteis colocar em cima do pei0e$ e falar *(& estou lhe 2uebrando assim como todas as dificuldades e falta de dinheiro. *bs.5 uebrar as 2uartinhas uma a uma e depois agradar a um *du de prosperidade passando tamb é m na pessoa. 267 OD^ ADO @O4:*:]O V cocadas branca V velas V ovos V pad s de mel V moedas corrente V a>ass á s 7 copos dG á gua com a ç car )rriar este eb > numa pra ç a aberta ou num p é de á rvore$ n + o olhar para tr á s de 'eito nenum, ap ó s fazer agrado para outro od passando tamb é m na pessoa$ od bom. 267 29:O+:2 (4A\D2 2 ?!2##A % J cesta de vime 1 espada de madeira 1 bandeira 1 boneco H ekur s H bolos de farinha
H bolas de arroz velas H akass á s H punhados de eb > H frutas diferente 9assar tudo pelo corpo da pessoa$ ir arrumando na cesta. Colocar em alto mar ou na praia. *bs ao se escolher as frutas tem 2ue entrar goiaba nessa lista.
267 @A#A 4!6:# +A ]:DA 1 gamela # 2ui los de 2uiabo Acortado finoE 1 Iitro de mel 1 2uilo de a ç car 1 pemba vermelha ralada vidros de azougue 1# velas 1 cai0a de f ó sforo Bater tudo e passar no corpo. Colocar na gamela e após numa pedreira com a s velas e oferecer a Jang> . 267 @A#A *:#A# ]^/:O D2 626:DA 7 garrafas de cacha ç a da pior 2ualidade 7 garrafas de á gua mineral sem g á s 7 velas vermelha Ievar a pessoa na porta de sete bares$ por uma garrafa de cachaça uma vela vermelha e uma garrafa de á gua mineral sem gás em cada bar e entregue a -s K é 9ilintra. 267 D_O4AB - finalidade tra'er a pa' J casaca de ibi 1 akass á branco
* nome dentro do akass á enfiado dentro do igbi $ colocar dentro de uma tigela$ por can'ica em volta e cobrir com bastante açcar$ oferecer a *batalá . 267 @A#A :]#A# E2:*:`O 1 galo ; obis (end , 9assar no corpo e colocar no ober ó $ por na encruza com ; velas de madrugada
#2A`WO DO4 2674 A forma de despacar os ebós, anunciando os nomes dos mensageiros dos recados, fala%se5 *L%MN)%O)@B)MPMP % =-QR) -C-B- (-9-SS) *@NQ % ()@B- %(- OT @B) MPMP % CR-@N- 9)) -C-B- O*NQ %*4NQ %OT @B) MPMP % =-QR) -C-B- (-9-SS) *O*NQ S-- % * @B) % MPMP % -C-B) (-9-SS) *MND U )VWX O) @B) MLML % =-QR) -C-B- (-9-SS) *MNN9*Q % *W))Q % O) @B) MPMP % =-QR) -C-B- (-9-SS)
*W))Q % *&-N % O) @B) MPMP % =-QR) -C-B- (-9-SS) Y *3* *(NS (- -Z&*Q&I[ Y Y*S*@N&) 1. *I)4&Q #. *(*IND . WN(&L 6. S)@&Q ;. -BN&3 ". )W)QZ& 7. V)I)QMH. -W&*
\. S&I&Q 1!. W*W*Q&SS11. &* 1#. S)W*Q)Q 1. S*]) () 16. 3**SS1;. @-) 1". (-Z)Q&SSL *bservaç?es &mportantes5 *S*@N&) foi o nico Oriá que driblou a morte por isso ele é sempre camado em caso de muita afli)o. Os ods vieram primeiro que os Oriás, o n.X UM se ele n)o quer presente fa' a pessoa perder tudo. *odos comem com ele e ele come com todos, ao afastar ou tirar qualquer outro od. também deve imediatamente le agradar para que o que este5a respondendo de forma negativa faa parir o bom. @ara agradar Obara nunca se deve fa'-lo para uma só pessoa, sempre coletivo, o *esmo para assentar, nunca para uma só pessoa. )J-J"eu pai Carlos de *mulu, costumava reunir todos seus filos pra eplicar o significado de todas cerimônias, era a parte, quando ainda criaa, mais gostava do candomblé. 2le di'ia que lá nos princ0pio dos tempos quando comeou-se a ter essa prática no candomblé, só os grandes guerreiros das tribos tina direito a essa cerimônia. 2la se inicia ao morrer um AD74 do barrac)o, quande este solta seu ltimo 2": (sopro dado por Deus ano nascer% e parte para o Orun. Acreditamos que nesta ora o Oris& Obalua senta-se em seu peito até a ora deste ser devolvido a m)e terra (ora do sepultamento% assim sendo ele entrega a sua m)e +A+A aquele espirito para que se5a condu'ido ao Orun. 6aseado nesta crena é regulada a lei do candomblé que proibe que o A@A#A83 (defunto%, corpo de um ads se5a colocado numa gaveta ou cremado, & nós é privada esta reagalia. /omecemos por etapas a falar desta cerimônia.
1E 4ase preparatória ; Desde que o falecimento de uma adós do FterreiroH é conecido, procede-se a levantar um pequeno recinto provisório, coberto de folas de palmeira , 5unto ao :lé-ibo-a> . A :[ál&se , secundada por outra sacerdotisa, procede ao levantamento ritual dos FassentosH individuais pertencentes & falecida assim como todos seus ob5etos sagrados e tudo é depositado no c)o no recinto provisório, distante dos :lé-oriá . As quartinas q uartinas que continam água s)o esva'iadas e emborcadas. #E )0e0é os cincos primeiros dias5 O ritual Aeé dura sete dias consecutivos. Durante os cincos primeiros dias as mesmas cerimônia se repete eatamente, segundo a seguinte seqncia; a%
*odos os membros membros do egbé egbé , rigorosamente rigorosamente vestidos de branco, renem-se, no barrac)o, ao
pôr-do-sol, para celebrar celebrar o @ad tal tal qual o descreveremos. descreveremos. +o inicio, o esp0rito do morto morto é invocado 5unto com 2 e todas as as entidades. b%
*erminado de cantar cantar o @ad , o egbé coloca-se coloca-se em volta da da cuia va'ia que ocupa ocupa o centro da
sala, deiando sempre uma passagem de sa0da para o eterior. +este momento, um dos sacerdotes, encarregados do ritual que se vai desenrolar no :lé-a> e no recinto eterior onde foram depositados os FassentosH e os ob5etos da falecida, tra' uma vela, coloca-a ao lado da cuia e ascende. c%
*odos os que que est)o est)o presentes enrolam suas cabeas com toros brancos e cobrem cobrem
cuidadosamente o corpo com um grande o5a branco. +o momento em que se ascende a vela, sup1ese que o esp0rito do morto se encontre na sala representado pela cuia. !m logo rito vai desenrola-se, comeando pela :[áloria , seguida em ordem ierárquica por cada uma sacerdotisa de grau elevado e finalmente por um grupo de dois a dois das novias. /ada uma sada o eterior, a cuia os presentes e dana em volta da cuia colocando moedas que passam previamente por sua cabea, delegando sua própria pessoa ao morto. morto. Ao mesmo tempo tempo despede-se do morto, morto, com cantigas apropriadas. A primeira cantiga entoada pela :[áloria :[áloria é uma reverensa reverensa a todos os Aeé que, que, como dissemos, dissemos, s)o os primeiros ancestrais da cria)o, o comeo e a origem do universo, de uma linguagem, de uma linagem, de uma fam0lia, de um FterreiroH. A venerável morta a Adosun que merece essa cerimônia e é seu ob5eto converter-se-á também num Aeé . ) &:alase sada5 )0e0é $ )0e0é o^F 1. )0e0é $ mo 'uga F )0e0é $ )0e0é o^F #. )0e0é o ku )gbà o^F )0e0é $ )0e0é o^F . )0e0é $ ér_ ku Tgbà o^F )0e0é $ )0e0é o^ Mraduç+o5 )0e0é oh^ )0e0é F )0e0é eu lhe apresento meus humildes respeitos oh^F )0e0é oh^ )0e0é F )0e0é eu venero e sado os mais antigos$ oh^F )0e0é oh^ )0e0é F Aeé a escrava sada os mais antigos, o< Aeé o Aeé .
o seguinte o teto da 4egunda cantiga; Bibi bibi lo bi `á F *de )rolé lo . *radu)o; Qascimento do nascimento 2ue nos trou0e *de )rolé A s>si E nos trou0e ao mundo. 4audando particularmente Oossi que, como 5á dissemos, é o ancestre m0tico fundador dos FterreirosH 8etu e consequentemente , Aeé do filos do FterreiroH. *odos os presentes est)o obrigados a despedir-se do morto e delegar-se nele por meio das moedas que colocam na cuia-emissario . d%
Cuando todo os presentes presentes protestaram suas omenagens e despediram-se do morto, morto, formam
uma roda e todo o egbé e os parentes do morto entoam, entre outras, a cantiga; tó h r egbé ma so>n omo tó h r egbé ma so>n omo égun >o gbe e[in o 2>i>an e5are &gb& Oriá gbe ni más e>i>an esin enia ni[i r_ run *radu)o; 2le alcanou o tempo (de converter-se% no ér egbé (o carrego que representa o egbé %. +)o core, filo. Oficiante Oficiante do rito, n)o core. core. Alcanou o tempo (de converter-se% no carrego (no representante% do egbé . +)o core, filo. Cue Cue gun nos prote5a a todos @roclamai o que é 5usto. Cue 3gb& Oriá nos prote5a p rote5a a todos @roclamai (que% foi enterrado um dos seus, que foi para o run . (isto quer di'er, falai alto, com 5usta ra')o, porque enterram alguém venerável que irá ao run %. A roda se desfa' e cada um volta para seu lugar. e%
algumas adós tra'em vasilas com comidas especialmente especialmente preparadas preparadas para essa ocasi)o e as as
colocam ao lado da cuia. 9unto também é colocado um obj . f%
Os sacerdotes vm e levantam ritualmente a cuia ceia de moedas, apagam a vela e
transportam tudo, também obj . e as comidas, para o recinto especial eterior, onde tudo é colocado 5unto aos ob5etos que pertenceram pertenceram ao morto. morto. g%
Os membros membros do egbé na sala, sala, descobrem descobrem suas cabeas, cabeas, enrolam o pano pano branco branco por de baio baio
dos braos e formam uma 4egunda roda, saudando e omenageando os oriás. Acaba essa parte da cerimônia, eles se cobrem novamente e continuam a roda cantando uma ltima cantiga de adeus ao morto . K% )0e0é 5 se0to e sétimo dias5
o ritual do seto e sétimo dias é o ponto culminante do ciclo. +o crepsculo canta-se o @ad e continua -se como nos dias precedentes até a fase. 4eguem-se os seguintes ritos; a%
Ao pé das comidas comidas e do obj colocam-se, ao lado da cuia, os animais animais que v)o ser oferecidos de
acordo com o asé do morto. b%
!m sacerdote vem do eterior e p1e p1e no puno esquerdo de todos os assistentes pequenas pequenas tiras
de m&rjP . isso que os identifica como filos do FterreiroH e os protege. c%
Os membros membros do eg egbé bé retomam retomam seus lugares lugares e esperam esperam ser avisados do fim do rito rito que se
desenrola do :lé-ibo . d%
+esse meio tempo, os sacerdotes preparam o camado final do morto. morto. *ra'em tudo,
FassentosH, ob5etos pertencentes ao morto, cuia, comidas e animais para o :lé-ibo-a> . *raam no solo de barro batido um pequeno c0rculo com areia e por cima, um c0rculo com cada uma das trs cores s0mbolos. um o5bo provisório, em que se invoca o morto. +o meio dele, parte-se parte-se o obj e, com seus seus segmentos, consulta-se consulta-se o oráculo sobre a destina)o a ser dada a cada um dos ob5etos e FassentosH do morto. 4e trata de uma sacerdotisa de grau elevado, &s ve'es acontece que o FassentoH de seu oriá fique no FterreiroH para ser adorado, com a condi)o de que o morto, consultado, este5a de acordo. *ambém pode querer deiar alguns ob5etos de uso pessoal, determinadas 5óias ou emblema a um parente ou a uma irm) do FterreiroH. FterreiroH. O resto, o que o morto morto n)o deia para ninguém, em especial especial seu 6ara , seu kpr0 , é posto em volta do pequeno c0rculo assim como as trs vasilas novas de barro, que descreveremos descreveremos falando do FassentoH dos gun das adós . 4e o morto pertence & cpula do FterreiroH ou possui méritos ecepcionais, as trs vasilas s)o separadas para se proceder mais tarde a seu FassentamentoH no :lé-ibo-a> . /aso contrário, que é a maioria, as trs vasilas s)o colocadas 5unto aos que circundam circundam o c0rculo-o5bo . O sacerdote sacerdote do grau mais mais elevado invoca o morto morto trs ve'es, batendo no solo com um jsan novo preparado com uma grossa tala de palmeira. :nvoca-se para que vena apanar seu carrego, carrego, para que leve leve e se separe para para sempre do egbé e do FterreiroH. :nsiste-se e, na terceira invoca)o, o morto responde e simultaneamente tudo é destru0do, quebrado q uebrado com jsan , rasgando-se vestimentas e colares. Os animais s)o imolados e colocados por cima dos restos destru0dos, onde se coloca partes das moedas que se esparramaram ao quebrar a cuia, e os m&rjP que, retirados dos punos ir)o 5untos com os despo5os do morto. /oloca-se por cima o punado de terra, com com a areia e as as trs substncias cores cores recolidas oportunamente. oportunamente. !m grande grande carrego é preparado; é o er e sacerdotes levar)o a perigosa carga especificado pelo oráculo para que 2u e 2leru dispona dele. e%
!m sacerdote sacerdote previne o egbé que, em silncio, esperava na sala. sala. *odos *odos se levantam a sa0da do
er-i> ; ?be hr le m) lo a fi bo
*radu)o; o carrego da casa está saindo cubram-nos. f%
*odos os participantes esperam em silncio a volta dos sacerdotes que, ao seu regresso, ir)o,
em primeiro lugar, prestar conta de sua miss)o aos ancestrais no :lé-ibo-a> . 2m seguida, vir)o & sala para comunicar o feli' término de sua miss)o. O egbé forma uma roda, canta saudando os oriás, e dois cantos finais despedindo-se do morto. :>u o :>u o gbe lo o gbe , dide >_ o 5o e>u o digb1se o O "orte, morte o levou consigo ele partiu, levantem-se e dancem, nós o saudamos Adeus +o entardecer do sétimo dia, canta-se o @ad de encerramento e, em seguida, procede-se ao sacudimento, isto é, a lavar, varrer e sacudir todos os :lé e a sala, com ramos de folas especiais. O asé da adós passou a integrar o do FterreiroH. 4e a pessoa falecida é a :[ál&se , deverá proceder -se a FretirarH sua m)o de todos os ob5etos, todos os bor0 , celebrada pela :[ál&se substituta. Durante esse rito, ela pousará a m)o sobre o or0 de cada um dos membros do egbé , transferindo-les seu próprio asé . 4e o grau da adós falecida o permite, e se a resposta do oráculo o confirma, uma ve' preparado o carrego, o ibo desta será preparado ritualmente com trs vasilas novas de barro. !m &péré especialmente aprontado com uma combina)o de folas apropriadas é colocado diretamente sobre a terra no :lé-ibo no lugar em que será implantado o FassentoH formado com trs recipientes< coloca-se 5unto uma quartina com água e tudo é recoberto com um pano branco. /umprindo um ano, uma oferenda espacial será feita e a sacerdotisa falecida passará a fa'er parte dos mortos e dos ancestrais venerados no :lé-ibo-a> , Aeé protetores do FterreiroH. !ma cantiga entoada na terra Zorbá di'; k[á mi, Aeé < ba mi, Aeé < Olórun un mi Aeé o o >i ntoo b oriá & . *radu)o; "ina m)e é mina origem< "eu pai é mina origem< Olórun é mina origem< /onsequentemente, adorarei minas origens antes de qualquer outro oriá. 2 no FterreiroH invoca-se; ?bogbo Aeé tinu ara. *odos (o con5unto dos% Aeé no interior de nosso corpo...(do FterreiroH%. 4e Aeé , n)o á comeo, n)o á eistncia. O Aeé é a origem e, ao tempo, o morto, a passagem da eistncia individual do &i[é & eistncia genérica do run . +)o á nenuma confus)o entre a realidade do &i[é o morto e seu s0mbolo o seu doble no run - o gun . Gá um consenso social, uma aceita)o coletiva que permite transferir, representar e simultnea do &i[é e do run , a vida e da morte.
O asé integrado pelos trs princ0pios-s0mbolos e veiculado pelo princ0pio de vida individual manterá em atividade a engrenagem complea do sistema e, através da a)o ritual, propulsionará as transforma1es sucessivas e o eterno renascimento. O C!2 EAA A +O44A 2+/:/OD:A :]#2;
Axex$ *rigem5 Oikipédia$ a enciclopédia livre. )0e0, cerimônia reali'ada após o falecimento de alguém iniciado no candomblé . Cuando um iniciado no candomblé morre, 5unta-se todos seus pertences pessoais utili'ados em sacrif0cios e obriga1es, como roupas, colares e os assentamentos de santo e se fa' uma consulta oracular para se saber do destino dos ob5etos separados, se ficam com alguém. 2m caso positivo, o ob5eto ou ob5etos em quest)o é lavado com ervas sagradas e entregue ao erdeiro ou erdeiros revelado(s% no oráculo, e em caso negativo, o ob5eto é separado para 5unto com os demais e, após serem os colares rompidos, as roupas rasgadas e os assentamentos quebrados, s)o colocados em uma troua que será entregue em um local também indicado pelo oráculo. +ormalmente, a troua, camada de Carrego de Egum , é acompanada de um animal sacrificado, indo de uma nica ave & um quadrpede acompanado de várias aves, dependendo do grau iniciático do morto. 2 ainda, se o falecido era um iniciado de pouco tempo, basta um lenol branco para embalar o carrego, se se tratava de alguém mais graduado, o carrego é colocado em um grande balaio, o qual é depois embalado no lenol. O processo de prepara)o e entrega, ou despaco do Carrego de Egum é a cerimônia fnebre m0nima que se dedica a qualquer iniciado no candomblé quando morre. As varia1es surgem, como foi 5á colocado, dependendo do grau iniciático ao qual pertencia o morto mas também da +a)o em que fora iniciado. 4e o morto era uma pessoa graduada na religi)o é que mereceria um )0e0, . O )0e0, nesses casos antecede ao Carrego de Egum e consiste em uma, trs ou seis noites de cnticos e danas na qual se celebra a partida do iniciado para o outro mundo , rememorando o nome de outros iniciados 5á falecidos e, enfim, os eguns em geral. /anta-se também a certa altura para os oriás, menos para angô e Oalá para os quais se canta no depois da entrega do carrego no ritual do arremate . *odos os participantes devem vestir branco, a cor do nascimento e da morte no candomblé, e devem estar com a cabea e os ombros cobertos. Obedecem-se vários preceitos r0gidos de comportamento dentro do terreiro durante todo o processo, para evitar melindrar o esp0rito que está sendo respitosamente despdido. Depois do carrego despacado, canta-se o arremate no dia seguinte & tarde, antes do pôr-do-sol, as mesmas cantigas do )0e0, s)o ainda entoadas e no final s)o louvados os oriás , e empreende-se uma limpe'a ritual do terreiro, com a participa)o eventual dos oriás que porventura tena se manifestado em seus médiuns. Ao longo do Ae mesmo somente oriás mais ligados & morte como O[á - :ans) , Obaluai[ , Ogum , etc. costumam se manifestar. +o caso em que o morto era um pai ou m)e de santo cu5o terreiro permaneceu ainda aberto, costuma-se repetir o ritual um, trs, seis meses, e um, trs, sete anos depois do )0e0, inicial. O )0e0, também é conecido pelos nomes de sirrum e zerim , nomes em 0ngua Eon significando os instrumentos que s)o percutidos em substitui)o aos atabaques. O sirrum é uma metade de cabaa emborcada em um alguidar onde se encontra uma mescla de substncias l0quidas e o zerim é um pote com certas
substncias dentro que é percutido com um leque de pala dobrado em dois. Cuando se trata de uma pessoa especialmene antiga e poderosa na religi)o, o )0e0, é tocado com atabaques mesmo, com os couros ligeiramente afrouados para serem depois também despacados no carrego. 2m alguns terreiros da +a)o 8etu também se usa tocar )0e0, com trs cabaas; duas inteiras e uma com a ponta cortada.
* &pad, 2ssa cerimônia precede todos os toques é feito de dia, com ece)o na cerimônia A22 quando é rodado durante & noite. /ostuma-se di'er que essa cerimônia é para despacar 2u, porém isso n)o é verdade, pois nesta ora apenas colocamos 2u como guardi)o e mensageiro para avisar aos Oriás que estaremos precisando de suas presenas no A[. +a verdade um toque se divide em o :@AD2 propriamente dito, O :# e o #!". +o :pade ( ou como muita gente /GA"A @AD2 % colocamos O9: ( 2! - O "2+4A?2:#O %. +esse ritual s)o também invocados as Zamis, 2u Ale etc. O5ié leva o recado aos Oriás que o A[ (mundo f0sico, o omem%está solicitando sua presena. +a segunda parte no :# ( que significa em @ortugus 6#:+/A# % o omem comea a brincar, ou se5a cantar de um modo mais descontra0do, nesta ora os Oriás ainda est)o sendo avisado que eles ser)o reverenciados, eu costumo di'er que se deve educar aos oriás desde o seu nascimento dentro de um aé que nesta ora n)o deverá tomar seu filos. @or fim e ultima parte temos o #!" DO4 O#:B4 nesta os oriás toma seus filos e comeam seus feste5os, através dos atos em suas danas contando suas lendas, suas proe'as e nos ensinando a sobrevivncia. @ra quem teve a oportunidade de assistir O 6A DO4 O#:B4 transmitido pelo /anal N *] 2ducativa, aqui do #io de 9aneiro, pea essa que foi baseada em obras de grandes pesquisadores, o @ad ou :pad seria uma cerimônia aleia aos assistentes, ou se5a, feita antes de comear a cegarem as pessoas de fora. /onsistiria de uma ADA?A+ e uma 4:DA?A+ (muleres com cargo para esse fim% uma quarta de água e um oberó com farofa de dend (camado de @AD2%, isso tudo precedido por um sacrif0cio de um frango na casa de 2u. /om um ad5á comearia a evocar eu. A primeira que evoca os a5és seria apenas com uma re'a;
2! A 9!O "O "O 8: IO A#OZ2 2! A 9! O "O "O 8: IO ODA#B 2! AIO 2 terminaria com a seguinte cantiga 6A#A 9O 6O *O+ 6A#A !+ 2 6A#A 9O 6O *O+ 6A#A !+ 7 ]amos ver o que a Ii>ipédia fala; Obs.; +esta, o autor do teto confundi @AD2 (que seria a comida% com :@AD ( que significa 2+/O+*#O, o encontro dos a5és 5á citados% que é prórpimente a cerimônia.
)utor5 Sérgio de *baluaeA Sérgio CiganNsE coloboraç+o5 Oagner de *sogui+
*rigem5 Oikipédia$ a enciclopédia livre O 9ad, de -0 é um ritual eecutado antes de qualquer cerimônia interna ou pblica do /andomblé , 2 é sempre o primeiro a ser omenageado. De man), consuma-se o sacrif0cio < os preparativos culinários e a oferenda &s divindades ocupam a tarde< a cerimônia pblica propriamente dita comea quando o sol se p1e e se prolonga por muito tempo noite adentro. *em in0cio obrigatoriamente com o pad, de -0 , do qual muitas ve'es se dá uma interpreta)o falsa, particularmente nos candomblés banto; Di'em 2 é o diabo, poderá perturbar a cerimônia se n)o for omenageado antes dos outros deuses, como aliás ele mesmo reclamou (#oger 6astide, :magens, p.JJY%. @ara que n)o a5a rias, invas1es da pol0cia (nas épocas em que aviam persegui1es contra os candomblés, 2stado +ovo %, é preciso pedir-le que se afaste< da0 o termo de despaco, empregado algumas ve'es em lugar de pad, despacar (significando mandar alguém embora%. 2 é, na verdade, o "ercrio africano, o intermediário necessário entre o omem e o sobrenatural, o intérprete que conece ao mesmo tempo a l0ngua dos mortais e a dos Oriá . pois ele o
encarregado - e o pad n)o tem outra finalidade - de levar aos Oriás da Bfrica o camamento de seus filos do 6rasil . O pad é celebrado por duas das filas-de-santo mais antigas da casa, a dag) e a sidag) , ao som de cnticos em l0ngua africana, cantados sob a dire)o da i[á tb e sob o controle do babaloriá ou i[aloriá , diante de uma quartina com água e um alguidá contendo o alimento de 2 , um outro recipiente com o alimento favorito dos ancestrais . 2mbora o pad se diri5a antes de tudo a 2 , comporta também obrigatoriamente uma cntiga aos mortos ( 2ssá % ou para os antepassados do candomblé , alguns dentre eles sendo mesmo designados por seus t0tulos sacerdotais. A quartina, o recipiente e o alguidá ser)o levados para fora do barrac)o onde se desenrolará o con5unto de cerimônias. A festa propriamente dita pode ent)o ter comeo.
) sa/da de &:a`o
+o dia da sa0da i[aPo , ou melor, di'endo, no dia do nome do Orun> do i[aPo o 'elador (a% deve atentar para deiar tudo pronto, deve se observar os seguintes itens; J% - nunca esquecer de fa'er como em toda cerimônia, despacar 2su, eu prefiro di'er que esu n)o se despaca, camando a )()@) - ) S&()@, muleres responsáveis para rodar o @ad da casa, isso antes do 4ol se pôr, pois é crena dos +agôs que @ad só se roda & noite nos aees. o p&dé de 2su é despacado ainda cedo, sendo feito de maneira mais elaborada, com cnticos aos ancestrais, louvando-se &s 0[ámi A5e, aos 6&bá, $sá, com cnticos espec0ficos para cada um e para cada ele mento das oferendas. "as isso n)o impede que no momento do in0cio do siré a5a mais cnticos para 2su. N% - deve-se fa'er o 4D& PW-M) (a terceira raspagem da cabea% que camamos de Flimpar a cabeaH K% 5á deiar preparadas as comidas que ser)o servidas aos convidados. L% preparar as roupas das sa0das. *udo isso evita o famoso nervosismo da ora. +o tempo antigo, costumava-se tirar o i[aPo antes da meia noite. /omo em todos os toque, comea-se o candomblé com o siré (os cnticos e danas% louvando 2s. Aqui deio a mina observa)o que 4:# significa brincar, ou se5a, estamos, nessa ora, avisando
aos Oriás que vamos comear o /andomblé, nesta ora, portanto ainda n)o se v nenuma manifesta)o de Oriás. O 6abaloriá ou :[aloriá deia o siré transcorrer normalmente e é ele quem decide a ora em vai tirar seu :[aPo. +esta ora o pai ou m)e cega até o i[aPo e próimo a um apoti (banquino% e di'; X S] ZXWX Q& T@) WLW-L 2 senta o i[aPo num apoti ou cadeira evoca o oriá deste e comea a vesti-lo para a primeira sa0da, essa vestimenta deverá ser toda funfun (branca%, pois nesta é representada a pure'a de seu nascimento para uma nova vida, ou como cama muitos ases, a sa0da de Oalá. Depois de pronto o 6aba ou :[a colocara o osu no gbéré-or0 (centro do ori% do i[aPo. Aqui vai uma observa)o importante, muitos foram os casos que se viram um osu cair no sal)o e isso derruba qualquer nome de 'elador, os que detm o segredo para que um osu n)o caia nunca deram. A verdadeira dica é simples, simplesmente na composi)o deste, se deve usar o ori vegetal verdadeiro, pois este tem uma boa consistncia ao contrário de outro de origem animal, que na realidade é de bana de carneiro e como tal n)o fia, derrete. ?aranto a todos meus leitores que se esse for ori verdadeiro, ficará até a K sa0da sem que d a menor preocupa)o para seu 6aba. Depois de colocar o osu cega a ora de prende-se ao redor do or0 o j >ód0de (a pena vermela do papagaio od0de%. 4egundo um itn (istória% Zorbá sobre s&&l&, o j >ód0de é o nico ornamento vermelo que s&&l& aceita. :sso em reverncia & maternidade, repres entada a menstrua)o ou o poder de fecundidade da muler, que possibilita o ato da gesta)o e da procria)o, pois ao ter o poder menstrual, essa também é a nica que tem o poder de gerar um novo sr para o A[e, a sa0da de um [ao também é comparada ao nascer de uma nova vida e é 5ustamente este ato que é lembrado através do e>odidé, sua cor vermela associa-se ao poder de fucundidade. Aqui, deio a mina observa)o para este parágrafo, ainda eistem casas que mesmo depois da transi)o da cultura do candomblé da oral para a escrita, tm o costume de substittuir a pena deste papagaio, n)o poder0amos, poi só esta ave está ligada ao iton (istória% de OAB, O!" 2 O 28OD:D. Depois de feito isso vamos prepar o :[aPo para a primeira sáida, nesta ele deverá ser pintado apenas com efun, pois nsta sa0da, com ecess)o do e>odidé, tudo deverá ser branco, pois é uma sa0da que reverncia o Oriá Oalá, s0mbolo da vida e também, na mina refle)o, seria também a uni)o dos s0mbolos Oum, através do e>odidé, represnetando o lado feminino e o branco represntado Oalá, o lado masculino, s0mbolos indicando, também, a fecunda)o. ao pintar, essa pintura deverá ser de forma bem pequena, imitando as cores brancas de uma galina d angola, pois esta, segundo a lenda, teria sido o primeiro i[aPo raspado. *ambém deverá conter em seu rosto, bustos e costas, O4 :8OA4 (incis)o feitas para o s0mbolo daquela tribo, a do que o i[aPo feoi iniciado. Antigamente era comum essas marcas serem feitas também no rosto, porém com o tempo as do rosto foram abolidas, isso por uma quest)o de estarmos vivendo num pa0s onde isso n)o seria bem visto para essa sociedade. 2iste também a op)o em várias casas de n)o se fa'er o :8OA.
*erminada as aquelas tarefas a :[a ou o 6abá anuncia para alguém, baiino, que o :[aPo está pronto para a sa0da. +o barrac)o é entoada a seguinte cantiga; TIT P WG*3* TZ W& OD )O*$ W& OD TZ. ) B* PQV&Q W& OD )O*$ W& OD )O*$ W& OD TZ$ W& OD )O*$ W& OD TZ$ W& OD )O* W& OD TZ Q@BL IL. (4eu alá sada os filos na viagem que vem ao culto, que cegam de viagem, nós cultuamos a vós que vindes ao culto, que vindes ao culto, que cegais de viagem, Cue vindes ao culto, que cegais de viagem, que vindes ao culto que cegais de viagem para morar (viver% em nossa casa%. *odos os presentes ficam de pé para receber o novio. ]e5a que a letra fala de uma nova pessoa que estaria cegando de uma viagem, viagem aqui no sentido de vir para os mundos espirituais, claros sem sair do a[é (terra% ou ir para Orun (céu%. *bs.; Aqui eu uso o termo Orun, porém concordo com 9uana 2lbein dos santos em Os +ago e a "orte quando discorda de muitos autores quando estes tradu'em a palavra Orun como céu, segundo poucos autores e eu concordo, Orun teria um significado muito diferente daquele que temos para o céu crist)o, enquanto este ltimo abrangeria só o espao atmosférico do @laneta *erra e todo o !niverso, a idéia de Orun teria este espao, porém também adicionado do interior deste @laneta, o termo mais apropriado para este céu seria 4A"O, muito pouco usado pelos adeptos e até mesmo por grande escritores. +esta ora se tra' o i[aPo para a sala a j [ámor vem tra'endo a eni e o pai ou m)e do i[aPo vem puando-o por um cord)o de pala da costa conecido como mo>an eles circulam pelo sal)o até pararem no centro, nesta ora o 6aba ou a :[a comea a próima cantiga. (4&Q X (BDIP W] *B Q&Q *(4&Q$ *(4&Q X (BDIP W] *B Q&Q *(4&Q. Durante essa cantiga o i[aPo é condu'ido para a porta, centro do barrac)o, onde se encontra plantado o aé da casa e por ltimo para os atabaques. 4egundo alguns escritores ao reverenciar a
porta, estaria o :[aPo reverenciando os Oriás ogun e 2u, 4enores do camino e segundos primeiros oriás criados depois de Onile. 2m cada lugar desses, o :[aPo prosta-se com suabariga na terra, ato este denominado dbál ou outro denominado :>a, 4egundo os costumes brasileiros dessa reverncia, di'em que o dbál é o cumpri mento feminino e i>á é o cumprimento masculino , neste ato ele sada a m)e terra.
O @il)o de s&álá @ara falar sobre o @il)o de s&álá, n)o podemos nos esquecer de uma das lendas, ou se5a a que abaio novamente descrevemos, como também n)o devemos ao efetuar tal celebra)o deiar que algum participante desonre a mesma entrando na roda feita com roupa de outra cor a n)o ser a branca. :ndo mais a fundo é falta de respeito e falta de compreens)o dos feitos no 4anto, irem a tal feste5o com roupa de outra cor, mesmo sendo que se5a no estilo Afro. rjs& Olufón morava com o filo rjs& gi[án. Cuando resolveu visitar o outro filo, 4&ngó, :fá disse que ele correria perigo na viagem< mandou levar K mudas de roupa, sab)o e ori (creme de dend%< e recomendou que n)o brigasse com ninguém. +a viagem, rjs& Olufón encontrou com $s 2lepó, que o abraou e su5ou de dend< controlando-se para n)o brigar, ele se lavou, vestiu roupa limpa e despacou a su5a com ori. :sso se repetiu com $s 2ledu, que o su5ou de carv)o, e com $s Aladi, que o su5ou com óleo de caroo de dend. Adiante, encontrou um cavalo que avia dado ao filo 4&ngó< quando o pegou, os criados de 4&ngó cegaram, pensaram que ele estava roubando o animal e o 5ogaram na pris)o, onde ficou por V anos. +esse tempo, o reino sofreu seca, os alimentos acabaram e as muleres ficaram estéreis. :fá disse que a causa era a pris)o de um inocente. 4&ngó mandou revistar as pris1es e reconeceu o pai. 2le mesmo o lavou e vestiu, e ent)o o reino voltou a ser prospero. 3*M&=* (-SM- 4-SM-Z* rjs& gi[án era um guerreiro impetuoso e protetor dos El&n0, e sempre se alterca com outros rjs&s, com Omolu em particular. também conecido como 2léms, um nome ligado & istória de Ogbómnsó, lugar onde se fa' o culto a rjs& @ópó. Os antigos relatos di'em que quando r&nm0[&n se dirigia para "eca a fim de vingar a morte de ámrd, pai de OddP&, ele se desvia de sua rota e funda a antiga [ó. "uitos membros de sua fam0lia o seguiam, entre eles A>0n5ole, um dos filos de girini[án, o mais 5ovem dos filos de OddP&. 2ste A>in5ole funda $5igb e passa a ser intitulado 2lé5jgb e denominado s&gi[án ou gi[án, por gostar muito de iname pilado (:[án%. A prociss)o inicia-se no local onde fica o :bá de s&álá, os apetrecos s)o tra'idos ao barrac)o pelas Abrjs&s, os destaques é para um banquino e o pil)o envoltos em um tecido branco, e algumas pessoas que levam um Alá sobre os mesmos. (todos convidados est)o em pé%< os apetrecos s)o levados aos pontos principais da casa (porta, centro do :lé e os atabaques%< em local pré-estipulado é colocado o banquino e a sua frente o pil)o. O dirigente da festa inicia a entoar cantigas louvando o Dono do pano 6ranco (s&álá%, o qual através do corpo de um escolido se fa' presente< ele dana a
frente do pil)o e comemora a volta de seu pai rjs& Olufón, as suas terras e se redime perante ele do erro cometido pelos sditos do Oba 8oso (4&ngó%. Alguns atoris (varas% s)o distribu0dos a membros importantes dentro da religi)o. 2stes, por sua ve'. 4aem tocando os ombros dos presentes, relembrando a guerra ocorrida em 25igb< momento em que vários rjs&s se manifestam para participarem da alegria de s&álá culminando o final da festa onde todos se retiram eceto 4&ngó que leva consigo o pil)o usado nos feste5os. Cantiga 9ara *ferecer as Comidas ao *ri Moda oferenda 2ue é dada a cabeça ou ao *ri0ás tem 2ue ser acompanhado de canticos$ pois essa s+o as palavras 2ue precisamos para o encantamento do 2ue estivermos oferecendo se'a ele animal vegetal ou mineral. (ei0o a2ui minha observaç+o 2ue ori0á n+o precisa de comida pois ele é a própria natureza$ digo isso na tentativa de acabarmos de vez com mistificaç+o do dizer 2ue se n+o dermos isso ou a2uilo para um ori0á ele nos dei0ará doente ou tirar o nosso emprego$ fechar nosso caminho ou mesmo em alguns casos v+o mais além dizendo 2ue ele nos matará. -u$ particularmente digo 2ue ori0á n+o precisa da gente somos nós 2ue precisamos deles e 2ue as oferendas apenas serviria para abrir um portal entre *NQ Aespaço espiritual onde est+o os *ri0ásE para o ):, Amundo em 2ue vivemosE. Segundo a lenda esse portal estaria sendo guardado por *Q&B*(-. C)QM&@) 9)) *4--C- C*3&() )* *& Wolobó 0eré nu abó 0eré kolobó Wauré > komor, odará Qesta hora$ vai se cantando e oferecendo a oferenda tocando o ori $ costas$ peito e braços. espeite minha autoria.
ito do *b/ Cantiga 9ara *ferecer o 9ei0e -'á mo gbá -'á mo b> erin -'á mo gbá
-'á mo b> erin itual 3atança Bichos 9ena -'é 0oro 0oro -'é balé kara ó -'é a:ó -'é balé kará ó -'é mani > -'é balé kara ó )`a ni et -'é balé kara ó -'é upá >
-'é 0oror> -'é unpá > -'é 0oror> -'é unpá >
3atança do &gbin
&@B&Q 3)@NQ @N&*$ &@B&Q C*IX*N$ &@B&Q C*ILSSL. &@B&Q 3)@NQ@N&*N. &@B&Q C*I*N*$ &@B&Q C*I-SSL$ L SX L SX X &@B&Q 3)@NQ@N&*. Bàbá igbin &gbin tá ni rer, Bàbá igbin &gbin tá ni rer,
Cantigas de *ri
*ri ka fGan'á *ri > *ri ka fGan'á *ri ká fGan'á *ri > *ri ka fGa'n'á *ri ká fGan'á alá umbó bàbá lá tolo0é )g> ni keker, ker, k, )g> ni keker, ker, k, eru 'an'an *ri ka fGan'á *ri > *ri ka fGan'á *ri ká fGan'á *ri > *ri ka fGa'n'á *ri ká fGan'á alá umbó bàbá la tolo0é )go ni keker, ker, k, )g> ni keker, ker, k, eru 'an'an
*r/ > *ri apere Ié fib> did, lésé ori0á )pere > ori > or/ apere Ié fib> did, lésé ori0á
*ri > *ri 0,
)`a dá meuá lGapere > ori > *ri 0, e uá lese ori0á
*ri gbó apere *r/ gbó mó gbó ti'/ *r/ gbó a pe re *ri gbó mó gbó ti'/
*ri loman bó in0, *ri loman
&:emo'a mi 0ek, mi > &:emo'a mi 0ek, mi r> *r/ > &:emo'a mi 0ek, mi >
*ri mi > 0erer, fun mi *ri mi > 0erer, fun mi *ri oká unsanu oka *ri e'o unsanu e'> )fomo opué *ri mi > 0erer, fun mi
* guégué oló guégué * guégué *ri umbó
*ri mi a0é um o :,
*ni d>d> ori man i man :in *ni d>d> ori man i man :in &bá ti kotá lobé fakalé - a um > loni á fi a '/
*mobá olokó ilé *mobá olokó ilé *mobé :i del, *mobé :i del, o :, *mobá olokó ilé Orin Ogun 4avalu 3ahi deká lar, )kor> sivó rund, 3ahi deká lar, 9 @un a sivó rund,
P %& '($ iná r$ uá @ k`, dan sivó @ k`, a,
@ k`, iná r, uá
P e # a mesma ) Ogun pá tá imen$ Má imen, [ *gun pá tá imen, 9á t, *gun
Orin Od* - "o+ue ,avau P Od* 'o'$ ara `a ara *dé ká `an 9 *dé kGok, ara `a ara *dé ka `an *rin 9á -t ) b/ a bi ará et konken ) b/ a bi ará et konken *rin 9á -t )rá gbogbo ori0á féfé et )rá gbogbo ori0á féfé et *rin 9á 9epe:e 9epei:é pad, lod, oni lad, 9epei:é pad, lod, oni lad,
Orin ti 2u Bara ket se'a ketu era a, a, Bara ket se'a ket era -0u lonan
Wer, -0 bá k, lor/ Wer, -0 bá k, lor/ Wer, -0 bá k, lor/ Wer, -0 bá k, lor/
)i:, mo un0ir, lodé -legbara
3a okeré keré keré 3a okeré keré ké -legbá
Yen .en .en o mi ô Ven :en :en o mi l>
-0 bara dá ke:an (ara dá ke:an
/ara dá 'e.an
-0 agbanan agbanan e0 a mo 'bà -0 agbanan agbanan e0 a mo 'ba
-0 agbanan agbanan amodob/ a loribá
-0 apanadá a mo dobi a loribá -0 apanadá a modob/ a loribá -0 , agbá , )gbá , -0 agbá
Eegbara Eegbara Ex& (á jô o maman '$ o Eegbara
Orin ti 6essen 9e5e =odun na'é a, =odun na'é a,
0odunsi * =odum na'é a, =odun na'é a, =odun na'é a,
0odunsi * =odum na'é a,
) igbo iza tin+ (an rumpalazam &za tin+
/an runpaa1am
Manga tanga tanga 3ahin ana vie0,
tanga tanga tanga mahin ana vie0, *ni :, arai:, 3ahin ana vie0, *ni :, arai:, 3ahin ana vie0,
)dahun zandró Bessen kobala nu,$ bessen kobala nu,$ bessen kobala nu,
=alul, ir, valul, valul, ir, valul, Ioboss valul, manha un dak> )l, s/ b/ lo k`, mo dá vá valul, 3anha un dá k`, r, ire valul,
* o dó manha valu )l, s/ b/ lo k`, dó manha valu W, bo s/ ke `á 'á dó manha vává :, > (ó manha vává :, >
*h> oh> oh> (ahomé )r> gbogbo :in i'eless/ vodum (ahomé L huntó é valu
L vodum (ahomé L huntó é val L vodum (ahome
4ala voduns/ al, voduns/ no 0á 4ala voduns/ al, voduns/ no 0á 0á *:e
Ritmo: Bata !1 )gbogbo oro oro$ ó'a le o *ri dé * sin nile *gun a`a )koro 3obo uré &roko *gun ó nir, mobo uré >
(,%me licença floresta das tradiç?es e suas brigas Chega *ri 9ara cultuarmos em nossa casa Qosso Senhor da )koro 4loreta de &roko *gun Senhor de &r, e da 4loresta. !#
Ar: ti t: aYe )`a de le a oio
Lró ti tó a:e a`a de n+ )`a de le a oio oni,
Serenamente para conduzir a terra Qós chegamos fortes com satisfaç+o Serenamente para conduzir a terra Qós chegamos fortes com satisfaç+o$ Senhor. !
0,s, o ma "o! l,s, Ori?á Iésé ko ma fo$ lésé *ri0á *ri0á `éré `éré Iésé ko ma fo$ lésé *ri0á.
)os pés nunca mais alto$ aos pés do *ri0á )os pés nunca mais alto$ aos pés do *ri0á *ri0á bom chegou$ o bom chegou )os pés nunca mais alto$ aos pés do *ri0á !6
Óm: o#e re le Od, nio Xmó oge re le lo bi `a:e Xmó oge re le `a la dé o Xmó oge re le lo bi `a:e
* filho do caçador surgi clamamente em casa
* filho do caçador surgi em casa e inclina%se para a vida * filho do caçador surgi em nossa casa$ nasce o caçador * filho do caçador surgi em casa inclina%se para a vida. !;
/o be re Za! onile oZo *nile o`o Qigbo `a rundena - ba `a insi Qigbo `a rundena Xdé ni papo Qigbo `a rundena.
)o encontrarmos perguntamos ao Senhor da Casa pelo dinheiro Senhor da casa o dinheiro Qa floresta consumiram armaram um cilada M vinga%se e nós adoramos Qa floresta consumiram armaram uma cilada * caçador a2uele 2ue sucumbi Qa floresta consumiram armaram uma cilada. !"
EZa ?e ri m%! ?e rin)ená *dé ko pe mi o -`a 0e ri m+$ 0e rin'ená *dé ko pe mi o.
=amos cultuando a2uele 2ue pode castigar * meu caçador r/gido e perfeito =amos cultuando a2uele 2ue pode castigar * meu caçador r/gido e perfeito. !7
Omorod, ", isin )lérico *morodé fé isin )lérico
* filho do caçador amamos e adoramos ) noite é do embai0ador * filho do caçador amamos e adoramos
A noite * do embaixador !H
5 iYa :d, ", isin )lérico
5 iYa :d, ", isin )lérico
) m+e do caçador amamos e adoramos ) noite do embai0ador ) m+e do caçador amamos e adoramos
) noite do embai0ador !\
A o.o 2i ji n3.e * 'é kauri ) o:o fi 'i n+:e * 'é kauri )nabuku arai:e o
+os satisfa' acordar e ver este ser impecável (eusa e Senhora dos bzios Qos satisfaz acordar e ver este ser impecável (eusa e Senhora dos bzios )nabuku Senhora da humanidade. 1!
5Za d, lo do ni o )`a dé lo do ni lo si légué *dun mogbo la ingena mi re`e )`a dé ló do ni lo si légué
=em nos completar a2uele poder =em nos completar o poder 2ue e0iste 'unto 4esta eu envelheço$ castiga%me se contar vitórias Completa%nos a2uele poder 2ue e0iste no outro. 11
Onie! aZa dele a oYe e *nie$ a`a dele a o:e e -ni a`a idu )`a dGori0á e`a *ro to idu ko mo'é -ni a:agba Veman'á toke Mo to a`a dele a o:e$
4enor, cega-nos em casa o seu t0tulo Senhor$ chega%nos em casa o seu t/tulo )2uele 2ue nós disputamos Qosso belo ori0á Mesouro bastante disputado 2ue eu n+o consinto
A+uea rainha Yemanjá +ue corta bastante )rregala os olhos ao chegar%nos em casa o t/tulo.
sergiocigano-r5otmail.com BORI Sérgio de Ajunsun ( Sérgio Cigano) Bori vem da junção BO + ORI, onde bo podemos traduir !omo en!ontrar ou a"imentar#
4aando de Ori
O ser umano, espiritualmente falando, n)o é corpo, mas só cabea. 2emplo; 9osé ou "aria n)o é cabea, tronco e membros, mas apenas cabea. *udo que vem abaio da cabea (Ori% s)o partes prestadoras de servio (funcionárias% da cabea. Acredito que a cabea é & base de tudo, tanto no Orun (mundo espiritual% como no Ai[e (mundo
material%. +o Ai[e, a cabea é responsável pelos pro5etos, pela ira, amor e a fé. +o Orun, a cabea (Ori% é a responsável pela continuidade no plano terrestre. como se tivesse duas dimens1es camadas de Orun e a outra Ai[e, onde ter0amos uma cópia fiel de cada um de nós e, quando fa'emos o ritual do 6ori (alimento a cabea%, unimos o corpo f0sico com o corpo astral, ligando assim as duas metades Ori-Ai[e e Ori-Orun (cabea material e espiritual%, e assim centrali'amos nosso eio, sintoni'ando os seres dos dois universos. Desta forma, mantemos nossa estadia neste mundo por mais tempo. @orém, quando cagado o momento dos dois seres Ori-Ai[e e Ori-Orun se unirem, nada é capa' de evitar este encontro. neste momento que o Oriá (ri s á% :> (morte% vem fa'er sua parte e deiando grande dor para os que ficam no Ai[e. 2m outro momento falaremos deste ri s á camado de :> . A cabea tem a mesma forma de uma cabaa, umas mais ovais e outras arredondadas, mais ainda em forma de uma cabaa. A cabaa dentro da cultura +agô esta ligada & cria)o do mundo e tem o mesmo formato de um tero e este é um dos motivos que os vodunsses s)o proibidos de comer a abóbora (cabaa comest0vel%. 4obre a cabaa falaremos em outra oportunidade. 4omos nós que escolemos o que queremos viver no Ai[e. "uitas ve'es usamos o termo Feste é o meu destinoH. 2m alguns casos, este bord)o se aplica< em outros é usado erroneamente. Cuando é cegado o momento de virmos para o Ai[e, tem um determinado momento em que nos é perguntado o que vamos fa'er neste mundo. +este momento n)o eiste Ori-Ai[e, só duas pessoas denominadas de Ori-Orun. Ambos escolem quais suas miss)o no mundo dos omens, esta escola é camada de odulabori. Odu-abori é o destino que escolemos para nós, isso é muito fácil de compreender e darei um eemplo muito simples. Alguém que nasce em bero de ouro e tem todas as oportunidades para ser uma pessoa grande e fica em absoluta miséria. "atéria da #evista Oriás;
A Nma iniciaç+o à religi+o$ sem a 2ual nenhum noviço pode passar pelos rituais e passagem$ ou se'a$ pela iniciaç+o ao sacerdócio E Da mesma forma, a *erra também é dividida em quatro pontos; norte, sul, leste e oeste< o centro é a referencia, logo
toda pessoa deve se colocar como o centro do mundo, tendo & sua volta os pontos cardeais; os caminos a escoler e seguir. A cabea é uma s0ntese do mundo, com todas as
Da fus)o da palavra bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer di'er cabea, surge o termo bori, que literalmente tradu'ido significa F Oferenda & /abeaH. Do ponto de vista da interpreta)o do ritual, pode se afirmar que o bori é uma inicia)o & religi)o, na realidade, a grande inicia)o, sem a qual nenum novio pode passar pelos rituais
possibilidades e contradi1es.
+a Bfrica, ori é considerado um deus, alias, o primeiro que deve ser cultuado, mas é também, 5unto com o sopro da vida (emi% e o organismo (ese%, um conceito fundamental para compreender os ritos relacionados a vida, como ae (asesé%. +ota se a importncia desses elementos, sobretudo o ori, pelos oriquis com que s)o evocados;
de raspagem, ou se5a, pela inicia)o ao sacerdócio. 4endo assim, quem deu bori é
O bori prepara a cabea para que o oriá
( :és órjs& %.
possa manifestar se plenamente. Gá um provérbio nagô que di'; Or0 buru >ó si orisá.
/ada pessoa, antes de nascer escole o seu ori, o seu princ0pio individual, a sua cabea. 2le revela que cada ser umano é nico, tendo escolido suas próprias potencialidades. Odu é o camino pelo qual se cega & plena reali'a)o de or0, portanto n)o se pode cobiar as
o bori que torna a cabea ruim n)o tem oriá. o bori que torna a cabea boa. 2ntre as oferendas que s)o feitas ao ori algumas merecem men)o especial. o caso da galina d_angola, camada nos candomblés de etum ou >on>ém, que é o maior s0mbolo de individua)o e representa a própria
conquistas do outro. /ada um, como
inicia)o. A etun é adou ( adosú %, ou se5a,
ensina Orunmilá :fá, deve ser grande
é feita nos mistérios do oriá. 2la 5á nasce
em seu próprio camino, pois, embora se
com eu, por isso relaciona se com
escola o ori antes de nascer na *erra, os caminos v)o sendo traados ao longo da
comeo e fim, com a vida e a morte, por isso está no bori e no ae.
vida. 2u, por eemplo, nos mostra a encru'ilada, ou se5a, revela que temos
O peie representa as potencialidades, pois a
vários caminos a escoler. @onderar e
imensid)o do oceano é a sua casa e a
escoler a tra5etória mais adequada é
liberdade o seu próprio camino. As
tarefa que cabe a cada ori, por isso o
comidas brancas, principalmente os gr)os,
equil0brio e a clare'a s)o fundamentais na
evocam fertilidade e fartura. Elores, que
ora da decis)o e é por meio do bori que
aguardam a germina)o, e frutas, os
tudo é adquirido.
produtos da flor germina)o, simboli'am
Os mais antigos souberam que A5alá é o
fartura e rique'a.
oriá funfun responsável pela cria)o de ori. Dessa forma, ensinaram nos que Oalá sempre deve ser evocado na cerimônia de bori. Zeman5a é a m)e da individualidade e por essa ra')o está diretamente relacionada a or0, sendo imprescind0vel a sua participa)o no ritual.
O pombo branco é o maior s0mbolo do poder criador, portanto n)o pode faltar. A no' cola, isto é, o obi é sempre o primeiro alimento oferecido a ori< é a boa semente que se planta e espera se que d bons frutos. *odos os elementos que constituem a oferenda & cabea eprimem dese5os comuns
A própria cabea é s0ntese de caminos entrecru'ados. A individualidade e a inicia)o (que s)o nicas e acabem, muitas ve'es, se configurando como sinônimos% comeam no ori, que ao mesmo tempo apota para as quatro
a todas as pessoas; pa', tranqilidade, sade, prosperidade, rique'a, boa sorte, amor, longevidade, mas cabe ao ori de cada um eleger prioridades e, uma ve' cultuado como se deve, proporciona-las aos seus filos.
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dire1es.
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O@A O*!" O ADO D:#2:*O O@A O44: O ADO 24C!2#DO
)s Dguas de *0alá +a quinta-feira & noite, antes de se iniciarem os preceitos desta cerimônia, das V oras da noite até meia noite, todos os filos da casa s)o obrigados a fa'er um bori, em muitas casas essa obriga)o tem sido substitu0da por um obi , para poderem carregar as águas. Depois desse bori ou obi, v)o se recoler, até que s)o acordados, antes do nascer do 4ol pela Zaloriá ou pelo 6abaloriá para iniciarem o preceito das águas. Os filos do Aé, tra5ados de branco, saem em silncio do terreiro, em prociss)o, carregando potes e moringues, tendo & frente o 6abaloriá ou a Zaloriá tocando o seu ad5á. *odos se dirigem para uma fonte próima.
Go5e em dia, como muitas casas n)o encontram fontes por perto, essa obriga)o é feita dentro do próprio terreiro. "eia ora depois, com suas vasilas ceias d_água, aproimam-se de um lugar apropriado, todo cercado de pala, com uma oca ind0gena, camado 6alué, onde se colocou o assentamento do Oriá Oalufon. Ali, todos apresentam aquelas águas ao 6abaloriá ou Zaloriá que as derrama por cima do assentamento de Oalufon. 4)o feitas trs viagens & fonte ou aonde está a água (no caso das casas que n)o possuem fontes perto%, e, na terceira, a água n)o é mais derramada, ficando todas as vasilas ceias depositadas no 6alué, sendo colocada uma cortina branca na porta e uma esteira no c)o. /ada pessoa que cega a5oela-se sobre aquela esteira em sinal de reverncia. Algumas pessoas, os que tm oriá masculino, d)o Dodobalé, deitam-se de fio ao comprido, tocando a cabea no c)o. As demais, as que s)o dos oriás femininos d)o o :>á otun i>á osi, virando-se de um lado e do outro, tocando o c)o com a cabea -. Depois dessa cortesia, o 6abaloriá, 5untamente com todos os seus filos e associados, comea a cantar uma sauda)o para Oalá (Ori>i%; 6abá pa ô 6abá pa ô Ará mi fo adi pa ô Ará mi >o a e> Ae> >oma do dun ô pa 6abá Depois de cantada essa sauda)o, todas as pessoas pertencentes & Oalá s)o por ele manifestadas e v)o até o 6alué, que é, como 5á se viu, onde está o assento de Oalufon. Ea'em ali determinadas reverncias e cumprimentam a todos, agradecendo o sacrif0cio daquele dia e rogando a Oduduá para abenoar a todos. !ma das perguntas mais frequentes dos meus internautas é; 42+DO OAB !" O#:B E!+ E!+ (DO 6#A+/O% 2 C!2 +WO A/2:*A O!*#A /O# 42 +WO 244A @O# C!2 !4A 28OD:D2Q @O# C!2 O IA9: @2#*2+/2 A OA!EO+ C!A+DO +A /A62`A DO ZAOQ ]ou comear pela segunda pergunta; Oalá, como todos sabemos é a própria vida e quando fa'emos a pintura na cabea do [aPo note que ele é feito em forma de meia cuia o que na realidade representa a
escurid)o do tero materno. quanto ao e>odide este é o s0mbolo da menstrua)o também relacionado ao in0cio da vida. A seguir mostrarei a transcri)o de um iton (lendas das quais surgem as leis e as eplica1es para nossa religi)o. @or que Oalá usa O>odide (transcri)o do livro @orque Oalá usa 2>odidé Deoscóredes ". dos 4antos-D:D: - 2di)o /avaleiro da ua - Eunda)o /ultural do 2stado da 6aia - foi mantida a ortografia original do manuscrito% "uito tempo depois que OduduPa cegou em :l :fé e comearam a adorar o culto das Bguas de Oalá, aconteceu que, logo no primeiro ano, quando estava perto das festas Oalá escoleu uma senora das mais velas do terreiro, camada Omon Oum, para tomar conta de todo, ou melor, de toda sua roupa, adornos e apetrecos, depositando com toda benevolncia nas m)os dela aquele direito especial para tomar conta de tudo que le pertencesse, da coroa ao sapato. Omon Oum por nunca ter tido nenum filo, criava uma menina. Dessa data em diante ela e a menina ficaram sendo odiadas por algumas pessoas que fa'iam parte nesse terreiro e que por inve5a de Omon Oum comearam a tramar novidades, procurando um meio qualquer para fa'er Oalá se 'angar com ela e tomar o Aé entregue por Oalá. Ei'eram coisas que Deus duvida contra Omon Oum porém nada surtia efeito. /ada ve' mais Oalá ia aumentando a ami'ade e dedica)o para Omon Oum. 2la era muito devotada ao cumprimento das suas obriga1es e n)o dava margem alguma para ser por ele repreendida. /omo di'em que a água dá na pedra até que fura, aconteceu que, na véspera do dia da festa, as inve5osas, 5á desiludidas por poderem fa'er o que dese5avam, de passagem pela casa de Omon Oum se depararam com a coroa de Oalá que ela tina arriado e colocado no sol para secar. Cuando elas viram a coroa de Oalá muito bonita e mais relu'ente do que nunca, combinaram roubar a coroa e ir 5ogar no fundo do mar. 2 assim fi'eram. Cuando Omon Oum foi apanar a coroa para guardar, n)o encontrou. Eicou doida. @rocura daqui procura dali, remeeram com tudo procurando em todos os cantos da casa e nada da coroa aparecer. As inve5osas vendo a afli)o que estava passando Omon Oum e sua filina, satisfeitas pelo mal que tinam causado, riam as gaiofadas di'endo; agora sim quero ver como ela vai se atar com Oalá aman) quando ele procurar a coroa e n)o encontrar.
A essa altura Omon Oum completamente perdida só pensava em se matar e 5á estava resolvida a fa'er isso para n)o passar vergona perante Oalá. Eoi quando a menina'ina, sua fila de cria)o disse; - "am)e, porque a senora n)o vai na feira aman) de man) bem cedino e n)o compra o peie mais bonito que tiver láQ A coroa de Oalá deve estar na barriga desse peie. 2 assim a menina insistiu, insistiu tanto, até que Omon Oum se decidiu a aceitar o que a menina aconselou, di'endo;Eique tranqila mina fila, porque de madrugada eu vou acordar para ir & feira ver se encontro com esse peie que voc imagina ter a coroa do nosso #ei Oalá na barriga. A menina foi dormir tranqila. Omon Oum coitada, n)o pôde dormir toda a noite preocupada que 5á amanecesse o dia para ela ir a feira ver se conseguia encontrar o dito peie que a menina 5ulgava ter a coroa na barriga. Cuando o dia mal tina clareado, Omon Oum pulou da cama, se preparou e lá se foi. Cuando ela cegou na feira foi diretamente no mercado de peie e n)o encontrou nenuma escama. Ainda era muito cedo. Omon Oum deu uma volta pela feira e 5á bastante impaciente voltou ao mercado onde encontrou um senor vendendo um peie, cu5o peie, era o nico que se encontrava no mercado. Omon Oum comprou o peie e foi voando para casa a fim de destrinca-lo. Cueria ver se sua fila tina aconselado bem, para ela poder obter a pa' e tranqilidade espiritual, encontrando a coroa de Oalá. Assim que ela cegou em casa foi logo para a co'ina para abrir a barriga do peie. @orém n)o conseguiu. Cuando ela estava a0 se acabando de corar e labutando para abrir a barriga do peie, a menina acordou e foi logo perguntando; - "am)e 5á comprou o peieQ A senora deia que eu abra a barriga deleQ - Omon Oum bastante corosa respondeu;- "ina fila a barriga dele está muito dura. 2u n)o posso abrir quanto mais voc. A menina se levantou, cegou na co'ina, apanou um cacumb e puou rasgando a barriga do peie, está se abriu em bandas deiando aparecer a coroa de Oalá ainda mais bonita do que era antes. Omon Oum se abraou com a menina e de tanto contentamento n)o sabia o que fa'er com ela. /arregava, bei5ava, danava, e por fim Omon Oum olando para a menina e em seguida voltando as vistas para o céu, disse; Olorun, Deus que le abenoe. 4ua m)e está sendo perseguida, porém com a fé que tem no seu 2ledá, an5o da guarda, n)o a de ser vencida. imparam muito bem limpa, a coroa, e guardaram, muito bem guardada, 5untamente com o resto das coisas pertencentes a Oalá. 2m seguida Omon
Oum co'inou o peie, fe' um grande almoo e convidou a todos da casa para almoar com ela di'endo que estava feste5ando o dia da festa do @ai Oalá. Ao meio dia Omon Oum 5untamente com seu, quero di'er, sua filina serviram o almoo acompanado de Aluá ou Aruá, a bebida predileta de Oalá a qual os 2r d)o o nome de mi5o do pai. Depois do almoo todos foram descansar para na ora determinada dar comeo a festa das Bguas de Oalá. As inve5osas quando viram todo aquele movimento, Omon Oum muito alegre como se nada tivesse acontecido a ponto de dar até um banquete em omenagem a Eesta de Oalá, ficaram malucas. !ma delas perguntou;- 4erá que ela encontrou a coroaQ - Outra respondeu;- 2u bem disse que queimasse. - 2 a outra mais danada ainda di'ia;- 2u disse a vocs que o melor era cavar um buraco bem fundo e enterrar. - A primeira procurando acalmar os nimos, disse para a outra;- ]amos esperar até a ora que ela apresentar as roupas de Oalá com todos os armamentos. 4e a coroa estiver no meio o 5eito que temos é fa'er um grande ebó e colocar na cadeira onde ela vai se sentar ao lado de Oalá. - O ebó, sacrif0cio, pode ser empregado para o bem ou para o mal. Cuando estava perto da ora de comear a festa, Omon Oum apresentou a Oalá toda a roupa com todos os armamentos deiando as inve5osas mais danadas e com mais dese5o de vingana, a ponto de procurarem fa'er o ebó por elas ideali'ado e colocar na cadeira onde Omon Oum era obrigada a sentar-se por ordem de Oalá. /omeou a festa com a maior alegria poss0vel. Oalá cegou acompanado por Omon Oum e se sentou no trono. Omon Oum sem saber do que estava sendo feito contra ela, também se sentou na sua cadeira ao lado de Oalá. Cuando comearam as cerimônias e que Oalá precisou de colocar a sua coroa, virou-se para Omon Oum e pediu para ela ir apanar a coroa. Omon Oum quis levantar e n)o pôde. Ee' fora para um lado, para o outro, e nada de poder levantar-se, até quando ela decidiu levantar-se de qualquer maneira. Devido a grande dor que sentiu, olou para a cadeira e viu que estava toda su5a de sangue. Alucinada de dor, e orrori'ada por saber que Oalá de forma nenuma podia ter nada de vermelo perto dele porque era ePó, proibi)o, saiu esbaforida pela porta afora, indo se esbarrar na casa de 2. Cuando 2 abriu a porta que viu Omon Oum toda su5a de vermelo, disse;- ]oc vindo desse 5eito da casa de meu paiQ :nfringiu o
regulamento e eu n)o posso le abrigar,- e fecou a porta. Da0 ela foi para a casa de Ogun, Oossi, de todos Oriás e sempre di'iam a mesma coisa que disse 2. 4ó restava a casa de Oum. Cuando Omon Oum cegou a casa de Oum, esta 5á tina sabido do que estava acontecendo e estava a sua espera. Omon Oum se 5ogando nos pés dela disse;- "ina m)e me vala, estou perdida. Oalá n)o vai me querer mais em sua casa. Oum disse para ela que n)o se preocupasse, que um dia Oalá ia buscar ela de volta. Depois Oum, usando de sua magia, fe' com que, do lugar onde sangrava em Omon Oum sa0sse 2>odide, pena vermela de papagaio da costa, até quando sare a ferida. Oum, depois de colocar todo aquele 2>odidé numa grande igbá, cuia, reuniu todo seu pessoal e todas as noites fa'iam um ir, festa, cantando assim; 6: O *A AD 6: O *A AD :#\ "A :ZA O":+ *A AD O*O #! EA+ 8O6B9A O6:#:+ :ZA O":+ *A AD 2 Assim Oum ricamente vestida, sentada no seu trono, com Omon Oum ao seu lado, a cuia de 2>odidés e a vasila para colocarem dineiro em frente a elas, recebia as visitas de todos os Oriás que iam até lá para ver e saber porque Oum estava fa'endo aquela festa todas as noites. *odos que lá cegavam e ficavam sabendo do acontecimento, si era omem dava dodóbálé, se estirava de peito no c)o para Oum, depois apanava um 2>odidé e colocava uma certa quantia na vasila que estava ao lado para ser colocado o dineiro, e se era muler dava i>á, quer di'er, se deitava no c)o de um lado e do outro para Oum e em seguida apanava um 2>odidé e colocava também o dineiro na referida vasila. *udo aquilo que estava acontecendo no palácio de Oum, ficou sendo muito propalado e as inve5osas fa'iam todo poss0vel para que Oalá n)o soubesse. !m dia, elas, sem observarem que Oalá estava por perto, comearam a comentar o caso, onde uma delas disse;- /om ela n)o tem quem possa, depois de tudo o que nós fi'emos, depois de ter acontecido o que aconteceu aqui no palácio de Oalá e de ter sido en5eitada por todos Oriás, vocs n)o est)o vendo que Oum abrigou elaQ /urou, conseguindo que do lugar que sangrava sa0sse 2>odidé, fa'endo uma grande fortuna e aumentando a sua rique'a. Agora só nos resta é fa'er com que o velo n)o saiba do que está acontecendo no palácio de Oum, se n)o é bem capa' de querer ir até lá. +isso o velo Oalá pigarreou dando a entender que tina ouvido toda a conversa)o. Ordenou a elas que procurassem saber a ora que comeava o ir no palácio de Oum e que elas iam servir de
compania para ele poder ir apreciar o ir e tomar conecimento do que estava acontecendo. Cuando elas ouviram Oalá falar desta maneira bem pertino delas a terra le faltaram nos pés e o remorso montou nos seus cangotes fa'endo com que elas fugissem para nunca mais voltar ao palácio de Oalá. A noite, depois do 5antar, Oalá cansado de esperar pelas trs inve5osas e n)o vendo nenuma delas aparecer, disse;Eugiram com medo de que eu castigasse pela grande in5ustia que cometeram, n)o sabendo de que o castigo será dado pelas mesmas. Assim Oalá se dirigiu para o palácio de Oum afim de assistir o ir e saber qual a causa do mesmo. Cuando Oalá cegou no palácio de Oum mandou anunciar a sua cegada. Oum mais bonita do que nunca, coberta de ouro e muitas 5óias dos pés a cabea, sentada no seu rico trono, mandou que Oalá entrasse, e continuou o ir cantando; 6: O *A AD, 6: O *A AD, :#\ "A, :ZA O":+ *A AD. Cuando Oalá entrou ficou abismado de ver tanta rique'a e quando reparou bem para Oum, que viu a seu lado Omon Oum, a pessoa que cuidava dele e de todas suas coisas, a quem ele 5ulgava ter perdido devido o que tina acontecido, n)o se conteve, se 5ogou também no c)o dando dodóbálé para Oum, apanando um 2>odidé e colocando bastante dineiro na vasila. Oum quando viu o velo dar dodóbálé para ela, se levantou cantando; D7D7 E:+ DOD76B 87 6:+#:+ :ZA O":+ *A AD 2 foi a5udar a Oalá se levantar do c)o. Depois que Oalá se levantou Oum pegou Omon Oum pela m)o e entregou & Oalá di'endo;- Aqui está a vossa 'eladora, s) e salva de todo mal que dese5aram e fi'eram para ela para que ela ficasse odiada por vós. Oalá agradecendo a Oum disse;- Oum, em agradecimento a tudo o que fi'estes de bem e para ameni'ar os sofrimentos de Omon Oum eu, Oalá, prometo levar ela de volta para o meu palácio e de o5e em diante nunca ei de me separar desta pena vermela que é o 2>odidé e que será o nico sinal desta cor que carregarei sobre o meu corpo. O Oluba5é é uma cerimônia feita obrigatoriamente todo ano nas casas de Obalua[e ou outras que tenam um Omulu ou Obalua[e feito com menos de sete anos Oluba5é !m #itual @ara Obaluai 2 4omente Eeito 2m /asas De /andomblé e por ei em casa onde tena feito um ZaPo de Obaluae á menos de sete anos ou o proprio elador ou eladora se5a deste Oriá.
Oluba5é !ma @alavra :orubana 2 Cue 4ignifica Ol ; Aquele Cue < 6a ; Aceita < 9e ; /omer . +esta @ágina "ostrarei Algumas /antigas Cue 4)o *ocadas +este #itual 9untamente /om 4uas *radu1es. Oluba5é (autor; 4érgio de A5unsun (4érgio /igano% Di' uma lenda que ango, um #ei muito vaidoso, deu uma grande festa em seu palácio eocnvidou todos os oriás, menos Obaluae, pois suas caracteristicas de pobre e de doente assustavam o rei do trov)o. +o meio do grande cerimônial todos os outros oriás comearam a dar falta do Oriá #ei da *erra e comearam a indagar o por que de sua ausncia, até que um deles descobriu de que ele n)o avia sido convidado, todos se revoltaram e abandoram a festa indo a casa de Obalaue pedir desculpas, Obalaue se recusava a perdoar &quela ofensa até que cegou a um acordo, daria uma ve' por ano uma festa em todos os oriás seriam reverenciados e este ofereceria comida a todos com tanto que ango comesse aos seus pés e ele nos pés de ango, nascia assim a cerimônia do oluba5é. @orém muitas outras v)o em desencontro com essa lenda, pois narram outros motivos o porqu que ango e Ogum n)o se manifestarim no Oluba5é. Aqui vou narrar um poco o que acontece nessa cerimônia; +esse dia todo o barrac)o, casa de candomblé, se encontra ornamentada na cor desse oriá, Obalua, devo ressaltar que essa é a nica cerimônia dentro do candomblé que dispensa o :pade, cega a ora e o 6abaloriá ou a Zaloriá fa' soar o ad5á, a fila indiana se forma todos descalos, panelas de barro ornamentadas com faias todas contendo comidas de todos os oriás com ece)o do oriá ango, a frente estará a Zaloriá ou o 6abaloriá seguida por uma fila de O[á carregando uma esteira, uma outra com um pote na cabea contendo a bebida sagrada das cerimônia camada de Aluá, mais J com um vasilame de barro ceia de 2Pe ara (fola de mamona% a qual servirá de prato para as comidas, logo em seguida mais NJ pessoas ou V, esses s)o os nmeros das comidas oferecidas, estar)o com vasilames de barro na cabea. importante ressalatar que todos, como numa cerimônia de um bori, inclusive os assistentes dever)o estar descalos. +esse momento o elador(a% do culto entoa para os atabaques a seguinte cantiga; ]amos ver o Oluba5é em uma parte do livro O 6anquete do #ei
O!6A92... o banquete do #ei Ja. @arte Eragmentos etra0do do livro de 9osé Elávio @.de 6arros. Eesta de Oluba5é no terreiro de Zalosund no #io de 9aneiro Após eecutada a J parte do cerimonial de abertura segue a continua)o... o banquete do rei. O ritmo da Avamuna rene a todos, na mesma ordem da seqncias anterior que os danarinos, em nmero de vinte e um, dirigem-se a esse novo lugar, no eterior.4obre as cabeas, os alguidares, ceio de iguarias , visto que o Oluba5é é uma grande produ)o, distribui)o e consumo do que se alimentam os oriás. Diante do corte5o, Zalosund. Atrás dela, uma fila de O[á carrega algumas esteiras. ogo a seguir, outra tra', na loua de barro as folas de FePe-laráH.!ma terceira fila sustenta em sua cabea um pote de argila contendo o F aluá F a bebida sagrada. ]inte e um tipos de comida geralmente s)o oferecidos, sete no m0nimo. !m novo cntico de ritmo lento comea a ser ouvido.2le marca o in0cio do grande banquete do rei e vai se prolongar por muito tempo até o seu final. Aráa[é a 5e nboSOlb&5e a 5e nbo Aráa[é a 5e nboSOlb&5e a 5e nboSAráa[é @ovo da terra, vamos comer e adorá-lo,o senor aceitou comer.@ovo da terra, vamos comer e adorá-lo o senor aceitou comer. As esteiras s)o desenroladas e sobre elas é colocado um tecido branco e imaculado. !m após outro, os alguidares e potes s)o colocados sobre a toala e formam sobre o c)o a grande mesa. Zalosund incumbe a trs dos mais velos iniciados a servir, sobre as folas de mamona, utili'ados como pratos, um pouco de cada alimento contido nos recipientes. 2la mesma se encarrega de oferecer os primeiros aos convidados mais importantes, aconselando a todos a n)o ficarem imóveis, mas a danar ou se mover sem parar e comer com as ma1s. A msica continua. Ao lado e a um canto da FmesaH uma grande bacia esta preparada para receber os restos que devem ali ser depositados. As folas que servem de prato devem ser fecadas, 5untamente com os restos de comida n)o consumidos, e passadas ao longo do corpo, as m)os n)o devem ser lavadas...elas ser)o limpas ao serem
esfregadas nos braos, pernas ou cabea para que o Aé se impregne na pele. Zalosund, assegurando-se de que cada um foi servido, dirige-se até um convidado de grande importncia de outra comunidade, eortando-o a cantar as preces de Obaluai. $ é é a5enin0i[á, a5enin0i[áSS3g A5enin0i[áSS"á& >& lo, a5enin0i[á, A50nsn aráa[e, ó ló j5enin0i[á 2 Pa >á lóSS4ápada aráa[e, ló k5enin0i[áS2 Pa >á lóSk5enin0i[á aráa[e A vós punidor, te pedimos licena, n)o nos leve embora.2le pode castigar e levar-nos embora, mandar-nos embora de volta para o outro mundo(odos mortos%.@ode castigar e levar-nos embora. *odos se a5oelam e um cntico em solo éouvido de forma melodiosa e respondido pela audincia trs ve'es. Eora a vo' umana,somente o Agogô,marca os intervalos entre cada estrofe. A prece continua.... Operé má dó péréSS7 bré >é se SS"á dó á, má dó préS7 bré >é seSSOperé má dó péréSS"á dó á, má dó pré Operé(@ássaro%n)o ficará só.2le comeará a gritar.@artilara sua comida,n)o ficará só. 4omente Operé n)o ficara só. 2le proclamará a todos.2le ficará e gritará, e n)o ficará só. Don n áSSDon n á é & , 2mpé Don n áSSDon n á é & , 2mpé Os de 2mpé usar)o barreiras contra feitios, se tornar)o vis0veis e dividir)o a sua comida. Opré má dó péréSSDó s, m&á dó é Dó s, m&á dó , Dó s, m&á dóSSDó s, m&á má n_gbéSA[ >égbe n n SSA[ >égbe n n Operé n)o ficará só, ficará cansado, ficará bem ficará cansado e será a5udado contende gritara, sim , sim *odos batem palmas pausadamente paó saudando Obaluai./om vo' forte e ceia de entusiasmo, esta frase melodiosa ecoa.Os participantes se levantam e cantam;
Omol 800 br 5áSS8lbó se a 5e nbo 8lbó se a 5e nboSS8lbó se a 5e nboSSAráa[é. Omolu n)o teme a briga. 2m sua pequena cabaa tra' aé e feitio. "eus irm)os, o 6abá Eernando é, como todos bem sabem, parte imprescind0vel do nosso blog. 4eus comentários s)o dignos de molduras, sem nenum eagero da mina parte. 2ssa publica)o partiu de um dos seus comentários que com toda certe'a merece este espao. @ortanto, leiam, aprendam com suas palavras e prestigiem-no, pois ele merece. F$gbé, 4erá que todos sabem o que é um 2bó e suas inmeras finalidades, e a0 pergunto; para que serve o 2bóQ important0ssimo esse entendimento para quem estuda, pratica e vive o Oriá. #espondemos inmeras perguntas sobre qualidades de Oriás, fundamentos, lendas, feituras, bor0s, aés, procuramos desmestificar e dar coragem ao leitor de interagir e familiari'ar-se com essa cultura, porém, sem ebó n)o teremos religi)o e essa pergunta ninguém fe'; @reciso fa'er ebó para tomar um Ob0Q 2bor0Q :nicia)oQ /omo saber qual ebó devo fa'erQ @or que teno que fa'er ebóQ 2m primeiro lugar precisamos acreditar no 2bó e na pessoa que prescreveu o 2bó e principalmente entende-lo, pelo menos ter um camino de entendimento. *er a prova concreta de ter feito o ebó ter melorado, ou ter se livrado de um perigo, ameni'ado um situa)o de queda geral, de acidente, de perigo, de perda, de in5ustia, de doena, de mal agouro, de egun, de demanda, de negatividade principalmente. 2istem ebós positivos e negativos, aqueles que se d)o camino e os que n)o se d)o camino, ebós de od, ebós que s)o presenteados, ebós 2, :>, egun, 2bós de carrego, ebós de Aee, ebós de Osé, ebós abi>, ebós omim, ebós de prosperidade, ebós de lua, sol, cuva, ebós da madrugada, ebós e ebós e tantos ebós de limpe'a e prepara)oaté para abrir um 5ogo de b'ios. O ebó n)o espera um dia ser feito, se foi prescrito tem que fa'er o mais rápido ou n)o faa mais.
O ebó eiste permanentemente dentro de um :l Aé, no momento que entramos na casa, saudamos a entrada com água para esfriar o camino, isso é um 2bó. O 2bó é m0stico, essa é mina vis)o, ele tem influencias de 2 e Orunmilá. +a própria confec)o do ebó tem a energia de quem está fa'endo, arrumando, tem a energia de quem vai passar, de quem vai levar. O bano de ervas é um ebó de pai Oss)e e é de suma import)ncia tomá-lo após um ebó, é o sangue verde das folas, a essncia viva da nature'a. 4e fa' ebó com apenas um ovo, se fa' ebó com apenas uma pedra de ofun ralado, com uma pimenta da costa, se fa' ebó com a fé nas coisas simples que é a grande sabedoria Zorubá. Os iniciados no Oriá tomam ebó sempre e para sempre pois, manter-se limpo é estar em sintonia com seu Oriá, é concebe-lo numa suavidade preponderante em seu aé individual. Adupé , @or Eernando DOsogi[anH (o baba'ino rsrsrs% 3E7/D/0O- O OO DE BÚ[/OS. O o#o de B*zios o$ 3erindilo#$n! torno$se no Brasil! o sistema orac$lar mais amplamente aceito e di"$ndido. 7aros s%o os indivMd$os residentes em nossa terra &$e n$nca ten+a recorrido aos se$s serviços &$er se)a por simples c$riosidade! &$e se)a por real necessidade. 5 pre"erCncia do brasileiro por este sistema veri"icase! provavelmente pela po$ca e?istCncia de BabalaZo no Brasil! o &$e torna praticamente impossMvel o acesso aos dois processos adivin+at:rios anteriormente descritos! en&$anto &$e os b*zios podem ser )o#ados por &$al&$er $m &$e se)a iniciado no c$lto dos Orisás! independente de car#o! #ra$ o$ +ierar&$ia. A Es* &$em atrav,s dos b*zios! intermedMa a com$nicaç%o entre os +omens e os +abitantes dos m$ndos espirit$ais! levando os pedidos e trazendo os consel+os e orientaçNes! os recados e as e?i#Cncias. -ma o$tra vanta#em &$e o )o#o de b*zios apresenta sobre os o$tros sistemas orac$lares e?istentes em nossa terra , o "ato de n%o somente dia#nosticar o problema! como tamb,m apresentar a sol$ç%o atrav,s de $m procedimento má#ico denominado eb:. O &$e , Od*\ '$al a s$a relaç%o com o sistema divinat:rio e com o ser +$mano\ %o "az m$ito tempo! o tema era considerado se#redo e o termo Od*! assim como o nome das dezesseis "i#$ras eram considerados tab$. 5 simples menç%o de $m destes nomes na presença de iniciados de alta +ierar&$ia era dita e +avida como "alta de respeito! como $m verdadeiro sacril,#io. Esta post$ra radical concorre$ para &$e a maior parte do con+ecimento sobre o tema desaparecesse atrav,s dos anos! na medida em &$e a&$eles &$e o detin+am! ne#avamse a transmitilo! levando para a sep$lt$ra o &$e l+es +avia sido le#ado por se$s antepassados! colocando desta "orma! para o e"etivo esclarecimento de s$bsMdios "$ndamentais e indispensáveis ao correto procedimento orac$lar. a d,cada de =! o Brasil "ormalizo$ $m contrato de interc;mbio c$lt$ral com a i#,ria! o &$e possibilito$
a vinda de in*meros est$dantes ni#erianos para nosso paMs. Este #r$po relativamente n$meroso! "oi dividido entre as cidades do 7io de aneiro e de S%o 4a$lo! onde passaram a "azer parte das diversas "ac$ldades para nelas c$rsarem di"erentes cadeiras de nMvel s$perior. Ocorre$ ent%o $m "enKmeno m$ito interessante. 5&$eles )ovens! &$ase todos de "ormaç%o evan#,lica! ao sentirem o interesse dos brasileiros pela reli#i%o ori#inal de s$a terra! visl$mbraram ai a possibilidade de a$"erir al#$m l$cro e sem o menor escr*p$lo! passaram a div$l#ar os con+ecimentos &$e trataram de ad&$irir atrav,s de livros especializados e p$blicados em (or$ba. O retorno "inanceiro era rápido e s$bstancial e a avidez dos menos escr$p$losos levo$os de proceder iniciaçNes e at, mesmo de "ormar #r$pos de BabalaZo! ab$sando de "orma vil da boa ", e do espirito +ospitaleiro de nossa #ente. /sto provoco$ a div$l#aç%o desordenada e pior &$e isto! de"ormada do si#ni"icado dos Od$ de /"á e a partir de ent%o! anti#os man$scritos pertencentes a tradicionais "amMlias sacerdotais! caMram de "orma esp*ria nas m%os de pessoas nem sempre bem intencionadas! &$e deram a eles o $so e a interpretaç%o &$e mel+or convin+a aos se$s interesses pessoais! $ma vez &$e l+es "altava o s$bsidio essencial para a prática orac$lar &$e , a interaç%o com o sa#rado! s: obtida atrav,s da iniciaç%o e do rit$al. /ndependente de todo o male"Mcio &$e os )ovens est$dantes a"ricanos nos tro$?eram! n%o seria )$sto &$e omitMssemos os m$itos bene"Mcios &$e tamb,m "oram por eles prestados X nossa reli#i%o. 5l#$ns po$cos! dentre estes est$dantes! pertenciam a "amMlias &$e praticam ainda +o)e o c$lto aos Orisas e "oram estes &$e ass$stados com a atit$de desrespeitosa de se$s cole#as proc$raram colaborar atrav,s de esclarecimentos! para $m mel+or direcionamento de nossas práticas! atrav,s de c$rsos de idioma (or$ba e da trad$ç%o de itan! ese e orii! &$e "oram a estr$t$ra de nossa reli#i%o e onde est%o contidos &$ase sempre de "orma ale#:rica! os se$s ori#inais "$ndamentos. Od$ torno$se! a partir de ent%o! ass$nto corri&$eiro! cada $m &$er saber mais do &$e o o$tro! mas a #rande maioria carece de esclarecimentos e s$bsMdios s$"icientemente s:lidos para &$e possam declarar se! como o$sam "azer! pro"$ndos con+ecedores do ass$nto. 8ratase na verdade de $ma abstraç%o m$itMssimo comple?a de di"Mcil compreens%o! desprovida de individ$alidade! podendo ser vista ora como determinante de $m acontecimento! de $ma sit$aç%o event$al! ora como $m camin+o! $m acesso! $m canal de com$nicaç%o o$ $m carma individ$al o$ coletivo. Os Od$ de /"á s%o divididos em d$as cate#orias distintas! a saberP Os Od$ 3e)i Gd$plo o$ repetidos d$as vezesH. S%o em n*meros de dezesseis e compNem a base do sistema! sendo por isto con+ecido tamb,m como Od$ 4rincipais. Os Omo Od$ o$ 5mol$! res$ltado da combinaç%o dos 1 3e)i entre si! o &$e proporciona a possibilidade de s$r#imento de 2R= "i#$ras compostas o$ combinadas &$e somadas aos dezesseis principais totalizam o n$mero de 2T "i#$ras orac$lares. Somente os o#os de /in e de Opele permitem acessar os 2T Od$ &$e totalizam as possibilidades de revelaç%o do sistema. O merindilo#$n se reporta somente a interpretaç%o dos 1 3e)i! pois cada lançamento condicionase ao s$r#imento de $m Od$ 3e)i! impossibilitando o encontro e conse&]ente combinaç%o entre eles. 4ara mel+or compreens%o desta limitaç%o! cabenos e?plicar &$e nos demais processos! os Od$ s%o inscritos no Opon! consec$tivamente! para &$e possam ser invocados combinados! o &$e tornase impossMvel n$ma caMda de B*zios onde cada Od$ se apresenta individ$almente de acordo com o n*mero de b*zios abertos. Se#$ndo $ma lenda de /"á! o acesso a adivin+aç%o n%o era permitido as m$l+eres! n$ma ,poca em &$e s: se con+eciam os )o#os de /in e de Opele. /nsti#ados por Os$n! Es* Ele#bara! assistente direto de Or$nmila! apodero$se do se#redo dos 1 3e)i! revelandoo a Os$n para &$e p$desse adivin+ar atrav,s dos b*zios. Em pa#amento! Es* e?i#i$ &$e todos os sacri"Mcios determinados pelo Orác$lo "ossem a partir de ent%o! entre#$es a ele! at, mesmo os destinados aos o$tros Orisas! dos &$ais retira sempre para si! $ma boa parte. 5o contrário do &$e m$itos pensam! todos os Od$ de /"á s%o portadores de coisas boas e de coisas r$ins!
o &$e nos leva a concl$ir &$e n%o e?istem Od$ positivos o$ ne#ativos. Esta assertiva "az com &$e se compli&$e ainda mais a adivin+aç%o! na medida em &$e o advin+o tem &$e interpretar se a mensa#em trazida pelo Od$ &$e se "az presente , boa o$ r$im. E?istem al#$mas "i#$ras &$e s%o na maioria das vezes portadoras de boas notMcias mas &$e podem tamb,m pren$nciar coisas terrMveis! acontecimentos ne"astos! lo$c$ra mis,ria e morte. 5 i#nor;ncia deste "ato tem proporcionado #randes abs$rdos! como o cost$me de se 5assentar6 este o$ a&$ele Od$ considerado ben"aze)o e despac+ar o$tros considerados mal"aze)os. Destes cost$mes s$r#i$ o &$e se convenciono$ c+amar 5Obaramania6 789 /E :;<=O E##A/I,,I>O? POI,
O/; "E> /IA@! procedimento atrav,s do &$e todos devem ^a#radar_ Obara 3e)i! para #arantir se$s bene"Mcios e ^despac+ar_ Odi 3e)i! evitando ser atin#ido por s$a car#a de ne#atividade. A verdade * +ue nenhum dos signos de I2á podem ou devem ser assentados? agradados ou despachados? uma ve1 +ue s3o determinantes de procedimentos rituaisticos? portadores de consehos e orientaBes reativas ao comportamento de cada indivCduo? indicadores de rem*dios e de sacri2Ccios &$e sempre s%o o"erecidos a Ele#bara! em s$a +onra o$ para &$e se)a por ele cond$zido e entre as demais Entidades Espirit$ais de todas as classes e +ierar&$ias. A indispensável portanto a &$al&$er pessoa &$e pretenda )o#ar b*zios! $m con+ecimento no mMnimo razoável dos 1 Od$ 3e)i! se$s si#ni"icados! s$as caracterMsticas! s$as recomendaçNes e interdiçNes! os tipos de bCnç%os o$ de ma$s a$#*rios dos &$ais podem ser portadores! com &$ais Ori?á e demais entidades podem estar relacionados! os tipos de sacri"Mcios &$e determinam! etc. 9omo vemos! tratase de $ma tare"a &$e por s$a import;ncia e responsabilidade e?i#e! al,m da iniciaç%o especi"ica! m$ita dedicaç%o! m$ito sacri"Mcio e principalmente! m$itas e m$itas +oras de est$do. OD- DE 5S9/3E8O 9onstantemente! o$vimos pessoas &$e n%o passaram por rit$ais de iniciaç%o dizeremP me$ od$ , tal... /sso , impossMvel! )á &$e od$ , destino! n%o pode +aver ainda $m destino se n%o +á nascimento. O rit$al de iniciaç%o , nascimento! portanto s: descobrimos nosso od$ ap:s rit$al de iniciaç%o e com o rit$al apropriado para essa "inalidade. E nosso od$ de nascimento! od$ individ$al de cada ser! talvez se)a o &$e c+amam de placenta! s: saberemos se "ormos iniciados para /"á! o &$e , de competCncia de BabalaZo e n%o de Babalori?á! pois o od$ vindo na iniciaç%o de Ori?á! , a esse Od$ a &$e esto$ me re"erindo! , &$e vai nos dizer o &$e o Ori?á ob)eto da iniciaç%o! nos determina "azer! dei?ar de "azer! etc para &$e ten+amos $ma vida mel+or. 4ortanto! sacar Od$ atrav,s de datas! int$iç%o! contas $tilizando datas de nascimento e o$tros m,todos! nada tCm a ver com a verdadeira lit$r#ia do Ori?á. S%o estran+as certas proibiçNes dadas ao iniciados! por se$s iniciadores! sem con+ecerem se$ Od$ dentro da iniciaç%o X &$al est%o sendo s$bmetidos! o$ at, mesmo oGsH itanGsH da&$ele Od$! pois , dentro dos itans , &$e est%o contidos os eZo e et$t$s relativos! a serem se#$idos pelo iniciado! e at, mesmo! mais al#$m Ori?á &$e ele ten+a de c$lt$ar a "im de completar s$a vida espirit$al. 4ara se ter $ma id,ia da import;ncia dos Od$s na vida de $ma pessoa! +á Od$ &$e determina at, em &$e atividade pro"issional a pessoa mel+or se adaptaria. Seria po$co "$ncional! $ma pessoa &$e ten+a Od$ /ros$n! em iniciaç%o X $m Orisa &$al&$er! e vá trabal+ar! por e?emplo! como balconista em $ma lo)a de tintas. ada contra a "$nç%o! o$ o tipo de com,rcio! o problema está em &$e as pessoas &$e tem esse Od$ em iniciaç%o X Orisa! ter%o s$cesso e realizaç%o trabal+ando com metais de &$al&$er esp,cie! o$ se desempen+arem "$nç%o &$e envolva m*sica. amais tamb,m poderemos ver al#$,m &$e ten+a Od$ Obara! ser empre#ado de o$tro! Od$ determina &$e as pessoas para ter s$cesso! se)am a$tKnomas. Se tivermos a oport$nidade de nos apro"$ndar $m po$co mais no est$do dos Od$s! veremos! com certeza! $m n$mero de proibiçNes determinadas aos ne:"itos! &$e n%o tem "$ndamentaç%o al#$ma! nem mesmo as proibiçNes do Orisa s%o tantas con"orme colocam. 9on+eço casos! pKr e?emplo! em &$e $m Omo Obal$ZaYe , proibido de comer ovos! en&$anto co#$melos ele contin$a comendo a vontade> )á
vi m$itos iniciados de Os$n se "artarem de comer ovos e pei?es. S%o atit$des &$e est%o em total desarmonia com as determinaçNes do Orisa! as &$ais est%o "$ndamentadas nos /tans /"á! n%o s%o determinaçNes do +omem! mas sim de ori#em divinas. Em m$itos casos a pessoa dizP isto n%o me "az ma$! pois e$ sempre ten+o din+eiro. 5+` m$ito bem! ent%o nosso sentido de vida deve ser baseado somente em parte material\ E$ ten+o certeza &$e n%o. E?istem o$tros "atores de s$ma import;ncia em nossas vidas! ac+o &$e at, mais primordiais do &$e o din+eiro! e &$e tem ser levados em consideraç%o. De &$e vai adiantar o ser viver sempre com o din+eiro no bolso! o$ no banco! e estar 2R +oras por dia com s$a mente dese&$ilibrada! problemas de sa*de! inimi#os em se$ camin+o. De nada adianta. O &$e pretendo dizer , &$e! &$ebrar eZo n%o implica somente em di"ic$ldade "inanceira! o$ especi"icamente nisso! a &$ebra de eZo pode e com certeza trará a#ravo em o$tros setores da vida do ser. 4or aM ent%o seria m$ito mais prático! se todos se#$issem as proibiçNes verdadeiras e "$ndamentadas! impostas pelo Orisa ob)eto de $ma iniciaç%o e pelo Od$ vindo ap:s rit$al de iniciaç%o! e ainda! +á de se observar o &$e passa a ser nosso eZo pessoal ap:s a iniciaç%o. aranto &$e se o ne:"ito se#$ir todas as determinaçNes! coerentes! &$e l+e "orem impostas p:siniciaç%o! n%o terá do &$e se arrepender em s$a )ornada na vida espirit$al! e social. SE8/DO Od Gsi#nos de /FÁH s%o pressá#ios! destinos! predestinaç%o. Os od s%o inteli#Cncias siderais &$e participaram da criaç%o do $niverso> cada pessoa traz $m od de ori#em e cada rsX , #overnado por $m o$ mais od. 9ada od poss$i $m nome e caracterMsticas pr:prias e dividemse em Wcamin+osW denominados WeseW onde está atado a $m semn*mero de mitos con+ecidos como /8 /FÁ. Os od s%o os principais responsáveis pelos destinos dos +omens e do m$ndo &$e os cerca. Os rsX n%o m$dam o destino da vida e sim e?ec$tam s$as "$nçNes dentro da nat$reza liberando ener#ia para &$e todos possam dela se alimentar! O od , o camin+o! a e?istCncia do destino o &$al o rsX e todos os seres est%o inseridos. 5l#$,m )á esc$to$ a se#$inte "rase\ com o destino n%o se brinca... s$a vida esta escrita... se$ destino )á estava escrito... E m$itas o$tras "rases pop$lares &$e re"erese a od. 9ada pessoa pode ir de encontro o$ se#$ir $m camin+o al+eio ao destino estabelecido! isso n:s dizemos &$e a mesma está com o od ne#ativo! o$ se)aP se$ destino s$a cond$ta "o#e as re#ras siderais. Gse#$i$ $m camin+o Wne#ativoW dentro do estabelecidoH :s &$ando nascemos! somos re#idos por $m od de orM GcabeçaH &$e representa nosso We$W assim como od de destino! etc.. O destino das pessoas e t$do o &$e e?iste podem ser desvendados por meio da cons$lta a /FÁ! o orác$lo! &$e se mani"esta pelo )o#o. /"á tem se$ c$lto especM"ico e o mais alto car#o do c$lto de i"á , o de Ol*Z! tMt$lo concebido a al#$ns BabalaZo. Or$nmilá , a divindade e /"á , o sistema onde esta divindade se mani"esta. %o +á /"á sem Or$nmilá e nem Or$nmilá sem /"á. Estes dois conceitos s%o t%o intimamente relacionados &$e m$itas vezes re"erimo nos a Or$nmilá como /"á. Or$nmilá , a divindade da sabedoria e do con+ecimento! responsável pela transmiss%o das orientaçNes dos de$ses e de nossos ancestrais! de maneira a permitir a cada $m de n:s a possibilidade de $ma escol+a acertada para $ma vida "eliz. Or$nmilá , a divindade e /"á , o sistema onde esta divindade se mani"esta. %o +á /"á sem Or$nmilá e nem Or$nmilá sem /"á. Estes dois conceitos s%o t%o intimamente relacionados &$e m$itas vezes re"erimonos a Or$nmilá como /"á. Or$nmilá , a divindade da sabedoria e do con+ecimento! responsável pela transmiss%o das orientaçNes dos de$ses e
de nossos ancestrais! de maneira a permitir a cada $m de n:s a possibilidade de $ma escol+a acertada para $ma vida "eliz. Wr*nmlá! a 8estem$n+a do Destino e da 9riaç%o GEleri /pinH. O se#$ndo ap:s Olodmárf. 5&$ele &$e estava presente! ao lado de De$s! &$ando a Jida! o 3$ndo! o 6omem "oi criado. r*nmlá t$do vC! t$do sabe! t$do con+ece. %o +á nada &$e ten+a sido criado o$ &$e virá a ser criado &$e r*nmlá n%o saiba antes. r*nmlá con+ece a vida e con+ece a morte! ele con+ece a e?istCnciaP o antes e o depois. 4or isso ele pode a)$dar.W r*nmláI/"á deve ser compreendido como $m sistemaP , o +omem e s$a "erramenta. 4or vezes o +omem , a s$a pr:pria "erramenta. r*nmlá , tanto +$mano &$anto espMrito. Enviado por Olodmárf para ir a di"erentes l$#ares sempre &$e +á necessidade para a)$dar os +omens a en"rentarem se$s problemas! contornando obstác$los e desenvolvendo o se$ bom caráter. 4odemos tamb,m ima#inar r*nmlá como o espMrito de Olodmárf mani"estado no +omem. 5l#$ns dizem &$e a palavra Or$nmilá deriva de OroOmoEla o$ Orog palavraIespMrito! Omog "il+o! Elag De$s. 5p:s a 9riaç%o! Or$nmilá veio X 8erra como a divindade encarre#ada por Olod$mar, para ensinar os +omens. Esta mensa#em , /"á! a l$z! o con+ecimento e a orientaç%o da sabedoria ancestral de toda a +$manidade. E?istem al#$ns tipos de )o#oP o de O4E0A /FÁ! o rosário de i"á! hh /FÁ! o OB! o )o#o de b*zios! etc. o )o#o de b*zios Gmais com$mH &$em "ala , js! s%o dezesseis b*zios &$e podem ser )o#ados o$ vinte e $m. 5 cons$lta a i"á , $ma atividade e?cl$sivamente masc$lina! mas as m$l+eres passaram a poder pe#ar nos b*zios! s%o c+amadas de hYá Oni"á. O )o#o de opel, i"á baseiase n$m sistema matemático! em &$e se estabelece 2T combinaçNes res$ltantes dos 1 od $sados no )o#o de b*zios m$ltiplicado por 1. ada se "az sem &$e antes se cons$lte o orác$lo! &$anto mais s,ria a &$est%o a ser resolvida! maior a responsabilidade da pessoa &$e "az o )o#o. arram al#$mas lendas &$e i"á #iro$ pelo m$ndo! dei?ando le#ados e ensinamentos a vários povos de como manter com$nicaç%o com os de$ses no :r$n Gc,$H! passando pelos árabes onde n%o "oi aceito e vindo a se estabelecer de"initivamente na á"rica! )$nto aos povos ior$bás onde manteve se$ le#ado ensinando aos sacerdotes como restabelecer a com$nicaç%o com se$s antepassados. 5ssim !aper"eiçoando $m dos mais avançados m,todos de cons$lta e?istente. OS 1 ODk 35/S JE06OS 5 O7DE3 DE /FÁ 1 E)i O#beP Osala! San#o! OYa! O#$n! Obal$aYe! ana 2 OYe$ 3e)iP /Yami Osoron#a G5)eH! Ori! O#$n! Ososi! OYa < /Zori 3e)iP /"a! Es$! ana! Obal$aYe! Os$mare R Odi 3e)iP Es$! E#$n! Od$! Osala! San#o! /roo! Os$n T /ros$n 3e)iP Os$n! Os$mare! Es$! /roo! /be)i! San#o! Ososi OZonri 3e)iP 0o#$n Ede! Obal$aYe! (emo)a! (eZa L Obara 3e)iP OYa! Erinlf! 5bi$! Od Oanran 3e)iP (emo)a! Ososi! /"a! Es$ U O#$nda 3e)iP Ososi! Os$n! ana! O#$n 1= Osa 3e)iP Osala! OYa! /Yami Osoron#a G5)eH! San#o 11 /a 3e)iP Onilf! O#$n! Ori 12 Ot$r$pon 3e)iP OYa! /"a! E#$n! /be)i! /Yami! Osoron#a G5)eH 1< Ot$ra 3e)iP /"a! San#o 1R /rete 3e)iP Obal$aYe! Ososi! /roo! /Yami Osoron#a G5)eH 1T Ose 3e)iP Os$n! OsanYin 1 O"$n 3e)iP Osala! Od! Es$! /"a
O7DE3 DOS 1 ODk 5 O7DE3 3E7D/0Ú Xnrán js A) sXl*":n! /b,)i! bM* AtX #*ndá O#$m! /emo)a /ros$n /ansan! E#$n! /emo)a Os:sM s, Om$l$! Os$n! /Yami Obara San#o! Os:si! Ori Odi Es$! Os$n E)i Oo Osala GOsa#YánH e San#o Osá (emon)a! (ansá! Ori O"$n OsXálá GOsál$":nH OZ:rMn Es$! /ansán E)ilá Seborá San#o E)i Olo#b:n Xná! ObalZaY,! E#$n /a Os$mar,! OsanYin! /be)i O#b,o#$ndá Obá! /eZá! /emo)á! O#$n láX"iá Or$nmilá
ttp;pt.netlog.comAIOEAS:EA82":blogblogidRJKKMML A?!+4 @#2/2:*O4 2 2674 C!2 @OD2" A9!DA# ]O/ 267 - 9ara abrir seus caminhos V "oedas de uso corrente, lavadas V Ovos brancos, crus, inteiros V ]elas brancas apagadas V 6olas de farina com água @rocedimento; +uma segunda-feira, a qualquer ora, vá até uma estrada reta e passe todos esses ingredientes pelo corpo, da cabea aos pés. @ea para 2u abrir seus caminos. argue as coisas no c)o e vá embora sem olar para trás. Ao cegar em casa, tome um bano com sal grosso, do pescoo para baio. 267 - 9ara ganhar dinheiro rápido V "oedas do mesmo valor V ]elas brancas V @unados de farofa de Dendé V Eolas verdes de mamona, limpas @rocedimento; 2m cada fola de mamona, coloque um punado de farofa e uma moeda por cima. /orra em sete encru'iladas e, em cada uma, pea licena e deie uma farofa. 2sse trabalo deve ser feito &s segundas-feiras, em qualquer orário. 267 - 9ara afastar a negatividade e atrair sorte e alegria J /aco de uva verde bonita JU @unados de can5ica de milo branco co'ido JU "a)s verdes, bonitas e inteiras JU "oedas de uso corrente lavadas JU @unados de aucar cristal
J @edao de pano branco, virgem J @ombo branco vivo @rocedimento; @asse todos esses ingredientes da cabea aos pés, pedindo a Oalá muita pa', sade, amor, sorte, prosperidade, prote)o e vontade de viver. ]á colocando cada ingrediente sobre o pano branco, depois amarre-o e pea para uma pessoa de confiana amarra-lo ao pé de uma arvore bonita ou na porta de uma igre5a católica, num dia de seta-feira ou de domingo. @asse o pombo pelo corpo todo e solte, diga 4A]2 OAB... 267 - 9ara afastar pessoas 2ue est+o perturbando. @egue uma garrafa ou litro va'io coloque os nomes das pessoas, coloque pimenta amassada, sal grosso e água gelada. eve numa estrada longe de casa, entregue aos ciganos andarilos, faa seus pedidos e vá embora. (Nw Eeira% 267 - 9ara ter sade. @asse bastante pipoca pelo corpo todo, da cabea aos pés, pedindo a Obalua (ou 4)o á'aro% muita sade e prote)o. /oloque a pipoca usada num pano branco e mande uma pessoa de conifiana deiar isso no mato, com uma vela branca acessa, numa segundafeira. 267 - 9ara a pessoa amada voltar. J ]ela vermela J /opo com cerve5a branca @rocedimento; Acenda a vela atrá' da porta principal da sua casa e coloque o copo com cerve5a do lado, enquanto pede a Ogum de #onda que traga seu amado 5á e 5á. Eaa essa magia numa tera-feira. 267 - 9ara afastar esp/ritos obsessores e abrir os caminhos. NJ Ovos crs inteiros UJ Alguidar medio UJ Dend medio UV "oedas correntes @rocedimento; @asse os ovos peelo corpo um por um até os pés, pedindo a 2u para abrir os caminos e quebrar as demandas. ]á colocando no alguidar depois derrame dend em cima e sete modedas correntes, leve numa estrada ou encru'ilada deie al0, em casa tome um bano de olevante da cabea aos pés. 267 - 9ara obter sorte sucesso e prosperidade. UJ >g de milo de galina co'ido UJ Alguidar medio JK modedas correntes @rocedimento; "isture as moedas no milo 5á co'ido e frio, passe no corpo todo da cabea aos pés pedindo sorte sucesso e prosperidade coloque dentro do alguidar e leve na porta de um banco na lua nova ou crescente. 267 - 9ara obter vitórias. UJ Erasco de dend UJ !m prato de barro UJ ]ela branca UJ /erve5a branca UJ Earofa com carne seca @rocedimento; A carne seca picadina refogada com cebola no dend, misture tudo e
coloque no prato de barro, leve tudo no campo aberto e oferea para é @ilintra e faa seus pedidos com fé qualquer dia. ttp;ibualama.blogspot.comNUJUUJUV-odu-odi.tml +uinta-2eira?
8D Od& O'aran Oaran "oi a&$ele &$e! nas divisNes no or$m! teria &$e dar camin+o a todos seres criados por Obá Ori?á! pois ele "oi o primeiro Od* a nascer e passo$ a ser /#bá &$e seria a s$stentaç%o do 5YC. 8emos $ma revelaç%o! $ma coincidCncia com o "ormato da terra. Sendo assim! Oaran passa a ser o primeiro no destino de todos os seres viventes na terra. Ele , o primeiro na vida e na morte! pois ele está sempre no novo recomeço! representado em cada nascer do sol! na primeira c+$va &$e cai! na primeira estrela e?istente no Or$n! na primeira +ora do dia e , padroeiro do primeiro "il+o de $m casal. A o protetor e de"ensor do WrombonoW. 8odos os eb:s e o"erendas ser%o sempre na conta#em de =1P =1 obM! =1 orobK! =1 vela! =1 moeda! etc. 9ontam os nossos anti#os &$e Od$d$Zá! alme)ando con+ecimento e pop$laridade! "ez o"erenda a OaranP $ma pombo! $m camale%o e $ma #alin+a. Esta o"erenda de$ para ela o poder e a inc$mbCncia de criar a terra. 4odemos ver &$e Oaran! sendo reverenciado com respeito e sendo o primeiro na vida de cada ser! poderá trazer m$ita prosperidade e "art$ra no camin+o da&$eles &$e o c$lt$am. 5 "orça desse Od* está vinc$lada a terra e ao "o#o! recon+ecida como Obá Oná.Somente E?* responde neste Od*! pois E?* , o mensa#eiro e pode estar em diversos l$#ares ao mesmo tempoP ele , princMpio din;mico! , a&$ele &$e pode "azer $ma pessoa se sentir c$lpada mesmo &$e ela n%o ten+a c$lpa! , a&$ele &$e pode entrar em $ma "esta! criar con"$sNes e sair sem ser visto! pois E?* , o maior representante de Oaran no 5YC. Per2iF Se$s "il+os s%o criativos! persistentes e de e?celente mem:ria. 4oss$em "orte int$iç%o! s%o ma$s #ostam de "icar s:s! poss$em aparCncia desc$idada! s%o e#oMstas e medrosos. 8endem ao e#oMsmo e ao individ$alismo.
8G Od& Ejio'ô E)ioK "oi o se#$ndo Od* a ser criado e tem como padroeiro 3E/ O-! traz em s$a in"l$Cncia meia personalidade de Oaran! pois "oi ele &$em veio ao 5YC acompan+ando Od$d$Zá e os /r$mal,s. Od$d$Zá! com medo de se perder no vazio &$e e?istia antes da "ormaç%o da terra! pedi$ &$e 3e)i criasse dois elosP $m para mantClo preso no Or$n e o$tro para mantClo no recente 5YC embora )a tivesse "ormado e o omolC )á estivesse pisado Od$d$Zá n%o sentia a se#$rança de pisálo! pois "oi os dois elos criados por 3e)i &$e li#o$ e o mant,m preso at, os dias de +o)e por $ma corrente &$e normalmente encontrase no assentamento desse Ori?á. 3as n%o , somente 3e)i &$e responde neste Od*! temos tamb,m 0o#$n Ed,! Obá! EZá e /eman)á 9onta $m anti#o BabalaZK &$e se c+amava O)ibeni)i &$e O#$n! &$erendo ter o poder de ser invecMvel nas batal+as e nas l$tas! "ez $ma o"erenda para E)ioK
de dois #alos de bri#a! d$as adá#as! dois elos de "erro e dois in+ames aará. O"erto$ t$do em $ma mata &$e nen+$m +omem )amais +avia penetrado. este local +avia $m sen+or com ro$pas em "arrapos e pedi$ a O#$n &$e l+e desse os aarás! pois estava "aminto e )á "azia sete dias &$e ele nao comia. O#$n #$erreiro lo$co dos m*sc$los de aço tin+a á#$a em casa! mas se lavava com san#$e a&$ele &$e n%o tin+a piedade nem de si pr:prio! a&$ele &$e )amais poderia ser c+amado em v%o pois ele se volta contra a&$ele &$e o c+amo$ a&$ele &$e mata o ladr%o e o proprietário da coisa ro$bada. Senti$ se penalizado perante o ebomi! pe#o$ os aarás e de$ para &$e o pobre +omem comesse! entre#o$l+e as adá#as para &$e se de"endesse! pe#o$ os elos e tamb,m os entre#o$ dizendo para &$e em &$al&$er momento &$e estivesse em peri#o e sem de"esa! batesse $m elo no o$tro c+amando por ele! &$e mesmo estando em &$al&$er l$#ar do m$ndo! viria l+e socorrer. Esse sen+or "alo$ para O#$n> W3e c+amo E)ioK e "oi a mim &$e vieste o"ertar estas o"erendas e se$ bom coraç%o l+e torno$ invencMvel na #$erra e nin#$,m poderá tirar s$a vida a n%o ser vocC mesmo &$ando cansar de viver no 5YC. Devolvo s$as adá#as e l+e presentearei com o /sá O#$n e terás o nome &$e s: se$s "il+os poder%o l+e c+amarP O- 3E/ 50OD /7 GSen+or das sete partes do /rCH o$ tamb,m O- 3E G$erreiro &$e na #$erra dividese em seteH. Em cada re#i%o con&$istada! serás c+amado por $ma S$nda! &$e com o passar do tempo! se tornará $m dos se$s nomes. '$ando armarse para ir a #$erra! l+e c+amar%o de /B/ 3E/ G a&$ele &$e nasce e se trans"orma em dois re"erCncia de O#$n e s$as d$as espadasH. '$ando "or trabal+ar na "or)a! l+e c+amar%o de 505BEDE GO "erreiroH. '$ando "or visitar se$ pai! se vestirá de branco. /rá desarmado e lavará s$a pre"erencia #astronKmica! o a)á e se sentará a mesa para de#$star de s$a i#$aria )$nto a se$ pai e se$s irm%os! &$e l+e c+amar%o de $ma "orma Mntima! de O- E 5Á GO#$n &$e come cac+orroH e l+e sa$dar%o com O- 4585-7/ ESE ESE GO#$n cabeça importante de todos os Ori?ásH. '$ando "or col+er s$as "ol+as )$nto com Ossaim! l+e c+amar%o O- 5SO 357/q GO#$n &$e veste a ro$pa de mariZKH. '$ando con&$istar reinos &$e n%o l+e pertence! $sará $m capacete &$e se c+amará 5O7q Gcoroa de mariZK &$e somente os decendentes de O#$n poder%o $sarH. Estará sempre a "rente das batal+as! dos camin+os! dos palácios #overnamentais e palácios reli#iosos. 4ois &$ando O#$n vai a #$erra! n%o $sa esc$do por&$e sabe &$e , imortal. 4or este motivo! n%o se pode "azer "eitiço para os "il+os de O#$n. E os #alos comeremos )$ntos! pois toda vez &$e o"ertarem a O#$n! ter%o &$e o"ertar a E)ioK tamb,m! por&$e O#$n e E)ioK passar%o a ser $m s: corpo e $ma s: cabeça &$e l$tar%o )$ntos nas #$erras. 9ada $m representando $ma espada e n%o tocar%o em nada de O#$n sem antes pedir permiss%o a E)ioK! sen%o será sentenciado por E?$ Olob, G#$ardi%o das "erramentas de O#$nH.W Esse E?$ , o representante de E)ioK na 5YC! &$e come )$nto com O#$n para manter a ordem e o e&$ilibrio do si#no &$e dá destino ao camin+o de todos os decendentes de O#$n at, os dias at$ais. 4ara $tilizar o 5b,! temos &$e pedir permiss%o a E?$ Olob,! E)ioK e O#$n! para &$e o sacri"Mcio se)a bem s$cedido e a pessoa &$e o"erto$ ao Ori?á consi#a t$do &$e b$sca. Per2iF Seus filhos são geniosos e exigentes. Impõem a sua vontade, por isso também adquirem muitos inimigos. São alegres e felizes porém quando nada lhes sai a contento, tornam-se sofredores. ossuem muito bom cora!ão. São cora"osos, briguentos, possuem iniciativa pr#pria, são ambiciosos.
N3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador 8H Od& Eta-Ogundá. 3ostrar posta#ens mais anti#as 3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador 8H Od& Eta-Ogundá. 3ostrar posta#ens mais anti#as sexta-2eira? D de janeiro de G8D8
8H Od& Eta-Ogundá Foi o terceiro Od* a vir para o 5YC! , a representaç%o dos /mol,s tendo a in"l$Cncia de E#$m e do c$lto aos ancestrais. A ele &$e mant,m viva a mem:ria dos Babalori?ás &$e partem de volta ao Or$m. Etao#$ndá , representado por /ná no /padC! , a l$z &$e n$nca se apa#a. 4odemos perder o 5rá! &$e na verdade n%o nos pertence. A $ma massa retirada do 5YC e a&$ele espaço "ica aberto at, o dia de retornarmos a ele! pois n:s n%o perdemos nada e sim! #an+amos o direito de conviver com o$tros no 5rá 5YC &$e vem da mesma massa. Se)a ela branca o$ ne#ra! "azem parte da mesma ori#em de e?istCncia. Etao#$ndá , a permanCncia da vida se)a no Or$m o$ no 5YC. 9onta $m BabalaZK O)ibon$ 5Yodede &$e OYá teve nove "il+os e todos os nove n%o tiveram "orma! mas tin+am vida. 4or eles se ac+erem di"erentes! viviam no 5YC Bal,! pois lá eles sabiam &$e nin#$,m iria incomodálos. OYá triste! "oi at, o rei @an#K e per#$nto$ o &$e poderia "azer para &$e se$s "il+os "ossem aceitos por toda com$nidade. @an#K! con+ecido como Obá /nlá G#rande reiH! #ostava das "estas! de brincadeiras! m$itas m$l+eres e principalmente a beleza da vida &$e conta#iava todos os se$s s*ditos e descendentes. 5traia visitas il$stres para se$ reino. 5&$ele &$e t$do o &$e come tem &$e ser &$ente! admirador do sol e do "o#o! "azia re$niNes! convidava todas as s$as m$l+eres! obás! se$s s*ditos e at, mesmo al#$ns escravos para dançar em volta da "o#$eira e para comer amalá! pois ele sabia &$e en&$anto eles dançassem em volta da "o#$eira! no sentido +orário! a vida contin$aria. 5 adoraç%o era tanta pelo "o#o! &$e passo$ a ser c+amado de Obá /ná e conse#$i$ criar o aará do &$al ele "azia o se$ a)e$m! &$e de$ poder ao rei de c$spir "o#o. %o poderia dei?ar $ma de s$as esposas mais amadas e ale#res! "icar triste da&$ela maneira! trazendo para se$ reino tristeza! "rieza e amar#$ra. 4roc$ro$ $m BabalaZK per#$ntando a ele o &$e poderia "azer para &$e s$a linda esposa voltasse a sorrir. O BabalaZK mando$ &$e comprasse bastante espel+os! panos coloridos! o?,s e serCs e colocasse t$do isto na entrada do 5YC Bal, e c+amasse todos os e#$n#$n e mandasse &$e se vestissem com todas as o"erendas e &$e $sassem em s$as m%os as representaçNes do rei! como o serC e o o?,. 9om as ro$pas coloridas representariam a ale#ria e a vida. 9om as cores "ortes e os instr$mentos do rei! os "ariam pop$lares. E#$m #rato com o rei passo$ a respeitálo como se "osse se$ pr:prio pai! pois "oi o *nico &$e se preoc$po$ com o abandono do E#$n e o "ez respeitável e adorado at, os dias de +o)e. 4or esse motivo devemos colocar contas re"erentes a @an#K toda vez &$e participamos de enterros! vel:rios e a?e?C. 4ois E#$n sabe &$e somente @an#K dá direitos e "az &$e todos os seres tornemse importantes para a sociedade. Este Od* deve estar li#ado a encantados /r$mal,! , o Od* da terra &$e , reverenciado por E#$n e Obal$aC. 5s cores desse Od* est%o representadas no branco! &$e , o ar e a atmos"era e no preto! &$e , a terra e o l$to. Per2iF Seus filhos são pessoas conscientes que sua for!aa de vontade é importante para o sucesso, persist$ncia e coragem para tirar melhor proveito das
situa!ões, pessoas que usam muito a razão% em seu lado negativo, traz a mentira, falsidade, fingimento, avareza e falsidade.
8J Od& Iorosun Este "oi o &$arto Od* e?istente e está associado a O?$m! /eman)á! @an#K e /be)i. A con+ecido como o Od* dos pássaros! a representaç%o da ma#ia "eminina. /oros$n , representado n$ma #rande árvore da &$al a copa cobre todo o pátio. esta árvore s%o pend$radas =R cabaças! cada $ma representa o poder "eminino. /oros$n , o poder "eminino na terra! o poder do renascimento! da #estaç%o! da "ertilizaç%o e da "ec$ndidade. Encontramos /oros$n na c+$va &$e cai na terra! li#ando a á#$a e a terra e trans"ormando a massa mais anti#a do m$ndo! &$e n:s c+amamos de 5?, e com isso "ertilizando o solo e #erando "r$tos. /oros$n está no cord%o $mbilical &$e li#a o bebC a m%e! está representado no p: má#ico &$e , e?traMdo de $ma casca de árvore sa#rada &$e c+amamos Oss$n. A X "orça do n*mero =R! s%o as &$atro estaçNes do ano! os &$atro pontos cardeais. A o n*mero &$e se s$bdivide e #era "il+os. -ma anci% c+amada de (á ac$tá Bene)i &$e tro$?e m$itos a"ricanos ao m$ndo! sacerdotiza do c$lto de O?$m! protetora dos pássaros &$e posa sob a pedra sa#rada da rain+a das á#$as doces! protetora do rio Oso#bo. Disse &$e +á m$itos anos $ma moça a proc$ro$ pedindo receitas para en#ravidar! ela disse a esta pessoa &$e pe#asse $m pei?e do$rado! al#$ns panos bonitos! al#$mas ):ias brin&$edos! doces e colocasse t$do dentro de $m cesto e entre#asse para a divindade do rio! c+amasse por /oros$n no camin+o de O?$m Beremi! isto indica &$e "azendo o eb: necessário conse#$irá alcançar t$do &$e alme)a. 5s cores desse Od* s%oP amarelo! verde á#$a! az$l claro o$ todas as cores mist$radas. A con+ecido como o Od* da inocCncia! maternidade e novas #eraçNes. Per2iF &le determina fim de sofrimento, traz grandes possibilidades de triunfos e de cargos, ter' possibilidades de se envolver com grandes personalidades, é também envolvido em mistérios, indica mediunidade, bom car'ter, cargo de chefia na casa de santo e no trabalho. (s pessoas regidas por este )d*, tendem a sofrer problemas ligados a cal*nias e difama!ões. J3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador 8 Od& Ox*. 3ostrar posta#ens mais anti#as 3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador 8 Od& Ox*. 3ostrar posta#ens mais anti#as e janeiro de G8D8
8 Od& Ox* A representado por O?$m! /eman)á! O#$m! O?:ssi e 0o#$m Ed,. A $m n*mero representando os cinco pontos da cabeça. 8em $m Ori?á como responsável! n%o m$ito c$lt$ado nos dias at$ais! mas primordial para a iniciaç%o de $ma pessoa! se)a ela O#an! Eed)i o$ (aZK! pois n%o se pode c+e#ar ao Ori?á sem antes a#radar ao OrM. 4or isso ela , con+ecida como (á OrM Gsen+ora da cabeça! m$l+er da cabeça o$ m%e da cabeçaH.
O?$m tem s$a predomin;ncia tamb,m neste Od*! estando li #ada X criaç%o do c$lto dos Ori?ás e , representada em $m preparado &$e , colocado sobre o centro da cabeça! &$e n:s c+amamos de ado?$. 8odo YaZK para ser considerado iniciado , necessário receber o O?* &$e li#ará ele atrav,s de O?$m no m$ndo espirit$al. E assim ele nascerá para o m$ndo dos Ori?ás e do 9andombl,! recebendo $m novo nome pelo &$al será c+amado pelos se$s irm%os de santo. Esta cerimonia , c+amada Omo Or$n: G"il+o dC o se$ nomeH! Ori?á Omo Or$n: GOri?á! dC o nome de se$ "il+oH. Este nome li#ará esse novo adepto do 9$lto dos Ori?ás! a s$a "amMlia material e ancestral. 8amb,m temos a presença de O?:ssi o caçador. Esse seria Od, /mbK! caçador das pro"$ndezas. A a&$ele &$e se a"o#o$ no rio para provar o se$ amor por O?$m! esse , o verdadeiro pai de 0o#$m Ed, &$e tamb,m está li#ado a este Od*. 5s cores desse Od* est%o associadas ao az$l e o amarelo! as á#$as e as matas. O dia de c$lt$ar este Od* , a &$inta"eira. Per2iF São pessoas misteriosas e vaidosas. + mão aberta quando lhe é conveniente. ossui muito charme, além de ser muito inteligente, gosta dos prazeres, são prosas e convencidas, ambiciosas, perseverantes e complicadas no amor. uase sempre são impetuosas na maneira de agir e com isso, perdem grandes oportunidades, pois sempre haver' um inimigo oculto, tentando com grandes esfor!os derrotar as pessoas desse )d*
89 Od& Obará @an#K Bar$ com in"l$encia em E?$! 0o#$m Ed,! O?ossi e OYá. Este Od* está associado aos Ori?ás da ri&$eza! do movimento! da prosperidade! principalmente no "ator material. Bar$ como está li#ado ao elemento "o#o! a vida e ao movimento! , o principal Ori?á a "alar neste Od*> tendo E?$ como se$ mensa#eiro t$do acaba acontecendo mais rápido. 3as , o Od* &$e enri&$ece por ca$sa do desprezo dos o$tros. 9onta $m anti#o Babalori?á de @an#K &$e este Od* nada tin+a a o"erecer aos se$s "amiliares! toda vez &$e proc$rava os o$tros Od*s era desprezado! proc$ro$ $m BabalaZK para saber o &$e poderia "azer para acabar com a pobreza e a mis,ria! pois n%o s$portava mais comer mi#al+as e se sentia derrotado. O BabalaZK disse &$e ele s: ia ter "art$ra no momento em &$e ele parasse de "azer as coisas com mes&$in+aria! &$e ele deveria "azer d$rante = dias $ma mesa com todo o tipo de "art$ra! Xs =+s da man+% e &$e convidasse todas as pessoas &$e o desprezava para comer de s$as "art$ras. O 1 dia ele arrio$ $ma mesa e convido$ todos os nobres da vizin+ança> cada $m deles vin+a com sinal de deboc+e e trazia $ma ab:bora como desprezo! pois a "amMlia de Obará n%o poderia )amais comer ab:bora> por este motivo os nobres contin$avam levando todos os dias para a casa de Obará $ma ab:bora. 8odos os dias eles conversavam e riam de Obará! coc+ic+avam dizendoP ^'$ero ver o &$e ele vai comer &$ando acabar a comida`_. E assim se#$iam dizendoP ^8erá &$e comer ab:bora_. Finalmente no dia Obará )á n%o tin+a mais din+eiro! )$nto$ todas as mi#al+as de casa para dar a *ltima parte da o"erenda! o dia aman+ece$ e a +ora "oi passando! a "ome "oi apertando.
Obará n%o tin+a saMda e teve &$e abrir as ab:boras para alimentarse. 5o abrir a 1 ab:bora deparo$se com vários diamantes! moedas! ri&$eza das &$ais o valor era incalc$lável! Obará n%o conse#$i$ entender. 9ompro$ "azendas! cavalos! constr$i$ palácios! compro$ m$itos escravos e a partir do dia = de aneiro da&$ele ano! Obará passo$ a ser o Od* de maior ri&$eza e pop$laridade. 4or este motivo! toda vez &$e Obará responder em nosso )o#o! devemos o"ertar o mel+or &$e temos! pois ele sempre pa#a em dobro. O dia da semana deste Od* , a &$arta"eira! as cores s%o o vermel+o e o branco> amante de todas as coisas &$e tem bril+o e valor comoP coroas! o$ro! notas de d:lar s%o apreciadas por ele.
Per2iF (s pessoas regidas por )bar', possuem grandes idéias e passam boa parte de sua vida tentando realiz'-las e dificilmente encontram meios de como come!ar. (lgumas vezes, ou na maioria, fracassam por não pedirem a"uda, porém todo o sofrimento não é duradouro, possuem esprito de luta e não se entregam facilmente. São batalhadoras e possuem o privilégio de muita prote!ão espiritual.
8K Od& OdC este Od* temos a presença de O#$n e @an#K. OdM , o Od* das #$erras representado no n =L! , ele &$em nos mostra as demandas! as ne#atividades! "eitiços e todo o tipo de ener#ia &$e possa vir a pre)$dicar nossas vidas. %o se pode! de maneira al#$ma! pron$nciar o nome desse Od* sem antes soprar trCs vezes. -m anti#o BabalaZK da Ba+ia! con+ecido como O#$n obi! &$e tin+a $ma casa de 9andombl, no 3atat$! contava &$e $m dia ele marco$ $ma #rande "esta para o Ori?á dele. 9onvido$ m$ita #ente da Salvador! 7io de aneiro e todos os "amosos Babalori?ás da ,poca e na +ora do 9andombl,! a polMcia c+e#o$ e prende$ todas as pessoas presentes. 5M o 8io 4roc:pio lembro$ &$e ele tin+a )o#ado b*zio antes do 9andombl, e a caMda "oi OdM! =L b*zios abertos e teria de "azer o eb: correspondente a caMda do b*zio! mas n%o "ez e por isso n%o poderia tocar a "esta de O#$n na&$ele dia! visto &$e estava na cadeia. 3ando$ avisar $ma ne#rin+a &$e c+amava carin+osamente de 3ariazin+a e pedi$ a ela &$e pe#asse $ma panela de barro par "azer $ma "ei)oada. '$e cortasse =L pedaços de p%o! descascasse =L laran)as! cortasse =L "ol+as de co$ve e levasse a beira de $ma estrada de barro! acendesse $ma vela e pedisse a O#$n no camin+o de OdM &$e se ele saMsse da pris%o antes de completar sete dias! ele daria $ma bela "ei)oada para O#$n e m$itos bolin+os de in+ame para @an#K. o < dia ele "oi solto e no L dia ele toco$ a "esta do O#$n. 9ontam todos os anti#os! &$e "oi a maior "esta de O#$n da ,poca com a presença do inspetor da polMcia local. 9omo podemos ver! apesar da ne#atividade &$e mostra a +ist:ria re"erente a pris%o! este OdM poderá trazer res$ltados mirac$losos. O dia de tratar esse Od* , a terça"eira e a cor , o branco! az$l anil! verde á#$a! az$l claro e prata. Per2iF (s pessoas regidas por esse )d*, são pessoas muito importantes, influentes em todas as camadas sociais da mais alta a mais baixa/, gostam de todos os tipos de prazeres da vida, principalmente os de sexo. São também ambiciosas,
pensam em grandes lucros, sonham demais com grandezas, viagem com prop#sitos de obter lucros elevados, enfim, vivem sempre sonhando com uma melhora repentina da vida 3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador 8L Od& EjC-Oni*. 3ostrar posta#ens mais anti#as 3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador 8L Od& EjC-Oni*. 3ostrar posta#ens mais anti#as
8L Od& EjC-Oni* este Od* "ala @an#K! OYá! O?:ssi! /eman)á e 5#an)*. Este Od* está associado ao amad$recimento de nossas atit$des! pois ele cobra at, nossos erros nos obri#ando a crescer mesmo depois de $ma derrota. -m dia! Ol$"%! 7ei de E"á! teve &$e se a$sentar de se$ reino dei?ando se$ "il+o caç$la G&$e atendia pelo nome de abiesMH no trono. Este &$e era m$ito ambicioso sentiase incomodado com a presença dos Ori?ás F$n"$ns! por impedirem todas as novas leis e determinaçNes criadas pelo "il+o do 7ei. abies, sentiase constran#ido e incomodado com os Obás e começo$ a )o#ar $ns contra os o$tros "azendo intri#as! inventando +istorias e armando ciladas! criando assim $ma #rande #$erra e levando a cidade de E"á X r$Mna. '$ando n%o sabia mais o &$e "azer pela #rande sit$aç%o &$e ca$so$! abiesM proc$ro$ se$ ami#o &$e era BabalaZK de nome O)ise B: /á o$ OrK inse e &$e cost$mava c+amar abiesi de Ori?á /Yan &$e si#ni"ica WOri?á 9omedor de /n+ameW. O BabalaZK penalizo$ abiesMP 8odas as intri#as &$e criastes voltar%o contra ti! pois se$ pai , sábio e saberá ap$rar os "atos de todo o acontecido. Já e re*nase com todos os ministros &$e +o)e est%o separados. abiesM se vi$ preoc$pado! mas sentiase se#$ro. Ele acreditava &$e n$nca mais os ministros se re$niriam pelo taman+o da intri#a &$e ele mesmo +avia ca$sado. E disse mais o BabalaZKP O pai &$e tens , o Sen+or da Jerdade e s$a cor , o branco. 4or menor &$e se)a a s$)eira ela sempre aparecerá sobre o branco. abiesM per#$nto$P O &$e devo "azer\ BabalaZK responde$P Faça o"erendas para E)Monil, por&$e este , o Od* da intri#a! mas tratandoo de maneira correta poderá alcançar s$cesso e prestM#io. abiesi per#$nto$P 9omo "aço estas o"erendas\ BabalaZK responde$P Deverá abrir $m alá "$n"$n e colocar sobre ele = pratos brancos e dentro de cada prato vocC deverá colocar $ma vara de orirM! $ma moeda prateada! $ma "ol+a da costa! $ma bolin+a de al#od%o! $m acaçá e $m i#bin. 9onvidará cada ministro de se$ pai e dará $m prato com t$do o &$e coloco$ dentro para cada $m e pedirá a todos eles Wa#KW por t$do &$e ca$so$. JocC se#$irá em prociss%o levando em s$a m%o direita $m pombo branco e na es&$erda $m pombo preto &$e pintarás com e"$n escondendo assim a s$)eira &$e tem e dei?ará &$e O?al$"% escol+a o pombo &$e &$iser. 8odos a#$ardavam a c+e#ada de O?al$"%. abiesM sentiase se#$ro por&$e tin+a conse#$ido re$nir todos os ministros. O?al$"% c+e#o$ a se$ reino m$ito cansado! com ar de tristeza e decepç%o. $nto dele tin+a $m distinto +omem m$ito carin+oso e atencioso com o 7ei! ele
se c+amava 5Yrá. 8oda "amMlia "$n"$n estran+o$ o ape#o do 7ei com a&$ele estran+o +omem. Em todos os locais da aldeia &$e ele ia! este +omem estava )$nto. todas as comidas e bebidas o"ertadas ao rei 0$"% eram passadas ao estran+o primeiro e este sentavase na cadeira ao lado do OnM. 5s vestes &$e n%o eram permitidas a nen+$m Ori?á &$e n%o "izesse parte da "amMlia "$n"$n era permitido a 5Yrá. Este Ori?á torno$se mais Mntimo do &$e os pr:prios "amiliares. 5p:s o 7ei trocar de ro$pa e alimentarse! camin+o$ at, o poste central da aldeia! sento$se em se$ trono para receber os presentes dos ami#os! parentes e vizin+os. abiesi apro?imo$se do pai. O?al$"% o ol+o$ e disseP 3e$ "il+o &$erido! c$)o me$s e?cessos de carin+o trans"ormaram o direito em poder! n%o respeitando mais o direito de o$tras pessoas e dei?ando assim &$e s: o se$ dese)o prevalecesse. Soltarás o pombo verdadeiramente branco e #$ardarás para si o pombo preto &$e pintaste e terás &$e mantClo sempre branco para &$e as pessoas n$nca desc$bram a verdadeira ne#atividade &$e vocC traz. Darei $ma terra seca onde nada nasce e terás &$e "azer esta terra prod$zir e lá criarás se$ pr:prio reino. O &$e vai "azer se$s descendentes crescerem , a di"ic$ldade &$e passar%o at, constr$ir se$ pr:prio reino. 4ois será essa di"ic$ldade &$e "ará de ti $m #rande Ori?á e se$s "il+os ter%o or#$l+o do pai &$e tem. abiesi senti$se entristecido! mas ao mesmo tempo contente! pois esperava $m casti#o m$ito maior de se$ pai. abiesM teve a)$da de se$ #rande ami#o O)inse &$e com as m%os da ma#ia conse#$i$ trans"ormar a terra seca em terra ",rtil. 9onstr$i$ $m palácio $m mercado e todos os anos na col+eita dos novos in+ames ele levava todo o carre#amento para o /l, /"an onde residia se$ pai. 5p:s m$ito tempo! O?al$"% resolve$ perdoar o "il+o por todos os ma$s atos cometidos! dando a ele o direito de vestir o branco novamente e o tMt$lo de Ele)ib:! nome &$e recebe$ a aldeia de abiesi.
Per2iF or não aceitar sugestões de ninguém, as pessoas desse )d* apresentam dificuldades em se manter no mesmo emprego. São de fino trato e se preocupam muito com a apar$ncia. ossui o dom de dividir o que é seu com outras pessoas e são amantes perfeitos. São trabalhadores, decididos e valentes
8M Od& Ossá A o Od* &$e representa as #randes cabeças e está associado ao crescimento espirit$al e material. Os Ori?ás &$e respondem neste Od* s%o OYá! (eman)á! Obal$aC! 5#an)* e Xs vezes E?*. Ossá , $m Od* &$e tamb,m está li#ado a terra. Olo)M Berean O#bon$ 5#bá , $m BabalaZK de m$ito con+ecimento e sabedoria! pois , o #$ardi%o dos se#redos do 9$lto de Obal$aC. A o #rande Es: da terra (or$bá! con+ecedor de todos os "eitiços! ma#ias e c$ras medicinais atrav,s das "ol+as. 9onto$ certa vez! &$e Ossá "oi $m Od* &$e peramb$lo$ pela terra m$itas vezes sem ter o &$e comer o$ beber e toda porta &$e batia as pessoas cost$mavam i#norálo. -m dia canso$ de tantas o"ensas e resolve$ proc$rar $m BabalaZK &$e l+e mando$ "azer $ma o"erenda de =U aves brancas! =U tat$s! =U #alin+as 5n#ola!
=U acara),s e =U acaçás. 3ando$ &$e colocasse t$do dentro de $m cesto de pal+a e &$e levasse para a terra de @apan%! Ori?á con+ecido como 7ei das 4,rolas. 0á c+e#ando o"ertaria t$do ao 7ei. Ossá 3e)M sentindose ass$stado "alo$ com o #rande Ori ?á dizendo a ele &$e )á n%o a#$entava mais passar por todas as di"ic$ldades &$e vin+a passando! pois todos os o$tros Od*s tin+am m$itos adeptos! eram "este)ados e pr:speros! menos ele. O rande 7ei @apan% senti$se penalizado ao o$vir a&$ela narrativa. Disse l+e> Dei?e a&$i somente as aves brancas e em troca l+e darei o poder "eminino &$e me "oi dei?ado de +erança por min+a m%e! o /birM &$e levará conti#o e por onde passar mostrará para todas as pessoas &$e caçoarem de ti! pois terás o se#redo da vida e o con+ecimento dos "eitiços! serás temido e respeitado por todos &$e atravessarem te$ camin+o. 0evará o cesto at, a re#i%o de @eet, e entre#ará os acara),s e 7ain+a OYá &$e o receberá com #rande "esta e +onra. E assim "oi Ossá at, a distante re#i%o de @aetá e se s$rpreende$ com a recepç%o da rain+a OYá &$e )á o esperava e per#$nto$P O &$e tens pra me o"erecer #entil caval+eiro\ E ele responde$P 8en+o para l+e o"erecer sen+ora! a min+a "orça de trabal+o! dedicaç%o e lealdade. OYá! encantada com a&$ele estran#eiro! novamente "alo$P 3ostrame al#$ma coisa &$e ten+as e &$e possa acrescentar ao me$ poder. E Ossá disseP 9on+eço o se#redo da vida e os mist,rios da morte. OYá "alo$P 4ois ent%o me con+eces! pois &$e so$ a massa &$e movimenta o ar e a&$ela &$e leva todos os &$e partem do 5YC de volta para o Or$n. 4reciso de vocC Ossá! para &$e e$ ten+a "il+os e será padrin+o de todos eles. Será a representaç%o das m%es &$e #an+am e perdem se$s "il+os! estarás presente no nascimento e no leito de morte e nin#$,m "alará com OYá se n%o "or atrav,s de Ossá.
Per2iP 7epresentam os 5),s! os poderes do mal. A $m dos Od*s mais peri#osos. 7e#e o san#$e. S%o pessoas a$daciosas e dedicadas ao amor. %o admitem traiç%o. S%o admiradoras do lado oc$lto Gper"eitos para serem zeladores de santoH. eralmente s%o m$ito zelosos! mas descon+ecem a palavra perd%o. 3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador D8 Od& O2un. 3ostrar posta#ens mais anti#as 3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador D8 Od& O2un. 3ostrar posta#ens mais anti#as e janeiro de G8D8
D8 Od& O2un O"$n , o Od* do compromisso! da seriedade e principalmente do respeito. A o Od* &$e representa o EmM Gatmos"eraH! tamb,m con+ecido como Wsopro divino0, c+amado de O"$r$"$. O"$n responde nas coisas claras &$e , representado por $m casal de pombos branco! pois , o Od* da cobrança espirit$al.
Babá Ol* 5re E"$n Da)i , $ma celebridade a"ricana &$e mais branco $so$ na vida e cost$mava dizer em $m comentário m$ito ale#reP O &$e n%o , branco! , D$nd$n /mol, Gne#roH. Essa , a maneira &$e todas as "amMlias "$n"$n en?er#am a c$lt$ra e a crença ori#inária de /lC /",. Em $ma conversa emocionante! Babá Ol* conto$ &$e todos os /r$mal,s! Eboras e Ori?ás n%o ac+avam mais #raça no Or$n! pois nada tin+am o &$e "azer! se re$niram e "oram aos p,s de Olod$mar, Sen+or 9riador e per#$ntaraml+e o &$e deveriam "azer. O rande 4ai 9elestial disseP 9riarei $m m$ndo onde todos os /r$mal,s! Ori?ás e Eboras possam viver e darei a todos vocCs $m po$co do ar &$e respiro e todos os seres criados nesse novo m$ndo ter%o a necessidade de sentirme! pois sem este ar nen+$m ser terá vida. Darei a cada $m de vocCs $ma personalidade para &$e possam a$?iliar todos os seres &$e atrav,s de vocCs c+a#ar%o a mim. Estarei sempre presente e vocCs poder%o "alar comi#o atrav,s do c$lto &$e Or$milá criará. I2á será o #$ardi%o desse c$lto por&$e as pessoas &$e n%o "orem iniciadas no mesmo! )amais poder%o ter acesso. Orumiá deverá escol+er cada $m de se$s se#$idores para &$e n%o +a)a traiç%o! pois t$do &$e será $tilizado no c$lto deverá ser #$ardado em se#redo. Ajaá! atrav,s do 5m:! &$e pedirá emprestado a /* G$m dia terá de voltar ao ponto de partidaH! ensinará a Obatalá a moldar os corpos! sendo &$e todas as cabeças ser%o constr$Mdas $ma parte para 5)alá e o$tra parte para OlorM! pois os +omens ter%o m$ita sede de con&$ista e al#$ns dever%o desenvolver mais &$e o$tros. 4or este motivo! /Yá OrM deverá permanecer no 5YC at, o dia da morte de cada ser e?istente. En&$anto o m$ndo e?istir! /Yá OrM permanecerá no 5YC e será con+ecida como W5 3%e da 9onsciCnciaW e terá $m c$lto partic$lar onde todos os descendentes de Ori?ás dever%o c$lt$ála atrav,s do BorM e depois da maioridade! o /bá OrM. Odudu(á será a 3%e da 8erra! pois levará consi#o a massa &$e da a "orma ao m$ndo &$e será +abitado. Será c$lt$ada no 9$lto dos 5ncestrais terá como se$s representantes Omil,! 5raiYC! Obal$aYC e Om$l*. Esses dever%o receber na terra todas as sementes &$e lo#o se trans"ormar%o em raMzes e mais tarde em árvores! se renovando atrav,s da ", de cada $m. Ser%o eles &$e consentir%o o direito dos seres retornarem a s$a massa de ori#em Ga terraH. será a #$ardi% do /birin. Ela levará para todos a&$eles &$e estiverem no leito de morte o descanso eterno! pois a&$ele &$e morre no 5YC renascerá no Or$n. Será con+ecida para os +omens e se$s descendentes como B$r$C! o$ /$rC. Iemanja cederá o espaço para &$e o novo m$ndo se)a criado e terá direitos de cobrar os +omens mediante se$s erros! por mais "ortes &$e eles se tornarem )amais ser%o t%o "ortes &$anto X nat$reza. 4resenteará os +omens &$e se s$stentarem do mar o"ertando em s$as mesas o 5)e$m em ab$nd;ncia. Oxum "icará responsável pela "ertilidade e crescimento. Será a rande 3%e &$e prote#erá todos os se$s "il+os. Sen+ora da ale#ria! do bril+o e do poder material. 8erá como sMmbolo as á#$as doces dos rios. Os demais Ori?ás dever%o con&$istar se$s direitos atrav,s das #$erras &$e acontecer%o e atrav,s dos tempos! pois! os +omens necessitar%o de lideres &$e se pon+am a "rente para as #randes decisNes. 8eremos Xangô &$e será eleito para se$ povo como Sen+or da $stiça e terá $ma caracterMstica mais polMtica do &$e divina.
Ogun dei?ará de ser rei para se tornar $m #rande lMder nas #$erras! at, mesmo a&$elas &$e n%o l+e pertencem. Oxossi passará por m$itas di"ic$ldades! mas se tornará o maior caçador &$e estim$lará o$tros a l+e se#$ir. 8odos os me$s "il+os ter%o $ma parte de mim e poder%o "alar comi#o sempre &$e precisar! pois O"$n será o me$ si#no para os +omens e os Ori?ás. 3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador DD Od& O(arin. 3ostrar posta#ens mais anti#as 3ostrando posta#ens mais recentes com o marcador DD Od& O(arin. 3ostrar posta#ens mais anti#as de janeiro de G8D8
DD Od& O(arin Dizem os anti#os sacerdotes &$e esse Od* , con+ecido como O)* Etá o terceiro ol+o a&$ele &$e re#e On% o$ Dono do camin+o. -m BabalaZK! m$ito considerado na re#i%o de 0a#os! anti#a capital da i#,ria! disse &$e esse Od* dá camin+o para 5"e"e! o vento. Fala nesse Od* E?* e OYá. Ele conto$ &$e $m vendedor de obM c+amado /in! passando por $ma #rande di"ic$ldade! resolve$ cons$ltar o Orác$lo e o Od* &$e responde$ "oi OZarin e o BabalaZK mando$ &$e "izesse $m Eb: contendo 11 moedas de o$ro! 11 moedas de prata! 11 moedas de cobre! 11 b*zios brancos! 11 conc+as do mar! 11 o$tá in%! 11 i#bin esc$ro! 11 "ec+os de pal+a da costa trançadas e nas pontas de cada trança $m saoro! 11 obis e 11 i#bá. 3ando$ &$e arr$masse t$do dentro de $ma peneira coberta com pal+a da costa e &$e levasse a onze camin+os e &$e em cada camin+o &$e c+e#asse ele dei?aria $m apetrec+o de cada item.
DG Od& EjC-Naxeborá Fala neste Od* @an#K e (eman)á. @an#K era $m +omem m$ito #alante. ostava de "estas! bebidas e m$l+eres. 8eve trCs esposasP OYá! Obá e O?$m. 8in+a como m%e /C /C Omo E)á Gm%e dos "il+os pei?eH. 3as s$a m%e sentiase incomodada com a presença de @an#K pois t$do &$e ele "azia! a ela contava. Ela n%o s$portava mais a sit$aç%o e "oi proc$rar o BabalaZK Ol$ot$n Bi OYe e disse a ele &$e o amor &$e ela sentia pelo se$ "il+o @an#K era #rande! t%o #rande &$e era capaz de doar s$a vida pra &$e ele se mantivesse vivo se necessário "osse. Era $m amor carnal! da pai?%o de $ma m$l+er por $m +omem. Ent%o per#$nto$P O &$e posso "azer para con&$istálo\ O BabalaZK ensino$ $ma bebida má#ica &$e encantaria @an#K! mas depois desse dia! nen+$m de se$s descendentes poderia provar desse "r$to! pois isso seria a tra#,dia de @an#K. (eman)á se vi$ m$ito preoc$pada e disse &$e )amais "aria a&$ela bebida por&$e n%o s$portaria ver se$ "il+o &$e representava o calor do sol e a ale#ria da vida! derrotado por $m ato mal pensado de s$a m%e. 7etorno$ X s$a aldeia e contin$o$ levando a vida como antesP aconsel+ando pessoas e c$idando das cabeças dos "il+os. 3as $m belo dia E?*! &$e se aproveitando da sit$aç%o! disse a (eman)á &$e teria $ma #rande "esta no reino de OY: e &$e @an#K tin+a dito aos &$atro cantos do m$ndo &$e pa#aria d$zentos mil a$ris se e?istisse m$l+er mais bonita do &$e as m$l+eres &$e ele tin+a. (eman)á senti$se o"endida pois &$e era poss$idora de $ma #rande beleza "eminina! &$e encanto$ 7eis e teve "il+os com todos. 8eve tantos "il+os &$e )á n%o sabia &$al cabeça n%o l+e pertencia. 3$l+er bela com ar de prata! seios avanta)ados! bril+o da l$a. Jesti$se como rande 7ain+a &$e era! com se$s EleCs! tranças torneadas com b*zios! m$itas p,rolas em volta do pescoço! m$itos braceletes de prata &$e dava o to&$e da sensibilidade "eminina. Foi X "esta acompan+ada de s$as Eedis e soldados. á +avia passado meses sem &$e m%e e "il+o se vissem.
'$ando @an#K a vi$ n%o recon+ece$! vi$ $ma bela m$l+er e lo#o senti$se encantado. E "alo$P '$em , esta linda 7ain+a &$e bril+a como á#$a! &$e encanta me$s ol+os e "az c+orar de amor me$ coraç%o\ @an#K n%o podia saber &$e independente da beleza de (eman)á! e?istia os "eitiços e encantamentos de E?*. (eman)á! tamb,m en"eitiçada! pe#o$ o "r$to &$e @an#K mais #ostava com al#$mas "ol+as má#icas! dadas por E?*! mist$ro$ com obM e de$ para &$e @an#K bebesse. Ele senti$se embria#ado pela bebida e dominado pela pai?%o! pois n$nca tin+a visto no m$ndo $ma m$l+er t%o per"eita e acabo$ entre#andose a sed$ç%o. 9om ela deito$ e passo$ $ma das noites mais "elizes de s$a vida. 5o clarear o dia! E?* retiro$ o encanto e @an#K ao acordar deparo$se com s$a m%e n$a sobre se$ corpo. %o pode acreditar. 7evolto$se com o m$ndo! teve ver#on+a de s$a pr:pria m%e. 5creditava &$e )amais poderia encontrar $ma m$l+er &$e "aria o 7ei @an#K sentir t$do a&$ilo &$e ele senti$. em OYá com s$a "orça e beleza! nem Obá com s$a inteli#encia! nem O?$m com s$a sed$ç%o conse#$i$ reanimar o 7ei. Ele dei?o$ de comer! de beber e principalmente! dei?o$ de sorrir. O sol )á n%o tin+a mais a mesma intensidade sobre a terra. 5s "lores do reino começar%o a morrer. O povo se r e$nia na "rente do palácio e clamavamP Obá ossK! Obá ossK 5raYC! Obá /ná /",! Obá /ná EmM` @an#K c+e#o$ a concl$s%o &$e n%o poderia mais viver para o povo por&$e se$ tempo na terra tin+a se acabado. Ent%o! re$ni$ se$s ministros! c+amo$ se$s irm%os! "ez $ma #rande re$ni%o onde estava todos os 7eis e principalmente (eman)á! a m%e do 7ei @an#K e disseP 3e$ irm%o mais novo! vocC sempre "oi $m inconse&$ente! toda a vida &$e moro$ em me$ reino ca$so$ m$itos atritos e con"$sNes. E$ sei &$e o maior mal para vocC! me$ irm%o! será a responsabilidade. E$ l+e darei a min+a coroa! o me$ O?,! min+a #amela! me$ @erC e a responsabilidade de cond$zir os camin+os de me$ povo e )$l#álos. 8erás de saber como p$nir o$ absolvClos e darei controle a ti para &$e l+e cobrem. Darei Seis OsM Obá X s$a es&$erda e Seis OsM Obá X s$a direita &$e #overnar%o conti#o em me$ nome. 5 partir desse dia! nin#$,m o$sará l+e c+amar pelo se$ 5r* pois esto$ l+e dando o me$ tMt$lo de $ardi%o de min+a coroa at, o me$ pr:?imo descendente &$e s: #overnará ap:s se$ re#resso ao Or$m. 5M está a sen+a de me$ reino e todo o povo l+e c+amará Bar* &$e com o passar do tempo! ser%o po$cas as pessoas &$e saber%o &$em verdadeiramente t$ ,s. Per2iF 3ão admitem ser contrariados. 1em forte tend$ncia a obesidade. São ligados a mãe e a famlia. 4ostam da vida, mas não temem a morte. São gulosos, dorminhocos, briguentos e senhores de suas obriga!ões. + simbolizado através de uma fogueira. São orgulhosos e guerreiros.
DH Od& EjC-Oogbon Este , o Od* da #rande "amMlia Dan! Sen+or do 3$ndo! at$ante da re#i%o de Daom,! Saval*! Sav,! 3a+in! $p,! 8apa e /#ena. A o vod* da criaç%o. A representado por $ma enorme serpente com $ma ca$da &$e começa na terra e a cabeça pairando sobre as n$vens do c,$. A ele &$e li#a a terra ao c,$. Fala neste Od* O?$marC! EZá! DanK! /rKco! 4oss$n! Onil,! an%! Ossain! Obal$aC e /*. A a maior representaç%o da "amMlia e#e no paMs (or$bá.Simboliza a vida e a morte. A $m Od* m$ito peri#oso e toda vez &$e ele cair para $ma pessoa! , necessário &$e tire $m Eb: /* e depois de $ma semana! ela retorna para &$e se)a "eito $m novo )o#o.
-m Ol$ZK! da re#i%o do Benin! conto$ &$e 0isa aZ$ crio$ este Od* para p$nir todas as pessoas &$e se voltasse contra a terra! visto &$e ele , a representaç%o da terra. Este mesmo Ol$ZK teve $ma e?periCnciaP ele nasce$ para morrer e s$a m%e &$e se c+amava an% /#be)*! preoc$pada com se$ estado de sa*de! "ez o"erendas para /* pedindo &$e a morte "osse embora de se$ camin+o e o Jod* da "amMlia l+e mantivesse vivo. 5t, +o)e! ele tem &$e esconderse da morte e teve &$e "ormarse $ardi%o de /"á para &$e sempre possa cons$ltar o Orác$lo com a intenç%o de saber se /* está perto o$ lon#e! por&$e E)iOlo#bon &$ando n%o mata! dá a vida. an% teve vários "il+os e todos di"erentesP
,apatá! tro$?e o /sanbK ! a epidemia e as doenças> Oxumar$! a trans"ormaç%o! metade OK e metade Dan> Irô'o! tro$?e a vel+ice precoce>DanK! os n:s do banb$zal> Possun? a "era> Oni*? a terra &$e espera e &$e #$arda todas as coisas &$e s%o vivas e &$e $m dia sar%o comidas por ele. Ele , o dono do O)$b:! n%o se deve abrir $m b$raco sem pedir permiss%o a ele. A o mesmo &$e col+e as raizes e e?p$lsa para "ora da terra os brotos. an% senti$se amar#$rada! pois todos os "il+os &$e teve nasceram com dom! sabedoria e $ma beleza r*stica e ela n%o sabia compreender essa beleza! tin+a pavor de todos elesP
,apatá? ela coloco$ n$m balaio "eito de pal+a da costa! cobri$ com b*zios para a&$ele &$e o encontrasse! pois na ,poca dos Ori?ás e Jod$s! o b*zio era $sado como moeda. 9amin+o$ at, a re#i%o de E#bá! por&$e o$vi$ dizer &$e na&$ela re#i%o e?istia $ma bondosa sen+ora &$e n%o rec$sava nen+$ma cabeça! pois acreditava &$e todas as cabeças pertenciam a ela! n%o importando se esta era "eia o$ bonita! de"eit$osa o$ per"eita! boa o$ r$im! o$ se)aP era a m%e per"eita para o "il+o de an%. Ent%o! coloco$ o "il+o na beira duá#$a e "ico$ observando por nove dias e nove noites. 5o t,rmino do nono dia! avisto$ $m clar%o &$e envolve$ o cesto e o levo$. an% senti$se "eliz! pois a#ora sabia &$e se$ "il+o seria bem c$idado visto &$e a 7ain+a do 0odo! Sen+ora do 5rá! n%o tin+a )eito com crianças> Irô'o ela levo$o para a cidade de /",! pois aos ol+os de an% todos &$e alM nasciam! )á nasciam vel+os e ela n%o s$porta a vel+ice. I'&! n$nca aceito$ sair do lado de s$a m%e! pois &$e era i#$al a ela. 8in+a #rande amor e admiraç%o por ela. 9omo ela sabia &$e ele )amais iria embora! de$ a ele a inc$mbCncia de b$scar todos os corpos &$e a ela pertence. &$ando /* apro?imase de $ma pessoa , por&$e a mesma está correndo risco de vida. E(á "oi violentada pelo se$ pr:prio irm%o! ent%o revolto$se com toda masc$linidade e com o ato se?$al. 9omo se$ irm%o bate$ m$ito nela na +ora do ato! ela "ico$ de"ormada! isso a levo$ a n%o s$portar nada &$e re"lita s$a aparCncia e toda as vezes &$e aparece para se$s devotos! , da mel+or "orma para &$e as m$l+eres n%o percam a vaidade! pois , ela a representaç%o da beleza "eminina e s: permite &$e se$s devotos se)am iniciados com a menor idade e! de pre"erCncia! antes da primeira menstr$aç%o. Oxumar$ n$nca li#o$ para as atividades da m%e! pois era dotado de $m #rande dom! o da adivin+aç%o. 3otivo este! &$e as pessoas n%o se preoc$pavam com s$a aparCncia! se$ dom era maior do &$e a "orma &$e tin+a e os se$s acertos l+e davam ri&$ezas e +onras. 8eve tanta "ama &$e at, $m poderoso rei da aldeia vizin+a cons$lto$ O?$marC e &$ando vi$ o taman+o do
poder! n%o dei?o$ mais &$e O?$marC "osse embora e de$ a ele o tMt$lo de O)* Obá Os Ol+os do 7ei. 3$itos anos O?$marC servi$ a este rei. 3as $m dia! Olod$mar, vi$ &$e a vida no m$ndo estava ameaçada por&$e n%o e?istia nen+$m Ori?á encarre#ado de "ertilizar a terra e $ma terra seca n%o +á de dar "r$to e o +omem sem "r$to n%o terá vida. era necessário $m Ori?á da terra! retornar ao in"inito e somente ele saberia como "ertilizar a terra. O 7ei Olod$mar,! criador de todas as coisa! sabendo e con+ecendo O?$marC t%o bem! mando$ &$e "osse morar de vez no Or$n.
Possun era $m #$erreiro lo$co! m$ito semel+ante a O#$n. 8in+a as mesmas vontades e a mesma "*ria! com $ma di"erençaP os Jod$ns tin+am o poder de ser trans"ormar em "eras &$ando encolerizados. 5ssim era 4oss$n! $ma "era. $nca aceito$ aliança com os (or$bás! por este motivo n%o se assenta este Ori?á em casa de eto. /an'ô , o Jod$n &$e vive no meio dos bamb$zais. ele tem no corpo várias dobras &$e s%o i#$ais aos n:s do bamb$! tem a cabeça pontia#$da semel+ante aos (or$bás. $arda e prote#e as casa. 8odas as vezes &$e se passar por $m bamb$zal! , de bom #rado c$mprimentálo e atirar moedas para &$e ela possa nos prote#er do "eitiços e encantamentos. Ossaim nem espero$ &$e s$a m%e o mandasse embora. 9omo n%o s$portava a maneira &$e ela o tratava e tendo ver#on+a da "amMlia! "oi morar na mata. ao viver na "loresta! "oi adotado por /#b: a árvore e teve dois compan+eiros> $m &$e se c+amava EleY, o pássaro &$e t$do vC e nada esconde de Ossaim e o o$tro &$e era /mol, da "loresta &$e ele batizo$ com o nome de 5ronM. $nca nen+$m Ori?á! nem Jod$n! nem ser +$mano +avia entrado nas pro"$ndezas da mata. /#b: se trans"ormo$ no pai de Ossaim! o ensino$ a combater todos os peri#os e ameaças &$e poderia so"rer. Depois mando$ &$e Ossaim proc$rasse (á 3M! a "eiticeira &$e controlava todos os se#redos da "loresta. Ossaim aprende$ com /#bo o se#redo das "ol+as e com (á 3M o &$e "azer com elasP c$ras! encantamentos e "eitiços. (á 3M mostro$ a Ossaim as d$as "ol+as mais importantes da mataP -ma &$e se c+amava EZe /", e disseP Esta , a "ol+a do amor! da p$reza e da vida. Depois mostro$ a se#$nda e disseP Esta , a EZe /* &$e , a "ol+a do abandono! da "alsidade! da traiç%o e da morte. (á 3M disse ainda para OssaimP E$ moro com /#b:! a árvore! embora m$itas pessoas n%o saibam! mas /#b: , o tronco! a parte &$e s$stenta. E$ so$ a copa! a parte &$e ampara e dá sombra! sirvo como abri#o e po$so para os pássaros. 4or isso! t$do a&$ilo &$e vCem me contam da mesma "orma &$e EleY, l+e conta. Se /#b: , se$ pai! e$ serei s$a m%e! pois "ostes abandonado e se intit$lo$ Ossaim com ver#on+a do se$ verdadeiro nome. 4or pior &$e se)a a "amMlia n%o devemos rene#ála por&$e , ela , nossa raiz e somente a "amMlia nos "az e?istir. O se$ povo! eternamente l+e c+amará pelo se$ nome 5#$, 3ar,! mas o m$ndo l+e c+amará por s$a s$nda &$e , Ossaim. %o se apresentará mais no m$ndo dos +omens. 8e$ saber , m$ito #rande e os Jod$ns e Ori?ás tentar%o tornarse donos de s$a sabedoria e poder. 4or esse motivo! toda vez &$e &$iser al#o da cidade! terá &$e mandar 5ronM. 3$itos Ori?ás! 7eis e Olo)ás n%o v%o &$erer ne#ociar com 5ronM. 4ara esses 7eis! Jod$ns e Ori?ás! 5ronM $sará o se$ nome e com o passar do nin#$,m saberá &$em , 5ronM o$ &$em , Ossaim. 9on"$ndir%o as cabeças dos devotos pois dessa "orma a mata n$nca se acabará e os Ori?ás &$e &$iserem "alar com Ossaim! dever%o vir at, vocC e
n$nca irás at, eles! mesmo &$e tentem ro$bar o se#redo de /#bá! onde vocC #$arda s$as "ol+as e sementes secretas e sa#radas. JocC n%o deverá se preoc$par por&$e o se#redo está em vocC por&$e na cabaça est%o s: as "ol+as e sementes. JocC me representará no c$lto e poderá "alar em me$ nome por&$e o &$e vocC tem! n%o "$i e$ &$e l+e dei! mas nasce$ conti#o! por&$e t$ nasceste da 3%e da 3orte para dominar os se#redos da vidaW.
Per2iF As pessoas regidas por este Odú, são inteligentes, sensatas e audaciosas. Seguros de si. Trazem o feitiço nos olhos. Normalmente viveram uma infncia com muitas dificuldades. Nunca perdem uma !atalha.
DJ Od& I'á este Od* "ala E#$n e Bessem. 9ontam al#$ns sacerdotes anti#os do 8on#o! n$ma cidadezin+a c+amada 5-E7ED/S5! +abitava $m ser &$e era semel+ante a O?$marC dos (or$bás o$ Dan! a serpente dos Daomedanos. 5l#$mas pessoas tamb,m l+e c+amavam de D5B-7Á o +omem &$e de seis em seis meses trocava s$a pele. '$ando estava pr:?imo de s$a trans"ormaç%o! era c+amado de F7E-E! o$ se)a! a&$ele &$e tem o poder da trans"ormaç%o. 8odas as vezes &$e ele ia para á#$a! dei?ava em se$ trono $m #rande ami#o &$e se c+amava B5B5 05/05/! e era con+ecido tamb,m! como Sen+or das 6ierar&$ias! da 5nti#$idade e da 8radiç%o. -sava vestes coloridas! panos de diversas cores! m$itos pend$rical+os como saoro! asisis! #$isos de serpente! pedaços de espel+os com ornamentaç%o! m$itos b*zios e al#$mas rá"ias &$e se assemel+a a pal+a da costa. Bessem tem o poder da vida e da morte e cond$z o vapor da terra at, a atmos"era e , atrav,s dessa $ni%o &$e s$r#e o Oro /)K! a c+$va &$e serve para manter todos os elementos vivos. 4or esse motivo! temos &$e manter sempre pr:?imo ao assentamento desse Ori?á vasil+as! potes! &$artin+a! porrNes! principalmente $m poço o$ $ma "onte. Ele , representado sob o p, do assentamento de todos os Ori?ás! pois , a á#$a &$e lava! limpa e p$ri"ica. A considerado o pacto &$e De$s "ez com os +omens. A importante &$e todas as vezes &$e "or "azer al#o por $m Ori?á! manter $ma &$artin+a com á#$a representando a vida! a li#aç%o do +omem com se$ De$s. Esse , o Ori?á &$e $ne. Simboliza os pares &$e $nidos se trans"ormam em $m s: ser como $m +omem e $ma m$l+er perante o casamento! o dia e a noite! o sol e a l$a e o c,$ e a terra. 8amb,m encontramos E#$n intera#indo com m$ita predomin;ncia neste Od*! pois! Bessem , o encanto e E#$n , o /mol, &$e #$arda e prote#e esse encanto.
Per2iF As pessoas regidas por "#$ são persistentes e facilmente conseguem alcançar seus o!%etivos. & de f$cil conv'vio, apegadas a fam'lia mesmo estando longe de casa. "#$ ( o Odú da saúde ) mente sã e alma limpa DL de de1embro de G88M
D Od& Ogb*-Ogundá Fala neste Od* Obá! OYá e O#$n Este Od* "ala sobre as #$erras! as bri#as e principalmente a des$ni%o. 5 4adroeira deste Od* , Obá e traz em s$a de"esa s$a irm% mais nova con+ecida na cidade de /badá como OYá e na cidade de /rema como /ans%. Oba , $m Ori?á "eminino &$e pertence ao c$lto dos (or$bás. 8eve dois relacionamentos em s$a vida. o primeiro! ela "oi violentada e se e?ilo$ indo viver nas pro"$ndezas da "loresta e crio$ $m c$lto pr:prio &$e se c+amava (Á 3/ EBA! o$ se)aP 9om$nidade das Feiticeiras. Obá começo$ a conspirar contra o c$lto dos +omens e n%o teve nen+$m Ori?á masc$lino &$e a vencesse n$ma l$ta corporal! era rápida! ast$ta e tin+a $ma "orça &$e nem o temido O#$n conse#$i$ vencCla. Enver#on+ado! proc$ro$ $m Es: da "loresta para saber o &$e poderia "azer para vencer essa poderosa "Cmea! &$e &$ando brava! parecia $m +omem. O "eiticeiro mando$ &$e ele pe#asse in+ame e &$iabo! "izesse $ma massa bem viscosa e colocasse atrás de $m mato! lon#e dos ol+os da&$eles &$e iriam assistir a l$ta! assim sendo! cond$ziria Obá para a&$ela re#i%o e &$ando ela colocasse os p,s na massa! iria cair e O#$n deveria poss$Mla mostrando assim &$e por maior &$e se)a a "orça "eminina! )amais será s$perior ao poder masc$lino. O principal poder do +omem , a "orça br$ta e da m$l+er , a consciCncia. O &$e controla a c:lera , a consciCncia Obá senti$se enver#on+ada ap:s ser violentada em p*blico e ) $ro$ &$e n$nca mais! nen+$m +omem o$saria tocála. 7etiro$se de vez da cidade! passando a viver na parte mais obsc$ra da mata. 3as! $m belo dia! $m rei de tranças! &$e $sava ar#olas em s$as orel+as! m$itas p$lseiras de cobre! colares rente ao pescoço! rob$sto! com ar de ale#ria e $m sorriso &$e representava a vida! perde$se nas pro"$ndezas da mata em $ma das s$as via#ens onde iria visitar O#$n! na cidade de /rC. Obá avisto$ esse poderoso rei &$e trazia $m bril+o t%o o"$scante &$e mais parecia o sol. Obá encanto$se. Estava apai?onada. Se$ coraç%o c+orava por &$e se via mediante a promessa &$e +avia "eito e &$e a proibia de entre#arse ao amor. @an#K! o rei! #alante e con+ecedor da beleza &$e tin+a! $so$ se$ c+arme e encanto para sed$zir a&$ela triste m$l+er &$e tanto so"rera. @an#K disseP 4or &$e se esconde m$l+er\ 5 beleza &$e proc$ro , a &$e vem do coraç%o. 4or&$e b$rro , o +omem &$e n%o conse#$e en?er#ar a beleza &$e traz escondida dentro de vocC. Obá n$nca tin+a o$vido elo#ios. %o pKde controlarse entre#o$ se$ coraç%o a&$ele +omem &$e tin+a a con&$ista como o maior prazer ^poss$ir o &$e nin#$,m mais poss$i_. 5p:s esse teatro de amor! Obá mostro$l+e o camin+o de volta e ele vi$ &$e maior &$e a beleza "Msica! era a lealdade &$e ela devotava a ele! sabia &$e ela )amais o trairia! pois os "il+os de @an#K para n%o so"rer in)$stiças e perse#$içNes! devem ter assentado Obá! *nica 5Yabá &$e #$arda a reta#$arda de @an#K. Obá dei?a de c$idar de si para c$idar de @an#K. Per2iF São pessoas de grande valor. São incompreendidas e se tornam agressivas *uando não !em sucedidas. Am!iciosas, !uscam paz na Terra e no Mundo, sonhadores e desligados. +ostumam sofrer muito no amor.
D9 Od& Aa2iá
Este Od* representa o princMpio da vida! o e&$ilMbrio do -niverso. ele "alam todos os Ori?ás "$n"$ns &$e s%o os responsáveis pela vida e pela contin$idade da mesma. S%o todos os 1TR representantes da "amMlia do branco e cabe a cada $m deles! a miss%o de manter o e&$ilMbrio da atmos"era terrestre. 8emos Od$d$Zá &$e traz na trad$ç%o do se$ nome! o sentido #erador! a "onte #eradora da vida. 8emos tamb,m Obatalá! 4ai e Sen+or do 9,$! o$ se)a! da #randeza e ainda O?alá &$e poderMamos descrever como 4ai $ardi%o do in"inito. Dentro da "iloso"ia a"ricana! acreditase em $m s: De$s! isso "az com &$e se)a monoteMsta! &$e , con+ecido pelo nome de Ol$d$mar,! &$e , tido como Sen+or De$s do Destino S$premo dos 6omens e todos os se$s derivados como os /r$mal,s! &$e se s$bdividem em Ori?ás! Eboras e os nossos consel+eiros &$e permanecem no 5YC nos a$?iliando e aconsel+ando e &$e n:s c+amamos de 4ai do EspMrito &$e , Babá E#$n e temos $m +omem e $ma m$l+er de con"iança &$e atrav,s de se$s con+ecimentos manter%o interli#ados os +omens aos se$s Ori?ás. O termo O7/@Á si#ni"ica #$ardi%o da 9abeça por&$e todo se#redo da vida está armazenado na cabeça. 5 cabeça , a "onte de contin$idade do s$stento e preservaç%o da vida. A atrav,s do OrM &$e o ser +$mano recebe a li#aç%o de Eledá. 5la"iá representa a ale#ria! $ma vida mel+or! tran&$ilidade e todo o ar &$e respiramos sem o &$al a vida n%o e?istiria. A o sopro da vida. Per2iF essoas *ue sempre estão procurando a%udar a todos. +lamam ao e-tremo, mas não são radicais em atitudes e pensamentos. Não ligam muito para os valores financeiros e sim para os valores emocionais. stão sempre em paz.
5B/-
É fato que um filho representa um grande tesouro. Para o Africano não é diferente. Na África, mulheres estéreis são consideradas como verdadeiras inutilidades. Isso pode ser comprovado no Itan do Od Og!e"#unle$ Omo l%o&un Omo ni de Omo ni 'ingindinringin A mu se (i, m s%orun Ara eni. Tradução:
Um filho é como contas de coral vermelho, Um filho é como o cobre, Um filho é como alegria inextinguível. Uma honra apresentável, que nos representará depois da morte. )m dos maiores mistérios e*istentes no culto aos Ori*+s, é o que envolve os A!&, espritos infantis que, conforme determina o pr-prio nome, nascem
para morrer. alve/ porque envolva espritos infantis ou por falta de informa01es e*atas so!re o assunto e por conta disso, muitas cren0as são criadas e quase sempre a!surdas. O fato é que os A!i&us$ NÃO são uma maldi0ão2 NÃO são espritos maléficos2 NÃO matam a pr-pria mãe2 NÃO tem poderes so!renaturais2 NÃO são !ru*os2 NÃO incorporam2 NÃO podem rece!er cargos, muito em!ora se'am !astante respeitados e
acredita"se que nenhum malefcio possa atingi"los, o que tam!ém não é verdade.
Os A!i&s são pessoas normais e como tal devem ser tratados porque é isso que são$ NO34AI5 com caractersticas diferentes dos demais tidos como 6povo do santo7. Na inicia0ão sua ca!e0a é protegida por uma meia ca!a0a, pois segundo se acredita, so!re o or de um A!&, não pode correr sangue. O conceito de A!& deve ser reavaliado por nossos sacerdotes, '+ que este fen8meno ocorre em todas as partes do mundo e é necess+rio que nossos lderes religiosos não s- o conhe0am e compreendam profundamente, como possuam tam!ém, condi01es de solucion+"lo, sem mistifica01es, através de uma pr+tica ritualstica simples, mas muito efetiva. É necess+rio, acima de tudo, que, uma ve/ contata a presen0a de um esprito A!&, os pais e as mães se'am informados de forma correta, sem medo ou repulsa e sem nenhuma conota0ão de perversão ou deprava0ão espiritual, o que, sem dvida, poder+ ser o!tido com muita fé e devo0ão aos Ori*+s. Os A!& são na verdade, espritos que provocam a morte das crian0as em que este'am encarnados, ou se'a, que provocam a pr-pria morte. A palavra de origem (oru!a pode ser literalmente tradu/ida como$ 9N-s nascemos para morrer9. A a0ão do A!& encarnando"se sucessivas ve/es em crian0as geradas por uma mesma mulher e provocando sua morte durante a fase de gesta0ão, ou logo ap-s o nascimento, mas sempre antes dos nove anos de idade, é tida e havida como uma verdadeira maldi0ão. 5a!emos que o esprito, '+ em est+gio de adiantada evolu0ão, !uscando acelerar ainda mais o processo, provoca esse tipo de fen8meno que, se do ponto de vista espiritual pode ser considerado !enéfico, do ponto de vista material é visto como uma desgra0a que se a!ate so!re uma famlia, determinando dor e luto constantes. Os espritos A!& formam um grupo denominado :g!e Orun A!&, que ha!ita no mundo paralelo que nos rodeia, o Orun, morada dos deuses e dos antepassados.
No Orun, termo que pode ser corretamente tradu/ido para céu, este grupo de espritos dividem"se em categorias, de acordo com o se*o, sendo que os pertencentes ao se*o masculino são chefiados por Oloi&o ;ncia, no nosso mundo, a determinadas e*ig>ncias. Através do pacto formali/ado, alguns destes espritos determinam"se simplesmente, não nascer, enquanto outros, determinados a voltar logo ap-s seu nascimento, morrem su!itamente, quer se'a por acidente, quer se'a por doen0a, assim que rompa seu primeiro dente. odos os A!& são considerados espritos infantis e possuem companheiros ou amiguinhos mais chegados, com os quais costumam !rincar no Orun. ?ogo que uma destas crian0as nasce, seu par come0a a interferir na sua vida terrena, aparecendo"lhe em sonhos ou atormentando"o de diversas formas, para que não se esque0a do compromisso assumido, e que retorne, o mais rapidamente possvel, ao seu convvio. 5egundo a lenda, os vieram @ terra, pela primeira ve/, na localidade denominada Aai(e, tra/idos por Alaai(e, rei de Aai(e e seu chefe no Orun. O grupo era formado por BCD espritos que, parando no portal do céu, fi/eram diversos pactos, condicionando seu retorno a diferentes situa01es, que variavam de acordo com a escolha de cada um. Eesta forma, alguns esta!eleceram a data de sua morte para depois que vissem, pela primeira ve/, o rosto de suas mães2 outros, para quando completassem sete dias de nascidos2 outros ainda, para quando come0assem a andar2 alguns, para quando ganhassem um irmão mais novo2 outros, para quando se casassem ou construssem uma casa. Aqueles que nascessem comprometiam"se a não aceitar o amor de seus pais e, todos os presentes e agrados rece!idos, seriam inteis para ret>"los na erra, ao passo que alguns, se comprometeram, simplesmente, a provocarem seus pr-prios a!ortos, não chegando sequer a nascer. :sta!eleceram ainda que, se seus pais adivinhassem seus rituais, roupas e oferendas, e, se em tempo h+!il os oferecessem, concordariam em permanecer neste mundo. Eeterminaram ainda entre si um ritual no qual, roupas, chapéus e tur!antes tingidos de osun, com valor sim!-lico de F.GDD cars, deveriam ser pendurados nas +rvores de um !osque especialmente consagrado para seu culto. Holhas sagradas deveriam ser friccionadas em seus corpinhos '+ tingidos de osun, shaoros seriam colocados em seus torno/elos, pequenas incis1es seriam feitas em seus corpos, e, através delas, p-s m+gicos de diversas folhas, seriam inseridos como prote0ão. , que deveriam ser presos @s suas cinturas. Alguns deles deveriam levar nos torno/elos, argolas e correntes de ferro, para evitar que fugissem para o Orun e, suas oferendas, conforme determinariam os Itan If+, seriam compostas de ca!ras, pom!os, galos, doces, diversos tipos de cereais, !e!idas e gui/os, que deveriam ser entregues no !osque sagrado, soltas nas +guas de um rio, ou enterradas em suas margens. 5omente assim, concordariam em permanecer so!re a erra.
Apesar disto, se I(a'an'asa ou Oloi&o insistissem em levar alguns deles de volta para o Orun, seus corpos sem vida deveriam ser marcados com escarifica01es, queimaduras ou mutila01es, para que seus colegas do Orun, não os reconhecendo, se negassem a aceit+"los no eg!e. As mesmas marcas, reaparecendo nos corpos que tomassem para renascer, serviriam para que pudessem ser identificados e, imediatamente, su!metidos aos procedimentos m+gicos que fariam com que prolongassem suas vidas. 5egundo as tradi01es, o Ipori ao atingir elevado est+gio de evolu0ão, costuma reunir"se em grupos, aguardando em copas de determinadas +rvores consideradas sagradas, situadas em trilhas e*istentes em alguns !osques. A passagem de uma mulher de 9corpo a!erto9, ou se'a, em fase de menstrua0ão, é por ele esperada para que, através dessa 9a!ertura9, possa esta!elecer"se em seu interior, aguardando ali, que ocorra a fecunda0ão, quando então, alo'a"se no em!rião, dando incio a uma nova encarna0ão que poder+ ser interrompida antes do total desenvolvimento do feto, ou num perodo de nove anos ap-s o nascimento, conforme se'a o seu plano de mais rapidamente processar sua evolu0ão. A ocorr>ncia de a!ortos sucessivos, ou a morte dos filhos ainda pequenos, configuram"se como sintomas da presen0a de um A!& e, contatada essa presen0a, a mulher afetada deve su!meter"se a um comple*o tratamento espiritual, tendo que reunir"se a um grupo denominado :g!e O!+, onde é praticado um culto especfico a A!&.
1 - Egbe,
afável mãe, apoio suficiente para os que a cultuam. Aquela que usa roupas de veludo e que, elegante, come canadea!"car nos caminhos de #$%. Aquela que gasta muito dinheiro comprando a&eite de dend'. A que está sempre fresca e que possui muito %leo, que utili&a para reali&ar milagres. Aquela que tem dinheiro para luxo, a linda. A que sucumbe ao seu marido, como a uma pesada clava de ferro. Aquela que possui dinheiro para comprar, mesmo as coisas mais caras. 2 - (or
favor, permitame usar um o)á. (or favor, permitame possuir um o)á. Um o)á é o que usamos para prender uma crian!a *s nossas costas. Eu posso, a cada cinco dias, cultuar Egbe. +ãe Egbe, que mora entre as plantas. 'me meus pr%prios filhos. Eu posso cultuála a cada cinco dias. Apesar de atormentar as crian0as, :g!e :leri&u tem o poder de dar filhos e fortuna @s mulheres que a cultuam e nem todas as crian0as são por ela perseguidas. )m ori&i de :g!e :leri&o, recolhido em I!adan, demonstra a liga0ão acima referida, e serve como uma splica feita pelas mulheres que, so! sua prote0ão, dese'am filhos sadios e livres da praga. +ãe prote)ame e eu irei ao rio. -ão permita a abíu entrar em minha casa. +ãe prote)ame, eu irei ao rio. -ão permita que uma crian!a maldita venha * minha casa. +ãe prote)ame, eu irei ao rio. -ão permita que uma crian!a est"pida sigame até minha casa. #lugbon morreu e deixou filhos no mundo. Aresá morreu e deixou descend'ncia. #luo$i morreu e deixou descend'ncia. -ão permita que eu morra sem ter tido filhos. Eu não posso morrer de mãos va&ias, sem descendentes. )m procedimento muito usado para constatar a presen0a do A!&, no caso de falecimento de uma crian0a de menos de nove anos, fa/ parte de um ritual durante o qual, o cad+ver do pequenino, depois de lavado com infus1es de ervas sagradas, é marcado com cortes superficiais em diversas partes do corpo, feitos com afiadas lminas de a0o. Através destas escarifica01es são introdu/idos alguns tipos de p-s o!tidos da moagem de elementos naturais, considerados m+gicos.
ministrados por um sacerdote do culto de If+, Ja!alao consagrado e especiali/ado neste tipo de ritual. Assegurado o nascimento da crian0a, e tendo esta efetivamente nascida com vida, dever+ então ser su!metida aos rituais propiciat-rios, para que o esprito permane0a naquele corpo, com a garantia de que ser+ aquela a sua ltima encarna0ão. )m e!- ser+ preparado, com um peda0o de tronco de !ananeira vestido com roupas e gorros tingidos de osun e !ordados de !/ios e gui/os. Pendura"se tudo nos galhos de uma +rvore e, no chão, arria"se, ao redor do tronco, pratos ou alguidares de !arro contendo inhame, acara'é, e&ur, a&as+, can'ica, doces, frutas, !e!idas, folhas ritualsticas, tudo !em co!erto com mel de a!elhas. )ma ca!ra, um pom!o e um galo são sacrificados e arriados no local, onde permanecerão por algum tempo. Eepois, em!rulham"se os corpos dos animais sacrificados num pano !ranco, co!re"se com !astante p- de efun, amarra"se e enterra"se nas margens de um rio, ou despacha"se nas +guas, de acordo com a orienta0ão o!tida através do or+culo. Na confec0ão do e!-, não são utili/adas re/as ou cnticos, sendo e*igida, isto sim, a presen0a dos pais do A!&, que deverão sa!er o o!'etivo do e!-. As mesmas folhas oferecidas no sacrifcio serão utili/adas em !anhos e na confec0ão de p-s m+gicos que serão esfregados nas incis1es do A!& e na prepara0ão do amuleto ond>, que dever+ acompanh+"lo pelo resto da vida. As folhas t>m que ser consagradas antes de sua utili/a0ão e, para isso, possuem of-s especficos, que ressaltam suas qualidades e fun01es. :stas são as plantas sagradas dos, utili/adas em seus rituais$ " A!iri&olo "
céu, retorne=.
Agidimagbayin$ :e agidimag!a(in, Olorun maa ti &un, a a &u mo. ;Holha
agidimag!a(in, Olorun fecha as portas do Orun para que não morramos mais=. Idi: :e idi lori &i ona Orun temi odi. ;Holha idi, diga que o caminho do Orun
est+ fechado para mim=.
Lara pupá: :e lara pup+ ni osun a on a!&. ;A folha lara pup+ é o
cnhamo=.
Olobotuje: Olo!otu'e ma 'e &i mi !i a!& om-. ;Holha de olo!otu'e, não me
dei*e parir filhos=.
Opa emere: Opa emere &ipe ti fi &u, (iomaa eu ni, n-n !a ri opa emere.
;Kalho de emere não permita que eles morram " a vara de emere os apa/igua=.
Hormali/ado o pacto, a crian0a viver+ normalmente, como qualquer ser humano, s- devendo morrer em idade !astante avan0ada. Acredita"se que os seres humanos dotados de esprito A!&, talve/ pelo alto grau de evolu0ão de seu Ipori, são dotados de muita intelig>ncia e, no decorrer de suas vidas, transforma"se em verdadeiros lderes, dedicados ao !em estar de sua comunidade e principalmente dos seus familiares. Ls crian0as A!& que conseguem so!reviver, são dados nomes especficos que fa/em refer>ncia @ sua especial condi0ão de nascimento. Isto dever+ ocorrer sempre, no sétimo dia depois de seu nascimento " se for menina, ou no nono dia " se for menino. No caso de g>meos, os nomes serão dados no oitavo dia ap-s o nascimento. :sta festividade que comporta um ritual é denominada I&omo'ade, e tem por finalidade principal, dar aos A!&s, nomes que desestimulem sua volta ao Orun, alguns dos quais, com seus respectivos significados em portugu>s, relacionamos em seguida$ 4al-mo " não v+ em!ora novamente Moso&- " não e*iste mais terra" a terra aca!ou Jan'o&8 " sente"se e fique comigo Eurosimi " espere para me enterrar quando eu morrer e&ini(in " permita que eu tenha um pouco de respeito A&isotan " não e*iste mais mortalha para o sepultamento Apara " aquele que vai e vem O& " o morto Ig!e Mo(i " nem a floresta quer voc>" a selva re'eita essa crian0a :n" Mn"Onip> " o consolador est+ cansado i'"Ic " envergonhe"se de morrer Juro"Or"I&é " fica, espere e ve'a como ser+s mimado Ai(e Eun " a vida é doce Ai(e ?ag!é " ficamos no mundo Age Ig!a " que a rique/a não se perca A'u&i " o morto viver+ Apaara " frequenta minha casa A(omu mo " vai pra o céu e volta Ja'o&o senta"se ao meu lado Euro me atende e fica Euro o(é continua a go/ar a vida 5inmi é difcil ficar enterrado 5home difcil fa/er as crian0as permanecer o(é se ficares, rece!er+s homenagens o' difcil olhar para os meus olhos
:!e ?o&o implora pra ficar :n ?olo!o alguém partiu e voltou Inu Muno naipe estou cansado ;a= de rece!er p>sames I& Har(in a morte perdoa Iletan est+ aca!ado Mi&e indulgente Ma'e Qu não é aceito pra morrer Mo&un não morras mais Moni Ji 3e não vai l+ Mosile não vai enterrar mais Ifari chamemo"lhes Moso&o não vai cru/ar o tmulo Mumipa(i Muti a morte não mata mais este aqui 4a&u não morre mais 4atnami não larga mais a vida O!i 4esan não vingar+s I& O&ura a morte é apenas um nome O&u se #i(n o morto que retorna Amatunde o menino que retorna Orun Mun o céu est+ cheio 3atini suporta"me omi 4oo quem sa!e como cuidar i'ui&o vergonha da morte e&in"ni(in me d+ seu pre0o A&u'i o que est+ morto, desperta Omotundé a crian0a voltou. , os nomes a!& renegam a morte e a possi!ilidade de retorno ao :g!e Orun. 3essaltam a vida e o quanto é !om desfrutar das coisas e*istentes so!re a erra, principalmente o amor dos pais e irmãos. :stas crian0as devem ser chamadas, sempre, por estes nomes, o que a'uda o rompimento definitivo do seu vnculo com o grupo :meré. Periodicamente oferecem"se comidas ritualsticas @s crian0as A!&, o que acontece, invariavelmente, por ocasião de seus anivers+rios natalcios, produ/idas principalmente, com fei'1es e -leo de palma. Acredita"se que durante estes festivais, os espritos A!& se apresentam e, ao participarem do evento, são apa/iguados. A no0ão do A!& e*iste em quase toda a África negra, variando apenas na forma de tratamento deste fen8meno. R+rios povos mant>m a mesma cren0a, em!ora d>em a eles, nomes diferentes. Os ig!os os chamam de og!an'e, e/e" nan(, agu ou ainda, i(i"ua"og!an'e. :ntre os nupe, são conhecidos como &uchi ou ga(a&peama. Os fanti os conhecem pelo nome de &ossamah, os a&an pelo nome de aomau, e os haussa chamam"nos de dana!i ou &(auta. am!ém entre os povos !antu, origin+rios do 5ul da África, encontramos os uaf /+ &u/a, cu'os fun)m Itan de If+ revela, por intermédio do Odu Irosun 4e'i, um sacrifcio especfico para garantir o nascimento de uma crian0a$ Ni!i ti a g!e Ag!alag!a Os+ ?%eri ate, Os+ %pe &%a ru e!o. Opé &an se&Sse&S Ja!alao :g@ ?%o da f%eg@
:g@ l%o da f%:ga. :g@ nf%omi 'e sog!éré omo. #a T non ni &i :g@ - ru e!o$ Non ni &i Ope - ru e!o. Non ni non - se ao. Non ni &i ao nã Mi non o le san Ure rS fun. Ope ni hou T :ni o !a s%ore fun, :ti she ti o fi ni se ore f%on V Ope o ru. :g@, on ti se t%on le%i ! m- V on ni &%o ru e!o. &il%on ru V Non ni e r%eg!a merinlaã2 M%o ru aso ara e, :g@ ru%!o2 :g@ !ere s%omo !i. Nig!ati eg@ o a ni aso l%ara ma, Aon omo ni, &ini a g!a aso l%oo re V Ol%ope ni. l%aon omo !a !ere si imo Ope (a2 Ni non !a nlo f%aso Ope (a, Ni non fi n&o%le. Ni!i ti eg@ o 'e &i Ope o g!adun ma, i non n(a ee re, i non nlo fi &o%le l%oni nu. :g@ ni non n'o, ni n(%o2 Ni n(in aon ao, ?%aon ao n(in, 5@ Pe !e ni aon ao t%on senu re i. Ope &an se&ise&i ?%o da feg@. :g@ nf%omi'e se !eré omo. Ope se&ise&i. eg!i mo tan o ni ri mU !o%ra. Os+ pe ire a'e. Ni!i ti @+ g!e g!odo lo Aso t%a !a g!a n%!e nu. A g!odo l12 Aso nã, a fi t%ore ni. J%Osa ti i nu. TRAD!ÃO:
/uando as divindades mais velhas surgiram na bande)a, #s #rixás disseram que devemos oferecer sacrifícios. Uma (almeira 0epleta de +uitas 1olhas # adivinho de Ave 2ecelã da Aldeia foi quem consultou para o pássaro. Ave 2ecelã da Aldeia implorava por filhos. 3a4 Eles disseram que a ave deveria oferecer um sacrifício. Eles disseram que as marcas deveriam ser cuidadosamente observadas. A (almeira disse5 6# que7 A qualquer um eu trato gentilmente, (or que não são gentis comigo76 A (almeira não fe& o sacrifício. Ave 2ecelã da Aldeia, por que não tratar gentilmente o filho do urso 7