=
HIGIENE DO TRABALHO 1.0 – CONCEITUAÇÃ CONCEITUAÇÃO O A Higiene do Trabalho, estruturada como uma ciência prevencionista, vem sendo aperfeiçoada dia a dia e tem como objetivo fundamental atuar no ambiente de trabalho, a fim de detectar o tipo de agente prejudicial, quantificar sua intensidade ou concentração e tomar as medidas de controle necessárias para resguardar a saúde e o conforto dos trabalhadores durante toda sua vida de trabalho A Higiene !ndustrial " uma ciência e uma arte que tem por objetivo o reconhecimento, avaliação e o controle daqueles fatores, agentes ou riscos ambientais ou tens#es, originadas nos locais de trabalho, que podem provocar doenças, preju$%os & saúde ou bem'estar, desconforto significativo e ineficiência nos trabalhadores ou entre as pessoas da comunidade (a defi defini niçã çãoo de Higi Higien enee e seus seus obje objeti tivo vos, s, fica fica clar claram ament entee esta estabe bele leci cido do qu quee seus seus prin princ$ c$pi pios os e metodologia de atuação são aplicáveis a qualquer forma de atividade humana, em que possam estar presentes diversos fatores causadores de doenças profissionais )or esse motivo vamos dar uma denominação mais ampla a esta ciência, falando de Higiene do Trabalho, sendo esta denominação a utili%ada no *rasil
2.0 – OBJETIV OBJETIVOS OS +omo ciência indivis$vel da egurança e -edicina do Trabalho os objetivos que mais se destacam são. ' A promo promoção ção e manuten manutenção, ção, no mais mais alto alto grau do bem'est bem'estar ar f$sico, f$sico, mental mental e social social dos trabal trabalhado hadores, res, em todas as ocupaç#es/ ' A prevenção prevenção entre entre os trabalhadores trabalhadores de doenças doenças ocupacionais ocupacionais por condiç#e condiç#ess de trabalho/ trabalho/ ' A proteção proteção dos trabalhadores trabalhadores em suas atividades atividades laborai laborais, s, dos riscos adversos & saúde/ saúde/ ' A colocaç colocação ão e conserva conservação ção dos trabalh trabalhado adores res nos ambient ambientes es ocupacion ocupacionais ais,, adaptados adaptados &s suas aptid#es aptid#es f$sicas e psicol0gicas 1m resumo. 2 A adaptação do trabalho ao homem e de cada homem ao seu próprio trabalho”. 3 trabalhador, no desempenho de suas atividades laborais, passa assim a desenvolver uma cont$nua batalha no sentido de manter um saldo positivo contra os agentes ambientais que tendem a alterar o equil$brio de sua saúde 3 sucesso irá se manifestar atrav"s de seus mecanismos de defesa contra os est$mulos ambientais que produ%em doenças
3.0 – RISCOS AMBIENT AMBIENTAIS AIS 4iscos, Agentes ou 5atores Ambientais ou 3cupacionais são entendidos com o mesmo enfoque pelas normas e legislação e pode ser descrita como sendo a 2combinação da freq6ência, ou da probabilidade, e da conseq6ência de uma situação de perigo espec$fica7 3 reconhecimento, reconhecimento, avaliação e controle controle de um risco envolvem envolvem algumas variáveis tais como tempo tempo de e8posição, concentração ou intensidade, caracter$sticas f$sico'qu$micas 9 estudos qualitativo e quantitativo, susceptibil susceptibilidade idade individual individual :vias de entrada. entrada. inalação, inalação, absorção cut;nea cut;nea e ingestão ingestão quando os agentes agentes forem principalmente aerodispers0ides<
E
3.1 – Reconec!"en# Reconec!"en#oo. ' 3btenção de informaç#es sobre o processo. -at"rias'primas )rodutos intermediários ubprodutos >ature%a c$clica do processo ' ?isitas pre preliminares/ ' 1ntrevis vistas com empregado gadoss
3.2 – A$%& A$%&!%'(o !%'(o ' ' ' '
Avalia aliaçã çãoo da da conc concen entr traç ação ão do agen agente te no ar/ ar/ Amostragem e análise/ 4egi 4egist stro ro das das cond condiiç#es ç#es ambi ambien enta taiis/ 4egi 4egist stro ro das das con condi diç# ç#es es oper operac acio iona naiis
3.3 – Con#)o Con#)o&e &e ' -edi -edida dass rel relat ativ ivas as ao ambi ambient ente. e. ubstituição do produto/ -udança ou alteração do processo e@ou operação/ 1nclausuramento da operação/ !solamento/ ?entilação ?e ntilação local e8austora/ ?entilação ?e ntilação local diluidora/ -anutenção dos processos
' -edi -edida dass rela relati tiva vass ao )es )esso soal al.. 1quipamento de proteção individual 9 1)!/ Treinamento e controle m"dico/ imitação da e8posição/ 1quipamentos de proteção coletiva 9 1)+
*.0 – AGENTES AMBIENT AMBIENTAIS AIS 3s agentes ambientais são classificados, de acordo com a >4B'))4A, em. Agentes Cu$micos, Agentes 5$sicos/ Agentes *iol0gicos/ Agentes 1rgonDmicos/ Agentes -ec;nicos
J 3s riscos estão presentes nos ambientes de trabalho e em todas as demais atividades do nosso dia'a' dia, comprometendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa como um todo Antes de definirmos os tipos de riscos em um ambiente de trabalho, vamos definir e e8plicar as diferenças entre )!+co e ,e)!-o
R!+co. Fma ou mais condiç#es de uma variável, com o potencial necessário para causar danos 1sses danos podem ser entendidos como les#es & pessoa, danos a equipamentos ou estruturas, perda de material em processo, ou redução da capacidade de desempenho de uma função pr"'estabelecida Havendo um risco, persistem as possibilidades de efeitos adversos adverso s e)!-o. 18pressa uma e8posição relativa a um risco, que favorece a sua materiali%ação em danos
*.1 – C&%++!/!c%'(o o+ ,)!nc!,%!+ )!+co+ oc,%c!on%!+ e" -),o+ e %co)o co" % +% n%#)e% e % ,%)on!%'(o , %)on!%'(o %+ co)e+ co))e+,onen#e+
4!+3 5!!+3 9 :Grupo = 9 +or ?erde<. ru$dos, vibraç#es, radiaç#es ioni%antes e não ioni%antes, frio, calor, press#es anormais, umidade 4!+3 CF-!+3 9 :Grupo E 9 +or ?ermelho<. poeiras, fumos, n"voas, neblinas, gases, vapores, subst;ncias compostas ou produtos qu$micos em geral 4!+3 *!3IG!+3 9 :Grupo J 9 +or -arrom<. v$rus, bact"rias, proto%oários, fungos, parasitas, bacilos 4!+3 14GK-3-!+3 9 :Grupo L 9 +or Amarelo<. esforço f$sico intenso, levantamento e transpo transporte rte manual manual de peso, peso, e8igên e8igência cia de postura postura inadeq inadequada uada,, con contro trole le r$gido r$gido de produti produtivid vidade ade,, imposição de ritmos e8cessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, stress 4!+3 4!+3 (1 A+!(1 +!(1>T >T1 1 9 :Grup :Grupoo M 9 +o +orr A%ul< %ul<.. arran arranjo jo f$si f$sico co inad inadeq equad uado, o, máqu máquin inas as e equipam equipament entos os sem proteçã proteção, o, ferrame ferramenta ntass inadequ inadequada adass ou defeit defeituosa uosas, s, ilumi iluminaçã naçãoo inadeq inadequada uada,, elet eletri rici cida dade de,, proba probabi bili lidad dadee de incê incênd ndio io ou e8p e8plo losão são,, arma% arma%ena ename ment ntoo inad inadeq equad uado, o, anim animai aiss peçonhentos, outras situaç#es
(entro da classificação acima, vários riscos apresentados terão uma abordagem espec$fica dada a import;ncia para a concorrência de medidas de controle 1sta abordagem insere uma revisão completa de concei con ceitos tos t"cnic t"cnicos os e cient$ cient$fic ficos os e para alguns alguns riscos riscos e8istem e8istem at" normas normas e legisl legislaçã açãoo regulam regulament entador adoraa espec$fica N necessário salientar que a simples presença de determinado produto ou agente no local de trabalho não significa que, obrigatoriamente, e8iste perigo para a saúde do trabalhador 1ste perigo dependerá de uma combinação de fatores e condiç#es, tais como a nature%a do produto, a sua concentração, a intensidade e o tempo de e8posição a estes produtos :Tais limites são dados pelas >4s<
L
N(o 4 "e&o) /e))%"en#% co"o "e!% e con#)o&e 5e o TREINAMENTO6 5%no ne&e e+#(o !n+e)!o+ % %#o!+c!,&!n%6 % ,)e!+,o+!'(o e" %,)ene)6 % e7!+#8nc!% e ,)4#!c%+6 ,)oce!"en#o+ e )o#!n%+ ,%)% +e)e" c",)!%+6 #o c&%)o e o9:e#!$o co",%#!9!&!%no co" %+ %#!#e+ ,)e$enc!on!+#%+ e "e&o)!% con#;n%. *.2 – DOENÇAS OCUACIONAIS ' 4esumidamente, os grupos de riscos podem causar o seguinte.
1< GRUO – RISCOS =>SICOS – COR VERDE T!,o+ e R!+co+ 4u$dos
o++;$e!+ Con+e5?8nc!%+
4adiaç#es não'ioni%antes
+ansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto +ansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, les#es 0sseas, les#es dos tecidos moles, les#es circulat0rias Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, prostração t"rmica, choque t"rmico, fadiga t"rmica, perturbaç#es das funç#es digestivas, hipertensão, etc Cueimaduras, les#es nos olhos, na pele e em outros 0rgãos
4adiaç#es ioni%antes
Alteraç#es celulares, c;ncer, fadiga, problemas visuais
!luminação deficiente
5adiga, problemas visuais, ofuscamento, etc
Fmidade
(oenças do aparelho respirat0rio, quedas, doenças da pele, doenças circulat0rias
?ibraç#es +alor
2< GRUO – RISCOS @U>MICOS – COR VERMELHO T!,o+ e R!+co+
o++;$e!+ Con+e5?8nc!%+
)oeiras minerais :$lica, +arvão, Asbestos, etc< )oeira ?egetal :algodão, bagaço de cana'de'açúcar< )oeiras !ncDmodas
ilicose :quart%o<, asbestose :amianto<, pneumoconiose dos min"rios de carvão :mineral< *issinose :algodão<, bagaçose :cana'de'açúcar<
5umos -etálicos >"voas, Gases e ?apores
)odem interagir com outros agentes prejudiciais presentes no ambiente de trabalho, aumentando a sua nocividade (oença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, into8icação espec$fica de acordo com o metal Ocido +lor$drico, ácido sulfúrico, soda cáustica 9 irritação das vias a"reas superiores Hidrogênio, nitrogênio, h"lio, metano, acetileno, di08ido de carbono
M 9 dor de cabeça, náuseas, sonolência, convuls#es, coma, morte *utano, propano, alde$dos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, ben%eno, tolueno, álcoois, precloroetileno, 8ileno 9 ação depressiva sobre o sistema nervoso e ao sistema formador do sangue
3< GRUO – RISCOS BIOLGICOS – MARROM T!,o+ e R!+co+
o++;$e!+ Con+e5?8nc!%+
*acilos, bact"rias, fungos, proto%oários, Tuberculose, into8icação alimentar, brucelose, malária, febre parasitas, v$rus amarela
*< GRUO – RISCOS ERGONMICOS – COR AMARELO T!,o+ e R!+co+
o++;$e!+ Con+e5?8nc!%+
Trabalho f$sico pesado, posturas +ansaço, dores musculares, fraque%a, hipertensão arterial, úlcera incorretas e posiç#es incDmodas duodenal, doenças do sistema nervoso, alteraç#es do ritmo normal de sono, problemas de coluna, etc 4itmos e8cessivos, monotonia, trabalho +ansaço, dores musculares, fraque%a, alteraç#es do sono, hipertensão em turnos, jornada prolongada, arterial, taquicardia, angina, infarto, diabetes, asma, doenças conflitos, ansiedades, etc nervosas, tensão, ansiedade, medo, etc
< GRUO – RISCOS DE ACIDENTES – COR AUL T!,o+ e R!+co+
o++;$e!+ Con+e5?8nc!%+
Arranjo f$sico deficiente
Acidente, desgaste f$sico e8cessivo
-áquinas sem proteção
Acidentes graves
!nstalaç#es el"tricas inadequadas
+urto'circuito, choque el"trico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais -at"ria prima sem especificação e Acidentes, doenças profissionais, queda da qualidade de inadequada produção 5erramentas defeituosas ou inadequadas Acidentes, principalmente nos membros superiores 5alta de 1)! ou 1)! inadequados
Acidentes, doenças profissionais
Q Transporte de materiais, peças, equipamentos sem as devidas precauç#es Acidentes
.0 – HIGIENE INDUSTRIAL .1 – TEMERATURAS ETREMAS – EOSIÇÃO OCUACIONAL AO CALOR .1.1 – Conce!#o+ Ge)%!+ C%&o) – energia cin"tica das mol"culas ou energia da agitação molecular ou energia t"rmica Oco))8nc!%+ – >a maioria dos ramos de atividade industrial, desde a construção civil, atividades e8trativas, indústria mec;nica, de vidros, materiais refratários e cer;micos, at" a metalurgia onde a siderurgia se destaca )!nc!,%!+ /on#e+ e c%&o) – carga solar para atividades a c"u aberto, caldeiras, fornos de tratamento t"rmico, de aciaria :de aços<, altos fornos, fornos cer;micos, refratários e estufas para diversas finalidades .1.2 F E&e"en#o+ % #)%n+/e)8nc!% e C%&o) A maneira pela qual um corpo ou sistema troca calor com outro ou sistema, " estudado em f$sica e engenharia como 2transferência de calor7 A troca de calor entre quaisquer corpos que tenham entre si diferença de temperatura pode ocorrer de uma das seguintes maneiras. ' +ondução. ' 4adiação. fenDmeno da propagação das ondas eletromagn"ticas, calor$ficas, luminosas, etc ' +onvecção. transmissão de calor acompanhado por um transporte de massa efetuado pelas correntes que se formam no seio do fluido ' !rradiação. que tem o efeito de irradiar'se/ ' 3u pela combinação de mais de um desses processos
.1.3 F =%#o)e+ 5e !n/&enc!%" n% e7,o+!'(o %o C%&o) U"!%e o %) – influi na troca t"rmica que " reali%ada entre o organismo e o meio ambiente, pelo mecanismo da evaporação )ode ser. ' Fmidade absoluta. quantidade de vapor dPágua contida no ar, e8pressa em gramas de vapor dPágua por cent$metros cúbicos de ar ' Fmidade relativa. quantidade de vapor dPágua contida no ar em relação & atmosfera saturada de vapor & mesma pressão e temperatura ' )onto de orvalho. temperatura na qual o vapor dPágua do ar chega ao ponto de saturação Ve&oc!%e o %) – A movimentação das massas de ar influenciam nas trocas t"rmicas entre o organismo e o ambiente, principalmente no mecanismo da convecção'condução 18emplo. quando as camadas de ar pr08imas & superf$cie do corpo são movimentadas, acelera'se o flu8o de calor da pele para o ar aumentando' se a transferência de energias t"rmicas
R
Te",e)%#)% o %) – Tem import;ncia significativa nas avaliaç#es ambientais ocupacionais, que devem ser reali%adas no verão 3 estudo do flu8o de calor do indiv$duo para o meio ocorre da seguinte maneira. quando a superf$cie da pele está com temperatura superior & do ambiente, cederá calor a este/ quando está com temperatura inferior, acontece o inverso, o organismo ganha calor, somando com o calor gerado pelo metabolismo .1.* F Re%'(o o O)-%n!+"o %o C%&o) 3 homem possui a sua temperatura interna constante :JQ a JRS+<, controlada pelo mecanismo termorregulador locali%ado no hipotálamo, e8tremamente sens$vel & temperatura do ambiente 1ste centro envia constantes mensagens ao organismo, adaptando o mesmo &s variaç#es das situaç#es t"rmicas criadas por mudanças ambientais e atividades metab0licas Cuando o indiv$duo " submetido a uma sobrecarga t"rmica, " o centro termorregulador que comanda as alteraç#es fisiol0gicas necessárias para conseguir o equil$brio energ"tico, preparando o organismo para aquela situação (entre essas reaç#es chamadas termorreguladoras, a vaso dilatação perif"rica " uma das mais importantes, e se caracteri%a por dilatar os vasos perif"ricos do corpo, permitindo uma maior irritação sangu$nea, com isto transporta o calor aumentado pela atividade celular intensa :metabolismo<, para ser dissipado ao n$vel da pele, atrav"s dos mecanismos da radiação, condução e convecção, tendo a convecção importante papel na evaporação do suor Cuando o trabalhador " submetido a uma situação t"rmica em que recebe o calor do ambiente em quantidade superior & capacidade do seu mecanismo termorregulador, ou que sua carga metab0lica :energia< " dissipada sem tempo de reposição, o homem sofrerá danos & saúde, assim como a falta de l$quidos, perdidos pela evaporação poderá tra%er danos irreparáveis a sua integridade f$sica
.1.F Me!%+ e con#)o&e N% =on#e
= 9 !solamento t"rmico do equipamento nas manutenç#es ou reforma/ E 9 Anteceder 9 opinar na compra ou na modificação das instalaç#es/ J 9 >as atividades a c"u aberto 9 >4 E=
Con#)o&e no %"9!en#e endo o calor radiante uma emissão ondulat0ria de corpos que estão em temperatura acima do S absoluto, são, portanto radiaç#es eletromagn"ticas na fai8a do infravermelho )ara interromper a trajet0ria dessas ondas, empregamos barreiras, principalmente refletoras *arreiras 4efletoras. Cuando se tratar de calor radiante intenso, utili%amos barreiras refletoras de metal polido para refletir os raios incidentes, que poderão ser de alum$nio polido ou aço ino8idável voltado para a fonte t"rmica e no lado oposto pode'se revestir a chapa de metal com material isolante t"rmico, tais como. lã de rocha, lã de vidro, placas de material refratário ou tijolos refratários ?entilação. Cuando o calor se transmite por condução'convecção, insuflar ar fresco no ambiente aquecido ou e8aurir o ar aquecido 3 processo mais eficiente " a combinação insuflação@e8austão, usando o efeito chamin" 3 ar quente deverá ser removido pela parte superior do pr"dio ou galpão, por meio de e8austores ou lanternis
U Fso de +orrentes. 1m fornos de aciaria, liga metálica, etc, podem'se utili%ar cortinas de correntes fi8as ou rotativas, redu%indo a passagem da onda de calor radiante
Con#)o&e no Ho"e" 4eali%ar e8ames de aptidão para trabalhos em ambientes com fontes t"rmicas (e acordo com a >4'R, portaria JE=L@RU do -Tb 4eali%ar os e8ames m"dicos admissionais, peri0dicos, demissionais e mudanças de função e retorno ao trabalho Aclimatação. 3s iniciantes devem passar por treinamento pr"vio e adaptação gradativa, no in$cio MV depois UV da jornada de trabalho levando em m"dia duas semanas para completa adaptação !ngestão de Ogua e al. 3s l$quidos perdidos pela sudorese deverão ser repostos, bem como o cloreto de s0dio evitando a desidratação e c;imbras 3 cloreto de s0dio em água na proporção de ,=V, ou seja, = g@l, de acordo com 2Astrand e 4odahl7, deve ser ingerido =M ml@min, & temperatura de =MS+ )ode'se usar tablete de sal dissolvido na água na proporção de = tablete por litro de água pura imitação do Tempo de 18posição. +onstatada a insalubridade devido & sobrecarga t"rmica, adotar tempos de descanso alternados com tempo de trabalho, sendo o local de descanso uma cabine isolada do calor radiante e ventilada 1sta medida não e8clui as anteriores (epois de tomada esta providência, efetuar novas mediç#es para verificar a eficácia das medidas adotadas 1ducação anitária. " necessário que a empresa forneça ao empregado informaç#es das condiç#es de limpe%a, com instalaç#es higieni%adas para banhos, ap0s os turnos 3rienta'los quanto ao uso de fumo e álcool, que debilitam o organismo e os disp#em para doenças e acidentes 1quipamento de )roteção !ndividual ' 1)!. 1specificar os mais adequados para cada caso, tais como 0culos com tonalidade apropriada e protetores faciais contra a radiação infravermelha, luvas, aventais, mangas ou braceiras, calçados do tipo chanca para pisos aquecidos )ara e8posição em fornos de fundição ou tratamento t"rmico, e outros locais e8tremamente quentes, usar capu%, protetor e roupas alumini%adas, empregando tamb"m neste caso a ventilação com circulação de ar fresco
.2 F EOSIÇÃO OCUACIONAL AOS CONTAMINANTES @U>MICOS .2.1 – Conce!#o Ge)%& +ontaminante qu$mico " toda subst;ncia org;nica ou inorg;nica, natural ou sint"tica que durante a fabricação, manuseio, transporte, arma%enamento ou uso, pode incorporar'se no ar ambiente em forma de poeiras, fumos, gases ou vapores com efeitos irritantes corrosivos, asfi8iantes ou t08icos e em quantidades que tenham probabilidades de comprometer a saúde das pessoas que entram em contato com elas
.2.2 – V!%+ e en#)%% o+ Con#%"!n%n#e+ @;"!co+
B 3 homem frente & nature%a " protegido efica%mente pela pele que o cobre totalmente A pele " considerada um verdadeiro 0rgão que possui funç#es espec$ficas e a de produ%ir compostos que anulem a ação de agentes agressivos, qu$micos ou microbianos As principais vias de penetração de contaminantes industriais no organismo são. a pele, aparelho respirat0rio, aparelho digestivo e via parental :lesão da pele< A entrada dos contaminantes qu$micos por via respirat0ria " a mais importante do ponto de vista da to8icologia industrial 3 aparelho respirat0rio " constitu$do por um conjunto de 0rgãos responsáveis pela respiração, sendo o mais importante, o pulmão
.2.3 – O &"(o e +%+ /n'e+ 3 pulmão " o 0rgão do corpo que reali%a a 2respiração7, ou seja, fa% a troca e a renovação do o8igênio :3E< com o ar atmosf"rico, eliminando ainda o gás carbDnico :+3E< produ%ido pelas c"lulas do nosso corpo e que deve ser eliminado 1m resumo, quando respiramos, nossos pulm#es se enchem de ar havendo uma troca de gases. o o8igênio do ar passa para a circulação sangu$nea do pulmão e o gás carbDnico sai do sangue para o ar que " e8pirado, ou e8alado 3 ar para chegar & parte mais profunda do pulmão, os alv"olos, fa% o seguinte trajeto. nari% WW faringe WW traqu"ia WW brDnquios WW bronqu$olos WW alv"olos 1ssa última estrutura, a unidade final na qual a troca gasosa ocorre, assemelha'se a um cacho de uvas, cada uva representa um alv"olo ligado a um tubo fino de ar 9 o bronqu$olo Geralmente, respira'se cerca de do%e ve%es por minuto, aspirando M ml :meio litro< de ar de cada ve%, um total de seis litros de ar por minuto, quantidade suficiente quando estamos numa atividade leve >um e8erc$cio f$sico ou num trabalho mais pesado ou vigoroso, esse volume poderia chegar a cinq6enta, e at" cem litros por minuto >ote que o pulmão " um 0rgão com uma capacidade de reserva muito grande
.2.3.1 – Mec%n!+"o e De/e+% o &"(o 3 ar que respiramos cont"m, al"m do o8igênio :apro8imadamente EV< que se deseja, uma s"rie de outros elementos, ou seja, outros gases, vapores, fumos e poeiras que geralmente são indesejáveis e podem ser prejudiciais ao organismo e ao pr0prio pulmão, que possui, no entanto, formas de evitar a absorção destes elementos A maior parte das part$culas e poeiras e8istentes no ar não conseguem chegar aos alv"olos ficando retidas, como em um filtro, no seu trajeto pelos brDnquios cada ve% mais estreitos 0 as part$culas muito pequenas, menores que de% m$crons :invis$vel aos olhos< conseguem chegar e permanecer nos alv"olos >o caso das fibras :como o amianto<, aquelas menores que cinco m$crons de di;metro e menores que du%entos m$crons de comprimento A tubulação toda, a começar pelo nari% at" os bronqu$olos pequenos, possui um muco :um catarro< em sua parede, onde a poeira gruda, então uma corrente de c$lios :pequenos cabelos como os do nari%< 2varre7 esse muco at" a faringe onde " engolido ou escarrado 3s alv"olos possuem ainda, c"lulas de defesa, os macr0fagos que absorvem parte da poeira que lá chega, eliminando'a A tosse e o espirro tamb"m participam dessa tarefa de proteger e eliminar, das vias respirat0rias, part$culas indesejáveis Fma subst;ncia poderá ser prejudicial e at" provocar uma doença quando essas defesas não forem utili%adas 18. op hábito de respirar pela boca e não pelo nari% (oenças como a bronquite e em especial o cigarro, diminuem e at" destroem parte desses mecanismos, tornando os pulm#es mais frágeis e sens$veis :3bs 9 = m$cron X ,= mil$metro, ou seja, um m$cron " igual & mil"sima parte do mil$metro<
=
.2.3.2 – =%#o)e+ ,)e!+,onen#e+ )ara que alguma dessas doenças possa ocorrer não basta, tão somente, entrar em contato ou respirar as fibras ou part$culas Há uma s"rie de fatores que devem e8istir para que surjam as condiç#es necessárias para o seu aparecimento e desenvolvimento, tais como. ' (imensão das part$culas ou fibras/ ' +oncentração das mesmas/ ' Tempo de e8posição
.2.* – A$%&!%'(o o+ R!+co+ @;"!co+ A presença de subst;ncias agressivas no ambiente de trabalho pode constituir um risco para a saúde dos trabalhadores !sto não significa que todo pessoal e8posto irá contrair uma doença profissional +omo já dito anteriormente, sua ocorrência dependerá fundamentalmente de fatores tais como. a< +oncentração do contaminante no ambiente de trabalho/ b< Tempo de e8posição/ c< +aracter$sticas f$sico'qu$micas do contaminante/ d< usceptibilidade pessoal )ortanto, para avaliar o risco de e8posição a um agente qu$mico em um ambiente de trabalho, deverá determinar'se, da forma mais correta poss$vel, a concentração do contaminante no ambiente, cuidando para que as mediç#es sejam efetuadas com aparelhagem adequada, e que sejam o mais representativas poss$vel da e8posição real a que estão submetidos os trabalhadores 3 tempo de e8posição deve ser estabelecido por meio de uma análise de tarefa do trabalhador 1sta incluirá todos os movimentos efetuados durante as operaç#es normais e considerará o tempo de descanso e a movimentação do trabalhador fora do local de trabalho
.2. – Me!%+ e con#)o&e ,%)% A-en#e+ @;"!co+ A prática tem demonstrado a efetividade de uma s"rie de medidas que, em conjunto ou individualmente, podem ser de serventia na redução dos riscos a que estão e8postos os trabalhadores )odem ser separadas em duas classes distintas. medidas relativas ao ambiente, nas quais o controle dos agentes " feito nas fontes :máquinas, processos, produtos, operaç#es< e na trajet0ria desses agentes at" o trabalhador/ e medidas relativas ao trabalhador, que " receptor involuntário desses agentes
.2..1 – Me!%+ Re&%#!$%+ %o A"9!en#e A S9+#!#!'(o o )o#o T7!co o Noc!$o A substituição de um material t08ico não " sempre poss$vel, entretanto, quando o ", representa a maneira mais segura de eliminar ou redu%ir um risco 1ntre os numerosos e8emplos que podem ser citados no emprego deste m"todo, está a troca do chumbo por 08ido de tit;nio e %ircDnio, e por sais de %inco, em esmaltes vitrificados e pinturas +omo " sabido, o chumbo era usado como constituinte em esmaltes vitrificados e, tendo a propriedade de solubili%ar' se em soluç#es c$tricas :limonada< ou ac"ticas :vinagre<, teve de ser substitu$do na fabricação de artigos de louça para uso dom"stico >as pinturas, a substituição teve de dar'se notadamente na fabricação de brinquedos
==
B M%n'% o %e)%'(o o )oce++o o O,e)%'(o Fma mudança de processo oferece, em geral, oportunidades para a melhoria das condiç#es de trabalho >aturalmente, a maioria das mudanças ou alteraç#es são feitas no sentido da redução de custos e aumento de produção, e s0 ocasionalmente favorecem o meio ambiente 1ntretanto, deve o profissional de segurança saber tirar partido dessas mudanças, orientando'as de maneira a conseguir tamb"m os seus objetivos e lutando por alteraç#es espec$ficas que visem o ambiente de trabalho 1ntre as operaç#es, cujos riscos essas medidas eliminam ou redu%em significativamente, podemos citar as seguintes. ' Ftili%ação de pintura por imersão em ve% de pintura a pistola/ ' )rocessos úmidos no lugar de operaç#es 2a seco7, para o controle de suspens#es de part$culas/ ' -ecani%ação do empastamento de placas de baterias
C Ence))%"en#o o Enc&%+)%"en#o % O,e)%'(o 1sta medida, como se auto'e8plica atrav"s da designação, consiste no confinamento da operação, objetivando'se, assim, impedir a dispersão do contaminante por todo o ambiente de trabalho 3 confinamento pode incluir ou não o trabalhador +omo medida indicada para processos que produ%em grandes quantidades de contaminantes, quando o trabalhador tiver que estar forçosamente inclu$do no enclausuramento, a ele deve ser fornecido equipamento adequado de proteção pessoal, independentemente de haver sistema de e8austão na c;mara +omo e8emplo, pode'se citar. as c;maras de jateamento abrasivo e o manuseio de solventes altamente t08icos Cuando o operador não está inclu$do no enclausuramento, e s0 tem acesso & operação atrav"s de aberturas especiais, temos as chamadas 2glove bo8es7 :cai8as com luvas< As cai8as que envolvem a operação são de materiais transparentes ou dotadas de visores e as aberturas de manuseio YvestemP luvas impermeáveis no operador, isolando totalmente o processo ão e8emplos. o esmerilhado e gravação de cristais, cai8as de jateamento abrasivo, e certos processos da indústria qu$mica Adicionalmente, o enclausuramento de um processo nocivo, quando automati%ado ou semi' automati%ado, " das medidas mais eficientes 18emplo. máquinas de jateamento abrasivo com granalha de aço
D Se-)e-%'(o % O,e)%'(o o )oce++o A segregação ou isolamento " particularmente útil para operaç#es limitadas, que requerem um número redu%ido de trabalhadores, ou onde o controle por qualquer outro m"todo " muito dificultoso A tarefa " isolada do restante das operaç#es e, portanto, a maioria dos trabalhadores não " e8posta ao risco especifico/ aqueles que realmente estão envolvidos na operação receberão proteção especial individual e@ou coletiva, tornada, em geral, economicamente viável pela pr0pria ação de segregação A segregação pode ser feita no espaço ou no tempo egregação no espaço significa isolar o processo & dist;ncia/ segregação no tempo significa e8ecutar uma tarefa fora do horário normal, redu%indo igualmente o número de e8postos 18emplos. etores de jateamento de areia na indústria em geral e na construção naval :segregação no espaço manutenção e reparos que envolvem altos riscos :segregação no tempo<
E Ven#!&%'(o Ge)%& D!&!o)% 3 prop0sito que se tem em vista, ao instalar'se um sistema de ventilação geral em um ambiente de trabalho, " o de rebai8ar a concentração de contaminantes ambientais a n$veis aceitáveis, mediante a introdução de grandes volumes de ar, efetuando'se a diluição dos mesmos endo assim, dedu%'se que este
=E sistema deve estar restringido &queles lugares nos quais o contaminante " produ%ido em vários lugares de um mesmo recinto ua eficácia pode tamb"m ser aumentada utili%ando'se correntes convectivas criadas por corpos & temperatura elevada, facilitando a eliminação do ar contaminado amentavelmente, a ventilação geral :natural ou forçada< " recomendada de forma indiscriminada, sem se dar atenção &s limitaç#es inerentes ao sistema 1ntre outras, deve'se lembrar que não se recomenda o seu uso nos casos em que o contaminante " disperso pr08imo da %ona respirat0ria do trabalhador, pois seu efeito " nulo do ponto de vista da Higiene !ndustrial A renovação do ar pode dar'se positivamente :insuflamento< ou negativamente :e8austão<, e a decisão deve basear'se na possibilidade de que haja escape de ar contaminado a outros recintos adjacentes 1ntretanto, qualquer que seja o m"todo adotado, deve estar previstas as aberturas convenientes de entrada e sa$da do ar insuflado ou evacuado, para que a renovação se dê satisfatoriamente A posição de tais aberturas deve ser tal que o ar efetue uma 2varredura7 do local de trabalho, especialmente eficiente nos pontos de geração de contaminante
= Ven#!&%'(o Ge)%& E7%+#o)% A ventilação geral e8austora " dos sistemas mais efica%es para se prevenir a contaminação do ar na indústria 3 princ$pio em que se baseia " o de capturar o contaminante no seu ponto de origem :ato cont$nuo & sua geração<, antes que o mesmo atinja a %ona respirat0ria do trabalhador Fsando, para isso, a menor quantidade de ar poss$vel, o contaminante assim capturado " levado por tubulaç#es ao e8terior, ou ao sistema de coleta do contaminante Fm sistema de ventilação local e8austora compreende várias partes básicas A primeira delas " a tomada de ar ou captor, que deve ter a forma mais adequada de adaptação & máquina ou processo que gera o contaminante 1m geral, se desconhecem caracter$sticas intr$nsecas de sistemas de sucção, tais como a de que as superf$cies isocin"ticas de captura têm poder drasticamente redu%ido ao nos afastarmos da boca da tubulação Assim, para uma boca cil$ndrica, a uma dist;ncia da mesma igual ao seu di;metro, a velocidade do ar ingressante " de apenas RV da velocidade na boca (o e8posto, se dedu% que a tomada de ar deve estar tão acercada quanto poss$vel da fonte de produção de contaminante e que a velocidade deve ser suficientemente alta para que se leve & tubulação o contaminante, mesmo quando esta possua velocidades iniciais de geração de sentido contrário ao de captação :vapores aquecidos, part$culas projetadas de esmeril< A parte seguinte do sistema comp#e'se das tubulaç#es ou condutos, atrav"s dos quais circula o ar aspirado A velocidade do ar nos mesmos deve ser calculada de modo que o contaminante não se deposite no seu interior por sedimentação As dimens#es e caracter$sticas dos mesmos são de vital import;ncia para a eficácia do sistema, que deve, portanto, ser projetado por especialistas, ou seja, tanto a ?entilação ocal 18austora como tamb"m a ?entilação Geral (iluidora, devem ser entregues a um profissional especiali%ado na área de 1ngenharia de ?entilação e Ar +ondicionado ogo depois de instalados, os sistemas de ventilação devem ser verificados quanto & operação, observando'se especificaç#es de projeto, tais como va%#es, velocidades nos dutos, press#es negativas, entre outras 3s par;metros de operação devem ser verificados periodicamente como medida usual de manutenção
G M%n#en'(o 4igorosamente, não se pode considerar este como um m"todo de prevenção no sentido estrito da palavra/ por"m, constitui parte e complemento especialmente importante de qualquer dos anteriores, não s0 quando se trata dos equipamentos de controle de riscos ambientais, mas tamb"m de equipamentos e instalaç#es em geral na empresa N freq6ente, devido ao pouco conhecimento do industrial de seus problemas ambientais, que a ação das medidas adotadas se esterili%e com o tempo, por falta de uma manutenção adequada )rogramas e
=J cronogramas de manutenção devem ser seguidos & risca, respeitando'se os pra%os propostos pelos fabricantes de equipamentos
= O)e" e L!",e% *oas condiç#es de ordem, limpe%a e asseio geral ocupam uma posição'chave num sistema de proteção ocupacional *asicamente, " mais uma ferramenta a adicionar'se a todas as outras já vistas aqui 3 p0 em bancadas, parapeitos, rodap"s e chãos, sedimentado nas horas calmas e ao longo do tempo, pode prontamente ser redispersado na atmosfera do recinto pelo tr;nsito de pessoas e equipamentos, vibraç#es e correntes aleat0rias 3 asseio " sempre importante/ onde há materiais t08icos, " primordial A limpe%a imediata de quaisquer derramamentos de produtos t08icos " importante medida de controleFm programa de limpe%a peri0dica, usando'se aspiração a vácuo, seja por aspiradores industriais, seja por linhas de vácuo, " o único meio realmente efetivo para se remover p0 e part$culas da área de trabalho >F>+A o p0 deve ser soprado, com bicos de ar comprimido, para 2efeito7 de limpe%a >os casos de p0s de s$lica, chumbo e compostos de mercúrio, estas são medidas essenciais !gualmente, no uso, manuseio e estocagem de solventes, o asseio deve incluir a limpe%a imediata de respingos ou va%amentos, por pessoal que use equipamento de proteção pessoal, e o material empregado, como panos, trapos, papel absorvente, devem ser dispostos em recipientes herm"ticos e removidos diariamente da local N imposs$vel manter um programa efetivo de saúde ocupacional sem que se assuma a constante preocupação com os aspectos totais de ordem e limpe%a
H )o:e#o+ Ae5%o+ Todas as medidas mencionadas serão, vias de regra, mais efetivas e viáveis econDmica e fisicamente se consideradas na etapa de projeto de quaisquer equipamentos, processos e suas operaç#es Assim, a etapa de projeto constitui sempre a fase de ataque ideal dos problemas de Higiene e egurança !ndustrial, e a inclusão de profissionais de egurança e Higiene nas equipes de projeto, num mesmo n$vel de diálogo e decisão, constitui medida inteligente e atesta o n$vel de signific;ncia em que serão considerados tais problemas, pelas direç#es empresariais
.2..2 – Me!%+ Re&%#!$%+ %o e++o%& A E5!,%"en#o e )o#e'(o In!$!%& 3s equipamentos de proteção individual devem ser sempre considerados como uma segunda linha de defesa, ap0s criteriosas consideraç#es sobre as poss$veis medidas de controle relativas ao ambiente, que possam eventualmente ser tomadas e aplicadas prioritariamente 1ntretanto, há situaç#es especiais, como já foi notado, nas quais medidas de controle ambientais são inaplicáveis, total ou parcialmente/ nesses casos, a única forma de proteger o pessoal será dotá'lo de equipamentos de proteção individual 3 uso correto dos 1)!s, por parte dos trabalhadores, assim como as limitaç#es de proteção que eles oferecem, são aspectos que o pessoal deve conhecer por meio de treinamento espec$fico, coordenado pelo engenheiro de segurança
B Ec%'(o e T)e!n%"en#o
=L As aç#es de educação e treinamento, principalmente aquelas dirigidas & egurança e Higiene do Trabalho, devem ter lugar sempre independentemente da utili%ação de outras medidas de controle, sendo, na realidade, importante complementação a qualquer uma Tais aç#es, que devem ser condu%idas e coordenadas pelo engenheiro de segurança da empresa, devem incluir, entre outros itens, a conscienti%ação do trabalhador :quanto aos riscos inerentes &s operaç#es, aos riscos ambientais e &s formas operacionais adequadas, que garantam a efetividade das medidas de controle adotadas<, al"m do treinamento em procedimentos de emergência, noç#es de primeiros socorros e medidas de urgência adequadas a cada ambiente de trabalho espec$fico, que serão desenvolvidas com a participação do m"dico do trabalho
C Con#)o&e M!co 18ames m"dicos pr"'admissionais e peri0dicos constituem medidas fundamentais, de caráter permanente, e situam'se entre as principais atividades dos serviços m"dicos da empresa 3s e8ames pr"' admissionais apresentam caracter$sticas important$ssimas de seleção ocupacional, podendo'se comparar aspectos desejados e não desejados (e acordo com a função ou atividade espec$fica do trabalhador na empresa, cotejam'se aspectos operacionais, de compleição, de habilidade e de destre%a, de atenção e percepção, de susceptibilidade individual, alergênicos, etc, com os requerimentos e os fatores de risco de tais funç#es ou atividades As caracter$sticas devem ser ditadas pelo m"dico, assessoradas de dados t"cnicos espec$ficos 3s e8ames m"dicos peri0dicos dos trabalhadores possibilitam, al"m de um controle de saúde geral do pessoal, a detecção de fatores que podem levar a uma doença profissional, assim como constituem uma forma de avaliar a efetividade dos m"todos de controle empregados
D L!"!#%'(o e E7,o+!'(o A redução dos per$odos de trabalho torna'se importante medida de controle onde todas as outras medidas poss$veis forem inefetivas, impraticáveis :t"cnica, f$sica ou economicamente< ou insuficientes no controle de um agente, por não se lograr, desse modo, a eliminação ou redução do risco a n$veis seguros Assim, a limitação da e8posição ao risco, dentro de crit"rios t"cnicos bem definidos, pode tornar'se uma solução efetiva e econDmica em muitos casos cr$ticos ão e8emplos t$picos desse procedimento o controle de e8posição ao calor intenso, a press#es anormais, ao ru$do e &s radiaç#es ioni%antes
.3 F EOSIÇÃO OCUACIONAL AOS =UMOS METKLICOS .3.1 F Conce!#o+ Ge)%!+ ão formados por vapores resultantes dos metais em fusão, em processos de fundição e soldagem >as operaç#es de fundição os fumos têm basicamente a mesma composição dos metais que os originaram, &s ve%es agravados com materiais que comparecem como contaminantes qu$micos dos metais, da mat"ria'prima e fundentes N comum haver nas áreas de fundição a presença de monóxido de carbono, dióxido de enxofre, etc >a soldagem de metais, al"m de metais, al"m do material do eletrodo, do revestimento e do metal base, poderão ser detectados, o o%Dnio, gases nitrosos e mon08ido de carbono 3utros materiais provenientes de proteção antiferrugem das chapas :antio8idantes< quando queimam, aumentam o potencial t08ico do ar do ambiente
=M
.3.2 – Oco))8nc!%+ !ndústrias siderúrgicas, na fundição de materiais ferrosos e não ferrosos, soldagem em linhas de produção e manutenção
.3.3 F C&%++!/!c%'(o %+ +9+#nc!%+ :pelos seus defeitos no organismo<. 5", -n, +r, +d, )b, +u, Zn, Al, -g entre outros Cádmio: )roblemas pulmonares graves, alteraç#es renais, proteinúria e anemia, descoloração do colo dos
dentes e anosmia :enfraquecimento do olfato< e 0steo malacia :enfraquecimento dos ossos, fraturas, etc<, " suspeito de ser carcinogênico Chumbo: 5i8ação no tecido por afinidade, alteraç#es no sangue e 0rgãos hematopo"ticos, redução da
capacidade f$sica, c0licas abdominais, arteriosclerose e esclerose renal e alteraç#es no sistema nervoso Cromo: :ocorre muito na soldagem do aço ino8<, risco de c;ncer no pulmão Ferro: 4isco de siderose, pneumopatias diversas Manan!s: )neumonia, afeta tamb"m os neurDnios do sistema nervoso central, psicose mang;nica, anore8ia e
distúrbios neurol0gicos gerais "#$uel: :solda aço ino8< febre dos fumos metálicos, dermatites, " carcinogênico %inco: 3 organismo tem uma certa toler;ncia ao %inco, e facilidade para eliminá'lo, por"m deve estar dentro
dos limites de toler;ncia Man&sio: 1stá relacionado com a febre dos fumos metálicos Alum#nio: )ouco t08ico, por"m acima do T está relacionado com a pneumoconiose
.3.* F A$%&!%'(o % E7,o+!'(o Oc,%c!on%& %o+ ="o+ Me#4&!co+ egislação *rasileira. ei nS QM=L@RU, portaria JE=L, >4'=M, ane8o ==, estabelece limites de toler;ncia para o chumbo 9 único encontrável em processos de fusão
.3. – Me!%+ e Con#)o&e >o 1quipamento. ' ?1 :?entilação ocal 18austora< para sugar os fumos e vapores formados na região de solda e lançados em local que não esteja o Homem, para que sejam dilu$dos naturalmente ' *ancadas especiais com ventilação e8austora instalada ou coifas sobre a bancada de soldagem ' ?G( :?entilação Geral (iluidora< soprando os poluentes formados para fora do campo respirat0rio do soldador, diluindo os fumos e vapores t08icos, podendo em ambientes fechados utili%ar a ventilação combinada insuflação'e8austão
=Q >o Ambiente. ' )ara trabalhos a c"u aberto, recomenda'se ao soldador de maneira que os ventos afastem o material poluente da sua %ona respirat0ria, podendo neste caso, au8iliar a movimentação do ar com ventilador industrial, tendo o cuidado de não lançar os contaminantes sobre outros trabalhadores, inclusive o ajudante do soldador >o Homem. ' no soldador 9 Fso de 1)! completo de soldador, ou seja, máscara com tonalidade adequada ao trabalho :de = a =L<, proteção para a cabeça, 0culos de segurança :batimento de esc0ria<, luvas, mangotes, aventais, perneiras, botinas de segurança, proteção auditiva se necessário ' Fso de 1)4 :1quipamento de )roteção 4espirat0ria< de acordo com a instrução normativa nS = de == de abril de =BBL, que estabelece regulamento t"cnico sobre o uso de equipamento para a proteção respirat0ria
F nos operadores de fornos 9 )rotetor facial :dotado de tela de ventilação para calor intenso<, avental, mangotes, luvas, botina :+hanca< e capacete de celeron
.* – EOSIÇÃO OCUACIONAL AOS AERODISERSIDES .*.1 F Conce!#o+ Ge)%!+ '
Aerodispers0ides. são part$culas s0lidas ou l$quidas dispersas no ar possuindo certa instabilidade de suspensão, com dimensão ou di;metro entre ,M e E m$crons, desagregadas por processos f$sicos 18. poeira mineral, poeira de madeira, n"voa de 0leo ou de pinturas, neblinas, fumos metálicos e fumaças
'
>evoas. pequenas part$culas de l$quido em suspensão no ar, geradas por condensação do l$quido por processos mec;nicos tais como. atomi%ação, ebulição, pressão :spra[< A dimensão das part$culas varia de ,= a = m$crons e parte delas podem ser vistas a olho nu
'
>eblinas. :*ruma, 5og ondrino< pequenas gotas de l$quido em suspensão no ar, vistas a olho nu, formadas por condensação do estado gasoso A dimensão das part$culas varia entre E e Q m$crons e muitas ve%es a neblina " confundida com as n"voas 5umos metálicos. vapores de metais em fusão que resfriam e se solidificam formando part$culas metálicas s0lidas
' '
5umaça. resultante da queima incompleta de material org;nico tais como combust$veis l$quidos e s0lidos
'
)oeira. aerodispers0ide composto de part$culas s0lidas dispersas no ar possuindo certa instabilidade de suspensão, cuja dimensão ou di;metro aerodin;mico está entre ,M e E m$crons :poeira mineral< Cuando se trata de asbesto, algodão, etc, são consideradas fibras quando o comprimento tem no m$nimo quatro ve%es o di;metro da part$cula
.*.2 F Oco))8nc!%+ % oe!)%
=R )oeira mineral. encontra'se na indústria e8trativa mineral, construção civil, indústria de vidro, siderurgia, cer;mica e de refratários As operaç#es que mais e8p#e o trabalhador são. perfuração de rochas, britagem, peneiramento, jateamento, moagem de rochas, aparelhamento de pedras )oeira org;nica. encontra'se na indústria de madeira, movelaria, aliment$cia, tê8til, açúcar e álcool, em operaç#es de corte e beneficiamento de cereais, manuseio de bagaço de cana, etc
.*.3 F Doen'%+ C%+%%+ ,e&% In%&%'(o e oe!)%+ )>1F-3+3>!31 9 origem grega. )neumon X )ulmão/ \enis X poeira/ ose X ação Algumas doenças pulmonares. ' $lica livre cristali%ada 9 silicose ' 5ibra de asbesto 9 asbestose ' *agaço de cana 9 bagaçose ' Algodão 9 bissinose ' 5erro 9 siderose ' )oeira de fumos de ber$lio 9 beriliose ' )oeira de 08ido de estanho 9 estanose (estas doenças a mais conhecida " a silicose devido & grande ocorrência de quart%o na e8tração das mat"rias primas para as industrias
.*.* F Le-!+&%'(o B)%+!&e!)% 9 ei QM=L@RR, portaria JE=L@RU, >4'=M, ane8o nS =E .*. F No)"% In#e)n%c!on%& A+G!H 9 American +onference of Governamental !ndustrial H[g[enists 9 que estabelece par;metros para poeira org;nica e são utili%adas pelos higienistas brasileiros devido á omissão da nossa legislação neste aspecto, classifica na >4'B, Al$nea 2+7, )ortaria nS EM de EB@=E@BL, item BJM=, que. 2Cuando o resultado das avaliaç#es quantitativas da e8posição dos trabalhadores e8cederem os valores limites previstos na >4'=M ou, na ausência destes, os valores de limites de e8posição ocupacional adotados pela A+G!H, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os crit"rios t"cnico'legais estabelecidos7
.*. F In+#)"en#o+ e A"o+#)%-e" e oe!)%+ ão prescritos diversos equipamentos e metodologias tais como. ' Amostrador impinger :m"todo impinger ' )recipitador eletrostático/ ' Amostrador gravim"trico 9 o mais usado devido & sua praticidade ' (ifração da lu%
=U Amostrador Gravim"trico 9 +omp#e'se de bomba de sucção, ciclone para separação de part$culas, porta filtros e filtro, tubos e carregador de baterias 3 filtro utili%ado " o de )?+ com M, m$crons de poro +alibradores 9 as bombas de sucção :modelo 2G7< dependem de instrumentos de calibração que se comp#e de bureta graduada de = ml e \ita%ato, al"m dos suportes para fi8ação :m"todo da bolha de sabão< A bomba modelo 5lo] ite')r0 " calibrada com o \it calibração pelo m"todo da bolha de sabão com bureta graduada e possui circuito de compensação eletrDnico com va%ão constante
.*. F M#oo+ e An4&!+e M!c)o+co,!% " utili%ada para contagem de fibras de asbestos retidas em filtro, membrana ou tamb"m para contagem de part$culas retidas em l$quido, pelo m"todo impinger, empregando amostrador gravim"trico D!%/)%#o"e#)!% e R%!o+F " o m"todo para determinar a s$lica livre cristali%ada, na amostra de poeira, e8pressa em percentual em relação ao total da poeira analisada G)%$!"e#)!% consiste na dessecagem e pesagem inicial e final dos filtros M#oo+ e A"o+#)%-e" a amostra ocupacional da poeira " feita por coleta individual, em pequeno volume pelo m"todo de poeira respirável ou total, com va%ão de =,U )- ^)oeira 4espirável. emprego do amostrador gravim"trico, com linha de amostragem acoplada a um ciclone que seleciona a fração respirável das part$culas coletadas no filtro membrana, rejeitando aquelas de tamanho igual ou superior a = m$crons ^)oeira total. emprego do amostrador gravim"trico, sem ciclone, coletando a poeira total do ambiente, a respirável e a não respirável
•
LIMITES DE TOLERNCIA – NRF16 ANEO 12. .*.P F Me!%+ e con#)o&e
'
N% /on#e ?entilação 9 3 despoeiramento da ?1 :?entilação ocal 18austora<, " o mais efica%, se bem projetado _unto & fonte geradora de p0 deverá ser instalado bocal de sucção, coifa ou captor, com esses elementos ligados & linha de sucção, que por sua ve% estará conectada ao grupo motor 9 ventilador, devendo estar instalados na linha, os ciclones e filtros de manga, para devolver o ar limpo ao ambiente N necessário que o sistema de ventilação seja inclu$do no programa de manutenção preventiva da empresa, para preservar a eficiência de arraste de poluentes
'
No %"9!en#e 1studar a umidificação da área e da mat"ria prima, se esta providencia não prejudicar o processo e o produto )ode ser utili%ada nas frentes de lavra em mineração a c"u aberto e subterr;neo na operação de perfuração de rochas, britagem, carregamento, transporte, preparação de áreas, remoção de material est"ril e principalmente em vias de circulação de ve$culos e máquinas, na canali%ação com aspersores, etc
=B '
No Ho"e" 1ducação e treinamento 9 3s trabalhadores deverão ser treinados para e8ecutar de maneira correta e segura as tarefas, preservando a saúde com hábitos e atitudes sadias, se alimentando de maneira racional e evitando o uso de fumo e álcool, agentes causadores de doenças e acidentes
3 1-T da empresa deverá e8ercer o seu papel de sensibili%ação dos trabalhadores para a sua auto proteção, quando as medidas de ordem coletiva não forem suficientes para a minimi%ação dos riscos >este caso, al"m dos 1)!s para os demais riscos do posto de trabalho, usa'se :máscara< respirador com filtro para agente mec;nico :material particulado em suspensão<, tendo cuidado de substituir o filtro periodicamente, para que não perca sua eficiência )ara o caso de operaç#es com madeira, usa'se protetor facial Ftili%ar 1)4 :1quipamento de )roteção 4espirat0ria<, de acordo com instrução normativa de =S de abril de =BBL, que estabelece regulamento t"cnico sobre o uso de equipamento para a proteção respirat0ria
. – EOSIÇÃO OCUACIONAL AOS GASES E VAORES ..1 – Conce!#o+ Ge)%!+ ' '
Gás. denominação dada &s substancias que, em condiç#es normais de pressão e temperatura :EMS+ e RQ mm Hg<, estão no estado gasoso 18emplos. hidrogênio, o8igênio, nitrogênio ?apor. " a fase gasosa de uma subst;ncia que, a EMS+ e RQ mm Hg, " l$quida ou s0lida 18emplos. vapores de água, vapores de gasolina, vapores de naftalina
A concentração de vapores de uma subst;ncia, a uma temperatura determinada, não pode aumentar indefinidamente 18iste um ponto má8imo denominado saturação, a partir do qual qualquer incremento na concentração transformará o vapor em liquido ou s0lido )ortanto, a principal diferença entre os gases e vapores " a concentração que pode e8istir no ambiente +omo, para a Higiene do Trabalho, as concentraç#es que interessam são pequenas, normalmente situando'se abai8o da concentração de saturação, não se torna necessário distinguir os gases dos vapores, sendo ambos estudados de uma s0 ve% +omparando com os aerodispers0ides, " importante destacar que os gases não sedimentam nem se aglomeram, chegando a sua divisão ao n$vel molecular, permanecendo, portanto, intimamente misturados com o ar sem separarem'se por si mesmos
..2 – C&%++!/!c%'(o =!+!o&-!c% o+ G%+e+ e V%,o)e+ 3s gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o organismo humano Assim, podem ser divididos em J grupos. ' !rritantes/ ' Anest"sicos/
E '
Asfi8iantes
Fma subst;ncia classificada em um dos grupos acima não implica que não possua tamb"m caracter$sticas dos outros grupos 1sta classificação baseia'se no efeito mais importante, mais significativo, sobre o organismo erá visto a seguir, que a maioria dos solventes org;nicos " classificado como anest"sico >o entanto, qualquer pessoa que já esteve e8posta a um solvente destes :álcool, 2thinner7, acetona< percebeu que estas subst;ncias tamb"m são irritantes das vias respirat0rias superiores, isto ", nari% e garganta -as estas subst;ncias são classificadas como anest"sicos porque este efeito " o mais importante, o mais danoso para a saúde do homem
..2.1 – G%+e+ e V%,o)e+ I))!#%n#e+ 18iste uma grande variedade de gases e vapores classificados neste grupo, os quais diferem em suas propriedades f$sico'qu$micas, mas têm uma caracter$stica em comum. produ%em inflamação nos tecidos com que entram em contato direto, tais como a pele, a conjuntiva ocular e as vias respirat0rias 1sta inflamação " produ%ida somente em tecidos epiteliais e deve'se & alteração dos processos vitais normais das c"lulas, que se manifesta por coagulação, desidratação, hidr0lise, etc 1ste grupo de gases e vapores irritantes divide'se em.
A F I))!#%n#e+ ,)!"4)!o+ cuja ação sobre o organismo " a irritação local/ de acordo com o local de ação, distinguem'se em. A 1 – I))!#%n#e+ e %'(o +o9)e %+ $!%+ )e+,!)%#)!%+ +,e)!o)e+ – constituem o grupo de mais alta solubilidade em água, locali%ando sua ação nas vias respirat0rias superiores, isto ", garganta e nari% )ertencem a este grupo. ' 3s ácidos fortes tais como. ácido clor$drico :H+l<, tamb"m denominado de ácido muriático/ ácido sulfúrico :HE3L ' 3s álcalis fortes, tais como. amDnia :>HJ soda cáustica :>a3H formalde$do A 2 – I))!#%n#e+ e A'(o +o9)e o+ B)Qn5!o+ – as subst;ncias deste grupo têm moderada solubilidade em água e, por isto, quando inaladas, podem penetrar mais profundamente nas vias respirat0rias, produ%indo sua irritação principalmente nos brDnquios )ertencem a este grupo. ' Anidrido sulfuroso :3E ' +loro :+lE< A 3 – I))!#%n#e+ e A'(o +o9)e o+ &"e+ – estes gases têm uma bai8a solubilidade na água, podendo, portanto, alcançar os alv"olos pulmonares, onde produ%irão a sua ação irritante intensa )ertencem a este grupo. ' 3%ona :3J ' Gases nitrosos, principalmente >3E e sua forma d$mera >E3L 3s gases nitrosos reagem com a umidade do pulmão, gerando acido n$trico e produ%indo uma pneumonite qu$mica 1stes gases são produ%idos no arco el"trico :solda el"trica<, por combustão de nitratos, no uso de e8plosivos, no uso industrial de acido n$trico
A * – I))!#%n#e+ A#;,!co+ – estas subst;ncias, apesar de sua bai8a solubilidade, possuem ação irritante sobre as vias respirat0rias superiores !sto serve de advertência ao pessoal e8posto, o que fa% com que as
E= pessoas se afastem imediatamente do local )or isso, raras ve%es estas subst;ncias são inaladas em quantidade suficientes para produ%ir irritação pulmonar )ertencem a este grupo. ' Acrole$na ou alde$do acr$lico :gás liberado por motores diesel ' Gases lacrimogênicos
B – I))!#%n#e+ Secn4)!o+ estas subst;ncias apesar de possu$rem efeito irritante, têm uma ação t08ica generali%ada sobre o organismo 18emplo de subst;ncia deste grupo " o gás sulf$drico :HE< ..2.2 – G%+e+ e V%,o)e+ Ane+#+!co+ 3s gases e vapores anest"sicos, tamb"m denominados narc0ticos, incluem uma quantidade de compostos de amplo uso industrial e dom"stico A maioria dos solventes org;nicos pertence a este grupo Fma propriedade comum a todos eles " o efeito anest"sico, devido & ação depressiva sobre o sistema nervoso central 1ste efeito aparece em e8posiç#es a altas concentraç#es, por per$odos de curta duração >o entanto, e8posiç#es repetidas e prolongadas a bai8as concentraç#es, caso t$pico da e8posição industrial, acarretam into8icaç#es sistêmicas, isto ", afetam os diversos sistemas de nosso corpo
..2.3 – G%+e+ e V%,o)e+ A+/!7!%n#e+ +hama'se asfi8ia o bloqueio dos processos vitais tissulares, causado por falta de o8igênio A falta de o8igênio pode acarretar les#es definitivas no c"rebro em poucos minutos 3s gases e vapores asfi8iantes podem ser subdivididos em.
A – A+/!7!%n#e+ S!",&e+ – estas subst;ncias têm a propriedade de deslocar o o8igênio do ambiente 3 processo de asfi8ia ocorre, então, porque o trabalhador respira um ar com deficiência de o8igênio abemos que o ar precisa ter, no m$nimo, =UV de 3E, para que a vida humana seja mantida sem risco algum )ara que a concentração do o8igênio seja redu%ida de forma considerável no ambiente, " necessário que o asfi8iante simples esteja em alta concentração e que o local não possua boa ventilação )ortanto, quando estivermos em presença de um processo de operação que desprenda asfi8iante simples para o ambiente, devemos avaliar a concentração do o8igênio, já que o fator limitante para causar danos ao homem " função desta subst;ncia e não do asfi8iante simples em si 18emplos de subst;ncias deste grupo são. ' Hidrogênio, nitrogênio, h"lio :gases fisiologicamente inertes ' -etano, etano, acetileno :tamb"m anest"sicos simples, de ação narc0tica muito fraca ' (i08ido de carbono :tamb"m possuidor de outros efeitos importantes sobre o organismo e, por isso, com limite de toler;ncia fi8ado especificamente para ele )ara esta subst;ncia, deve ser respeitado o limite de toler;ncia adotado na legislação e não aquele teor m$nimo de =UV de 3E, especificado para os asfi8iantes simples< B – A+/!7!%n#e+ @;"!co+ – pertencem a este grupo algumas subst;ncias que, ao ingressarem no organismo, interferem na perfeita o8igenação dos tecidos 1stas subst;ncias não alteram a concentração do o8igênio e8istente no ambiente 3 ar respirado cont"m o8igênio suficiente, s0 que o asfi8iante qu$mico, que foi inalado junto com o o8igênio, não permite que este último seja adequadamente aproveitado pelo nosso organismo 3 mon08ido de carbono :+3<, a anilina e o ácido cian$drico são e8emplos de asfi8iantes qu$micos
EE
..3 – A$%&!%'(o o+ G%+e+ e V%,o)e+ 3s gases e vapores podem ser avaliados por meio de aparelhos que coletam e analisam a amostra no pr0prio local de trabalho, denominados 2aparelhos de leitura direta7 e por meio de aparelhos que coletam amostra do ar ou do contaminante, para posterior analise em laborat0rio, denominados 2amostradores7 Aparelhos de leitura direta são aqueles que fornecem imediatamente, no pr0prio local que está sendo analisado, a concentração do contaminante 1stes aparelhos podem ser usados para a avaliação de gases e vapores e tamb"m de alguns aerodispers0ides 3s amostradores são de dois tipos. os que coletam amostras de ar total :isto ", ar mais contaminante< e os que coletam apenas contaminante
..* – E&!"!n%'(o Ne#)%&!%'(o % In+%&9)!%e A eliminação ou neutrali%ação da insalubridade para gases e vapores ocorrerá com a adoção de medidas no ambiente, tais como. substituição do produto nocivo, alteração no processo produtivo, segregação da operação, ventilação local e8austora e geral diluidora Cuanto & neutrali%ação, esta será conseguida com a utili%ação de 1)!s. respiradores com filtro qu$mico, luvas, aventais e outras proteç#es para o corpo, quando a subst;ncia fora capa% de ser absorvida por via cut;nea +om relação aos respiradores, " importante verificar se são suficientes para redu%ir as concentraç#es a n$veis abai8o dos limites de toler;ncia :conforme preceitua o art =B=, item !!, da +T< (este modo, sempre deverá ser verificada a proteção oferecida pelo respirador, se " efetiva a utili%ação e freq6ente a troca dos filtros
. – EOSIÇÃO OCUACIONAL AO RU>DO ..1 – Conce!#o e R;o (o ponto de vista da Higiene do Trabalho. 23 ru$do " o fenDmeno f$sico vibrat0rio com caracter$sticas indefinidas de variaç#es de pressão :no caso ar< em função da fre$'!ncia( isto ", para uma dada freq6ência podem e8istir, em forma aleat0ria atrav"s do tempo, variaç#es de diferentes press#es7 1sta " uma situação real e freq6ente, da$ utili%ar'se a e8pressão ru$do, 2mas que não necessariamente significa sensação subjetiva do barulho7
R;o Con#;no e In#e)"!#en#e egundo a >4'=M da )ortaria n JE=L e a norma da 5F>(A+1>T43, o ru$do cont$nuo ou intermitente " aquele não classificado como impacto (o ponto de vista t"cnico, ru$do cont$nuo " aquele cujo >) :>$vel de )ressão onora< varia J d* durante um per$odo longo :mais de =M minutos< de observação 18emplo. o ru$do dentro de uma tecelagem _á o ru$do intermitente " aquele cujo >) varia at" J d* em per$odos curtos :menor que =M minutos e superior a ,E segundos< 1ntretanto, as normas sobre o assunto não diferenciam o ru$do cont$nuo do intermitente para fins de avaliação quantitativa desse agente
R;o e I",%c#o o I",&+!$o
EJ A >4'=M, ane8o E, da )ortaria n JE=L define ru$do de impacto como picos de energia acústica de duração inferior a = segundo, a intervalos superiores a = segundo ão produ%idos por operaç#es de martelar, por prensas, guilhotinas, quedas de mat"rias, etc
..2 – L!"!#e+ e To&e)nc!% 3 subitem =M=M da >4'=M estabelece que o imite de Toler;ncia " a intensidade má8ima ou m$nima relacionada com a nature%a e o tempo de e8posição ao agente, que não causará danos & saúde do trabalhador durante a sua vida laboral )ara a A+G!H : American Conference of )o*ernamental +ndustrial ,iienists- os limites de e8posição ao ru$do referem'se aos n$veis de pressão sonora e aos tempos de e8posição que representam as condiç#es sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar e8posta repetidamente, sem sofrer efeitos adversos & sua capacidade de ouvir e entender uma conversação normal 3 ru$do produ%ido por várias máquinas em conjunto mesmo sendo de impacto individualmente poderá ser avaliado como intermitentes, se os intervalos entre os picos de energia forem inferiores a = segundo A legislação *rasileira não estipula o número má8imo de impulsos por dia de trabalho, mas para a A+G!H a contagem de impactos do ru$do impulsivo " de = impactos no má8imo, para =E d* por dia de U horas de trabalho
..3 – In+#)"en#o+ e A$%&!%'(o o R;o Fsualmente são.
' (ecibil$metro 9 medição de >) :>$vel de )ressão onora< ' Audiodos$metro 9 dos$metro de ru$do ' Analisador de 5req6ência :banda de oitava e =@J de banda de oitava< ' 4egistrador Gráfico 9 usados nas áreas de pesquisa
Dec!9!&;"e#)o "e!o) e NS F !nstrumento que mede n$veis instant;neos de ru$do de qualquer nature%a, dotado de vários circuitos de compensação. ' +ircuito de compensação 2A7 para medir ru$dos intermitentes e cont$nuos/ ' +ircuito de compensação 2*7 e 2+7, são indicados para bai8as freq6ências, o mais empregado " o circuito 2+7 para ru$dos de impacto ' Alguns instrumentos possuem o circuito 2(7, indicados para determinados ru$dos especiais e de alta freq6ência, tais como turbina de avião & jato Do+;"e#)o e R;o – A!oo+;"e#)o F !nstrumento útil para avaliar a e8posição ao ru$do por trabalhadores itinerantes, tais como encarregado de setor de produção, pessoal de manutenção mec;nica e el"trica, que percorrem a área industrial recebendo ru$do de varias máquinas e equipamentos 3 dos$metro " dotado de mem0ria na qual acumula os dados relativos aos n$veis de ru$do, e medem em percentual de dose em função do tempo, e se ele estiver calibrado para os limites de toler;ncia adotados no *rasil, =V da dose equivale a UM d*:A< por U horas de e8posição 1sse instrumento trabalha segundo ei e8ponencial, onde os >) são integrados e fornecidos no visor em forma de percentual da dose equivalente ao fator de calibração do instrumento An%&!+%o) e =)e5?8nc!% F )ermite determinar o espectro sonoro do ru$do, isto ", analisar o comportamento dos >) em cada freq6ência, pode'se comparar com as curvas de atenuação dos 1)!s Re-!+#)%o) G)4/!co F 4egistra em bobina de papel as variaç#es da curva em decorrência dos picos e vales conforme a performance da onda sonora
EL
C%&!9)%o) – 1mite tom puro, e som prolongado de >) ==L d*:A< em freq6ência de = H% ..* – Me!%+ e Con#)o&e e R;o A remoção dos riscos de ru$do, ou de pessoas de %onas de ru$do, " o caminho mais correto de se alcançar a conservação da audição, e a praticabilidade disto deve ser e8aminada em todos os casos !nfeli%mente, o controle de ru$do de muitas máquinas, ou processos, se torna impraticável, seja pelo custo envolvido ou pela impossibilidade de serem feitas modificaç#es 1m muitos casos, então, esta forma de controle de ru$do deve esperar at" que uma máquina possa ser dispensada ou substitu$da, e isto pode ocasionar um certo atraso considerável Algumas máquinas ou processos são poss$veis de serem enclausurados, ou de receberem outros tratamentos locais, mas o problema de ventilação, refrigeração, acesso de materiais e pessoal, manutenção e assim por diante, não devem ser esquecidos (eve ser observado que medidas de controle de ru$do que não formam um ponto integral de uma máquina ou planta, são freq6entemente sujeitas a abusos por pessoas de operação ou manutenção, especialmente em momentos de quebra ou interrupção similar da produção 1nclausuramentos que requerem remoç#es freq6entes por qualquer ra%ão, não podem ser considerados como uma proposição prática -edidas de controle de ru$do devem ser & prova de interferências e os empregados devem estar alertados do seu prop0sito 1m alguns casos, processos ruidosos, ou grupo de máquinas ruidosas, podem ser completamente separadas do resto da fábrica !sto redu% ou elimina muitos problemas já mencionados e redu% o número de pessoas e8postas e um número necessário para operar o processo ou máquinas 1stas pessoas devem usar protetores de ouvido e devem ser instru$das quanto ao seu uso adequado, assim como tamb"m devem ser informadas do risco da e8posição a ru$dos >a prática, pessoas e8postas a ru$dos com alto potencial de dano, são geralmente mais fle8$veis a aceitar protetores e outras medidas de conservação da audição, do que &quelas e8postas & riscos menos severos
.. – E&!"!n%'(o – Ne#)%&!%'(o o R;o 3 ru$do pode ser controlado de três formas. na fonte, na trajet0ria :medidas no ambiente< e no homem (este modo, quando adotamos medidas de redução na fonte ou na trajet0ria 9 como, por e8emplo, isolamento de uma máquina 9 e os n$veis de ru$do ficam abai8o de UM d*:A<, a insalubridade está eliminada, conforme preceitua o artigo =B=, item !, da +T >ão sendo poss$vel a adoção de medidas de controle no ambiente, uma das alternativas " o uso de 1)! que seja capa% de diminuir a intensidade do ru$do a n$veis abai8o do limite de toler;ncia e que, no caso, são os protetores auriculares, encontrados de dois tipos. ' )rotetores de inserção :18. de espuma, de silicone, moldáveis, etc ' )rotetores circum'auriculares :18. concha< Há vários tipos e marcas de protetores de audição no mercado, e há vários fatores a serem considerados, juntamente & proteção que eles fornecem, na seleção do tipo mais adequado para cada situação Alguns destes fatores são. conforto, custo, durabilidade, estabilidade qu$mica, higiene e aceite pelo usuário )rotetores devem ser fornecidos com base no pessoal, e usuários devem ser instru$dos ao seu correto uso, manutenção e limpe%a (ois ou três tipos diferentes devem estar dispon$veis para dar mais escolha aos usuários 3nde trabalhadores do se8o feminino trabalham, deve ser tamb"m considerado o tipo de cabelo e penteado usado 3 sistema de instrução deve ainda ser reforçado atrav"s de folhetos, com base no pessoal envolvido egalmente, não " suficiente ter simplesmente protetores de ouvido dispon$veis para o uso 4egistros de entrega destes devem ser mantidos e devem ser obtidas assinaturas do usuário contra o recebimento, como
EM uma precaução !sto não tira do empregador qualquer responsabilidade, sobre as pessoas e8postas, de danos recebidos por e8posição a ru$dos
. – EOSIÇÃO OCUACIONAL AO =RIO ..1 – In#)o'(o A e8posição ocupacional ao frio intenso pode constituir problema s"rio implicando em uma s"rie de inconvenientes que afetarão a saúde, o conforto e a eficiência do trabalhador Trabalhos ao ar livre em climas frios são encontrados em regi#es a grandes altitudes, bem como em algumas %onas temperadas, no per$odo do inverno 5ora das atividades reali%adas ao ar livre, o frio intenso " ainda encontrado em ambientes artificiais, como as c;maras frigor$ficas de conservação, que implicam em e8posição a temperaturas bastante redu%idas
..2 – E/e!#o+ o =)!o 3s efeitos causados ao organismo dependem principalmente da temperatura do ar, velocidade do ar e da variação do calor radiante Todos estes fatores influem no equil$brio homeot"rmico do corpo, provocando uma seq6ência de reaç#es no organismo, com conseq6entes distúrbios A bai8a temperatura corporal resulta de um balanço negativo entre a produção e a perda de calor A produção de calor diminui e a perda de calor aumenta A vasoconstrição perif"rica " a primeira ação reguladora que ocorre no organismo, quando se inicia uma e8cessiva perda de calor 3 flu8o sangu$neo " redu%ido em proporção direta com a queda de temperatura Cuando a temperatura corp0rea fica abai8o de JMS+, ocorre diminuição gradual de todas as atividades fisiol0gicas. cai a freq6ência do pulso, da pressão arterial e da ta8a metab0lica, desencadeando um tremor incontrolável para produ%ir calor >o tremor, o número de contraç#es musculares por unidade de tempo " elevado, resultando um aumento de produção de calor e uma maior atividade muscular e a produção de calor " insuficiente para manter o equil$brio, a temperatura do corpo vai decrescendo, resultando no fenDmeno de hipotermia Cuando a temperatura do núcleo do corpo vai abai8o de EBS+, o hipotálamo perde a capacidade termo'reguladora e as c"lulas cerebrais são deprimidas, inibindo a atividade dos mecanismos termocontroladores do istema >ervoso +entral, evoluindo para sonolência e coma
..3 – C)!#)!o e A$%&!%'(o A A+G!H recomenda valores limites de toler;ncia para e8posição ao frio Al"m da proteção das mãos em serviços e8ecutados em ambientes frios, são recomendados os limites que levam em consideração a temperatura do ambiente e a velocidade do vento A norma brasileira, em =BRU, não fi8ou limites para e8posição ao frio, estabelecendo o crit"rio qualitativo para a caracteri%ação da insalubridade por esse agente aliente'se, no entanto, que a falta de limite de toler;ncia não significa que qualquer e8posição seja insalubre A intensidade do agente e o tempo de e8posição, fatores tão importantes, deverão ser levados em consideração, conforme os artigos =UB e EMJ da +T e a )ortaria n JJ== do -T1 ogo na inspeção reali%ada pelo perito deverá ser observada a temperatura do local, ou seja, se o ambiente " similar & c;mara frigor$fica ou apresenta frio artificial, conforme estabelecido no artigo EMJ da +T 1m seguida, deve ser analisado o tempo de e8posição do empregado ao frio
EQ Art EMJ +T 9 )ara os empregados que trabalham no interior de c;maras frigor$ficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice'versa, depois de = :uma< hora e L :quarenta< minutos de trabalho cont$nuo, será assegurado um per$odo de E :vinte< minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo
..* – Me!%+ e )o#e'(o Con#)% o =)!o A produtividade humana depende da integridade funcional do c"rebro e das mãos do homem 1m ambientes frios, deve'se conservar o calor do corpo para manter a temperatura do c"rebro ao redor de JRS+, assegurando a adequada irrigação do sangue ás e8tremidades
Ac&!"%#%'(o Ap0s uma longa e8posição a um ambiente que apresenta condiç#es e8tremas, como e8cesso de calor ou frio, ocorrem alteraç#es fundamentais nas respostas termo'reguladoras 1ste fenDmeno " denominado aclimatação, que permite aos indiv$duos trabalharem com eficácia, em condiç#es que, originalmente, seriam intoleráveis !ndiv$duos que trabalham ao ar livre, em climas frios, têm demonstrado sua aclimatação local evidenciada para maior irrigação de sangue nas mãos, que permanecem quentes e mais funcionais do que as de pessoas não totalmente aclimati%adas Re-!"e e T)%9%&o 3 trabalhador não deve permanecer por longos per$odos em ambientes com frio intenso 4ecomendam'se per$odos de trabalho intercalados por per$odos de descanso para regime de trabalho E7%"e+ M!co+ )F%"!++!on%!+ Cuando " reali%ada a seleção de profissionais para a e8ecução de trabalhos em c;maras frias, devem'se e8cluir os portadores de diabetes, epil"ticos, fumantes, alco0latras, aqueles que já tenham sofrido les#es devidas ao frio, os que possuem 2alergia7 ao frio, os portadores de problemas articulares e os que tenham doenças vasculares perif"ricas +om este controle, redu%em'se os $ndices de doenças devidas ao frio E7%"e+ M!co+ e)!!co+ (evem'se reali%ar e8ames m"dicos peri0dicos nos trabalhadores de c;maras frias, atentando para o diagn0stico precoce de ulceraç#es t"rmicas, dores articulares, perda de sensibilidade tátil ou repetidas infecç#es das vias a"reas superiores, tais como. faringites, rinites, sinusites, amidalites, e tamb"m a ocorrência de pneumonias Aos que apresentarem essas alteraç#es, recomenda'se a mudança do setor de trabalho e um adequado tratamento m"dico Ve+#!"en#%+ Ae5%%+ Cuando a e8posição &s intemp"ries " inevitável, os trabalhadores devem estar providos de roupas de proteção, que constituam uma barreira isolante entre a superf$cie quente do corpo e o meio ambiente Cuanto maior " a diferença entre a temperatura da pele e a do ar circulante, maior " o isolamento necessário par manter o micro'clima que cerca a pele, a n$veis confortáveis Cuando o corpo de encontra em atividade, há um aumento de produção de calor, sendo necessário um menor isolamento para manter o equil$brio entre o calor produ%ido e perdido A discrep;ncia entre os isolamentos necessários para per$odos de trabalho e de descanso dá lugar a um dos maiores problemas para trabalhadores que e8ecutam tarefas e8ternas e ficam por longos per$odos em clima frio A tendência do ine8periente " vestir'se demais 3 resultado " uma intensa sudorese, tentando manter o equil$brio cal0rico do corpo, enquanto o indiv$duo trabalha A pesada vestimenta não permitirá o suficiente esfriamento por evaporação Fma considerável quantidade de suor " acumulada na vestimenta e continua a evaporar durante o per$odo de descanso subseq6ente, anulando, por algum tempo, o isolamento adequado, quando o mesmo " mais necessário
ER As vestimentas de frio devidamente confeccionadas permitem a sa$da do e8cesso de calor A retenção e8cessiva de calor constitui um s"rio problema em ambientes frios, pois o suor produ%ido se acumula nas roupas, evaporando durante o descanso, e produ%indo esfriamento +onclui'se que a quantidade de roupa a ser vestida em um ambiente frio deve ser determinada de forma a não criar os problemas acima citados
Ec%'(o e T)e!n%"en#o !nformar ao trabalhador quanto & necessidade do uso de vestimentas adequadas e da troca das roupas e calçados quando estiverem úmidos, molhados ou apertados Cuando na sala de repouso, manter'se quente, seco e em movimento, reali%ando e8erc$cios freq6entes com os braços, as pernas e os dedos das mãos e dos p"s, para manter ativa a circulação perif"rica >os intervalos de almoço, evitar e8erc$cios violentos, como jogos coletivos, para não haver dispersão de calor e8cessivo, e para evitar choques t"rmicos quando retornar ao trabalho
.P – EOSIÇÃO OCUACIONAL UMIDADE
CRITRIO @UALITATIVO F NRF1 F ANEO 10 = As atividades ou operaç#es e8ecutadas em locais alagados ou encharcados, com unidade e8cessiva, capa%es de produ%ir danos & saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção reali%ada no local de trabalho A+G!H e outras normas internacionais não estabelecem limites de toler;ncia para esse agente nem consideram a umidade como agente de higiene industrial _á a norma brasileira inclui a umidade como insalubre no ane8o =, >4'=M, estabelecendo como par;metros para a caracteri%ação que o local seja encharcado ou alagado e capa% de produ%ir danos & saúde do trabalhador Assim, a redação dada não fornece elementos t"cnicos ao perito para interpretar cientificamente esse dispositivo legal Analisando literalmente os par;metros fi8ados, verifica'se que, segundo Aur&lio uar$ue de ,olanda( encharcar " 2converter em charco, p;ntano, encher de água, alagar, inundar, molhar'se inteiro, ensopar'se7, enquanto alagado significa 2cheio de água, encharcado, pequena lagoa transit0ria7 3 segundo par;metro " que a e8posição seja capa% de produ%ir danos & saúde 3ra, essa interpretação " totalmente subjetiva, verificando'se, no caso, abuso de alguns peritos na interpretação desse dispositivo, visto que chegam a caracteri%ar insalubridade at" para quem passa pano molhado em piso de banheiros )ortanto, na caracteri%ação da insalubridade por esse agente, o perito deve levar em consideração, dentre outros, os seguintes fatores. ' 3 local deverá ter um volume de água significativo, capa% de molhar o trabalhador e8posto ' 3 tempo de e8posição " fator importante para a ocorrência da doença ocupacional, conforme os princ$pios da Higiene !ndustrial e o conceito de insalubridade dado pelo artigo =UB da +T ' e o tipo de proteção usada " capa% de eliminar o risco, isto ", se o uso de botas de borracha, roupas impermeáveis " capa% de impedir o contato habitual e permanente do trabalhador com a água
. – EOSIÇÃO OCUACIONAL AOS AGENTES BIOLGICOS
EU
..1 – C)!#)!o @%&!#%#!$o – NR – 1 – Ane7o 1* A portaria n =E, de =E==RB, acrescentou a esse ane8o a conceito de contato permanente conforme redação que se segue. 2+ontato permanente com pacientes, animais ou material infecto'contagiante " o trabalho resultante da prestação de serviço cont$nuo, decorrente de e8igência permanente aos agentes insalubres7
..2 – C)!#)!o+ ,%)% C%)%c#e)!%'(o % In+%&9)!%e 3 ane8o =L relacionou as atividades e operaç#es que envolvem o contato permanente com agentes biol0gicos, divididas em dois grupos e caracteri%adas como insalubres de graus má8imo e m"dio >o grupo de insalubridade de grau má8imo está o contato permanente com pacientes portadores de doenças infecto'contagiosas e em isolamento/ condição, portanto imprescind$vel para que se gere o adicional de insalubridade >o mesmo grupo está o contato permanente com animais que tamb"m devem ser portadores de doenças, nas normas redu%idas a carbunculose, tuberculose e brucelose, embora os animais possam apresentar outras doenças contagiosas at" mais perigosas Ainda no grupo de insalubridade de grau má8imo insere'se o contato com esgoto :em galerias e tanques< e o li8o urbano :coleta e urbani%ação< >o grupo de insalubridade de grau m"dio, a norma inscreve o contato com pacientes, animais ou material infecto'contagiante, sem condicionar a insalubridade a pacientes portadores de doenças infecto' contagiosas Assim sendo, quem procura um m"dico ou dentista, por e8emplo, " um paciente que pode ser portador de doença infecto'contagiosa Cuanto &s atividades e operaç#es relacionadas nesse grupo, devem'se observar as e8ceç#es que a norma estabelece, tais como. nos trabalhos em laborat0rios de análise cl$nica e gabinetes de autopsias, o enquadramento " somente para o pessoal t"cnico (eve'se salientar, no entanto, que tais limitaç#es, muitas ve%es não tem ra%ão de ser, pois o empregado fica e8posto ao mesmo risco que o pessoal t"cnico (este modo, esses casos devem ser analisados cuidadosamente durante a diligência pericial 3utro aspecto importante a ser observado " o contato permanente A )ortaria n =E estabelece que o contato deve ser obrigat0rio e cont$nuo, isto ", a e8posição deve ser permanente 3 contato intermitente equivale a permanente para efeitos de caracteri%ação da insalubridade
..3 – E&!"!n%'(o Ne#)%&!%'(o % In+%&9)!%e Conce!#o e In+%&9)!%e A palavra 2insalubre7 vem do latim e significa tudo aquilo que origina doença, e a insalubridade " a qualidade de insalubre _á o conceito legal de insalubridade " dado pelo artigo =UB da +T, nos seguintes termos. 2erão consideradas atividades ou operaç#es insalubres aquelas que, por sua nature%a, condiç#es ou m"todos de trabalho, e8ponham os empregados a agentes nocivos & saúde, acima dos limites de toler;ncia fi8ados em ra%ão da nature%a e da intensidade do agente e do tempo de e8posição aos seus afeitos7 +om base nesses fatores foram estabelecidos limites de toler;ncia para os referidos agentes, que, no entanto, representam um valor num"rico abai8o do qual se acredita que a maioria dos trabalhadores e8postos a agentes agressivos, durante a sua vida laboral, não contrairá doença profissional )ortanto, do ponto de vista prevencionista, não podem ser encarados com rigide% e sim como par;metros para a avaliação e controle dos ambientes de trabalho ?oltando ao artigo =UB da +T, observa'se que a insalubridade será caracteri%ada somente quando o limite de toler;ncia for superado/ isto ", a lei tratou a questão do direito ao adicional, dei8ando o aspecto prevencionista a crit"rio da regulamentação no -T1 9 conforme preceitua o artigo =B da +T 9 que
EB estabeleceu o quadro de atividades insalubres, as normas de caracteri%ação da insalubridade, os limites de toler;ncia e os meios de proteção A insalubridade por agentes biol0gicos " inerente & atividade, isto ", não há eliminação com medidas aplicadas ao ambiente nem neutrali%ação com o uso de 1)!Ps A adoção de sistema de ventilação e o uso de luvas, máscaras e outros equipamentos que evitem o contato com agentes biol0gicos podem apenas minimi%ar o risco
.10 – EOSIÇÃO OCUACIONAL S RADIAÇWES NÃOFIONIANTES .10.1 – In#)o'(o ão radiaç#es não'ioni%antes as radiaç#es eletromagn"ticas cuja energia não " suficiente para ioni%ar os átomos dos meios, nos quais incide ou atravessa 1ntretanto, conforme a energia que possuem, podem causar les#es s"rias ao pessoal que trabalha ou " e8posto a estas radiaç#es +omo e8emplo podemos citar. ' -icro'ondas. ondas de rádio, radar, fornos eletrDnicos, etc ' 4aios infravermelhos. lu% solar, forjarias de ferro, fundiç#es de vidro, etc ' 4aios ultravioletas. soldagem el"trica, aparelhos germicidas, etc
M!c)oFon%+ ão impulsos eletromagn"ticos, originados num tubo oscilador de alta freq6ência e são emitidos ao espaço atrav"s de uma antena com freq6ências que variam entre = e J -H%, nos casos de instalaç#es de radar, ou entre = e = -H% para a maioria das instalaç#es de micro'ondas As micro'ondas possuem propriedades semelhantes & lu%, isto ", podem ser refletidas, refratadas, difratadas ou absorvidas 1stas propriedades permitem muita variedade de usos, entre os quais podemos citar. ' -ilitar. radares para detecção de avi#es, submarinos, etc ' -edicina. " absorvida atrav"s da pele e usadas para fa%er aumentar a circulação do sangue e o ritmo metab0lico nos casos de osteoartrites, doenças inflamat0rias, etc ' 5ornos de -icro'ondas. usado para co%imento rápido de comidas R%!o+ In/)%$e)"e&o+ A radiação infravermelha se produ% como conseq6ência da transmissão de energia atrav"s do espaço, de um corpo quente a outro que se encontre a uma temperatura menor Geralmente este tipo de radiação " conhecido como calor radiante ou calor transmitido por radiação Cuando a radiação infravermelha " absorvida, se produ% no corpo aumento de temperatura, o que constitui seu principal efeito Tamb"m pode ser refletida, refratada ou difratada ua principal aplicação " no aquecimento dos ambientes frios, para o qual são usados inúmeros aparelhos muito conhecidos Tamb"m " utili%ada, sem constituir um perigo, em fotografia para fins de reconhecimento geol0gico ou militar >os últimos anos, têm'se aproveitado suas caracter$sticas para fa%er levantamento de %onas polu$das em lagoas ou mares R%!o+ U)%$!o&e#%+ As fontes de radiação ultravioleta são principalmente artificiais )or"m o sol " uma fonte importante, com uma proporção de = a =,JV desta radiação As aplicaç#es são múltiplas 18emplos são a iluminação de diais fosforescentes, análise e s$ntese industrial qu$mica, esterili%ação de alimentos, água e ar :l;mpadas germicidas<, produção de vitaminas, tratamentos m"dicos, etc 1m outros casos, " produ%ida como YsubprodutoP, e geralmente são os mais perigosos oldagens, especialmente soldagem a arco com gases inertes, operaç#es com tubos eletrDnicos, com cátodos de esponja metálica, e8ploração foto el"trica, sopragem de vidro, operaç#es com metais quentes :especialmente acima de =S+< etc, são e8emplos de ocorrências muito comuns
J
.10.2 – E/e!#o+ no O)-%n!+"o H"%no 3s efeitos sobre o organismo estão limitados & pele e aos olhos, devido ao fato que a radiação não pode penetrar uma dist;ncia apreciável no corpo )odemos mencionar a catarata, conhecida como 2doença dos sopradores de vidros7, e as queimaduras da pele >o caso das micro'ondas, radiação com freq6ência menor que = -H% pode ser a mais perigosa, pois pode penetrar nos tecidos mais profundos, superaquecendo os 0rgãos antes que isto seja percebido pelo c"rebro Geralmente as les#es não ocorrem de imediato, por"m, a e8posição crDnica a n$veis altos pode causar danos s"rios 3s efeitos crDnicos da e8posição & micro'ondas de bai8a potência são. inibição do ritmo das contraç#es do coração/ hipertensão e bai8a pressão no sangue/ sistema nervoso central debilitado/ diminui a sensibilidade do sentido do olfato >o caso de pessoas que têm implantado partes metálicas em seu organismo, deve'se tomar precauç#es m"dicas especiais
.10.3 – Me!%+ e Con#)o&e 3s m"todos de engenharia para controle dos riscos incluem, principalmente, a absorção da energia que pode escapar ao ambiente )odem ser usadas telas de arame, vedaç#es eletromagn"ticas :de obstrução<, materiais absorvente :s0lidos ou l$quidos<, al"m de dispositivos de bloqueio e de alarme 3utras medidas de controle podem ser as seguintes. ' )eriodicamente, deve'se revisar os sistemas de vedação, desligadores de segurança e condiç#es dos aparelhos em geral/ ' 3 número de pessoas que podem ter acesso aos equipamentos ou &s imediaç#es, deve ser limitado ao m$nimo indispensável/ ' (eve'se isolar a %ona dos geradores de radiação com materiais absorventes, especialmente para evitar que a radiação chegue a %onas adjacentes onde trabalhe pessoal que possa ser afetado/ ' >ão se deve permitir inspeç#es visuais detalhadas aos equipamentos geradores durante os per$odos de funcionamento destes/ ' Cuando for imperativo entrar num recinto onde e8ista um campo energ"tico superior aos limites de toler;ncia, deve'se obrigatoriamente usar vestimenta :de corpo inteiro<, que permita redu%ir a densidade de potencia aos valores aceitos )ara e8posiç#es permanentes ao sol, como " o caso dos trabalhadores agr$colas, recomenda'se cobrir, geralmente mediante chap"us adequados, a parte posterior do pescoço, ombros e braços >os casos em que a radiação pode ter uma alta energia, devem ser consideradas medidas adicionais devido a poss$vel produção de gases t08icos :ventilação e8austora, por e8emplo<
.11 – EOSIÇÃO OCUACIONAL S RADIAÇWES IONOANTES .11.1 – Con+!e)%'e+ Ge)%!+ Cualquer radiação destr0i os tecidos, isto ", constitui um perigo em potencial 1sse perigo pode advir de uma e8posição e8terna ou de uma e8posição dos 0rgãos internos +abe ao responsável pela proteção radiol0gica, avaliar os poss$veis danos e por em prática os m"todos de prevenção e controle desses perigos )ara avaliar a e8tensão dos perigos aos quais o homem se e8p#e e, conseq6entemente, formular as medidas de proteção, conv"m averiguar, antes de tudo, se e8iste um limite inferior de e8posição & radiação que não prejudique os organismos vivos Acredita'se que alguns dos danos somáticos sejam revers$veis, por"m, os danos gen"ticos parecem definitivamente cumulativos e irrevers$veis )or essa ra%ão, a tendência atual " a de admitir que não e8iste limiar m$nimo de e8posição que não cause dano e de procurar redu%ir, de todos os modos poss$veis, a e8posição do indiv$duo e da população em geral & radiação
J= 18istem três princ$pios que devem ser aplicados para prevenir ou controlar a e8posição pessoal &s radiaç#es ão eles. ' 4emover a fonte de radiação/ ' Ter a fonte sob controle/ ' )roteger aquele que trabalha com a fonte 1sses princ$pios referem'se & proteção pessoal e justifica'los " muito fácil 3 primeiro deles " 0bvio, muito embora nem sempre praticável 3 segundo implica num estudo local, envolvendo trabalho, lugar e aparelhagem, com a finalidade de evitar concentraç#es perigosas 3 terceiro fa% referência &s medidas necessárias para um levantamento peri0dico da e8posição a que está sujeito quem com ela trabalha N evidente que a aplicação desses princ$pios para proteção radiol0gica em qualquer caso espec$fico, s0 pode ser reali%ada, ap0s um e8ame completo das condiç#es de trabalho, envolvendo a t"cnica, os meios e todos os demais aspectos
.11.2 – E&!"!n%'(o Ne#)%&!%'(o % In+%&9)!%e )ara evitar a contaminação interna e e8terna podem ser adotadas as seguintes medidas. ' Fso de máscara para evitar a inalação de gases radioativos, luvas e roupas especiais, pois alguns produtos podem ser absorvidos pela pele ' 4edu%ir ao m$nimo o tempo de permanência pr08ima & fonte ' Fsar blindagens adequadas para atenuar a radiação ' inali%ar e isolar as fontes >o caso da radiação, no entanto, a neutrali%ação com o uso de 1)!s " muito dif$cil (eve ser lembrado que o empregado que receber dose de radiação acima do limite não poderá continuar naquela atividade, mas deverá ser afastado, conforme as normas de proteção do +>1> 9 +omissão >acional de 1nergia >uclear (esta maneira, o trabalhador e8posto & radiação acima do limite não poderá receber adicional de insalubridade para continuar trabalhando na mesma situação, pois estará colocando sua vida em risco
.12 – TRABALHO SOB RESSWES HIERBKRICAS >4'=M 9 Ane8o Q 9 1ste ane8o estabelece as normas de trabalho sob pressão hiperbárica, ou seja, trabalhos em ar comprimido e trabalhos submersos ão estabelecidas várias regras para os trabalhos sob pressão e seu descumprimento será considerado risco grave e iminente para fins e efeitos previstos na >4'J da )ortaria n JE=L (eve'se salientar que, não obstante a empresa cumpra todos os itens constantes da norma, a insalubridade será devida em grau má8imo, portanto, inerente & atividade, não ocorrendo neutrali%ação ou eliminação Aliás, o trabalho sob pressão hiperbárica deveria ser tratado em normas relativas & egurança do Trabalho, pois não se trata de agente de Higiene do Trabalho 3 não'cumprimento das normas estabelecidas e8p#e o empregado a risco de vida/ para ele, segundo o autor, o devido adicional seria o de periculosidade
.13 – VIBRAÇWES >4'=M 9 Ane8o U 9 3 ane8o U teve nova redação dada pela )ortaria n =E@UJ, que passou a avaliação das vibraç#es para o m"todo quantitativo/ anteriormente, o item = estabelecia que a caracteri%ação da insalubridade seria feita atrav"s de inspeção reali%ada no local de trabalho +om a nova redação 3 T1 passou a e8igir per$cia, sendo os limites de toler;ncia para e8posição a vibraç#es aqueles estabelecidos pela !3 EQJ= e !3@(! MJLB A norma !3 EQJ= estabelece a metodologia e os limites de toler;ncia para as vibraç#es de corpo inteiro, que ocorrem, por e8emplo, em operaç#es com tratares, enquanto a !3 MJLB estabelece a
JE metodologia e limites de toler;ncia para vibraç#es transmitidas &s mãos e braços, como ocorre, por e8emplo, em operaç#es com esmerilhadoras manuais 3 ane8o U estabelece que a insalubridade será caracteri%ada quando o trabalhador se e8puser a vibraç#es sem proteção adequada Todavia, o tipo de proteção adequada não " nem sugerida pela norma A eliminação da insalubridade por e8posição a vibraç#es pode ser conseguida com medidas aplicadas ao ambiente, como por e8emplo, o uso de materiais antivibrat0rios em máquinas e equipamentos Cuanto & neutrali%ação com o uso de 1)!s, não temos conhecimento de nenhum equipamento adequado e eficiente para tal fim, comerciali%ado no *rasil )ortanto, a insalubridade, neste caso, poderá apenas ser eliminada
– RE=ERXNCIAS BIBLIOGRA=ICAS A!*A, Tuffi - 9 !nsalubridade e )ericulosidade 9 Aspectos T"cnicos e )ráticos 9 M` 1dição Atuali%ada, ão )aulo 9 1ditora Tr 9 E AA(, 1duardo Gabriel, comp egislação de acidentes, segurança, higiene e medicina do trabalho 9 5undacentro 9 =BRU 4iscos 5$sicos 9 5undacentro Aspectos )ráticos da Higiene !ndustrial e Avaliação dos 4iscos 3cupacionais 9 1>A! 9 (4 9 -G 9 =BBE AZ1?1(3, Alberto ? 9 Avaliação e +ontrole do 4u$do !ndustrial 9 -anuais +>! 1GF4A>A 1 -1(!+!>A (3 T4A*AH3 9 -anuais de egislação Atlas 9 LQ` 1dição, ão )aulo 9 1ditora Atlas A 9 E 43A, ui% 1ur$pedes 5 9 Higiene !ndustrial 9 F5G/ 1>A!
NORMAS ISO – In#e)n%#!on%& O)-%n!%#!on /o) S#%n%)!%#!on O)!-e" F (a * MRM, de =BRB, originou'se em =BUR a !3 B, que define a Gestão da Cualidade A * RRM, de =BBE, foi a base da !3 =L, datada de =BBM, que disciplina a Gestão Ambiental (a * UU de =BBQ, possivelmente, originar'se'á a !3 =U, que terá por objetivo a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, como parte integrante da cultura organi%acional das empresas 1ssa última fornece um e8celente guia de como implantar e manter adequada a Gestão da egurança e aúde no Trabalho A * MRM levou =U anos para transformar'se na !3 B/ a * RRM apenas quatro anos para levar & !3 =L/ quanto tempo demorará a * UU para chegar & !3 =U -esmo que ela venha ou não a ser incorporada & !3 =L ou a transformar'se em uma nova !3, constitui'se inegavelmente num modelo de boa prática da T Atrav"s dela as organi%aç#es passarão a integrar os controles de qualidade, ambiental e da