Formação Continuada
LOGÍSTICA
TEMA: LOGÍSTICA E SUAS PARTICULARIDADES
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Logística Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização Roberto Gärtner Conteudista
Reitor da UNIASSELVI Prof. Ozinil Martins de Souza
Pró-Reitor de Ensino de Graduação a Distância Prof. Janes Fidélis Tomelin
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa Lucas Albino Hack
Revisão: Anuciata Moretto Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI Fone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090 Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a
Lei nº 9.610/98.
Logística e suas particularidades
1 INTRODUÇÃO A logística e as cadeias de suprimento exercem papéis fundamentais para manter a competitividade de uma organização em mercados altamente exigentes e globalizados como o dos dias atuais. Por isso, em nosso trabalho ao elaborar o material, buscamos referências capazes de transmitir a você aquilo que de mais importante e essencial, um prossional de administração precisa para lidar e aproveitar a logística como recurso organizacional e agregador de valor. Hoje, o prossional de logística deve ter um amplo conhecimento das atividades administrativas, pois a logística está inserida em todas as áreas e atua de forma a minimizar processos e reduzir custos. Como exemplos da presença da logística, podemos citar que faz parte do deslocamento de mercadorias, recebimento, conferência, estocagem, distribuição, reposição, tipos de embalagem, transporte e movimentação. A logística também tem sua presença e particularidades, quando estudamos e colocamos em prática a logística em alguns setores, como: - Logística de produção. - Logística de suprimentos. - Logística internacional. - Logística na armazenagem e movimentação de cargas. - Logística de transportes. - Logística de distribuição. - Logística reversa. Você pode vericar a importância da logística e das cadeias de suprimento, a partir do momento em que consome e recebe o produto. Qualquer fração de tempo, economia de custo ou mesmo diminuição de impostos, altera a sua satisfação como cliente. E isso não é exclusividade sua! O ambiente competitivo dos mercados atuais exige mais do que tradição, delidade ou comodidade das empresas. É preciso um conjunto amplo de atributos que forneçam qualidade, preço, agilidade na entrega, acessibilidade e credibilidade para conquistar o cliente. A logística integrada, nesse sentido, fornece meios capazes de contribuir contri buir Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
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Logística para atingir esses resultados junto ao consumidor nal. O Brasil ainda carece de infraestrutura (o chamado, custo Brasil), para que possamos adotar práticas mais ecientes e competitivas. A logística teve a sua origem na atividade militar, com um grande objetivo de abastecimento das tropas, visando suprir as necessidades de armamentos, munições, medicamentos, alimentação, peças de reposição e combustível para caminhões e tanques. Pois do que vale um tanque de guerra com toda tecnologia, se faltar peças ou combustível? De que adianta um soldado altamente treinado, se faltar munição, alimentação e remédio? Para Bowersox (2006, p. 21), “a logística é o trabalho exigido para mover e posicionar o inventário na cadeia de suprimentos”. Sendo assim, “a logística é um subconjunto e ocorre dentro da estrutura mais abrangente de uma cadeia de suprimentos”. Na visão de Pozo (2004), atualmente, a logística é tomada e considerada como perfeita, quando há integração da administração de materiais em sua totalidade e distribuição física dos produtos e serviços com plena satisfação do cliente e dos acionistas. FONTE: Disponível em: < www www.administradores.com.br/i .administradores.com.br/informe-se/...logisti nforme-se/...logistica.../ ca.../ download/>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Christopher (2002) salienta que o gerenciamento logístico pode proporcionar uma fonte de vantagem competitiva, ou seja, uma posição de superioridade duradoura sobre os concorrentes, em termos de preferência pr eferência do cliente, pode ser alcançada através da logística. FONTE: Disponível em:
.. Acesso em: 21 jun. 2012. estrategica-na-organi.../>
A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o uxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo nal. Assim como dos uxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. (BALL (BALLOU OU,, 2005). FONTE: Disponível em:
. a.php>. Acesso em: 21 jun. 2012.
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Logística e suas particularidades FIGURA 1 - EXEMPL EXEMPLO O DE FLUXO DO PROCESSO LOGÍSTICO
FONTE: Fluxo do Processo Logístico. Disponível em: . .incorporativa.com>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Podemos denir a missão da logística, como dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo, na quantidade certa e nas condições desejadas pelo cliente.
2 ATIVIDADES PRIMÁRIAS OU PRINCIPAIS E DE SUPORTE Dentro do contexto da logística, são várias as atividades relacionadas e desempenhadas. O que podemos observar nas demais funções administrativas, onde o sucesso é o conjunto dos esforços de várias pessoas e departamentos e não de forma individual das atividades. Desta forma, podemos dividir as funções da logística em atividades primárias ou principais e atividades de suporte. suporte. As atividades primárias são: •
Transporte.
•
Manutenção de estoque.
•
Processamento de pedidos.
Estas atividades são de grande e fundamental importância para alcançar os objetivos logísticos, em relação a custos, serviços de qualidade e atendimento ao cliente de forma ágil e segura.
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Ballou (2005) detalha as atividades principais e de suporte, juntamente com decisões relacionadas a cada uma das atividades, permitindo um entendimento mais abrangente do conjunto de atividades que se encontram relacionadas no conceito logístico empresarial, que merecem atenção, qualidade de decisão e conhecimentos para garantir o alcance dos objetivos organizacionais. As decisões relacionadas a cada uma das atividades faz com que este conjunto de medidas adotadas, se relacione de forma positiva no conceito logístico da empresa, garantindo alcançar os objetivos, em especial, com o cliente. Sendo eles denidos, como veremos a seguir seguir..
3 ATIVIDADES ATIVIDADES PRINCIPAIS a) Os serviços ao cliente padronizados cooperam com o marketing para:: para - Determinar as necessidades e desejos dos clientes em serviços logísticos. - Determinar a relação dos clientes ao serviço. - Estabelecer níveis de serviço ao cliente. b) Transporte Transporte:: - Seleção do modal e serviço de transporte. - Consolidação de fretes. - Determinação de roteiros. - Programação de veículos. - Seleção do equipamento. - Processamento das reclamações. - Auditoria de frete. Estoques: c) Gerência de Estoques: - Política de estocagem de matéria-prima e produtos acabados.
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Logística e suas particularidades - Previsão de vendas em curto prazo. - Variedade de produtos nos pontos de estocagem. - Número, tamanho e localização dos pontos de estocagem. - Estratégias just-in-time , de empurrar e de puxar. d) Fluxos de informações e processamento de pedidos: pedidos: - Procedimento entre pedidos de compra e estoques. - Métodos de transmissão de informações sobre pedidos. - Regras sobre pedidos.
3.1 ATIVIDADES DE SUPORTE a) Armazenagem Armazenagem:: - Determinação do espaço. - Layout do estoque. - Conguração do armazém. - Localização do estoque. b) Manuseio dos materiais: materiais: - Seleção do equipamento. - Normas de substituição de equipamento. - Procedimentos para separação de pedidos. - Alocação e recuperação de materiais. c) Compras Compras:: - Seleção da fonte de suprimentos. - O momento da compra.
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6 FIGURA 6 - ESTANTE PARA ESTRADOS
- Qualidade das compras. d) Análise Análise:: - Manuseio. - Estocagem.
- Proteção contra perdas e danos. e) Cooperação com produção/operações para: para: - Coleta, armazenamento e manipulação de informações. - Análise de dados. - Procedimentos de controle. FONTE: Disponível em: < downloads.artmed.com.br/public/ downloads.artmed.com.br/public/B/BALL B/BALLOU.../cap_01. OU.../cap_01. pdf>. Acesso em: 21 jun. 2012.
3.2 CADEIA DE SUPRIMENTOS O conceito de cadeia de suprimentos - Supply Chain Management evoluiu, a partir do conceito de Logística Integral, que procurava integrar internamente à organização funções logísticas, tais como: compras, transportes, fabricação, gestão de materiais e distribuição. Tal evolução integra o uxo de materiais e informações infor mações de todos os elos da cadeia logística, partindo do fornecedor do fornecedor, fornecedor, passando pelo fornecedor direto, d ireto, pelo fabricante de bens de consumo, pelo distribuidor, pelo varejista e chegando ao consumidor nal. A gestão da cadeia como um todo nos remete a uma série de oportunidades de agregar mais valor ao consumidor nal: seja por via de redução de custos (despesas operacionais, estoques), seja por via de melhoria de serviço (redução de falta de produto na prateleira, pósvenda), por via de aumento da qualidade (substituição de matérias-primas) ou introdução de um novo benefício ao produto sem aumento de custo. FONTE: Disponível D isponível em: . Acesso em: 21 jun. 2012.
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Logística e suas particularidades Segundo Christopher (2002), Supply Chain é uma rede de organização que estão envolvidas através das ligações à jusante (dawnstream – no sentido de seus fornecedores) e à montante (upstream – no sentido do cliente nal) nos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços liberados ao consumidor nal. FONTE: Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2012.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos tem como objetivo demonstrar a importância para a produtividade, lucratividade e nível de serviço aos clientes da utilização dos seus recursos, como podemos ver na gura a seguir. FIGURA 2 - CADEIA DE SUPRIMENTOS
FONTE: Disponível em: < logisticabr.blog.terra.com.br>. logisticabr.blog.terra.com.br>. Acesso em: 21 jun. 2012.
O conceito do gerenciamento da cadeia de suprimentos está baseado no fato de que nenhuma empresa existe isoladamente no mercado. Uma complexa e interligada cadeia de fornecedores e clientes, por onde uem matérias-primas, produtos intermediários, produtos acabados, informações e dinheiro, é responsável pela viabilidade do abastecimento de mercados consumidores. FONTE: Disponível em: < professorricardo.tripod.com/Artigo_8.pdf>. professorricardo.tripod.com/Artigo_8.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2012.
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Para Bowersox, Closs e Cooper (2006), a gestão da cadeia de suprimentos, às vezes, conhecida por cadeia de valor ou cadeia de demanda, compreende empresas que colaboram para alavancar posicionamento estratégico e para melhorar a eciência das operações. FONTE: Disponível em: < www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010 www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/.../ /.../ RE_0751_0982_01.pdf>. RE_0751_0982_ 01.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Com as enormes pressões competitivas existentes atualmente, a atividade de gerenciar a cadeia de suprimentos tem tido cada vez mais espaço nas relações de negócios. Propõe-se que a competição de mercado ocorre, de fato, no nível das cadeias produtivas e não apenas no das unidades de negócios isoladas. FONTE: Disponível em: < professorricardo.tripod.com/Artigo_8.pdf>. professorricardo.tripod.com/Artigo_8.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2012.
A literatura sobre organizações, tanto os trabalhos acadêmicos quanto aqueles direcionados ao mundo executivo, estão repletos de referências sobre cadeias produtivas. No entanto, todas essas correntes apontam para uma única direção: as empresas precisam repensar suas estratégias competitivas, competências centrais e principalmente fronteiras organizacionais. FONTE: Disponível em: < www www.ead.fea.usp.br/...//...>. .ead.fea.usp.br/...//...>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Autores conrmam esta proposição, argumentando que as organizações estão deixando de serem sistemas relativamente fechados para transformarem-se em sistemas cada vez mais abertos. As fronteiras estão se tornando cada vez mais permeáveis e em muitos casos difíceis de identicar.. A separação entre empresa e o ambiente passa a ser delimitada identicar por uma linha divisória, incerta e mutável. Muitas vezes, a empresa se confunde com o ambiente, misturando fornecedores e clientes. Fica difícil saber onde termina a cooperação e começa a concorrência. Autores entendem que a gestão da cadeia de suprimentos pode ser considerada uma tentativa de estabelecer um corte transversal das fronteiras organizacionais, visando viabilizar a gestão de processos entre
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Logística e suas particularidades corporações. Gerenciar uma cadeia de suprimentos é uma tarefa desaadora e que é muito fácil escrever denições sobre esses processos do que implementá-los. O sucesso no gerenciamento da cadeia de suprimentos, por muitos considerada a última fronteira na redução de custos, é um diferencial competitivo que não pode ser descartado no processo de globalização em que vivemos. Num ambiente cada vez mais competitivo, a pressão do mercado por uma crescente variedade de produtos e por melhores níveis de serviço ao menor custo possível, a tendência à especialização via terceirização/desverticalização e a evolução cada vez mais rápida das tecnologias de informação e de telecomunicações tem feito com que a logística integrada e GCS estejam cada vez mais presentes na agenda das empresas de todo o mundo. FONTE: Disponível em: < www www.ead.fea.usp.br/.../ .ead.fea.usp.br/.../ ...>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Neste sentido, a adoção de abordagens sosticadas de gerenciamento do processo logístico tem representado um ponto-chave para a efetivação e sustentação de estratégias mercadológicas promissoras. Neste contexto, a logística evoluiu na base conceitual, passando a considerar de forma sistêmica todas as atividades, relacionadas diretamente e indiretamente aos uxos físicos e de informação. FONTE: Disponível em: < professorricardo.tripod.com/Artigo_12.pdf>. professorricardo.tripod.com/Artigo_12.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Conforme argumento de alguns autores, o conceito básico de logística, do qual evoluíram vários outros é: “Colocar o produto certo, na hora certa, no local certo e ao menor custo possível”. (BALL (BALLOU, OU, 2005, p. 22). Apesar de ser um conceito genérico, genéri co, reete de forma clara a abrangência e o objetivo da logística. Logística é a parcela do processo da cadeia de suprimentos que:
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Planeja, implanta e controla, de forma eciente e ecaz o uxo reverso e a estocagem de materiais, serviços e as informações correlacionadas, entre o ponto de origem e o ponto de consumo, de forma a atender às necessidades dos clientes. O conceito de gerenciamento integrado de logística se refere à administração das várias atividades como um sistema integrado. FONTE: Disponível em: < www.novomilenio.br/.../>. www.novomilenio.br/.../>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Nas empresas que não têm essa visão, a logística acaba sendo um conjunto fragmentado e, normalmente, não coordenado de atividades espalhadas por vários departamentos da empresa. Nesta perspectiva, atividades como transportes, armazenagem e processamento de pedidos, são vistas como atividades-m, ao invés de como partes que contribuem para um desempenho ótimo da logística da empresa como um todo. FONTE: Disponível em: < www.angrad.org.br/area.../download/>. www.angrad.org.br/area.../download/>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Entretanto, o conceito de custo atrelado à integração das atividades logísticas é o de custo total. Isto é, o conceito de gerenciar a logística de forma integrada tem como base a análise do custo total, que pode ser denida como a minimização dos diversos custos das atividades logísticas. Assim, com a abordagem de logística integrada, ao invés de encararmos as atividades como um m e tentar reduzir seus custos individualmente vão enxergá-las de maneira integrada, objetivando o custo total mínimo para o nível de serviço almejado. FONTE: Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2012.
Consideramos o gerenciamento da cadeia de suprimentos a integração dos processos-chave de negócios desde o usuário nal até os fornecedores originais que provêm produtos, serviços e informações que agregam valor para os consumidores e demais interessados no negócio. FONTE: Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2012.
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Logística e suas particularidades Indica ainda como processos de negócio a serem tratados a serem tratados: •
Gerenciamento dos relacionamentos com o cliente.
•
Gerenciamento do serviço ao cliente.
•
Gestão da demanda.
•
Atendimento dos pedidos de cliente.
•
Gestão do uxo de fabricação.
•
Gerenciamento das relações com fornecedores.
•
Desenvolvimento e comercialização de produtos.
•
Gestão das devoluções, hoje chamada de logística reversa. Em resumo, a empresa precisa estabelecer a dimensão de sua cadeia produtiva. Assim como o tipo de relacionamento desejado com seus parceiros, estratégia fundamental para organizar, integrar e controlar todas as atividades da cadeia de suprimentos, sem os males tradicionais de uma companhia integrada verticalmente. FONTE: Disponível em: < xa.yimg.com/kq/groups/1 xa.yimg.com/kq/groups/17299275/.../ 7299275/.../name/ name/ AML+10+Logística.doc>. AML+10+Logístic a.doc>. Acesso em: 21 jun. 2012.
SOFTWARES ARES PARA LOGÍSTICA 4 SOFTW
Cada vez mais as organizações estão investindo em sistemas de tecnologia da informação como ferramenta de suporte para melhoria melhori a de seus processos e atendimento às necessidades de seus consumidores. A tecnologia da informação constitui um desao para as empresas, já que elas precisam entender a capacidade dessa ferramenta ser utilizada como suporte das necessidades de negócio. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). Uma visão ainda limitada que se tem da tecnologia da informação é de que ela nem sempre é chamada a moldar as estratégias da organização, mas sim, executar e suportar algo que foi decidido, critica Bertaglia (2003).
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Logística Nesse contexto, a tecnologia da informação pode ser usada para uma série de atividades, as quais transcrevemos de Bertaglia (2003) a seguir: - Aplicações para processamentos transacionais. - Aplicações para processamento processamento de informações e geração de relatórios. - Sistemas de suporte à decisão. - Sistemas de execução. - Ferramentas de produtividade. - Inteligência articial. - Automação de processos e robótica. - Comunicação de dados e voz. - Automação de manufatura e projetos de desenvolvimento. - Outras tecnologias como ATM, smartcards etc. Dessa forma, o que se propõe é que a elaboração da estratégia da tecnologia da informação tenha foco na estratégia de negócios e deve considerar três pontos fundamentais: - Formulação da estratégia da tecnologia da informação. - Planejamento da tecnologia da informação. - Programas de inovação inovação de qualidade em tecnologia da informação. Para isso, Bertaglia (2003) nos ensina que antes de estabelecer a estratégia da tecnologia da informação, é preciso identicar claramente o papel dessa área no contexto organizacional. Uma característica fundamental para isso é olhar para o passado. Os resultados provenientes da elaboração dessa estratégia consistem nos seguintes elementos: •
•
Denição do posicionamento e das oportunidades por meio da denição de premissas, papéis, objetivos e medidas de desempenho e avaliação dos riscos. Análise das competências principais em termos de operações dos sistemas
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Logística e suas particularidades existentes, desenvolvimento de novos sistemas e que competências adicionais seriam necessárias para suportar as estratégias da organização. •
Gestão da tecnologia da informação e sua estrutura organizacional com foco em responsabilidades de planejamento, execução, controle e utilização de parceiros na operacionalização de algumas atividades (outsourcing ).).
Denidas as questões estratégicas, parte-se para a elaboração dos planos de negócios. Segundo Bertaglia (2003), eles englobam os seguintes aspectos: •
•
•
•
Plataforma tecnológica e de dados que possam responder e adaptar-se às necessidades dos negócios denidos na estratégia. Aplicações que sejam modernas, fáceis de usar e manter. Apresentem estabilidade, sejam conáveis, com fornecedores estáveis. Ambiente de desenvolvimento com ferramentas poderosas e pessoal altamente capacitado. Parceiros fortes e competentes.
Tudo isso vai contribuir para que a empresa mantenha seu foco em atividades que possam gerar vantagem competitiva, como podemos encontrar e ncontrar respaldo nas palavras de Bertaglia (2003, p. 453): Uma estratégia de tecnologia de informação faz com que a organização mantenha o foco em atividades que trarão grandes impactos na competitividade. Essas atividades podem ou não ser aquelas que trarão benefícios ou economias no curto prazo. Essa simulação pode fazer com que a organização priorize ou rejeite estratégias que tragam maior retorno em investimento ou tenham baixo risco. O fato de não existir alinhamento com a estratégia permite uma clara identicação das necessidades nece ssidades de onde investir primeiro e a que custo. A palavra-chave é consistência. A estratégia é um aglomerado de princípios que permitirá e direcionará a tomada de decisões.
Se a tecnologia da informação permite gerar tantos benefícios e vantagem competitiva, como ela pode ser integrada e usada pelos administradores para melhorar a gestão da logística integrada? É isso que descobriremos na próxima seção! Integrando a empresa com a tecnologia de informação. Os primeiros sistemas de tecnologia da informação destinados a integrar
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a empresa foram desenvolvidos há mais de duas décadas e eram denominados MRP1 e MRP II2. Eles evoluíram para o modelo hoje chamado de ERP3, cujo objetivo é integrar toda a empresa por meio de seus processos e funções. O ERP é uma ferramenta que melhora os controles, dá maior acesso a informações conáveis, padroniza processos e reduz tempo na tomada de decisão, cujas atividades podem gerar vantagem competitiva. Para implantálo, no entanto, é preciso compromisso da alta gerência e o envolvimento de toda a empresa. e mpresa. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). A origem orige m desses sistemas sis temas foi a introdu in trodução ção do MRP, na década de 1970, com um sistema de informação baseado no computador. Esse sistema apresentou um novo mecanismo para calcular ecientemente que materiais são necessários, quando eles são necessários e em que quantidade mais econômica. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). 2003) . Mas, o que isso tem a ver com a logística integrada? A partir do momento em que ela passou a ajudar nos cálculos de materiais e quantidades, o MRP impactou na administração dos estoques e materiais necessários para compra. Esse conceito foi depois ampliado para outros ns, como os descritos por Bertaglia (2003): •
Modicações dinâmicas no plano de produção, permitindo simulações.
•
Criação de ordens de produção para produtos intermediários.
•
Criação de programas de produção para fornecedores dedicados. Administração dos estoques nos armazéns por meio do conceito do Distribution Resource Planning (DRP) para certicar que os estoques estejam no local certo.
Isso deu nova maturidade para as empresas e o sistema MRP teve papel determinante no controle e planejamento de material. No entanto, esse sistema ainda apresentava falhas em fatores, como: capacidade, capital de trabalho, administração de custos e outros. Derivado disso surgiu na década de 1980 o MRP II, que deixou de ser apenas um sistema de planejamento de materiais e passou a administrar planta e pessoas e também a distribuição. Ele deixou d eixou de ser um processamento local e passou a usar o conceito das redes locais, lembra Bertaglia (2003). Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
Logística e suas particularidades Nesse novo conceito, o MRPII ganhou importância em fatores, como: •
Planejamento de longo prazo.
•
Planejamento de recursos em nível superior.
•
Plano mestre de produção.
•
Planejamento de capacidade (no nível macro e detalhado).
•
Controle do chão de fábrica.
A principal característica do MRP II era o fechamento do processo, o que permitia retroalimentar a cadeia de negócios, de tal forma que a organização melhorasse continuamente seus processos em busca de uma maior eciência. No entanto, Bertaglia (2003, p. 456) ressalta as deciências desse sistema: Ainda que o MRP II tenha sido um passo extremamente importante para as organizações em termos de eciência no planejamento de produção e materiais, logo se percebeu que satisfação do cliente c liente e lucratividade não eram elementos constantes na ferramenta. Como cada vez mais o mercado exigia esses elementos, eles precisavam ser incorporados ao processo. Assim, aspectos de nanças, estimativas de vendas, processamento de pedidos, controle de qualidade e distribuição deveriam ser parte do processo. process o. Nasceu então en tão o conceito conceit o do ERP, cujo objetivo objet ivo foi integrar totalmente a empresa.
Assim, surgiu o conceito de ERP com o objetivo de fazer a integração de toda a empresa, a m de tornar as empresas competitivas. Para isso, é preciso integrar todos os processos e investir pesado em tecnologia, a m de obter respostas rápidas às mudanças exigidas pelo mercado. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). A existência de um sistema integrado permite uma evolução inteligente no mundo dos negócios com a implementação de ferramentas inteligentes para simulação de cenários de negócios, otimização da produção e distribuição di stribuição dos produtos e serviços. Essa integração gera uma série de benefícios para que as organizações possam extrair vantagem competitiva. Bertaglia (2003) descreve os principais benefícios de um sistema de informação ERP: •
Integração e padronização de processos. Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
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Acesso à informação.
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Eliminação de redundância.
•
Redução de tempo nas operações.
•
Eciência.
•
Adaptação às mudanças de processo.
São muitas muit as as vantagens vantag ens do uso do ERP E RP, não é mesmo? mesmo ? Mas, apesar apes ar disso, existem pelo menos três desvantagens como tempo necessário para implantação; imposição de padrões para implantação dos softwares do ERP e a empresa ca dependente do fornecedor do sistema. (BERTAGLIA, 2003). No entanto, os sistemas de informação podem também aumentar o nível de serviços e a qualidade dos serviços prestados aos clientes. Nesse aspecto, veremos na próxima seção como ele contribui para o processamento de pedido que é um ponto central no serviço ao cliente.
5 CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS A codicação tem como grande função ordenar todos os itens de materiais em estoque, dentro de um procedimento metódico e sistemático, proporcionando a cada item um conjunto de caracteres. Na prática, signica darmos a cada item em estoque um código, o que facilita a sua identicação no sistema em relação à quantidade de estoque existente. O seu histórico mensal ou diário de consumo, valor, data do último consumo, data da última aquisição, local como setor, estante, prateleira ou gaveta em que se encontra no almoxarifado. Este código serve para identicar cada item, visto que existem informações importantes até no que diz respeito à necessidade de reposição e, em especial, a quantidade que deve ser comprada para atender a demanda de consumo. Objetivos da codificação: codificação: •
•
•
Facilitar e agilizar a comunicação interna do almoxarifado e com toda a empresa, no que se refere aos itens e compras. Evitar a duplicidade de itens em estoque. Assegurar e garantir as atividades da administração dos estoques e compras.
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Logística e suas particularidades •
Assegurar e facilitar a padronização de materiais em estoque.
•
Credibilidade ao controle contábil dos estoques.
Em relação ao roteiro para codicação, é importante considerar os seguintes fatores: •
Grupo: identica a família, o agrupamento de materiais. Grupo:
•
Classe: identica os materiais pertencentes à família do grupo. Classe:
•
•
Número identificador: identificador: é a numeração correspondente a identicação do material. Dígito de controle: controle: é a criação de um código de controle para assegurar conabilidade de identicação pelo sistema ou programa. FIGURA 3 - EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO
FONTE: Disponível em:. Acesso em: 21 jun. 2012.
•
EDI – Electronic data interchange É uma das formas de compras que mais teve crescimento nos últimos anos, pois se trata de uma tecnologia para transmissão de dados eletronicamente. Através da informática, que acoplado a um computador e modem e a uma linha telefônica e software especíco para comunicação e tradução dos documentos eletrônicos, onde o computador do cliente é
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Logística
18 conectado ao computador do fornecedor.
As ordens ou pedidos de compra, entre outros documentos padronizados, são enviados sem a necessidade de papel. Sendo que os dados são compactados, oferecendo maior rapidez na transmissão e a redução de custos operacionais em compras. FONTE: Adaptado de: < http://www http://www.ebah.com.br/conten .ebah.com.br/content/ABAAAAOhwAC/ t/ABAAAAOhwAC/ formacao-juridica-empresa>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Em algumas situações, o sistema EDI faz com que o fornecedor tenha acesso aos estoques e consumos do almoxarifado das empresas, fazendo com que a reposição de itens em estoque seja feita automaticamente, sem a necessidade do programador ou comprador solicitar a reposição. O sistema EDI faz a leitura do que precisa ser reposto e da quantidade a ser reposta. Um exemplo são as concessionárias de carros e caminhões, onde o fornecedor é único, sendo ele responsável pela reposição dos itens em estoque. Essa forma de comunicação e de transação pode ligar a empresa a seus clientes, fornecedores, bancos, transportadoras, seguradoras, trazendo diversas vantagens, como: •
Rapidez, segurança e precisão do uxo de informações em tempo real.
•
Grande redução de custos.
•
•
Facilidade da colocação de pedidos nos mais diversos segmentos como montadoras e autopeças, seja no Brasil ou em outros países. Fortica o conceito de parcerias entre clientes e fornecedores.
O EDI revolucionou o relacionamento entre cliente e fornecedor de forma, onde todo o processo de compras seja altamente automatizado, tornando possível conhecer as demandas e necessidades do cliente, cliente , obtendo informações referentes os hábitos de compra do consumidor, sazonalidades, época de maior e menor demanda, fazendo com que o fornecedor tenha informações para tomada de decisão. Como exemplo, podemos citar um supermercado que será abastecido, neste processo, poderá trabalhar com estoque baixo e car despreocupado, pois sabe que, quando seu estoque chegar ao ponto mínimo estipulado, o fornecedor fará automaticamente a reposição do item em estoque. Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
Logística e suas particularidades O EDI é considerado uma técnica e processo com o uso das tecnologias da informática e de comunicações para facilitar, agilizar e tornar seguro a reposição de itens em meu estoque, apresenta as seguintes vantagens: - maior segurança nas comunicações e parceiros; - é construído de um formato padrão para as transações, oferecendo um completo conjunto de informações e mensagens; - trabalha, oferecendo grande segurança e credibilidade nas informações; - maior rapidez guando o volume de transações, processos e itens em estoque sofrem constantemente reposição.
6 TECNOLOGIAS DE SATÉLITE Cada vez mais as organizações estão investindo em sistemas de tecnologia da informação como ferramenta de suporte para melhoria melhori a de seus processos e atendimento às necessidades de seus consumidores. A tecnologia da informação constitui um desao para as empresas, já que elas precisam entender a capacidade dessa ferramenta ser utilizada como suporte das necessidades de negócio. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). Uma visão ainda limitada que se tem da tecnologia da informação é de que ela nem sempre é chamada a moldar as estratégias da organização, mas sim a executar e suportar algo que foi decidido, critica Bertaglia (2003). Nesse contexto, a tecnologia da informação pode ser usada para uma série de atividades, as quais transcrevemos de Bertaglia (2003) a seguir: •
Aplicações para processamentos transacionais.
•
Aplicações para processamento de informações e geração de relatórios.
•
Sistemas de suporte à decisão.
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Sistemas de execução.
•
Ferramentas de produtividade.
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Inteligência articial
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Automação de processos e robótica.
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Comunicação de dados e voz.
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Automação de manufatura e projetos de desenvolvimento.
•
Outras tecnologias como ATM, ATM, smartcards etc.
Dessa forma, o que se propõe é que a elaboração da estratégia da tecnologia da informação tenha foco na estratégia de negócios e deve considerar três pontos fundamentais: 1) Formulação da estratégia da tecnologia da informação. 2) Planejamento da tecnologia da informação. 3) Programas de inovação de qualidade em tecnologia da informação. Para isso, Bertaglia (2003) nos ensina que, antes de estabelecer a estratégia da tecnologia da informação, é preciso identicar claramente o papel dessa área no contexto organizacional. Uma característica fundamental, para isso, é olhar para o passado. Os resultados provenientes da elaboração dessa estratégia consistem nos seguintes elementos: •
•
•
Denição do posicionamento e das oportunidades por meio da denição de premissas, papéis, objetivos e medidas de desempenho e avaliação dos riscos. Análise das competências principais em termos de operações dos sistemas existentes, desenvolvimento de novos sistemas e que competências adicionais seriam necessárias para suportar as estratégias da organização. Gestão da tecnologia da informação e sua estrutura organizacional com foco em responsabilidades de planejamento, execução, controle e utilização de parceiros na operacionalização de algumas atividades (outsourcing ).).
Denidas as questões estratégicas, parte-se para a elaboração dos planos de negócios. Segundo Bertaglia (2003), eles englobam os seguintes aspectos: •
•
•
Plataforma tecnológica e de dados que possam responder e adaptar-se às necessidades dos negócios denidos na estratégia. Aplicações que sejam modernas, fáceis de usar e manter, apresentem estabilidade, sejam conáveis, com fornecedores estáveis. Ambiente de desenvolvimento com ferramentas poderosas e pessoal
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Logística e suas particularidades altamente capacitado. Parceiros fortes e competentes.
•
Tudo isso vai contribuir para que a empresa mantenha seu foco em atividades que possam gerar vantagem competitiva, como podemos po demos encontrar respaldo nas palavras de Bertaglia (2003, p. 453): Os primeiros sistemas de tecnologia da informação destinados a integrar a empresa foram desenvolvidos há mais de duas décadas e eram denominados MRP1 e MRP II2. Eles evoluíram para o modelo hoje chamado de ERP3, cujo objetivo é integrar toda a empresa por meio de seus processos e funções. O ERP é uma ferramenta que melhora os controles, dá maior acesso a informações conáveis, padroniza processos e reduz tempo na tomada de decisão, cujas atividades podem gerar vantagem competitiva. Para implantálo, no entanto, é preciso compromisso da alta gerência e o envolvimento de toda a empresa. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). A origem orige m desses sistemas si stemas foi fo i a introdução intro dução do MRP M RP, na década de de 1970, com um sistema de informação baseado no computador. Esse sistema apresentou um novo mecanismo para calcular ecientemente que materiais são necessários, quando eles são necessários e em que quantidade mais econômica. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). 2003) . FONTE: Disponível em: < www www.administradores.com.br/in .administradores.com.br/informe-se/artigos/ forme-se/artigos/ a.../53223/>. Acesso em: 21 jun. 2012.
Mas o que isso tem a ver com a logística integrada? A partir do momento em que ele passou a ajudar nos cálculos de materiais e quantidades, o MRP impactou na administração dos estoques e materiais necessários para compra. Esse conceito foi depois ampliado para outros ns, como os descritos por Bertaglia (2003): •
Modicações dinâmicas no plano de produção, permitindo simulações.
•
Criação de ordens de produção para produtos intermediários.
•
Criação de programas de produção para fornecedores dedicados.
•
Administração dos estoques nos armazéns por meio do conceito do Distribution Resource Planning (DRP) para certicar que os estoques estejam no local certo.
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Logística Isso deu nova maturidade para as empresas e o sistema MRP teve papel determinante no controle e planejamento de material. No entanto, esse sistema ainda apresentava falhas em fatores como capacidade, capital de trabalho, administração de custos e outros. Diante disso, surgiu na década de 1980 o MRP II, que deixou de ser apenas um sistema de planejamento de materiais e passou a administrar planta e pessoas e também a distribuição. Ele deixou de ser um processamento local e passou a usar o conceito das redes locais, lembra Bertaglia (2003). FONTE: Adaptado de: . Acesso em: 21 jun. 2012.
Nesse novo conceito, o MRPII ganhou importância em fatores como:
•
Planejamento de longo prazo.
•
Planejamento de recursos em nível superior.
•
Plano mestre de produção.
•
Planejamento de capacidade (no nível macro e detalhado).
•
Controle do chão de fábrica.
FONTE: Disponível em: . controle-da-produo-5825 717>. Acesso em: 21 jun. 2012.
A principal característica do MRP II era o fechamento do processo, o que permitia retroalimentar a cadeia de negócios, de tal forma, que a organização melhorasse continuamente seus processos em busca de uma maior eciência. No entanto, Bertaglia (2003, p. 456) ressalta as deciências desse sistema: Ainda que o MRP II tenha sido um passo extremamente importante para as organizações em termos de eciência no planejamento de produção e materiais, logo se percebeu que satisfação do cliente e lucratividade não eram elementos constantes na ferramenta. Como cada vez mais o mercado exigia esses elementos, eles precisavam ser incorporados ao processo. Assim, aspectos de nanças, estimativas de vendas, processamento de pedidos, controle de qualidade e distribuição deveriam ser parte do processo. Nasceu então
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Logística e suas particularidades o conceito conceit o do ERP, cujo objetivo objet ivo foi integrar integ rar totalmente tota lmente a empresa.
Assim, surgiu o conceito de ERP com o objetivo de fazer a integração de toda a empresa, a m de tornar as empresas competitivas. Para isso, é preciso integrar todos os processos e investir pesado em tecnologia a m de obter respostas re spostas rápidas às mudanças exigidas pelo mercado. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). A existência de um sistema integrado permite uma evolução inteligente no mundo dos negócios com a implementação de ferramentas inteligentes para simulação de cenários de negócios, otimização da produção e distribuição di stribuição dos produtos e serviços. Essa integração gera uma série de benefícios para que as organizações possam extrair vantagem competitiva. Bertaglia (2003) descreve os principais benefícios de um sistema de informação ERP: •
Integração e padronização de processos.
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Acesso à informação.
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Eliminação de redundância.
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Redução de tempo nas operações.
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Eciência.
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Adaptação às mudanças de processo.
São muitas mui tas as vantagens vanta gens do uso do d o ERP, não é mesmo? Mas, M as, apesar apesa r disso, existem pelo menos três desvantagens como tempo necessário para implantação; imposição de padrões para implantação dos softwares do ERP e a empresa ca dependente do fornecedor do sistema. (BERTAGLIA, 2003).
7 AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES Dentro de qualquer setor de compras de uma empresa, se faz necessário uma avaliação de fornecedores, com o objetivo de garantir a qualidade dos materiais que serão entregues em nossa empresa, bem como, garantir a pontualidade nas entregas. Essa avaliação e desenvolvimento de fornecedores, gera algo de fundamental importância na relação comprador versus fornecedor o que chamamos de parceria.
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Segundo Pires (2004), desenvolver um fornecedor é qualquer atividade que uma empresa cliente realiza com o intuito de melhorar o desempenho e/ ou a capacidade do fornecedor a curto ou longo prazo. Comenta ainda que esse processo de desenvolvimento pode abranger inicialmente apenas uma avaliação, bem como partir para: a) Qualicação dos recursos humanos. b) Transferência Transferência de tecnologia. c) Investimentos de recursos nanceiros. d) Realinhamento conjunto dos processos de trabalho. A escolha de um fornecedor é uma das grandes responsabilidades do departamento de compras, visto que este setor tem a autonomia de escolher de quem comprar. A escolha correta do fornecedor irá garantir que todas as cláusulas solicitadas, no início da negociação de compras, sejam rigorosamente cumpridas. O caminho certo tem seu início, quando o comprador possui um bom número de fornecedores relativos a cada tipo de produto. O que permite que tenha cotações sobre o valor do material a ser adquirido, as condições de entrega do produto, seu tempo de entrega, entre outros. Os processos de avaliação de fornecedores se faz necessário para garantir o melhor para a empresa, em se tratando de qualidade, pontualidade na entrega e custo ou preço do produto. Dentre as avaliações em relação aos fornecedores, podemos destacar: •
Participação do fornecedor no resultado geral da empresa.
•
Impacto do material fornecido no produto nal do cliente.
•
Obediência às leis ambientais.
•
Capacidade produtiva para atender a nossa necessidade de consumo.
•
Estar em condições nanceiras equilibradas, em especial com seu fornecedor.
Após análise do perl acima mencionado, a empresa e o setor de compras poderão trabalhar com maior garantia e identicar os fatores que irão denir de qual fornecedor comprar, comprar, sendo eles: preço, qualidade, serviços ser viços adicionais, localização, política de estoque do fornecedor e exibilidade. Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
Logística e suas particularidades O desenvolvimento de fornecedores é uma das tarefas da área de compras, que busca dentro de uma parceria fazer com que o fornecedor esteja alinhado com a cultura organizacional do cliente. Na busca de um desenvolvimento em tecnologia junto ao seu produto com inovação, menor custo e qualidade. Desenvolver um fornecedor é uma atividade constante que uma empresa busca na intenção de melhorar o desempenho e a capacidade do fornecedor fornecedor.. O que pode abranger uma avaliação, bem como partir para: •
Qualicação dos recursos humanos.
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Transferência de tecnologia.
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Investimento de recursos nanceiros.
•
Realinhamento conjunto dos processos de trabalho.
No resumo de uma boa avaliação e desenvolvimento de um fornecedor forne cedor,, é quando chegamos a um patamar de conança do produto que será entregue. Não só levando em consideração o preço do produto, mas vários fatores de estrema importância em um relacionamento comercial. O que gera uma parceria e uma conança de estarmos fazendo um bom negócio onde os dois lados, comprador e fornecedor estão ganhando e que estarão negociando dentro de um prossionalismo e conabilidade. Dentro do que chamamos de fornecedor parceiro, podemos identicar ide nticar alguns pontos positivos como: •
•
O fornecedor nos informar com antecedência que a entrega entre ga do seu produto irá atrasar por determinado problema, o que nos da a oportunidade de acharmos uma alternativa a tempo. Realizar trocas com produtos que estão parados, sem consumo, por produtos que consumimos regularmente.
8 NEGOCIAÇÃO Em grande parte da nossa vida, podemos armar que estamos inseridos em um processo de negociação. Negociamos com nossos pais, lhos, esposa, esposo. Negociamos um aumento de salário, a compra ou devolução de um produto. Negociamos com nosso professor a entrega e apresentação de um trabalho, a avaliação e a nota de uma avaliação que achamos que não foi justa. Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
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Enm, se formos analisar o conceito de negociação, percebemos que é maior do que imaginamos. Para resumir, resumir, podemos denir a negociação como o processo de solucionar uma divergência ou buscar a solução para um problema, conito ou uma melhora em nossa vida, seja conjugal, familiar, prossional, religiosa, entre tantas outras. A negociação é um processo em que duas ou mais partes com interesses comuns e antagônicos se reúnem para confrontar e discutir propostas explícitas com o objetivo de alcançarem um acordo. Negociação é um processo que busca encontrar a aceitação de ideias, propósitos ou interesses, visando um resultado equilibrado e aceitável para as partes envolvidas. Que terminem a negociação certa, de que foram ouvidas, tenham a oportunidade de apresentar sua argumentação, para um fechamento da negociação de forma correta. FONTE: Adaptado de: .. Acesso em: 21 jun. 2012. MonograaPatriciaLudwig.pdf>
Os princípios da negociação têm por base mostrar sua posição em vantagem e ter um bom planejamento do que se está negociando. Wanderley (1998) dene que ser um negociador é uma das formas de exercer a arte das escolhas e suas implementações. Estamos sempre escolhendo e realizando as nossas escolhas. Para viver bem, é preciso negociar bem. Vivemos num mundo de negociação e negociar faz parte do nosso dia a dia, seja na vida prossional, seja na vida particular. Mediante as negociações, podemos encontrar. encontrar. Estilos de Negociação, como: como: •
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Negociador Catalizador: Catalizador: para alcançar o apoio necessário, é extremamente hábil socialmente, sempre tem ideias novas sob o assunto negociado, tem habilidades com a persuasão. Em sua característica importante, é empreendedor,, criativo, dinâmico, empreendedor di nâmico, tem poder de convencimento. Negociador Apoiador: Apoiador: tem facilidade em relacionar-se e fazer novas amizades, sempre busca trabalho o trabalho em equipe, é pacicador onde resolve os problemas com harmonia e diplomacia, achando a melhor saída. Negociador Controlador: Controlador: busca a ecácia das atividades desenvolvidas com tempo predeterminado, na negociação busca alcançar os resultados no tempo e na forma predeterminada e cumpre as metas estabelecidas.
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Negociador Analítico: Analítico: para que tenha apoio necessário, necessita estar atualizado do que está acontecendo no processo de negociação, procura qualicar-se para as necessidades técnicas da negociação, à qual está envolvido e valoriza as informações de fonte segura e que o processo esteja dentro de um contexto seguro.
O processo de negociação deve trazer a suciente disciplina para garantir todas as bases para evitar o crescimento das despesas nas organizações, pois para muitas, o setor que negocia é o setor de compras. Este é visto como um setor gastador, gastador, sendo que em uma análise mais inteligente, podemos conrmar que é um dos setores que pode trazer grandes lucros para a empresa. Atualmente, as organizações enfrentam cada vez mais desaos importantes, desde aspectos estratégicos até condições operacionais. Que mobilizam e afetam o ecossistema, produzindo conitos na organização, nos colaboradores e clientes, no âmbito do mercado e seus concorrentes. FONTE: Disponível em: < www www.administradores.com.br/...m .administradores.com.br/...materiais.../download/>. ateriais.../download/>. Acesso em: 22 jun. 2012.
Esses desaos envolvem, ainda, a resolução de interesses e conitos com acionistas. Os padrões de qualidade de vida dos funcionários e o foco no futuro, sem perder o contato com o presente. FONTE: Disponível em: . 01/index.html>. Acesso em: 22 jun. 2012.
Conforme Costa (2003), durante uma negociação, é fundamental identicar a posição de cada lado em termos do poder poder,, ou seja, qual o “poder de barganha” relativo de cada parte em relação ao negócio, cuja origem ori gem pode estar associada à qualidade, à urgência, ao preço e à exclusividade. O poder e a sua inuência está contido no processo de negociação. Para que o negociador seja ecaz, é necessário que o prossional compreenda de que forma o poder inuencia o resultado nal da negociação. Conforme Sparks (1995), o poder completo pode se manifestar de várias formas:
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É a força que permite impor uma posição sobre a outra, sem levar em consideração seus méritos relativos. É a capacidade de exercer a própria vontade sobre outros, sem levar em consideração seus cargos ou autoridades relativos. É a capacidade de inuenciar outros para fazer, em geral, o que talvez não zesse em ausência dessa inuência.
FONTE: Disponível em: < logisticanhanguera.les.w logisticanhanguera.les.wordpress.com/.../tecni ordpress.com/.../tecnicas-decas-denegociao-aula-...>. Acesso em: 22 jun. 2012.
O importante em qualquer negociação é que as duas partes parte s envolvidas busquem e alcancem o seu objetivo nal, dentro de uma ética e com retorno para os dois lados, o que chamamos de ganha x ganha.
9 ESTOQUE Se a logística é o conjunto de atividades de aquisição, movimentação e armazenagem de produtos. Então podemos considerar a existência de estoques que precisam ser administrados com eciência com o objetivo de melhorar os resultados estratégicos de uma empresa. É por isso, que Bertaglia (2003), o gerenciamento de estoque é um ramo da administração de empresas que está relacionado com o planejamento e o controle de estoques de materiais ou de produtos, que serão utilizados na produção ou na comercialização de bens ou serviços. Dessa forma, a denição de uma estratégia de estoques assegura o balanceamento dos processos de produção e distribuição, além de minimizar os custos de estocagem dos produtos. Mas isso vai depender do posicionamento estratégico, conforme explica o autor: O posicionamento estratégico dos produtos interferirá sobremaneira na forma em que os estoques serão administrados. Organizações com foco na produção de bens de consumo de alta rotatividade devem manter estoques balanceados nos pontos de compra, caso contrário, correm risco de perder vendas. Companhias que produzem lâminas de barbear, desodorantes, biscoitos ou leite em caixa e que cujo abastecimento é inadequado estarão automaticamente entregando sua participação de mercado à concorrência. Dicilmente a lealdade do consumidor fará com que ele procure lugares alternativos para obter o produto desejado;
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Logística e suas particularidades será mais simples substituir o produto naquele momento. (BERTAGLIA, 2003, p. 315).
Assim, a compreensão dos objetivos estratégicos da existência e do gerenciamento dos estoques é fundamental para se denir metas, funções, tipos de estoques e forma como eles afetam as organizações em suas atividades produtivas e de relacionamento. FONTE: Adaptado de: < www www.grupos.com.br/.../Messages .grupos.com.br/.../Messages.html?...>. .html?...>. Acesso em: 22 jun. 2012.
Bertaglia (2003) ensina que os estoques tem dois objetivos obj etivos estratégicos principais: •
Maximizar os recursos da empresa.
•
Fornecer um nível satisfatório de serviço ao cliente ou consumidor.
Sempre que temos um objetivo, precisamos medi-lo também para avaliar o desempenho. Nesse sentido, Bertaglia (2003) apresenta os principais indicadores de desempenho dos estoques que impactam nas nanças das empresas são:
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Giro de estoque: estoque: corresponde ao número de vezes em que o estoque é consumido totalmente durante um determinado período de tempo. Cobertura de estoque: estoque: está relacionada à taxa de uso do item. Nível de serviço ao cliente: cliente: organizações preocupadas com as necessidades dos clientes, utilizam o conceito de “serviço ao cliente” para avaliar o desempenho do sistema de controle de estoques. Acurácia de estoque: estoque: manter a acurácia dos estoques em um nível elevado – isento de erros – trará signicativas vantagens à organização.
FONTE: Adaptado de: < www www.grupos.com.br/.../Messages .grupos.com.br/.../Messages.html?...>. .html?...>. Acesso em: 22 jun. 2012.
Isso nos remete a outra pergunta essencial: por que existe estoque? A resposta, encontramos em Bertaglia (2003, p. 320): “a formação do estoque está relacionada ao desequilíbrio entre a demanda e o fornecimento”. Dessa forma, podemos tipicar os estoques de acordo com as suas funções. Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
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Estoque de antecipação: antecipação: é aplicado para produtos com comportamento sazonal de demanda. Sazonalidade: as empresas enfrentam problemas bastante sérios com o Sazonalidade: desequilíbrio entre a demanda e o fornecimento. Estoque de flutuação ou estoque de segurança segurança:: a função do estoque de segurança é proteger a empresa contra imprevistos na demanda e no suprimento. Estoque por tamanho de lote ou estoque de ciclo: ciclo: existe quando os pedidos exigem um lote mínimo de produção ou venda normalmente maior que a quantidade para satisfazer uma demanda imediata.
FONTE: Adaptado de:
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Estoque de proteção (hedge): (hedge): o objetivo é proteger-se contra eventualidades que envolvem especulações de mercado relacionadas às greves, ao aumento aumento de preços, à situação econômica e política instáveis, ao ambiente inacionário e imprevisível. FONTE: Disponível em: . aspectos-introdutor ...>. Acesso em: 22 jun. 2012.
•
Estoque em trânsito ou estoque no canal de distribuição: distribuição: as empresas estão procurando alternativas para reduzir o estoque em trânsito. FONTE: Disponível em: . Acesso em: 22 jun. 2012.
O comportamento dos estoques, no entanto, pode ser afetado de maneira signicativa, de acordo com alguns fatores. Segundo Bertaglia (2003), esses fatores são: •
Sazonalidade e variação de demanda.
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Diversidade ou variedade de produtos.
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Logística e suas particularidades •
Tempo de vencimento ou período de vigência ou validade.
•
Tempo de produção.
Como já vimos, os estoques são elementos reguladores no contexto da cadeia de valor. Portanto, a discussão sobre a manutenção dos estoques está relacionada aos níveis quantitativos necessários. E isso vai depender se a demanda é independente ou dependente. A demanda independente é determinada pelas condições de mercado, enquanto a demanda dependente é determinas pelas decisões de produção e está vinculada a uma demanda independente. (BERT (BERTAGLIA, AGLIA, 2003). A decisão sobre a manutenção de estoques deve ser feita também baseada na identicação dos custos para sua análise. Nesse sentido, os principais custos de estoques estão relacionados na sequência, conforme Bertaglia (2003): •
Custo de aquisição.
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Custos de manutenção de estoques.
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Custo de espaço para armazenagem.
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Custo de capital.
•
Custo de serviço.
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Custo de risco.
•
Custo por falta de estoque.
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Custo total de estoques.
Além dos custos, lembre-se de que a denição de uma estratégia de estoques assegura o abastecimento dos processos de produção e distribuição. Para isso, Bertaglia (2003) sugere que a administração dos estoques requer a aplicação de técnicas que apoiem a tomada de decisão sobre custos e serviços ao cliente. Uma dessas técnicas é o princípio de administração por exceção ou classicação ABC, que consiste em separar os itens ite ns em três classes, de acordo com o valor total consumido. O processo de classicação ABC é válido para materiais e produtos acabados. (BERTAGLIA, (BERTAGLIA, 2003). Outra técnica é a contagem cíclica, que corresponde a inventariar um Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
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Logística certo número de itens dentro de uma frequência estabelecida e cujo processo é contínuo. Esse é um processo válido de auditoria, mas que incorre em custos adicionais de mão de obra e paradas de produção. (BERTAGLIA, 2003). Nesse breve panorama sobre os estoques, precisamos ainda estudar os principais métodos de valorização de estoques. Extraímos de Bertaglia (2003) os principais métodos: •
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Primeiro a Entrar – Primeiro a Sair (PEPS): (PEPS): corresponde à valorização dos itens de estoques com base no estoque mais antigo. Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS): (UEPS): assume que o estoque mais antigo é consumido primeiro. Dessa forma, as entregas são valorizadas, considerando os preços mais antigos. Custo médio: médio: assume que as transferências para vendas ou consumo interno são valorizadas pelo preço mais atual, mas os estoques são valorizados pelo custo mais antigo disponível. Custo padrão: padrão: é calculado com base na quantidade de itens multiplicada pelo custo padrão especicado. Custo pela última compra: compra: o valor do débito corresponde à multiplicação da quantidade do item pelo preço atual.
Essa breve, visão geral dos estoques e sua relação com a logística integrada é fundamental para que o gerenciamento dos estoques sem comprometer a qualidade dos serviços ou onerar o capital de trabalho da organização.
10 ANÁLISE ABC DE ESTOQUES ESTOQUES A análise ou curva ABC é uma das grandes ferramentas usadas pelos administradores da área de suprimentos, que tem como grande função identicar os itens de maior, maior, menor ou médio valor em estoque. Nesta identicação dos itens de maior ou médio valor em estoque, faz com que o administrador concentre sua atenção aos itens de maior valor, deixando de perder tempo com itens de baixo valor. Em relação ao percentual de itens em estoque relacionados com o percentual de valor que representam com o total em estoque, podemos encontrar o seguinte desempenho: A = 10% dos itens representam 60% do valor em estoque.
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Logística e suas particularidades B = 25% dos itens representam 30% do valor em estoque. C = 65% dos itens representam 10% do valor em estoque. No exemplo acima, podemos vericar que uma quantidade pequena peque na de itens em estoque que representa 10%, representa mais da metade do valor em estoque, ou seja, 60%. É nestes itens que temos que concentrar nossa análise e trabalho. Em relação ao B, podemos vericar que a atenção também deve ser mantida, mas não tão acirrada. Já no C, podemos identicar que mais da metade dos itens em estoque, ou seja, 65% representam apenas 10% do valor em estoque. FIGURA 4 - GRÁFIC GRÁFICO O DA CURV CURVA A ABC
FONTE: Disponível em: . . Acesso em: 20 abr. 2012.
11 GIRO DE ESTOQUE O giro de estoques é uma das maiores ferramentas que o administrador admini strador da área de suprimentos pode ter para identicar a quantidade de vezes que seu estoque ou itens de estoque são movimentados diariamente, ou durante o mês. Quando um administrador identica que trabalha com 10, 20 dias em estoque, sabemos que este cálculo é identicado pelo giro gi ro de estoques, onde temos que identicar os seguintes itens: •
Valor do estoque inicial.
•
Valor das entradas.
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Valor das saídas.
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Valor do estoque nal. Desta forma, fazemos os seguintes cálculos:
- Calculamos o valor do estoque médio que é o valor do estoque inicial + valor do estoque nal dividido por 2. - Calculamos o giro de estoque, pegando o valor consumido (saídas) e dividimos pelo valor do estoque médio. - Se zermos o cálculo do giro de estoque mensal, pegamos os dias relativos ao mês e dividimos pelo giro de estoque, obtendo assim o número de dias que representa o item em estoque.
12 ARMAZENA ARMAZENAGEM GEM DE MA MATERIAIS TERIAIS O armazenamento de materiais obedece a critérios especícos, entre eles o de redução de custos, perdas com materiais, manutenção da qualidade de armazenamento dos materiais. Onde uma administração competente se faz em não ter itens obsoletos em estoque e muito menos itens com a sua validade vencida. Entende-se que este último, de itens vencidos em estoque é de uma grande responsabilidade do administrador de armazéns. Outro fator relevante quando se fala em armazenagem de materiais, é do grau de acuracidade dos estoques. Não basta ter uma boa equipe de pessoas, um bom sistema e adequada tecnologia. Se os estoques não são conáveis, ou seja, a quantidade física em estoque é diferente da quantidade no sistema. Portanto, estas diferenças devem ser identicadas através de inventários e acertadas o mais rápido possível. Mas também será importante identicar o motivo que gera estas diferenças. Através de estudos podemos classicar como três fatores que geram a falta de acuracidade, sendo eles: •
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Pessoas: que por falta de treinamento, falta de atenção, falta de interesse Pessoas: ou comprometimento, não cumprem a sua tarefa de acordo. Por exemplo: entregam materiais e não dão baixa no estoque, recebem material, mas não conferem corretamente com a nota scal, entre outros. Processos: falta de uma política de trabalho, identicando normas e Processos: procedimento de trabalho e a responsabilidade de cada colaborador. Exemplo: quem irá conferir a mercadoria recebida e como deverá ser a conferência. Não guardar o material em estoque antes de conferir e de que
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Logística e suas particularidades a nota scal tenha sido digitada, entre outros. •
Sistema: a falta de um sistema rápido e adequado. Sistema:
O grau de uma boa acuracidade para qualquer empresa pode ser identicada quando o percentual de acerto chega em torno de 97%. O armazém não é mais somente um depósito de estoque. Seu papel atual atu al é trazer um equilíbrio entre o volume certo de espaço, mão de obra e tempo, em conjunto com a estratégia, localização e todas as demais informações internas da empresa e do mercado. Para Banzato et al. (2003, p. 80), o papel estratégico da gestão de armazenagem está em vericar: - a necessidade de espaço espaço do armazém aumentou; aumentou; - os custos operacionais estão estão aumentando mais rapidamente do que o ganho; - os custos da mão de obra obra mudaram signicativamente; - o espaço disponível disponível para realizar as atividades do armazém diminuiu; - o congestionamento congestionamento está aumentando; aumentando; - erros de expedição e outras medições de serviços diminuíram; - o tempo do ciclo de pedidos diminuiu signicativamente; - as instalações externas estão sendo utilizadas; utilizadas; - ajustes de curto prazo são necessários; necessários; - as questões de gerenciamento e controle do estoque estão em alta.
O armazenamento é um método que facilita e permite estocar matériaprima, insumos, peças, produtos acabados, entre outros. Com a nalidade de suprir as necessidades da produção, manutenção de máquinas e equipamentos através de peças e ao cliente através de mercadoria de pronta entrega. O armazém ou CD – centro de distribuição é o ponto de contato com o cliente, de forma que o produto chegue ao cliente na quantidade certa e tempo certo, o que representa um grande desao para as empresas. Podendo esse desao ser composto por três elementos que são: •
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Disponibilidade do produto: o cliente pediu e o fornecedor entrega o produto o mais rápido possível, atendendo atende ndo assim a satisfação e a necessidade do cliente. Tempo de processamento do pedido: é o tempo necessário para o processamento do pedido que inclui o pedido, vericação, separação e faturamento.
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Erros: são os produtos danicados ou incorretos, trocados ou com quantidades diferentes do solicitado pelo cliente.
No entanto, para atender a todos estes desaos em satisfazer o cliente, os objetivos a serem alcançados dentro de um objetivo da armazenagem são: - Utilização do espaço nas três dimensões, assim maximizando o uso do espaço. - Facilitar o acesso aos itens do depósito. - Proteger e abrigar os materiais. - Facilitar a movimentação interna do depósito. - Maximizar a utilização de mão de obra e equipamentos. - Satisfação das necessidades dos clientes. Podemos armar que a armazenagem de materiais teve uma grande evolução nos últimos anos. O que pode ser visto através dos diversos tipos de armazéns, sua estrutura, aspectos em relação à movimentação de materiais, ventilação, iluminação, organização, limpeza, bem como: a sua administração e necessidade de pessoas qualicadas para a função. Outro aspecto relevante na armazenagem, além da sua evolução, foi a sua importância para as empresas, visto que é uma das áreas que mais podemos reduzir custos através de uma administração prossional. Uma vez que não temos produtos obsoletos, vencidos, grandes quantidades em estoque, problemas de acuracidade e a falta de material quando se faz necessário.
13 PCP e MRP •
PCP (Planejamento e Controle da Produção) ou PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção).
Sendo o PCP/PPCP um setor dentro de uma organização, sua função é emitir a OP (ordem de produção), conforme a explosão de pedidos, sendo seu objetivo, acompanhar o processo produtivo e garantir o uxo da produção, assegurando assim a data de entrega dos pedidos aos clientes. •
MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais). Tem como função identicar através da leitura dos pedidos, a
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Logística e suas particularidades necessidade de materiais como matéria-prima ou insumos que serão necessários para a produção de determinado artigo, conforme seu pedido. Além de vericar a necessidade do material, sua leitura se estende ao que existe no estoque, levando em consideração o que está em estoque, mas já está comprometido com um pedido anterior que ainda não foi produzido. Desta forma, o MRP é um alerta ao setor de PCP com a informação do que será necessário comprar e quanto será necessário comprar. comprar. •
MRP II (Planejamento das Necessidades de Produção).
O MRP II é um complemento do MRP com as mesmas características, sendo que, assim como enxerga a necessidade do material, também consegue visualizar o seu processo de produção. Desta forma, teremos a informação de tempo a ser necessário para produzir determinado produto e quantos processos serão necessários e se a empresa tem a capacidade para produzir. Outro fator importante é de obtermos a informação de custo do produto. •
JUST-IN-TIME JUST -IN-TIME
O Just-in-time (JIT) é uma losoa que surgiu no Japão, em meados da década de 70, sendo sua ideia básica e seu desenvolvimento, usualmente creditado à Toyota Motors Company. FONTE: Disponível em: < www www.unitau.com.br/...desenvolvi .unitau.com.br/...desenvolvimento.../ferreira_ mento.../ferreira_ fernando_pereira....>.Acesso em: 22 jun. 2012.
Antes de ingressar no detalhamento desta losoa, cabe ressaltar que a mesma se confunde com a expressão “Lean Thinking” que, talvez possa ser traduzido por Pensamento Sincronizado. De certa forma, podemos imaginar que o Pensamento Sincronizado seja capaz de englobar a losoa Just-in-time , pois enquanto esta última é enfocada a questões de produção, a primeira procura entender profundamente o processo de agregação de valor junto ao consumidor nal antes de cascatear tal entendimento em planos internos às organizações. Para entender o pensamento sincronizado, vamos citar uma linha de raciocínio de Taiichi Ohno, enumerada na forma de cinco passos: 1º - Denir valor (de produto ou serviço) com precisão e sob sob o ponto de vista do consumidor nal, com claro entendimento das capacidades especícas oferecidas a um dado preço em uma dada época. Apesar de ser uma proposição direta e de fácil entendimento, a
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sua implementação numa grande organização está sujeita à diversidade dos interesses de suas diversas áreas. Organizações com cultura orientada ao compartilhamento de objetivos comuns têm mais facilidade em implementar esta proposição. Um incorreto entendimento do valor que se deve entregar ao consumidor pode gerar produtos ou serviços de forma eciente, mas na direção errada, o que na opinião de Ohno, seria um desperdício. 2º - Identicar Id enticar a cadeia de valor de um produto e eliminar os desperdícios, ou seja, identicar as atividades críticas de qualquer negócio tais como desenvolvimento de produto e processo, gerenciamento de informação (do pedido à entrega ao cliente passando pela programação da produção) e transformação física (de materiais a produto acabado acessível ao consumidor nal), para depois eliminar etapas desnecessárias, problemas de qualidade, insatisfação do consumidor e outras formas de desperdício. 3º - Garantir que seja estabelecido um uxo de criação de valor com base nas oportunidades remanescentes. Esta etapa geralmente demanda o domínio de novas formas de organização ou tecnologias, mas não necessariamente implica na adoção de equipamentos modernos ou complexos. Estes, quando adquiridos de forma inconsequente podem demandar modelos de operação batch, que por sua vez, se opõem ao modelo de pensamento sincronizado e ao JIT JIT.. É comum pensar que este uxo seja exclusivamente baseado no Kaizen, ou processo de melhoria contínua. Entretanto, a partir do Kaikaku, ou processo de melhoria radical, é que se consegue, por exemplo, romper o paradigma do sistema de planejamento Push (baseado em batch e las), para ingressar no mundo Pull ou mundo do uxo contínuo. Depois de uma melhoria Kaikaku, onde resultados expressivamente positivos contribuiriam para a obtenção do comprometimento das pessoas, teríamos um ambiente propício ao Kaizen. 4º - Desenhar e oferecer ao consumidor nal os produtos que ele quer somente no momento em que ele quer. Esta etapa contribui para evitar a geração de produtos que ninguém quer mais comprar. 5º - Perseguir a perfeição. Por trás desta etapa reside a premissa de que não existem limites para a busca da perfeição no processo de redução de estoques, tempos, espaço, custo e erros no lançamento de produtos que não agregam valor ao consumidor (MUDA). FONTE: Disponível D isponível em: . Acesso em: 22 jun. 2012. Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
Logística e suas particularidades Esta premissa se baseia num círculo virtuoso que envolve as quatro etapas anteriores. Uma denição cada vez mais precisa de valor (etapa a) sempre contribui para desaar a cadeia de valor e a busca de novas oportunidades de redução do desperdício (MUDA). Com isto, quanto mais exigente o consumidor se torna, oportunidades de reduzir o desperdício aparecem, fazendo com que a perfeição seja o único target aceitável. Como se vê, o pensamento sincronizado de Ohno não se limita à focar operações de manufatura. No fundo, a losoa prevê prev ê espaço até para questionar a estratégia do negócio. Anal, denir a estratégia do negócio é um processo intimamente ligado ao processo de entender e ntender o valor entregue ao consumidor. No nível tático e operacional das organizações, o pensamento sincronizado pode ser representado pelo JIT. Trata-se de uma losoa que inclui aspectos de administração dos materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. O grande objetivo do JIT é perseguir a melhoria contínua do processo produtivo. A perseguição deste objetivo se dá por redução de estoques, os quais tendem a camuar os problemas. Ao contrário do que se pensa a redução dos estoques não é um sintoma do JIT, mas na verdade é uma variável de controle que permite propor novos desaos ao sistema produtivo. FONTE: Disponível em: < ucbweb.castelobranco.br/webcaf/.../APOSTILA_DE_ ucbweb.castelobranco.br/webcaf/.../APOSTILA_DE_ LOGISTICA.do...>. Acesso em: 22 jun. 2012.
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KANBAN Kanban é um termo em japonês que signica cartão. Este cartão tem como função disparar para a produção, por parte de centros produtivos presentes no processo, coordenando a produção de todos os itens, de acordo com a demanda de produtos nais. (GIANESI E CORREA, 1993). Segundo Voss e Clutterbuck (1998), o kanban é um sistema siste ma puxado de controle de movimentação de material, o qual compreende um mecanismo que dispara a movimentação de um material de uma operação para a seguinte. De acordo com Slack (1999), existem três tipos de Kanban:
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Kanban de transporte: transporte: que é usado para avisar o estágio anterior que o material pode ser retirado do estoque e transferido para um destino especíco. Este contém informações como: número e descrição do componente, lugar de origem e destino, entre outros. Kanban de produção: produção: é o sinal para o processo produtivo de que ele pode começar a produzir um item para que seja colocado em estoque. A informação contida neste kanban normalmente inclui número e descrição do componente do processo, materiais necessários para produção do componente, entre outras. Kanban do fornecedor: fornecedor: são usados para avisar ao fornecedor que é necessário enviar materiais ou componentes para um estágio da produção. Neste sentido, ele é similar ao kanban de transporte, porém, é normalmente utilizado com fornecedores externos.
FONTE: Disponível em: . . Acesso em: 22 jun. 2012.
A seguir, seguir, temos um exemplo de quadro kanban para brocas. FIGURA 5 - QUADRO KANBAN KANBAN
FONTE: Disponível em: .Acesso m>.Acesso em: 20 mar mar.. 2012.
Também podemos classicar o sistema kanban em dois tipos de sistemas siste mas kanban, conforme Slack (1999), sendo eles:
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Kanban de um cartão: cartão: que é utilizado quando os postos de trabalho estão próximos uns dos outros. Neste caso, um mesmo quadro de kanban pode ser utilizado por dois centros produtivos. Neste sistema, o centro consumidor retira um lote de peças e põe o cartão no quadro de kanban. Com base na situação do quadro de kanban e seguindo um sistema de prioridades, o centro produtor iniciará a produção daquele item. Kanban de dois cartões: cartões: é utilizado quando existe uma distância física expressiva entre os centros de trabalho. O kanban de transporte e o de produção são utilizados em conjunto neste tipo de sistema. O kanban de transporte serve para fazer a movimentação das peças. Este acompanha os lotes de peças até os centros consumidores. Ao criar o consumo das peças o cartão de transporte é colocado em um posto p osto de recolhimento de cartões. Ao voltar ao centro produtor, este dispara a produção de um item especíco através do cartão de produção correspondente, o qual é colocado no quadro de kanban. O cartão de transporte então retorna com um novo lote de material até o centro consumidor.
FONTE: Disponível em: < www www.administradores.com.br/inf .administradores.com.br/informe-se/...kanban-na.../ orme-se/...kanban-na.../ download/>. Acesso em: 22 jun. 2012. •
ECR
O ECR (Efcient Consumer Response ) é uma estratégia que tem por objetivo atender às demandas dos consumidores com o maior nível de eciência possível. Por ser baseada na integração maior de todos os elos da cadeia de bens de consumo de massa, ela força uma revisão dos paradigmas tradicionais de gerenciamento. Pelos modelos tradicionais as empresas clientes e fornecedores estabeleciam entre si relacionamentos do tipo ganha-perde, baseados em conitos dominados por relações de poder.. Pelo ECR, as empresas poder empr esas que compõem a cadeia logística são forçadas a rever seus relacionamentos comerciais, visando maximizar o desempenho do sistema como um todo, na direção da satisfação do consumidor nal. Por este modelo, toda a cadeia produtiva acompanha de perto o comportamento do consumidor nal, de forma que quando o mesmo apresenta algum desvio inesperado de comportamento, todos os integrantes da cadeia logística recebem a informação de modo rápido e sem intervenção dos elos clientes, possibilitando uma reação rápida e realista. O ECR se baseia em quatro (4) grandes pilares conceituais que são expostos a seguir. Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
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42 1 - Sortimento Eficiente de Loja (Efcient Store Assortment)
Processo de colaboração entre cliente (varejista) e fabricante visando oferecer ao consumidor a combinação de produtos dentro de uma determinada categoria que maximizem a rentabilidade global do negócio” (Joint Industry Project on ECR , 1993). A premissa é de que varejista e Joint fabricante conhecem aspectos complementares do comportamento do consumidor. Enquanto o fabricante conhece melhor os hábitos do consumidor frente ao produto, o varejista conhece os hábitos do consumidor quanto a seu comportamento nas compras. Quando se gera um processo de colaboração de informações relevantes, o sortimento de loja se torna um instrumento poderoso para criação de demanda. A principal ferramenta deste processo é o Gerenciamento de Categorias, que visa “reduzir o espaço que não adiciona valor e o uso não comprovado de espaço na área de vendas”.(JOINT INDUSTRY PROJECT ON ECR, 1993). 2 - Promoção Eficiente (Efcient Promotion) Este processo baseia-se no fato de que boa parte do tempo de compradores e vendedores que trabalham da forma tradicional é gasto com negociação de detalhes relativos à promoção. Além disso, há diferentes tipos de promoção por tipo de produto, região e perl de loja gerando uma complexidade enorme para cliente e fornecedor fornecedor.. Esta frente tem sido polêmica em função do tradicional vício do setor varejista de formar estoques na virada da tabela promocional. A orientação geral da Efcient Promotion é de buscar um novo paradigma de promoção baseado em desconto contínuo. Com isto, os ganhos resultantes da simplicação do processo promocional são repartidos entre os parceiros parcei ros ou repassados ao consumidor nal. Quanto maior for a simplicação, maior o desconto contínuo. 3 - Introdução Eficiente Eficiente de de Produtos (Efcient Product Introduction) O ritmo do lançamento de novos produtos cresceu de forma vertiginosa ao longo dos últimos anos, especialmente nos USA. Além de dicultar a administração de gôndola, muitos produtos lançados são meras imitações de produtos já existentes, e que, portanto agregam pouco volume adicional de vendas. Por outro lado, produtos fracassados geram no fornecedor custos adicionais de desenvolvimento e marketing que oneram os produtos bem sucedidos da empresa. Este tipo de problema ocorre em situações onde o fabricante
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Logística e suas particularidades desenvolve seus planos de lançamento sem consultar devidamente as necessidades dos consumidores ou clientes. O método proposto pelo ECR segue basicamente cindo etapas de trabalho em conjunto (JOINT INDUSTRY ON ECR, 1996): 1 Escolha de um produto a ser testado (consenso entre fabricante e cliente); 2 Preparação do teste de mercado. 3 Implementação do teste. 4 Avaliação conjunta do teste. 5 Decisão conjunta com relação ao futuro do produto, que pode resultar em lançamento, novo teste, modicação ou abandono. 4 - Reposição Eficiente (Efcient Replenishment) “Proporcionar o produto certo, no local certo, na hora certa, na quantidade certa e da maneira mais eciente possível” (JOINT INDUSTRY PROJECT ON ECR, 1993). A cadeia de suprimentos tradicional, baseada em elos independentes que se comunicam de forma pontual, provoca o surgimento de ineciências tais como: Custos de manutenção de estoques em excesso, danicação excessiva de mercadoria, custo excessivo de mercadoria, custos administrativos excessivos, maiores custos de produção e cronogramas de produção altamente utuantes. A reposição eciente é a ligação de d e toda a cadeia em um uxo único a partir da automação do ciclo de reposição na loja. Quatro elementoschave são necessários para sua implantação: •
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Coleta das Informações dos produtos no ponto de venda: venda: a partir da leitura por código de barra, além de gerar uma redução de las nos supermercados, cria-se a condição de gerar informação rápida e conável sobre o perl das vendas do varejo. Se a cadeia não estiver gerando um estoque-lar desnecessário na casa do consumidor nal por via de ofertas que desvirtuam o comportamento normal do mesmo, podemos assumir que o perl das vendas do varejo se aproxima muito do perl do consumo efetivo ao longo do tempo. Recebimento eletrônico na loja: loja: o processo de recepção de materiais pode ser informatizado por meio de sistemas que permitam integrar os
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44 diversos softwares utilizados pelas empresas. •
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Sistema de Inventário Perpétuo: Perpétuo: a partir da leitura eletrônica do movimento no ponto de venda e do recebimento eletrônico de materiais, é possível Ter um controle permanente sobre o inventário da loja. Contagens manuais periódicas não são dispensadas com o objetivo de Manter o controle total do inventário, mas o inventário eletrônico permite tomar boas decisões de reposição. Ordens assistidas por computador: computador: a partir do controle eletrônico de inventário, é possível gerar automaticamente, por via de sistema informatizado ordens de compra do varejista ao fornecedor. No nível mais elevado de integração, o fornecedor monitora o estoque do cliente e o repõe automaticamente a partir de parâmetros de inventários previamente acordados.
A principal ferramenta eletrônica de integração de informações é o EDI (Electronic Data Interchange ) que permite intercambiar dentro de um padrão estabelecido pela indústria, informações de ordens de compra, inventários, ordens de pagamento, cadastro de novos produtos, do comportamento das vendas ao consumidor e outros. FONTE: Disponível em: < ucbweb.castelobranco.br/webcaf/.../APOSTILA_DE_ ucbweb.castelobranco.br/webcaf/.../APOSTILA_DE_ LOGISTICA.do...>. Acesso em: 22 jun. 2012.
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VMI – (Vendor Managent Inventory)
O VMI é uma ferramenta que possibilita ter em estoque uma quantidade menor de produtos, que serão reabastecidos, conforme a política de estocagem da organização. Conforme (Silvio Pires, 2004, p. 173), por denição de Blatherwick (1998), o termo VMI (Vendor Managed Inventory – Estoque Gerenciado pelo Fornecedor) foi cunhado no começo dos anos 1990, nos EUA em projetos implementados por grandes varejistas, como Wal Mart. Apesar dessa sua origem, a prática logo se popularizou e passou a ser vista por muitas empresas de manufatura como forma de diminuir, ou frear o crescente poder dos varejistas. A principal característica desta ferramenta é que o fornecedor, em um sistema de parceria, ca responsável por abastecer o estoque de seu cliente, sempre que existir a necessidade de reposição de um determinado produto. Cabe ao fornecedor abastecer seu cliente no momento certo.
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Logística e suas particularidades Esta forma de reposição pode ser informatizada utilizando o EDI (Eletronic Data Interchange – Intercambio Eletrônico de Dados), por e-mail enviando planilhas, ou de forma visual onde o fornecedor passa em dias predeterminados para vericar se precisa abastecer. Este abastecimento independente da forma de solicitação ou visualização do mesmo deve ter como base o histórico de CMM (Consumo Médio Mensal) para que o fornecedor possa se programar para atender a necessidade do cliente. Esta ferramenta possibilita a reposição automática de estoques por parte do fornecedor ao seu respectivo cliente, com base na demanda real diariamente atualizada e em parâmetros de cobertura previamente denidos. Com isso, processos de produção, logística e planejamento, podem ser sincronizados, obtendo-se a racionalização de estoques e consequente redução de custos custos na cadeia cadeia produtiva. Como resultado, temos uma maior competitividade, além do aumento da disponibilidade de produto no cliente. No VMI é importante que o fornecedor e cliente tenham uma aliança estratégica, trabalhando em parceria, para que o processo seja realizado da melhor forma possível. O fornecedor tem a responsabilidade em abastecer o estoque de seu cliente, mas para que isto ocorra sem muitos problemas é necessário que existam parâmetros acordados entre ambas as partes. (SILVIO PIRES, 2004) sugere quatro elementos necessários para que possa implementar um VMI em uma cadeia de suprimentos, especialmente em um país com dimensões continentais como o Brasil: •
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conhecer a demanda do cliente nal (no ponto de venda). Porque ela será a base para o processo de gestão; receber as informações com frequência e a capilaridade necessária, via uma estrutura TIC ágil e conável instalada ao longo da Cadeia de Suprimentos; existir uma biblioteca de modelos gerenciais de gestão de estoque, de previsões de vendas e de processos logísticos, tal que possam utilizar modelos adequados para se gerenciar as diferentes situações, clientes, produtos, demandas etc.; existir uma ”inteligência gerencial” suciente para que cada alocação e a parametrização dos diversos modelos gerenciais disponíveis para as diversas situações sejam feitas de forma adequada e continuada, sempre respondendo as eventuais alterações nas condições de contorno impostas ao sistema.
FONTE: Disponível em: < http://amarildonogueira.c http://amarildonogueira.com.br/site/vmi-co om.br/site/vmi-como-formamo-formaeciente-de-reducao-do-estoque/>. eciente-de-reducao-do-est oque/>. Acesso em: 22 jun. 2012. Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
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CPFR (Collaborati Collaborative ve Planning Forecastig and Replenushment)
Em relação à integração da cadeia de suprimentos ainda é, para grande parte das empresas, uma utopia. Ou seja, uma grande diculdade as outras áreas entenderem a importância da área de Suprimentos e como devem trabalhar juntos. O CPFR (Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment) representa uma estratégia que promete ultrapassar as barreiras encontradas até hoje para a integração e oferecer parte dos benefícios de uma cadeia de suprimentos sincronizada a partir do planejamento integrado de vendas e reposição de estoques entre indústria e varejo, que em grande parte das empresas pode ser identicado. FONTE: Adaptado de: < www www.transportes.eng.br/LogP .transportes.eng.br/LogPALESEMAENG3.ppt>. ALESEMAENG3.ppt>. Acesso em: 22 jun. 2012.
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AUTOATIVIDADE 1 São várias as atividades da logística de materiais, sendo assim, e de acordo com os seus conhecimentos adquiridos através do caderno de estudo. Dê três vantagens percebidas em relação ao transporte marítimo (navio) na distribuição das mercadorias? 2 Os códigos de barras servem para identicar cada item, em relação ao tipo do produto, suas características, preço unitário etc. Com base neste conceito, diga: o que mudou no sistema de vendas a varejo, em relação ao atual sistema informatizado e o sistema manual utilizado, principalmente pelos supermercados? 3 Quando nos referimos ao estoque mínimo, signica que devemos manter uma quantidade mínima em estoque, como uma forma de proteção contra algumas eventualidades, sendo assim, diga em que situação a empresa deve utilizar o estoque de segurança?
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GABARITO 1 São várias as atividades da logística de materiais, sendo assim, e de acordo com os seus conhecimentos adquiridos através do caderno de estudo. Dê três vantagens percebidas em relação ao transporte marítimo (navio) na distribuição das mercadorias? R.: tem capacidade de levar um grande volume de mercadorias; - Percorre vários estados ou países, oferece equipamentos para carregar; - descarregar as mercadorias 2 Os códigos de barras servem para identicar cada item, em relação ao tipo do produto, suas características, preço unitário etc. Com base neste conceito, diga: o que mudou no sistema de vendas a varejo, em relação ao atual sistema informatizado e o sistema manual utilizado, principalmente pelos supermercados? R.: Deu uma maior agilidade no atendimento dos clientes. 3 Quando nos referimos ao estoque mínimo, signica que devemos manter uma quantidade mínima em estoque, como uma forma de proteção contra algumas eventualidades, sendo assim, diga em que situação sit uação a empresa deve utilizar o estoque de segurança? R.: No caso de um possível atraso na entrega da mercadoria Opcional: No caso de um aumento nas vendas
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