CONCEITO
DIETA LOW CARB/HIGH FAT •
Baixo teor de carboidratos: carboidratos 20 a 130g / dia
•
OU abaixo das recomendações! •
Recomendações: 45 a 65% do VET - DRIs;
• High Fat : ≥ 30% de gordura total.
LOW CARB • Não há um consenso!
Variações Low Carb/High Fat
Variações Low Carb/High Fat
LOW CARB NA INTERNET
SLOW CARB X LOW CARB Foco no índice glicêmico! INGREDIENTES: • 3 bananas • 2 ovos • 2 colheres (sopa) de óleo de coco • 1 xícara de aveia em flocos • 1/2 xícara açúcar do coco • ½ xícara de castanha-do-pará triturada (triture um pouco a mais para untar a forma) • 1 colher de sopa de fermento em pó • uvas passas e canela à gosto
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
OBESIDADE
GORDURA E DOENÇAS CARDIOVASCULARES
COLESTEROL SÉRICO ELEVADO E DCV
RECOMENDAÇÕES
A Indústria do Açúcar patrocinou o seu primeiro projeto de pesquisa para DCC em 1965, uma revisão da literatura publicada no New England Journal of Medicine, que destacou gordura e colesterol como as causas alimentares de DCC e minimizou evidência de que o consumo de sacarose foi um fator de risco.
D. Mark Hegsted, passou a se tornar o chefe de nutrição do Departamento de Agricultura, onde, em 1977, ajudou a redigir o precursor de diretrizes alimentares do governo federal dos Estados Unidos.
LOW FAT X LOW CARB Low fat
↑ do consumo de CHO.
Substituição de SFA por carboidratos: • ↓ do Colesterol total e LDL-c .... PORÉM....
da incidência de obesidade, diabetes, doença cardíaca e risco para síndrome metabólica.
• ↓ HDL-c, ↑ de TG,↑
Sharma, N. R., and G. H. R. Rao. "Diabetes Management: Expectations and Limitations." J Diabetes Metab 7.662 (2016): 2.
250 a 300 gramas de CHO por dia; 55% da ingestão diária.
→ A ingestão de gordura dietética NÃO está diretamente relacionada com a gordura do sérica. → Pelo contrário, a quantidade de carboidratos na dieta PARECE ser um contribuinte potente.
RESPOSTA AO COLESTEROL DIETÉTICO • Depende da resposta individual – Variantes do gene ApoE • Alelo/Isoforma E4- maior absorção – perfil lipoproteico MAIS aterogênico (14% da população) – RISCO PARA ALZHEIMER; - dietas hiperlipídicas? • Alelo E2 e E3 – menor absorção- perfil lipoproteico MENOS aterogênico.
• O consumo frequente de ovos não aumenta o risco de doenças
cardiovasculares mesmo em pessoas que são geneticamente predispostas (ApoE4) a um efeito maior do colesterol da dieta sobre os níveis séricos de colesterol.
1032 homens – 32,5% E4
HOMEOSTASIA DO COLESTEROL
- Alta LXR e SREBP2 – ↑ de
↓ síntese, ↑ efluxo para plasma e bile e ↑ a bile.
HOMEOSTASIA DO COLESTEROL 3-Hidróxi-3-metilglutaril CoA redutase (HMG-CoA redutase)
Colesterol-7α-hidroxilase (CYP7A1)
oxidação do colesterol
biossíntese do colesterol síntese de ácidos biliares (eliminação do colesterol)
• GENÓTIPO que regulam o colesterol: • SREBP-2, HMG-CoA R, LDLR, PPARα, CYP7A1, ABCG5 ou ABCG8 .
(Reena et al., 2011)
ATEROSCLEROSE – ATRELADO SOMENTE AO LDL? • Alto LDL do tipo B(apoB); • Alto TGL; • Baixo HDL; • Alta ApoE 4; • Baixa ApoA1 (capacidade de efluxo); • Alta relação colesterol total/hdl; • Estresse oxidativo.
GORDURA SATURADA • Metanálise: observou-se evidência insuficiente que a ingestão de SFA
aumenta risco DCV e acidente vascular encefálico (AVE) . Sri-Tarino PW, Sun Q, Hu FB, Krauss RM. Saturated fat, carbohydrate, and cardiovascular disease. Am J Clin Nutr. 2010;91(3):502-9.
• Estudos com obesos: mostraram que dieta rica em SFA e pobre em
CHO, em comparação com outras, foi considerada a mais benéfica, pois melhorou a razão HDL/LDL. Shai I, Schwarzfuchs D, Henkin Y, Shahar DR, Witkow S, Greenberg I, et al. Weight loss with a low-carbohydrate, Mediterranean, or low-fat diet. N Engl J Med. 2008;359(3):229-41.
GORDURA SATURADA → Mulheres na pós-menopausa com DCs que consumiam gordura total na proporção de 25% da energia ingerida: • Maior ingestão de gordura saturada estava associada com um
perfil mais favorável de lipoproteína (ou seja, maior nível de colesterol HDL, maior ApoA1, menor nível de triglicerídeos e menor proporção entre colesterol total e colesterol HDL) e; • Menor progressão da aterosclerose coronariana durante um período
de três anos comparado com uma ingestão menor de gordura saturada.
GORDURA SATURADA
• Metanálise: estudos epidemiológicos prospectivos publicada em 2010
analisou 21 estudos com um total de 347.747 indivíduos concluiu :
“Não há nenhuma evidência significativa para a conclusão de que a gordura saturada dietética está associada com um risco aumentado de doença cardíaca coronária ou CVD."
• Estudo com pacientes hospitalizados com DCV:
Quase 50% dos pacientes tinham níveis NORMAIS de LDL-colesterol.
Wood, Thomas R., et al. "The cardiovascular risk reduction benefits of a low-carbohydrate diet outweigh the potential increase in LDL-cholesterol." British Journal of Nutrition 115.06 (2016): 1126-1128.
Relação TGL/HDLc <1,7
HIPERGLICEMIA DISFUNÇÃO ENDOTELIAL
Insuficiência vascular
A disfunção endotelial é o estágio inicial no desenvolvimento de aterosclerose aterosclerose.. Disfunção endotelial.
Endotélio normal.
Quase 2 de 3 pacientes com doença cardiovascular sintomática tem homeostase da glicose anormal anormal..
Conaway DG, O'Keefe JH, Reid KJ, Spertus J. Frequency of undiagnosed diabetes mellitus in patients with acute coronary syndrome. Am
LOW FAT X LOW CARB E REDUÇÃO DE PESO
LOW CARB X LOW FAT Metanálise (PubMed): 1966 – 2014 17 estudos randomizados e controlados N = 1797 pacientes Duração: 6 semanas a 2 anos
• Estudos utilizaram até 120g de carboidrato por dia; dia ; • Low fat: < que 30%.
Sackner-Bernstein, Jonathan, David David Kanter, Kanter, and Sanjay Kaul. "Dietary intervention for overweight overweight and obese adults: comparison of low carbohydrate and low-fat diets. A meta-analysis." PloS one 10.10 (2015): e0139817.
Probabilidades na perda de peso e estimativa de risco cardiovascular nos últimos 10 anos: Dietas de baixo carboidrato levam à uma maior perda de peso e redução nos fatores de risco de doença cardíaca, quando comparado com dietas de baixa gordura!
A probabilidade de uma maior perda de peso associada com baixo carboidrato era > 99%, 99%, enquanto a redução do risco de doença cardíaca com baixo carboidrato era > 98%.
Sackner-Bernstein J, Kanter D, Kaul S (2015) Dietary Intervention for Overweight and Obese Adults: Comparison of Low-
Metanálise: total de 53 ensaios clínicos randomizados randomizados que impuseram uma dieta com baixo teor de gordura ou uma intervenção dietética alternativa em 1 ano. ano.
A REDUÇÃO da ingestão de GORDURA não leva a uma significativamente maior perda de PESO do que as intervenções nutricionais visando REDUÇÃO da ingestão de CARBOIDRATOS!
Tobias, D.K., et al., Effect of low-fat diet interventions versus other diet interventions on long-term weight change in adults: a systematic
RESTRIÇÃO DE GORDURA OU DE CARBOIDRATOS?
19 adultos com obesidade confinados a uma enfermaria metabólica por dois períodos de 2 semanas.
RESTRIÇÃO DE GORDURA OU DE CARBOIDRATOS?
RESTRIÇÃO DE GORDURA OU DE CARBOIDRATOS?
LOW CARB X LOW FAT • Low carb: • Melhora
da
composição corporal! adesão • Melhor ao tratamento!
LOW CARB E HIPERTROFIA M.
SACIEDADE • 148 adultos com um índice de massa corporal de 30-45 kg / m 2 • Carboidratos < 40 g / dia; • n = 75
OU • Dieta de baixo teor de gordura (<30% de energia de gordura, <7% de
gordura saturada; n = 73) = REDUÇÃO DE PYY.
Hu, T., et al. "The effects of a low-carbohydrate diet on appetite: A randomized controlled trial." Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases 26.6 (2016): 476-488.
E A RESTRIÇÃO CALÓRICA = BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO? NÃO SERIA A MELHOR OPÇÃO PARA O EMAGRECIMENTO?
Estas
alterações permaneceram.... Mecanismo neuroendócrino para recuperar o peso reduzido mantem-se por 1
ano!
Dez genes foram ATIVADOS pela restrição energética (e não a
composição da dieta), entre eles: Genes
relacionados à sensibilidade à leptina; Hormônio lipase sensível.
Quando em
entramos em
.
FOME + REDUÇÃO DA TMB = RECUPERAÇÃO DO PESO
Dietas com restrição de carboidratos, independentemente da restrição calórica podem levar a uma maior perda de peso
Diabetes 2009; 58: 2741 –48. J Clin Endocrinol Metab 2003; 88: 1617 –23. J Clin Endocrinol Metab 2005; 90: 1475 –82. Am J Clin Nutr 2009; 90: 23 –32. Ann Intern Med 2010; 153: 147 –57. N Engl J Med 2003; 348: 2082 –90. JAMA 2007; 297: 969 –77. J Am Coll Nutr 2009; 28: 159 –68. Am J Clin Nutr 2006; 83: 1055 –61. Diabetologia 2005; 48: 8 –16. Nutr Metab (Lond) 2006; 3: 7. Am J Clin Nutr 2005; 81: 1298 –306. JAMA 2004; 292: 2482 –90. N Engl J Med 2009; 360: 859 –73. N Engl J Med 2008; 359: 229 –41. Ann Intern Med 2004; 140: 778 –85. J Am Coll Cardiol 2008; 51: 59 –67. Nutr Metab (Lond) 2004; 1: 13. J Intern Med 2010; 267: 452 61.
MUITO ALÉM DA REDUÇÃO DE PESO
BENEFÍCIOS DA DIETA LOW CARB • • • • • • • • • • • • • • •
Síndrome do ovário policístico Diabetes gestacional Refluxo GE Esquizofrenia DGHNA Epilepsia Degeneração macular Disposição física/cognitiva Prevenção de doenças crônico degenerativas Doenças articulares Redução de gordura visceral Psoríase Densidade mineral óssea Tireoidite de Hashimoto Fertilidade
Nutr Metab (Lond). 2005;2:35. Am J Perinatol. 1999;16:489-495. Comm Oncol. 2008;5:22-26 Cancer Res.2005;65:613-621. Diabetes Care. 2007;30:561-567 Chem Biol. 2006;13:1265-1275. Dig Dis Sci. 2006;51:1307-1312. Altern Ther Health Med. 2001;7:120,116-119. Nutr Metab (Lond). 2009;6:10. Dig Dis Sci. 2007;52:589-593. Seizure.2009;18:237-440. Epilepsy Behav. 2007;10:432-436. Seizure. 2010;19:404-408. Am J Clin Nutr. 2007;86:1210-1218. Journal of Dermatological Treatment (2016): 1-7 The FASEB Journalvol. 30 sem. 1 Suplemento678,12.
BENEFÍCIOS DA DIETA LOW CARB • Acne • Câncer • Doenças neurológicas • Função respiratória
Paoli, A., et al. "Beyond weight loss: a review of the therapeutic uses of very-low-carbohydrate (ketogenic)
BENEFÍCIOS DA DIETA LOW CARB • Lipídios: a↑ do HDL-c e ↓ de TGL; • ↑ da densidade das partículas de colesterol LDL; • Sensibilidade à Insulina • ↓ da pressão arterial.
Nutr Clin Pract 2011 26: 300.
LONGEVIDADE
Restrição de carboidratos
LOW CARB E DHGNA
LOW CARB, JI E CA DE MAMA revertidos por perda de peso através de restrição calórica crônica low carb ou intermitente, mas não
• Os efeitos pró cancerígenos da obesidade são
com uma dieta de baixa gordura. • Protocolo intermitente: 14% de RC. • 5 dias / semana e uma dieta 70% DE RC em 2 dias não consecutivos.
Bowers, Laura W., et al. "The pro-tumorigenic effects of obesity are reversed by severe weight loss via chronic or intermittent calorie restriction but not weight normalization via a low-fat diet." Cancer Research 76.14 Supplement (2016):
“LCHF, mesmo na ausência de privação calórica é suficiente para ativar a rede celular AMPKSIRT1-PGC1α em seres humanos.”
Draznin, B., et al. "Effect of dietary macronutrient composition on AMPK and SIRT1 expression and activity in human skeletal muscle." Hormone and Metabolic Research 44.09 (2012): 650-655.
REDE CELULAR AMPK-SIRT1-PGC1Α Restrição de CHO, exercício, JI indutores de AMPK
AMPK
PGC1α NAD+/ NADH
SIRT1
REDE CELULAR AMPK-SIRT1-PGC1Α Restrição de CHO, exercício, indutores de AMPK
AMPK
PGC1α
• Oxidação de ácidos graxos no TA e músculo; • Inibição da síntese de ácidos graxos; • Homeostase da glicose;
DM2 e obesidade: menor capacidade oxidativa mitocondrial.
Ruderman, Neil B., et al. "AMPK, insulin resistance, and the metabolic syndrome." The Journal of clinical
LOW CARB E COMPOSIÇÃO CORPORAL QUAL O MECANISMO?
OBESIDADE E GENÉTICA
A GENÉTICA DA OBESIDADE! • FTO lidera o caminho!
SILENCIAMENTO DE GENES • LOW CARB • FTO • MC4R • PPARgama2
Galbete, C et.al. Genes Nutr. 2012 Apr 24.
SILENCIAMENTO DE FTO • Dietas LCHF e níveis de atividade física pode acentuar a suscetibilidade à obesidade pelo FTO variante.
SILENCIAMENTO DE GENES • Down regulation ACOX3; • Up-regulation IDH3A - oxidação dos ácidos graxos peroxissomal e mitocondrial.
O QUE ACONTECE COM O ORGANISMO NA RESTRIÇÃO DE CARBOIDRATOS? O carboidrato é realmente um nutriente essencial?
BIOQUÍMICA Na ausência de carboidratos... Semelhante ao jejum!
ELEVAÇÃO DO GLUCAGON • Catecolaminas, Cortisol, T3, GH! • 1) Ativação da glicogenólise – glicose a partir do glicogênio – poucas • • • •
horas (70g no fígado e 120g no músculo) 2) Neoglicogênese para manutenção da glicemia – Acetil CoA e/Ou 3)Produção de corpos cetônicos 4) Supressão do apetite
QUANTO MAIOR A OXIDAÇAO DE CARBOIDRATOS, MENOR A OXIDAÇÃO DE GORDURA Y. Schutz / Physiology & Behavior 83 (2004) 557 –564
PARA REDUZIR GORDURA CORPORAL Inibir lipogênese
Induzir lipólise
Betaoxidação
CARBOIDRATOS E LIPOGÊNESE
ÍNDICE DE HOMA
Próximo a 1 = resultado ótimo
O PROBLEMA DA HIPERGLICEMIA? • HIPERGLICEMIA – VIAS OXIDATIVAS DE GLICOSE – GLICÓLISE; • Conversão de glicose em ácido pirúvico – energia celular - RADICAIS LIVRES.
O PROBLEMA DA HIPERGLICEMIA?
Dieta e frequência do consumo de carboidratos.
QUAL GERA MAIS INFLAMAÇÃO? • Ingestão elevada de CHO
X • Ingestão elevada de LIP (10% saturada)
CHO Digestive Diseases and Sciences out 2004, Volume 49, Issue 10, pp 1578-1583.
• EXCESSO DE CARBOIDRATOS EM DIETAS ISOCALÓRICAS
Aumento da lipogênese SEM acúmulo de gordura corporal • EXCESSO DE CARBOIDRATOS EM DIETAS HIPERCALÓRICAS
Aumento da lipogênese COM acúmulo de gordura corporal
Int J Obes Relat Metab Disord 2004a;28:3-11.
IGF1; INSULINA; GLICOCORTICOIDE.
Beta oxidação
estimulação β-adrenérgica Ligação do hormônio ao receptor proteínas Gs
Liberação de glicerol e ácidos graxos
Ativa a adenilciclase que cataliza a conversão de AMP em AMPc fosfodiesterase
Ativação proteína quinase A - PKA lipólise do TGL
Que adiciona P na LSH A Insulina rouba o P da LSH) estímulo da via lipolítica
Fígado: principal local de formação de TGL
LXR
Glicose Lipídios Proteínas
Insulina
Insulina
Acetil-CoA
acetil-CoA carboxilase
INIBE AMPK Low carb
6 6 3 y g o l o n i r c o d n E r a l u l l e C d n a r a l u ) c 3 e 1 l o 0 2 M (
OUTRAS VIAS PARA ATIVAÇÃO DO AMPK • Curcumina • Resveratrol
→ Suplementação ativadora de AMPK: • Gynostemma pentaphyllum – 60 a 180 mg de gipenosídeos • Curcuma longa (Extrato seco padronizado com no mínimo de 95 % de
curcuminoides) - 400mg • Rose hips extrato seco padronizado a 5% de trans-tiliroside – 375 mg • Trans resveratrol – 200 mg
BERBERINA • Ativador de AMPK • Melhora sensibilidade à insulina • Redução da expressão gênica para lipogênese • Redução de peso, TGL
→ 500mg 2 vezes por dia!
• MAIS DO QUE “QUEBRAR A GORDURA” É NECESSÁRIO UTILIZÁ-LA!
AMPK, SIRT1 e PGC-1α podem agir como uma rede orquestrada para melhorar a aptidão metabólica e oxidação lipidical.
Nicotinamida Ribosídeo
REDE CELULAR AMPK-SIRT1-PGC1Α BIOGÊNESE MITOCONDRIAL
PPARs
BETA OXIDAÇÃO
REDE CELULAR AMPK-SIRT1-PGC1Α PGC1 alfa PPAR alfa
FGF21
LIPASE
TECIDO ADIPOSO BEGE Em humanos: Pode representar até 5% da taxa metabólica basal, e, assim, exercer um impacto substancial no gasto energético.
Termogênese basal
Termogênese da dieta
Aumento do gasto energético basal
Ácido β-aminoisobutírico (Baiba)
PPAR alfa – ativa FGF21
FGF21 suprime significativamente consumo de açúcares simples.
o
von Holstein-Rathlou, Stephanie, et al. "FGF21 mediates endocrine control of simple sugar intake and sweet taste preference by
LOW CARB ESTRATÉGIA OU REGRA?
ESTRATÉGIA LOW CARB • Baixo teor de carboidratos: carboidratos 20 a 130g / dia
OU abaixo das recomendações! • Recomendações: 45 a 65% do VET - DRIs; • Ex: 2000 calorias (60% do VET = 300g de carboidratos); • Cetogênica ou very low carb: máximo 5% de energia
proveniente de carboidratos, MENOS QUE 20g por dia.
Níveis máximos de 7 / 8 mmol sem alteração do PH sanguíneo. Fonte de combustível alternativo para o cérebro
Diminuição da fadiga central
Melhora da função cognitiva
Fonte de combustível BOHB Melhorar a oxidação de gordura
0,5mmol
Melhor fluxo de combustível / perda de gordura Poupador de glicogênio
Cetoadaptação
Proteção de membrana Menos H+
Performance de endurance
Melhora da sensibilidade a insulina
Melhoria da relação potência-peso
Sinalização BOHB Saúde Intestinal
Melhor recuperação
Diminuição do estresse oxidativo
Saúde metabólica/longevi dade
Menos EROs
>60% gordura De 20 a 30% de proteína ≤ 20g de carboidratos/5%
Inibição HDAC
Resistência ao estresse
CETOSE Pode ocorrer com menos de
50g de carboidratos por dia!
Veech, Richard L. "The therapeutic implications of ketone bodies: the effects of ketone bodies in pathological conditions: ketosis, ketogenic diet, redox states, insulin resistance, and mitochondrial metabolism." Prostaglandins, leukotrienes and essential fatty
Cetose sutil
• Entre 0,5 e 1,5 mmol/L Nível ótimo de cetose
• Entre 1,5 e 3,0 mmol/L Cetose com muita restrição
• Entre 3,0 e 7,0 mmol/L
“Após um período de 3-4 semanas com menos de 20g de
CHO, o corpo humano se adapta a ser capaz de utilizar praticamente toda a gordura como energia”.”
PALEO - LOW CARB - CETOGÊNICA
DIETA OU PADRÃO ALIMENTAR PALEO?
INCLUI LÁCTEOS? BACON? PRESUNTO?
VERDADEIRA PALEO Carne magra, peixe, frutas, legumes, vegetais de raiz, ovos e nozes.
Entre 2,5 milhões e 10.000 anos atrás.
OS NOSSOS GENES MUDARAM? • Adaptações genéticas no últimos 10.000 anos: • Tolerância à lactose – mutação no gene que codifica a lactase devido
ao consumo na fase adulta; • Olhos azuis; • Resistência à malária; • Alterações na microbiota intestinal.
COMO É O PADRÃO PALEO? • Ad libitum legumes e frutas frescas; • Todos os cereais / grãos/ leguminosas são proibidos , incluindo milho,
arroz e feijão; • Ad libitum carnes magras e aves, peixes, ovos, nozes e sementes; • Todos os óleos refinados, sal adicionado , açúcar refinado e produtos
lácteos, álcool são proibidos; • Carbo: de cetogênica até 150g.
Osterdahl M, Kocturk T, Koochek A, Wandell PE. Effects of a short-term intervention with a paleolithic diet in healthy volunteers. European journal of clinical nutrition 2008 May;62(5):682-85.
Tâmaras, caju, macadâmia, cacau e óleo de coco
27g de carboidratos
• 22 a 40% de energia dos CHO. • 19-35% da energia da PTN.
LOW CARB E PALEO • Ad libitum legumes e frutas frescas; • Todos os cereais / grãos/ leguminosas são proibidos, incluindo milho,
arroz e feijão; • Ad libitum carnes magras e aves, peixes, ovos, nozes e sementes; • Todos os óleos refinados, sal adicionado , açúcar refinado e produtos lácteos,
álcool são proibidos; • Ad libitum água; • Carbo: de cetogênica até 150g: a partir de 20g; • Ad libitum x cálculo dietético.
O CÁLCULO CÁLCULO DA DIETA DIETA É OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO SEGUNDO CFN Resolução CFN 304/2003 consta, no Art. 4º, 4º, que o registro da prescrição dietética deve constar no prontuário do cliente-paciente, devendo conter data, Valor Energético Total (VET), (VET), consistência, macro e micronutrientes micronutrientes mais
importantes para o caso clínico, fracionamento, assinatura seguida de carimbo, número e região da inscrição no CRN do nutricionista responsável pela prescrição. PERIODIZAÇÃO DA DIETA
É POSSÍVEL SEGUIR UMA DIETA OU PADRÃO PALEO? Carne de caça contém menor proporção de gordura, especialmente gordura saturada, do que a carne de animais domesticados alimentados com grãos! + W6
É POSSÍVEL SEGUIR UMA DIETA OU PADRÃO PALEO?
Uma laranja de umbigo está para uma fruta silvestre assim como um poodle está para um lobo. Algumas frutas silves silvestres, tres, quando encontravam encontravam árvores frutífer frutíferas. as.
Vídeo
POSSÍVEIS VANTAGENS DA PALEO carboidratos; os; • Redução de carboidrat • Redução de peso; • Redução de RI, Diabetes; • Comida de verdade! Sem industrializados e açúcar refinado • Perde-se o medo das gorduras naturais (?); • Consumo alimentar respeitando a fome e saciedade; • Redução de alergias e intolerâncias alimentares (trigo,
leguminosas, leite e derivados).
Legumes (incluindo vegetais de raiz); Frutas (incluindo óleos de frutas, por exemplo, azeite de oliva, óleo de coco e óleo de palma), nozes, peixe, carne e ovos, e laticínios excluídos, alimentos à base de cereais, legumes, açúcar extra e produtos nutricionais da indústria (incluindo gorduras refinados e carboidratos refinados). A dieta paleolítica resultou em maiores melhorias de curto prazo nos componentes da síndrome metabólica do que dietas de controle baseados em diretrizes. Os dados disponíveis garante avaliações adicionais dos benefícios para a saúde da nutrição paleolítica.
EFICÁCIA DAS DIETAS PALEO “As conclusões sobre a eficácia da dieta Paleolítica devem ser consideradas com cautela”. • Estudos limitados por seu pequeno número, heterogeneidade e curta
duração. • No entanto, parece haver evidências suficientes que justifiquem uma
análise mais aprofundada da dieta paleolítica como uma potencial opção alimentar na gestão de doenças metabólicas. • Maiores ensaios independentes com metodologia consistente e maior
duração são necessários para confirmar a promessa inicial nestes estudos iniciais.
• 10 a 40% de carboidratos • OU • 20 a 130g/dia • OU •
1 a 3g/kg de peso corporal
REDUZIDO ÍNDICE GLICÊMICO
O QUE MAIS IMPORTA É O CARBOIDRATO A quantidade de carboidrato da refeição é considerada dietético influenciar glicemia pós-prandial.
principal fator
O conteúdo de fibra não teve impacto significativo.
5 fatias de pão integral
1 pão francês
CARBOIDRATOS LÍQUIDOS????
DOSE DE CARBOIDRATOS • CETOGÊNICA (10 a 50g de carboidratos por dia) • LOW CARB RESTRITA (1,0g/kg a 1,5g/kg) • LOW CARB MODERADA (1,5 a 2,0g/kg de peso corporal)
• FOCO em Hipertrofia: + de 2,0g/kg de peso corporal • QUAL A DOSE IDEAL??? • RESTRIÇÃO ENERGÉTICA: • Isocalórica • Restrição energética leve: 10% • Restrição energética moderada: 20%
EXEMPLO • Peso: 57 kg – Feminino – Objetivo: emagrecimento • Calcular NET = 2000 kcal • Restrição de 10 a 30% • 20% = 1600 kcal • 1,5g/kg = 85,5g de carboidratos – 21,3%
A IMPORTÂNCIA DA BALANÇA DE ALIMENTOS
64g DE CARBOIDRATO
30g de pão low carb= 3g
150g de morango + 45g de banana= 20g
10g de farelo de aveia = 4g
64g DE CARBOIDRATO
7 biscoitos = 19g de carboidrato
1 fatia com 35g= 18g
REFEIÇÃO COM 25 G DE CARBOIDRATOS
REFEIÇÃO COM 25 G DE CARBOIDRATOS
REFEIÇÃO COM 25 G DE CARBOIDRATOS
RECEITAS LOW CARB • 100g de Polpetines proteicos (ver receita) + Legumes sem restrição • • • •
(mínimo 4 tipos)- 150g 90g de Nuggets de frango (ver receita) + Legumes sem restrição (mínimo 4 tipos)- 150g 200g de torre de berinjela(ver receita) + 100g de legumes + 70g de proteína adicional (carne moída por ex.) 200g de escondidinho de couve-flor com frango (ver receita) + 100g de legumes 200g de quiche sem massa de alho poró (ver receita) + 100g de legumes
CAFÉ DA MANHÃ COM 15G DE CHO • Suco verde: Folhas verdes+ 1 fatia (75g) de abacaxi ou 1 kiwi
(100g)+ limão e agua à gosto + gengibre + • + 1 fatia de pão low carb (30g) + 1 ovo mexido + orégano +
tomilho
CAFÉ DA MANHÃ - EXEMPLOS 1) Shake com leite de coco, leite de amêndoas ou outra ou tra oleaginosa batido com Whey Protein e frutas vermelhas 2) Abacate + ovo + especiarias café CHÁS! 3) Pão low carb com queijo cottage + café + suco verde 4) Omelete + 1 kiwi k iwi + café 5) Iogurte natural desnatado com oleaginosas, coco, pasta de amendoim, beryes, nibs cacau, canela. 6) Panqueca completa (ovos, farelo de aveia) recheado com queijo cottage e especiarias 6) Doce: Muffin low carb + chá anti-inflamatório 8) Castanhas + frutas frutas vermelhas + suco verde verde + proteína isolada de arroz
FRUTA E LOW CARB – 10G • • • • • • • • • • • • •
Abacaxi-75g Acerola-120g Abacate-175g Banana maçã ou banana branca-45g Banana, prata-4 prata-40g 0g Banana, da terra-40 terra-40gg Banana, nanica-45g Banana, ouro-40g Figo-100g Framboesa-100g Goiaba, branca-75 branca-75gg Goiaba, vermelha-75g Jabuticaba-100g
• • • • • • • • • • • • • •
Kiwi-80g Laranja, lima-90g Laranja, pêra-110g Laranja, Bahia-90g Limão, tahiti-90g Maçã, argentina-60g Maçã, fuji-65g Mamão, formosa-90g Mamão, papaia-100g Manga, tommy-80g Maracujá-75g Melancia-120g Melão-130g Mexerica, poncan-70g
• • • • • • •
Mirtilo-70g Morango-150g Pêra-65g Pêssego-100g Tangerina, mexerica-100g Uva, Itália-70g Uva, Niágara-70g
• Uva, rubi-70g
ESTUDOS QUE RESULTARAM EM PREJUÍZOS NA DHGNA • 1,5 a 3 vezes a dose usual em humanos; • 4 a 5 vezes a dose usual em animais; • EXCE EXCESSO SSO DE FRUTOSE – estímulo da síntese de AG NO FÍGADO
associado à DHGNA. DHGNA.
1 PORÇÃO DE CARBOIDRA CARBOIDRATOS TOS (15G) • 30g de arroz 7 grãos, vermelho, negro cozido; • 80g de batata doce cozida; • 90g de batata inglesa com casca assada • 80g de inhame cozido; • 60g de aipim/mandioca cozida; • 60g de grão de bico cozido; • 80g de Humus • 60g feijão cozido (peso somente do grão) • 80g de lentilha cozida
45g de croquete vegano (ver receita)
CARBOIDRA CARBO IDRATOS TOS EM VEGET VEGETAIS AIS - 100G • Abóbora cozida – 12g
• Espinafre cozido – 7g
• Cenoura crua – 11g
• Couve flor cozida - 6g
• Cenoura cozida- 12g
• Repolho cru – 4g
• Beterraba cozida – 11g
• Repolho cozido- 7g
• Batata inglesa cozida – 19,5
• Rabanete – 1g
Batataa inglesa assada – 21,8 • Batat
• Alface - 2g
• Batata doce com casca – 24,5g
• Vagem cozida – 7,9
• Abobrinha cozida – 3g • Berinjela cozida – 6g
FRUTAS SECAS E LOW CARB – 100G FRUTAS Abacaxi Ameixa Banana Damasco Maçã Manga Uva
SECAS 56g 64g 53,9g 32,6g 93,3g 80g 77,5g
IN NATURA
12,3g 13,9g 23,8g 11,12g 15,2g 19,4g 12,7g
FARINHAS- CARBOIDRATOS EM 100G ALIMENTO Farinha do coco Castanha do Brasil Macadâmia Avelãs Noz Semente de Girassol Amendoim Gergelim Amêndoas Castanha de Caju Farinha de maca peruana
CARBOIDRATOS (g) 5 12,0 14 17 18,4 20 20,3 21,6 29,5 29,5 32
ALIMENTO Linhaça Pinhão Chia Farinha de Berinjela Farinha de banana verde Farinha de centeio integral Farinha de trigo Farinha de arroz integral Farinha de milho Farinha de arroz Fécula de mandioca Polvilho Doce Polvilho doce
CARBOIDRATOS (g) 43,3 43,9 49,3 55 65 73,3 75,1 76 79,1 80 81,1 86 86,8
E para adoçar, o que utilizar? Adoçante Stevia; Enliten®
(stévia com alto teor de Rebaudiosideo A); Taumatina; Xilitol.
PÃO LOW CARB FICO EM FIBRAS Total de Carboidratos
8
gramas
Fibra
6.4
gramas
Em 80g: 13g de carboidrat carboidratos os Macarrão convencional: 25 a 30g
TUBÉRCULOS • 1/3 da energia do trigo ou arroz • Aa sulfurados – metionina e cistina • Vitamina C • Variedades amarelas – betacarot betacaroteno eno • Variedade roxa - antocianinas • Saponinas, compostos fenólicos, glicoalcalóides, ácido fítico • Bioatividades: antioxidante, imunomoduladora, anti-diabético, anti-
obesidade, hipocolesterolêmico, entre outros! Int J Food Sci. 2016; 2016: 3631647. Published online 2016 Apr 3.
SAPONINAS • De acordo com descobertas recentes saponinas esteroidais pode ser
uma nova classe de prebióticos para as bactérias do ácido láctico e são candidatos eficazes para o tratamento de infecções fúngicas e de leveduras em seres humanos e animais. Food Chemistry . 2012;132(1):428 –432
• BA BATTATA DOCE ROXA: ROXA: Frações de antocianina de batata-doce roxa roxa
inibiu o acúmulo de lipídeos hepáticos através através da AMPK. Nutrition Research. 2011;31(12):896 –906.
Purple flesh
White flesh Dark yellowflesh
Red flesh
Ácido clorogênico Ácido protocatequina, Ácido p-cumárico.
Yellow flesh
BATATA
• Compostos fenólicos, flavonoides, poliaminas e carotenoides. • Genótipo, fatores agronômicos, conservação pós-colheita, cocção e
processamento. • COM CASCA – EBULIÇÃO OU ASSAR NO FORNO - migração de compostos fenólicos da casca.
Ezekiel R., Singh N., Sharma S., Kaur A. Beneficial phytochemicals in potato-a review. Food Research International . 2013;50(2):487 –496. doi: 10.1016/j.foodres.2011.04.025.
Alto teor de fibra viscosa que retarda a taxa de absorção de CHO;
Amido
lentamente digestível;
Compostos
bioativos como fitatos, fenois, lecitinas e inibidores de enzimas digestivas α-amilase e α-glucosidase;
.
Diabetes Care. 2008;31 Suppl 1:S61 –78. Diab. 2013;37 Suppl 1:S45 55.
A resposta glicêmica do homus consumido isoladamente foi inferior a 25% da resposta do pão branco para a mesma quantidade de carboidrato disponível.
Augustin, Livia SA, et al. "Post-prandial glucose and insulin responses of hummus alone or combined with a carbohydrate
O alto e saudável teor de gordura (MUFA e PUFA) do homus, 5 g / porção, é 6 vezes maior do que a de grão de bico sozinho e pode, em parte, explicar o baixo IG observada neste estudo.
HOMUS
PÃO BRANCO
Resposta insulinêmica menor que o pão branco isolado.
Augustin, Livia SA, et al. "Post-prandial glucose and insulin responses of hummus alone or combined with a carbohydrate
E O LEITE? Leite desnatado e integral Glicose
Leite (200 ml)
Carboidrato de baixo índice glicêmico
Resposta insulinêmica igual ao pão branco. Liljeberg, Elmståhl H., and I. Björck. "Milk as a supplement to mixed meals may elevate postprandial insulinaemia." European
Insulina sérica Após o consumo da refeição de soro de leite
Foi significativamente maior do que com as refeições com atum, peito de peru e ovos (todos P <0 · 001).
A adição de leite fermentado (iogurte) em um café da manhã com alto índice glicêmico
Reduziu significativamente a glicemia pós-prandial e insulinemia em comparação com a refeição de referência.
IOGURTES DE BAIXO TEOR DE CARBOIDRATO • Somente leite e fermento
lácteo!
•
Leite desnatado pasteurizado, leite em pó desnatado, enzima lactase e fermento lácteo.
Porção 200g (1 copo) Quantidade por porção Valor energético 70 kcal = 294 kJ Carboidratos, dos 10 g quais: Glicose 5g Galactose 5g Lactose 0 Outros 0 carboidratos 7g Proteínas Gorduras totais 0 Gorduras 0 saturadas Gorduras trans 0 Fibra alimentar 0 Sódio 121 mg Cálcio 240 mg
% VD 4 3 ** ** 0 ** 9 0 0 ** 0 5
Menor índice insulinêmico! Fonte de cálcio.
LÁCTEOS E SM
Ingestão de produtos lácteos no total, especialmente de produtos fermentados, foi inversamente associado com medidas de glicemia e insulinemia,
Estudo de coorte multicêntrico com 15.105 adultos com idades entre 35-74 anos! Drehmer M, Pereira MA, Schmidt MI, Molina MCB, Alvim S, Lotufo PA, Duncan BB. Associations of dairy intake with glycemia and insulinemia, independent of Consumo laticínios (INTEGRAIS) são inversamente e independentemente obesity, inde Brazilian adults: the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health associados à síndrome (ELSA-Brasil). Am J Clin metabólica. Nutr 2015;101:775 –82. As recomendações dietéticas para evitar a ingestão de produtos lácteos integrais não são suportados por nossos achados.
• ESTUDO em animais • 40% de lipídios na dieta
isocalórica (queijo em pó liofilizado) • E • Controle: 40% de lipídios (manteiga e caseína) • 9 semanas Higurashi, Satoshi, et al. "Cheese consumption prevents fat accumulation in the liver and improves serum
QUEIJOS GORDUROSOS • Efeito neutro ou mesmo benéfico no colesterol total e / ou
colesterol LDL; • Efeitos benéficos no aumento do colesterol HDL, redução de triglicerídeos no fígado e melhora da sensibilidade à insulina. Eur J Clin Nutr 2005;59:1059 –63. 11. Br J Nutr 2004;92:791 –7. 12. Am J Clin Nutr 2011;94:1479 –84. 13 Nutr Metab Cardiovasc Dis 2013;23:822 –8. 14. Am J Clin Nutr 2012; 96:382 –90. 15 Diabetes Care 2011;34: 813 –7. 16. J Am Coll Nutr 2011;30:182 –90. 17. Nutrition 2013;29:519 –24
LEITE INTEGRAL E PESO CORPORAL • 11 dos 16 estudos encontraram uma associação entre consumo de laticínios ricos em gordura e um menor risco de obesidade • Eur J Nutr. 2013 Feb;52(1):1-24.
LEITE INTEGRAL • estudo com 19.352 mulheres verificou que aquelas que
consumiam mais de uma porção de leite integral por dia eram
15% menos propensas a ganhar peso ao longo de um período de nove anos do que mulheres que não bebiam leite ou consumiam leite desnatado. • Am J Clin Nutr dezembro 2006 vol. 84 não. 6 1481-1488
QUAL A POSSÍVEL EXPLICAÇÃO? • Ácido mirístico – que aumenta o HDL e o palmítico aumenta o LDL • Proteínas lácteas inibem a ECA • A inibição do sistema renina angiotensina em adipócitos - redução
da obesidade e hipertensão. • Cálcio •
Drehmer M, Pereira MA, Schmidt MI, Molina MCB, Alvim S, Lotufo PA, Duncan BB. Associations of dairy intake with glycemia and insulinemia, independent of obesity, in Brazilian adults: the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Am J Clin Nutr 2015;101:775 –82.
CONTROVÉRSIAS • Leite x queijo = IGF-1/ resposta insulínica/ resposta estrogênica • Disruptores endócrinos • Controvérsias na literatura – hábitos de vida, polimorfismos • • • • •
genéticos Densidade energética da dieta Índice de gordura saturada Sugestão: máximo 20g por dia! Leite integral orgânico Queijo colonial
CONTADOR DE CARBOIDRATOS • Tecno Nutri • My fitness Pall • Fat secret • Lista de equivalência de carboidratos
DISTRIBUIÇÃO DE CARBOIDRATOS • Distribuição dos carboidratos! • Exercício físico (de 1 a 2 horas pós-treino ou após – de BIG) – horário de
maior apetite, café da manhã – 3 horas antes do treino;
Maki, Kevin C., Alyssa K. Phillips-Eakley, and Kristen N. Smith. "The Effects of Breakfast Consumption and Composition on Metabolic Wellness with a Focus on Carbohydrate Metabolism." Advances in Nutrition: An International Review Journal 7.3 (2016): 613S 621S. Am J Clin Nutr abril 2013 vol. 97 não. 4 677-688 Obesity (Silver Spring). 2014 May;22(5):E46-54.
• O exercício só tem o efeito benéfico que é seguido por um período de
jejum antes da refeição subsequente. • O efeito de exercício para o aumento da oxidação das gorduras e a
redução pós-prandial de TGL é INIBIDA se a refeição pós-exercício compensar o déficit calórico induzido pelo exercício sob a forma de CHO de alto índice de alta-glicêmico.
• Melhor não se alimentar no pós-exercício!
Nutrition & Diabetes (2016) 6 , E216; doi: 10.1038 / nutd.2016.26
CARBOIDRATOS E CICLO MENSTRUAL
CARBOIDRATOS E CICLO MENSTRUAL
Pulido, Jesús Miguel Escalante, and Melchor Alpizar Salazar. "Changes in insulin sensitivity, secretion and glucose effectiveness
EXPRESSÃO GÊNICA PARA OXIDAÇÃO LIPÍDICA E RITMO CIRCADIANO • A expressão da síntese dos ácidos graxos (FASN) e enzima chave da biossíntese
foi ↑ na parte da tarde. • A expressão de carnitina palmitoil transferase 1 (CPT1A) - taxa de oxidação
mitocondrial de gordura, foi ↓ na parte da tarde.
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR • RITMO CIRCADIANO! • Distintas • • • •
respostas
metabólicas! 10 homens e 10 mulheres; cross-over estudo randomizado; Refeição padrão 08:00h e 20:00h; Após refeições 6 horas em repouso.
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR
• 100 g de pão branco, 100 g de presunto, 50 g
de queijo, 125 g de iogurte, 200 ml de suco de frutas, além de 25 g suplemento de proteína; • 30 % de proteína, 31 % de gordura, 39 % de CHO; • Total de kcal 1168.
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR
Diferenças entre o café da manhã e jantar TMB em jejum: 70 kcal a menos TMB pós prandial: 143 kcal a menos
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR
• Final do dia – clock - a preparação da maquinaria metabólica para receber
lipídios derivados de alimentos e depositá-los na forma de gordura.
Dieta de baixas calorias com carboidratos ingeridos no jantar Mudança na secreção hormonal diurna e levou a uma maior perda de peso e melhoria do estado metabólico em pessoas obesas.
Sofer, Sigal, et al. "Concentrating carbohydrates before sleep improves feeding regulation and metabolic and inflammatory parameters in
Redução do estado inflamatório; No hipotálamo, os sinais anorexígenos foram estimulados e sinais orexígenos inibidos; Melhor sinalização da adiponectina, inibição da gliconeogênese, maior oxidação lipídica e redução da inflamação. Sofer, S., et al. "Changes in daily leptin, ghrelin and adiponectin profiles following a diet with carbohydrates eaten at dinner in obese subjects." Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases 23.8 (2013): 744-750.
Sofer, Sigal, et al. "Concentrating carbohydrates before sleep improves feeding regulation and metabolic and inflammatory parameters in
MODULAÇÃO DA RESPOSTA GLICÊMICA
CARBOIDRATOS A quantidade de carboidrato da refeição é considerada principal fator dietético influenciar glicemia pós-prandial.
Bell, Kirstine J., et al. "Algorithms to Improve the Prediction of Postprandial Insulinaemia in Response to Common Foods." Nutrients 8.4
A ORDEM DOS ALIMENTOS E A RESPOSTA GLICÊMICA • 11 pessoas com diabetes tipo 2 • Refeição depois de 12 h jejum durante a noite • Isocalórica (628 kcal: 55 g de ptn, 68 g de cho-43%, e 16 g de lip) com a mesma • • •
• •
composição em 2 dias separados, 1 semana de intervalo. ORDEM 1: 1º)Carboidratos (pão ciabatta e suco de laranja) 15 minutos mais tarde: proteína (sem pele peito de frango grelhado) e vegetais (alface e tomate salada com baixo teor de gordura vinagrete italiano e brócolis cozido no vapor com manteiga) ORDEM 2: 1º) Proteína e vegetais e 15 minutos após o carboidrato Shukla, Alpana P., et al. "Food order has a significant impact on postprandial glucose and insulin
ORDEM DOS ALIMENTOS E A RESPOSTA GLICÊMICA • ORDEM 2: Proteína e vegetais antes: • Glicose pós prandial: • Após 30 minutos: 28,6% menor ( P = 0,001) • Após 60 minutos: 36,7% menor ( P = 0,001) • Após 120 minutos: 16.8% menor ( P = 0,03) • Insulina pós prandial: • 120 minutos após foi 73% menor Shukla, Alpana P., et al. "Food order has a significant impact on postprandial glucose and insulin
• • • • • • • • • • • •
• Massas e pães brancos; Achocolatados; • Farinha de arroz, polvilho, tapioca Açúcar; • Amido de milho Arroz branco; • Farinha de mandioca Arroz integral; Pães integrais industrializados com • Mingau de aveia (aquecido) • Purê de batatas; farinha branca; • Maionese de batatas; Barra de cereal; • Massas brancas; Biscoitos; • Sucos de frutas industrializados ou naturais Pipoca; Frutas muito maduras, banana, mamão, Doces; manga, melancia, abacaxi; Farinhas refinadas; • Leite. Flocos de milho; Granola com açúcar, mel
Produtos industrializados sem glúten são feitos, em geral, com amido de milho, farinha de arroz, fécula de batata, soja e outros carboidratos insulinogênicos. Estes produtos são capazes de elevar mais a glicemia do que o próprio trigo.
Fibra dietética, amido resistente, teores de proteína, fermentação, germinação de grãos.
A adição de 37 g de azeite de oliva extra virgem em uma refeição de AIG determinou uma redução clinicamente significativa de ~ 50% na resposta glicêmica pós-prandial.
FIBRAS INSOLÚVEIS NA GLICEMIA Fibras insolúveis
Não possuem efeitos pronunciados nos níveis de glicose e insulina.
FIBRAS SOLÚVEIS NA REDUÇÃO DA GLICEMIA Fibras solúveis mínimo 5g: β-glucana
(farelo
de aveia); Psyllium; Goma-guar.; Amido resistente.
Diminuem os níveis de glicose e insulina pós-prandiais em indivíduos saudáveis.
Benefícios perdidos no aquecimento!
BETA GLUCANA • β-glucana • Beta-glucan Plus – 22% • Farelo de aveia - 6% • Aveia em flocos - 3%
CHIA E RESPOSTA GLICÊMICA • 7g – reduziu 7% • 15g - reduziu 28% • 24g - reduziu 41% • Cada grama de Chia associada ao pão
branco reduziu a glicemia em 2% em comparação com o controle.
European Journal of Clinical Nutrition (2010) 64, 436 –438. European Journal of Clinical Nutrition (2013) 67, 786-788.
GELATINIZAÇÃO DO AMIDO • Retrogradação do amido : ↑ do
teor de AMIDO RESISTENTE; • Arroz branco cozido e após, refrigerado durante 24 horas à 4 ℃; • Controle: 0,64 g / 100 g; • Teste: 1,65 g / 100 g.
Sonia, Steffi, Fiastuti Witjaksono, and Rahmawati Ridwan. "Effect of cooling of cooked white rice on resistant starch content and glycemic
-18%
CANELA • 5 g de canela em pó ↓ a glicemia pós-prandial; • 6 g adicionado a um pudim de arroz melhorou a resposta glicêmica. • Chá de canela: (60 g) foram embebidos em 1 litro de água. • Após 24 h à temperatura ambiente, a solução de canela foi aquecida durante 30
min a 100°C e depois filtrou-se, à temperatura ambiente.
→ Dose individual de 100 mL foi ofertado a cada participante (não diabéticos). Os participantes fizeram o teste de tolerância à glicose oral com ou sem chá de canela em um ensaio clínico randomizado. Journal of Diabetes Research 2015.
(extrato seco padronizado a 10% de polifenois) -150mg a 250 mg Cinnamomum
verum
VINAGRE DE MAÇÃ • Resistência à insulina; • Ácido acético ativa a enzima AMPK - que aumenta a biogênese mitocondrial
e estimula a oxidação lipídica, principalmente na região abdominal; • Retardo E.G.
(McCarty, 2014) (Reznick & Shulman, 2006) (Ceddia, 2013; Hardie & Ashford, 2014) (Kondo et al., 2009)
Em jejum
10g
Redução de 20% na glicemia PP
Com as refeições
Sem efeito para monossacarídeo
Efeito em Carboidratos complexos
VINAGRE DE MAÇÃ Efeito: • Saciedade; • Anti-hiperlipidêmicos; • Hipoglicemiantes; • Parece prevenir o risco aterogênico.
Bouderbala, H., et al. "[Anti-obesogenic effect of apple cider vinegar in rats subjected to a high fat diet]." Annales de
CHÁ VERDE • Ensaio clínico, randomizado controlado, duplo-cego; • Duração de 12 semanas; • 120 mulheres com excesso de gordura corporal foram
distribuídas em um dos quatro grupos de intervenção: Controle, Chá Verde (1g de extrato de chá verde seco/dia padronizado a 50% de polifenois); Metformina (1g/dia); Chá Verde + Metformina (1g de cada). • Após 12 semanas de intervenção, o chá verde demonstrou efeito positivo em relação ao controle glicêmico.
CHÁ VERDE • Somente o chá verde alterou o perfil lipídico
↓ significativamente o colesterol total e LDL-c. • O efeito isolado do chá verde foi SUPERIOR ao da metformina
no controle glicêmico e no perfil lipídico. Ferreira, M. A. Efeito do extrato seco de chá verde e da metformina sobre o controle dos fatores de risco para o diabetes mellitus tipo 2 em mulheres com excesso de peso 151 f. Dissertação (Mestrado em Nutrição e Saúde) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.
AVALIAR RESPOSTA INDIVIDUAL
CONSIDERAÇÕES GENÉTICAS
Pacientes que metabolizam muito bem carboidratos
Pacientes que metabolizam muito carboidratos
NÃO bem
RESPOSTA DA LOW CARB CONFORME SENSIBILIDADE À INSULINA • • • • • • • • •
44 obesas; 23 a 53 anos; IMC de 30 a 35 kg / m 2 ; Intervenção de 16 semanas.; IS, conforme insulina em jejum de <10 mU / ml ( N = 12) ou > 15 mU / ml ( N = 9); 60% de CHO, 20% de gorduras, e 20% de proteína (HC / LF) ou 40% de CHO, 40% de gorduras, e 20 % de proteína (LC / HF); Déficit de 400 calorias por dia; Todas receberam a comida e seus recordatórios não revelaram diferenças na ingestão calórica.
INSULIN SENSITIVITY DETERMINES THE EFFECTIVENESS OF DIETARY MACRONUTRIENT COMPOSITION ON WEIGHT LOSS IN OBESE WOMEN
• EXCESSO DE CARBOIDRATOS EM DIETAS ISOCALÓRICAS
Aumento da lipogênese SEM acúmulo de gordura corporal • EXCESSO DE CARBOIDRATOS EM DIETAS HIPERCALÓRICAS
Aumento da lipogênese COM acúmulo de gordura corporal
Int J Obes Relat Metab Disord 2004a;28:3-11.
E O EXCESSO DE PROTEÍNAS? • Secreta insulina • Neoglicogênese • Catabolismo proteico
EXEMPLO • Peso: 57 kg – Feminino – Objetivo: emagrecimento • Calcular NET = 2000 kcal • Restrição de 10 a 20% • 20% = 1600 kcal • 1,5g/kg = 85,5g de carboidratos – 21,3% • 2,0 de PROTEÍNA/kg = 114g/dia – 28,5% • 50,2% de lipídios – 1,57g/kg
• 0,25 g de proteínas por KILO por REFEIÇÃO parece
provocar as taxas máximas de síntese muscular proteica. • Ex: 60 kg – 15g de proteína por refeição.
Ingestão de proteína durante a meia idade.
Otimiza a longevidade.
Os dados em humanos
Ingestão reduzida de proteína - anticâncer e antienvelhecimento.
PROTEÍNAS: Peixes; Ovos; Frango (preferencialmente orgânico); Carne suína; Carne de gado (com moderação); Whey Protein (proteína do soro do leite associado à atividade física ou associado à fibras); Proteína isolada do arroz/ ervilha, batata; Queijos (com moderação); Iogurtes probióticos; Leguminosas (quinoa, amaranto, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, homus).
E O SALMÃO DE CATIVEIRO? • Participantes foram divididos:
90, 180, ou 270 g de salmão 2 x por semana durante 4 semanas. • A ingestão de salmão ↓ as concentrações de TG e ↑ as concentrações plasmáticas de HDL-C; • ↓ de VLDL • ↑ de LDL-P • Dose dependente! • Ingestão de 2 x por semana de porções de salmão do Atlântico de viveiro influencia o tamanho das partículas e concentração da lipoproteína; • Associação com a ↓ do risco de doenças cardiovasculares.
→ Contaminantes foram quantificados em salmão norueguês cultivado no período de 1999-2011: • As Dioxinas, o DL-PCB, o DDT e o Hg ↓ durante a última década; • Foram observados níveis estáveis para pCB6 e pesticidas quantificáveis; • Todos os contaminantes medidos foram inferiores aos limites máximos de
regulamentação da EU; • Dados de 2011 - 1,3 kg de salmão corresponde à dose semanal admissível.
PROTEÍNA E FUNÇÃO RENAL “Nós reconhecemos a ausência de prova definitiva de que dietas ricas em proteínas têm efeitos adversos sobre a saúde renal em humanos. ”
TODA LOW CARB É HIGH FAT? • Quais implicações negativas das dietas high fat isso e hiper
energéticas?
GORDURAS Coco; Abacate; Óleo de coco; Óleo de gergelim Azeite de oliva; Óleo de abacate; Manteiga ghee; Óleo de macadâmica; Óleo de semente de uva; Nozes Noz Pecã; Gorduras lácteas, bacon, linguiça, banha
Castanhas; Amêndoas; Pistache; Macadâmia; Ovo; Linhaça; Chia; Sementes de abóbora; Azeitonas; Pasta de amendoim Sementes de girassol.
ÓLEOS PARA COCÇÃO
ÓLEOS PARA COCÇÃO liberação de compostos tóxicos voláteis como os aldeídos, cetonas, álcoois e hidrocarbonetos
• Aquecimento de óleos:
• Refogar: <160 graus C • Acroleína – PONTO DE FUMAÇA • Cártamo – Canola – Coco – Azeite de Oliva 175º C
195º C
Food Chemistry 120 (2010 59-65
ÓLEOS PARA COCÇÃO • Azeite de Oliva extra virgem – Canola – Azeite de Oliva virgem Journal of agricultural and food chemistry, 52.16 (2004): 5207-5214
• Azeite de oliva – Óleo de girassol – Manteiga - banha de porco J. Agric. Food Chem. 2004, 52, 7637-7643
O azeite de oliva aquecido em condições domésticas mantém 80% das substâncias antioxidantes.
ÓLEO DE COCO • Estudos inclonclusivos em humanos! • Possível benefício na SUBSTITUIÇÃO de gorduras e não da
ADIÇÃO! Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics 115.2 (2015): 249-263. Journal of the American College of Nutrition 34.2 (2015): 175-183.
ÓLEO DE COCO NA SUBSTITUIÇÃO • MCT preveniu significativamente a obesidade da gordura visceral e
melhorou a intolerância à glicose em ratos alimentados com dieta rica em gordura. • Suprimiu inflamação - IL-6, iNOS e COX-2, a regulação negativa de IL-10, bem como a ativação de vias de MAPK p38 de NF-kB e. European journal of nutrition 55.3 (2016): 931-940.
GORDURA SATURADA – PROVÁVEIS BENEFÍCIOS
Am J Clin Nutr May 1998 vol. 67 no. 5 828-836 Am J Clin Nutr March 2010 vol. 91 no. 3 502-509 FASEB J January 1994 8:121-6
Am J Clin Nutr May 2003 vol. 77 no. 5 1146-1155 Arterioscler Thromb. 1992 Aug;12(8):911-9. Am J Clin Nutr. 1995 Jun;61(6):1234-40. Am J Clin Nutr December 1999 vol. 70 no. 6 992-1000
COLESTEROL E INFLAMAÇÃO DO TECIDO ADIPOSO → O aumento do colesterol dietético resultou: • Hipertrofia e hiperplasia do TAB; • Acúmulo de colesterol livre no TAB; • ↑ dos macrófagos; • Expressão de genes de pró-inflamatório na gordura visceral; • Em gordura visceral, o ↑ da ingestão de colesterol dietético também foi associado com
a ↓ da expressão de genes envolvidos na biossíntese do colesterol e de lipoproteínas e absorção; • ↑ da expressão de proteínas envolvidas no efluxo do colesterol. Chung, Soonkyu, et al. "Dietary cholesterol promotes adipocyte hypertrophy and adipose tissue inflammation in visceral, but not in subcutaneous, fat in monkeys."Arteriosclerosis, thrombosis, and vascular biology 34.9 (2014): 1880-1887. Chung, Soonkyu, and John S. Parks. "Dietary cholesterol effects on adipose tissue inflammation." Current opinion in lipidology 27.1 (2016): 19-25.
LOW CARB EXPRESSA GENES INFLAMATÓRIOS
COLESTEROL DIETÉTICO E DHGNA Estudo em animais – papel crítico na evolução de DHGNA para EHNA quando associado à dietas HF por ativação de vias inflamatórias e redução de função mitocondrial.
Journal of Nutritional Biochemistry 27 (2016) 96 103.
3 ovos por dia em indivíduos com SM e 30% de carboidratos: ↓ DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS
TLR4
• • • • • •
Alta gordura e carboidratos; Elevam LPS; Agem em TLR4; LPS solúvel em gordura – aumenta PI; Gorduras - Bactérias gram-negativas; Ativação de mastócitos na mucosa intestinal.
TLR4 E TERMOGÊNESE ADAPTATIVA • Obesos: baixa TA; • ESTÍMULO DE TLR4 por uma dieta rica em gordura saturada está associada à ↓ da
termogênese (expressão de UCP1); • Redução da formação do tecido adiposo bege; • Disfunção mitocondrial.
Okla, Meshail, et al. "Activation of Toll-like receptor 4 (TLR4) attenuates adaptive thermogenesis via endoplasmic reticulum stress." Journal of Biological Chemistry 290.44 (2015): 26476-26490.
GORDURAS SATURADAS E ESTEATOSE HEPÁTICA • ↑ firmicutes, lipogênese hepática, deposição de gordura e RI; • ↑ Gammaproteobacteria e Erysipelotrichi que ↓ colina e acumulam gordura
hepática; • Ativação de LXR que ativa SERBP-1 e ChREBP; • Ativação de PGC1β; • Na RI há maior DNL com High fat.
Turnbaugh, P.J.; Ley, R.E.; Mahowald, M.A.; Magrini, V.; Mardis, E.R.; Gordon, J.I. An obesity-associated gut microbiome with increased
GORDURAS SATURADAS X MUFAS?
MUFAS • 5 horas após café da manhã HIGH FAT (43%) com azeite de oliva ou
nata
• Maior oxidação lipídica e efeito térmico dos
alimentos com azeite de oliva! Piers, L. S., et al. "The influence of the type of dietary fat on postprandial fat oxidation rates: monounsaturated (olive oil) vs saturated fat (cream)." International journal of obesity and related metabolic disorders: journal of the International Association for the Study of Obesity 26.6 (2002): 814821.
TGL APÓS HIGH FAT • 6 horas após uma refeição rica em gordura (680 kcal / m 2 de • • • •
superfície corporal; 82% lípidios). Ex: 160 cm = 193g de gordura Elevação de triglicerídeos. Em pessoas com TGL normais = sem alterações Em pessoas com hipertrigliceridemia = alteração importante na função endotelial Giannattasio, C., et al. "Acute effect of high-fat meal on endothelial function in moderately dyslipidemic subjects." Arteriosclerosis, thrombosis, and vascular biology 25.2 (2005): 406-410.
CAFÉ A PROVA DE BALAS = BULLETPROOF COFFEE
CAFÉ A PROVA DE BALAS = BULLETPROOF COFFEE • Journal of Clinical Lipidology, Vol 9, No 3, June 2015 • Um homem de 59 anos de idade com dislipidemia que deixou de
tomar a rouvastatina e posteriormente incluiu o Café à prova de balas (1 a 2 xícaras por dia)
LOW CARB E AGCC → Redução de butirato fecal; → Dieta low carb/high protein: metabólitos fecais deletérios, ricos em ácidos gordos de cadeia ramificada, ácido fenilacético e N compostos –nitroso. → Low carb/High fat: menor produção de AGCC e diminuição na Bifidobacterium.
Constipação intestinal!
Dao, Maria Carlota, et al. "Losing weight for a better health: Role for the gut microbiota." Clinical Nutrition Experimental 6
PROBIOTICOTERAPIA • Lactobacillus gasseri – 1 bilhão • Lactobacillus bifidum -1 bilhão • Lactobacillus bulgaricus -1 bilhão • Lactobacillus casei -1 bilhão • Lactobacillus rhamnosus -1 bilhão • Estreptococus Faecium – 1 bilhão • Ziam® – 5g • Aviar em pó qsp. • 30 doses. • Posologia: Diluir o conteúdo em 200 ml de água. Consumir 1 dose 1 dose pela
Oleuropeína e hidroxitirosol (folhas e frutos da Olea eropaea), canela, proteína isolada da soja, arroz negro, chá preto, antocianinas, curcumina, gengibre.
The Journal of Lipid Research
PRESCRIÇÃO Curcuma longa (extrato seco padronizado com no mínimo de 95 % de curcuminoides) – 125 mg Vaccinium myrtillus (extrato seco padronizado a 25% de antocianinas) – 50 mg Morosil®- Citrus sinensis (L.) Osbeck (Extrato seco padronizado em flavonoides) – 200 mg
Resveratrol 99% trans – 30 mg Quercetina lipofílica – 200 mg Aviar em cápsulas qsp. ___ doses. Posologia: Consumir 1 dose 2 vezes ao dia
CREATINA • Nova, mas promissora abordagem; • Impede acúmulo de gordura em ratos em dietas hiperlipídicas e deficientes
em colina.
→ Normalizaram após suplementação de Creatina.
Amino Acids. 2016 Jan 30.
GORDURA SATURADA E INFLAMAÇÃO PÓS PRANDIAL Metanálise de 57 estudos! • A maioria dos marcadores plasmáticos relacionados com a inflamação, tais como citocinas e
moléculas de adesão não foram consistentemente gerados após uma refeição rica em gordura. • Os marcadores inflamatórios de superfície de leucócitos, estavam elevados em quase todos os estudos em que foram medidos – ENDOTOXEMIA METABÓLICA
FITOQUÍMICOS
TLR4 E ENDOTOXEMIA - ANTAGONISTAS
→ Suco de laranja! - Flavonoides, naringenina e hesperidina; - Prebióticos e probióticos.
O consumo do suco após uma refeição hiperlipídica
Atenua a liberação de LPS (lipopolissacarídeos); Marcadores inflamatórios; Expressão do TLR-4; Efeito prebiótico; Redução dos níveis de amônia.
Plant foods for human nutrition68.1 (2013).
ÁCIDO CLOROGÊNICO • Café! • Altilix® Cynara cardunculus- Alcachofra (padronizado em 1% de derivados de ácido
cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico) – folha- 100 mg
>500 mg/dia = 5 porções de frutas e verduras 500 a 1000 mg/dia High fat: 500 mg/refeição
POLIFENOIS
POLIFENOIS
Inibição da DNL
POLIFENOIS
AUMENTO DA BETA OXIDAÇÃO
POLIFENOIS
MELHORA DA SENSIBILIDADE À INSULINA
POLIFENOIS
REDUÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO
POLIFENOIS
ATENUANDO INFLAMAÇÃO
ESTIMULANDO PGC1 ALFA
Inibem pancreática;
lipase
EGCG, quercetina e Kampferol foram mais potentes do que o orlistat antiobesidade.
MODULAM A INFLAMAÇÃO
• • • • • • • • •
Chá verde Resvertarol Curcumina Piperina Capsaiscina Flavonóides cítricos Antocianinas Cetonas da framboesa Ácido hidroxicítrico
MICROBIOTA INTESTINAL • Conversão de polifenois em espécies biologicamente ativas e
absorvíveis. • MICROBIOTA age em 95% dos polifenois!
ABSORÇÃO DE POLIFENOIS! DE 1 A 60%
SUGESTÃO DE FORMULAÇÃO: Quercetina – 200 mg Trans resveratrol – 100 mg Camellia sinensis (Chá verde) (Extrato seco padronizado em 95% de catequinas) – 250 mg Curcuma longa (Extrato seco padronizado com no mínimo de 95 % de curcuminoides)- 125 mg Piper nigrum L., extrato seco padronizado a 95% de piperina) – 5 mg Garcinia camboja -(Extrato seco padronizado em no mínimo de 50% de ácido hidroxicítrico) – 500 mg Cápsulas – 60 doses Consumir 1 dose 2 vezes ao dia
CHÁ ANTI-INFLAMATÓRIO Ingredientes: • • • •
3 xíc. (chá) de água 1 col. (sobremesa) de gengibre em rodelas ou ralado Casca de 15 jabuticabas ou casca de romã, casca de laranja ou casca de limão 1 col. (sobremesa) de hibisco ou anis estrelado
Modo de fazer: • Em uma panela, coloque a água, o gengibre e as cascas de jabuticaba. Tampe e
deixe ferver de 8 a 10 minutos. Desligue o fogo e junte o hibisco. Abafe por mais 10 minutos e coe. Beba quente ou frio. Rende: 3 xícaras.
Efeitos protetores dos Downregulation de genes (e.g.Saa1, CXCL1, Lcn2) envolvidos na inflamação em dietas HIGH FAT !
Combinações favoráveis: •
Epigalocatequina galato (EGCG) e curcumina;
•
Curcumina e resveratrol;
•
Ácido carnósico (alecrim) e curcumina;
•
Tempero rico antioxidante (pimenta do reino, cravo, canela, alho em pó, gengibre, orégano, páprica e alecrim) adicionado à carne de hambúrguer (redução de 50% de MDA);
•
Hortelã-pimenta, alecrim, sálvia, hortelã, tomilho;
•
Polifenois: amoras, uvas, morangos cobertos de chocolate.
TIPOS DE LOW CARB E RISCO CARDIOMETABÓLICO
TIPOS DE LOW CARB E RISCO CARDIOMETABÓLICO • HDLc; • LDLc; • PCR- US; • CT; • Hemoglobina glicada; • Ácido úrico; • Ingestão de nutrientes por métodos padronizados; • Homens e mulheres com idades entre 40-59 anos de quatro amostras
populacionais de japoneses no Japão (553 homens e 544 mulheres).
TIPOS DE LOW CARB E RISCO CARDIOMETABÓLICO
• Todos os tipos aumentaram o HDL; • LC com maior consumo de vegetais reduziu PCR; • LC com maior consumo de proteína vegetal e MUFA + PUFA e menores
consumos de SFA pode ser favorável para reduzir fatores de risco cardiometabólico.
PLANO ALIMENTAR - EXEMPLO Refeição Café da Manhã
Lanche da Manhã
Quantidade 200 ml 65 g 5g 3 ml 10 g 100g 20 g
Alimento Café Ovos Linhaça dourada Óleo de coco extra virgem Farinha de coco Frutas vermelhas Castanha do Brasil
PLANO ALIMENTAR - EXEMPLO Almoço
75 g
Peito de frango
Lanche da Tarde
150g 10 ml 20 g 80g 10 g 60g 10 ml
Legumes e verduras Azeite de oliva extravirgem Queijo meia cura Batata doce cozida Chocolate 70% cacau Atum Azeite de oliva extravirgem
PLANO ALIMENTAR - EXEMPLO Jantar
Ceia
100 g 150g 20 ml 80g 75g
Filé de peixe Legumes e verduras Azeite de oliva extravirgem kiwi Abacate
Tabela de Macronutrientes CAL CHO PTN LIP FIB
1522 73,51 g 18,56% 94,94 g 23,96% 101,21 g 57,48% 24,89 g
EFEITOS NO INÍCIO DA LOW CARB... ABSTINÊNCIA DO AÇÚCAR; Hipoglicemia; Tontura; Fraqueza; Enjoo; Cansaço; Insônia; Irritabilidade; Agressividade; Sudorese; Taquicardia Baixo rendimento na atividade física de resistência e força.
OUTROS POSSÍVEIS EFEITOS Desconforto intestinal; Distensão abdominal; Sono de má qualidade; Carências nutricionais (quando não bem planejado) Hipotensão arterial “Necessidade” de sal
PRINCIPAIS ERROS NA LCHF • Não calcular a dieta – calorias/ macronutrientes e fitoquímicos; • Evitar frutas, legumes e verduras; • Medo da gordura; • Hipercompensação frequente de carboidratos; • Carboidratos “sem glúten”; • Excesso de embutidos; • Desequilíbrio Saturada/MUFA e PUFA; • Excesso de proteínas; • Baixo consumo de fitoquímicos; • Baixo consumo de fibras; • Não periodizar a dieta/treino; • Utilizar carboidratos de alto índice glicêmico;
SUPLEMENTAÇÃO • Probioticoterapia • Indutores de AMPK • Fitoquímicos, polifenóis, ácidos clorogênicos e compostos bioativos • Omega 3 • Creatina • Fibras • Micronutrientes: Tiamina, folato, cálcio, ferro, potássio e magnésio
@anapaulapujol