Pedagogia do Handebol JOGANDO é que se aprende! Feeds: Posts Comentários « Iniciação ao Goleiro de Handebol – Compreendendo o que é ser goleiro Base de Jogos Pedagógicos para o Handebol »
Sou professor de iniciação ao Handebol, e agora? 8 janeiro 2008 por Lucas Leonardo Quantas vezes em nossa carreira profissional não surgem novas oportunidades que as vezes deixamos escapar por falta de conhecimento e/ou de coragem de arriscar em uma área praticamente desconhecida? Refletindo sobre nossa formação acadêmica, nós profissionais de educação física que tivemos um passado como atletas ou como praticantes assíduos de determinadas modalidades, quase sempre pendemos para dar mais atenção para modalidades esportivas às quais tivemos contato prévio, deixando sempre a desejar um pouco de atenção para aquelas modalidades às quais não tivemos contato ou não temos interesse em nossa época de formação. Em algumas universidades e faculdades, por sinal, nós ainda quando graduandos ou recém chegados na vida acadêmica temos a possibilidade, inclusive, de escolher quais modalidades esportivas são de nosso interesse para termos aulas sobre estas, descartando literalmente a possibilidade de acesso às outras. Grande falha das instituições de ensino superior (IES), mas essa balisada pelo histórico de alunos que ao passarem por aulas de modalidades as quais não têm interesse real, geralmente não demonstram o menor esforço de aprendizagem do mínimo para saber ministrar aulas de diferentes modalidades esportivas. Mas o mercado está aí, e não somos nós que o regulamos. Este artigo vem para aqueles que, depois de uma formação profissional deficitária, seja pelo perfil da IES, seja pelo seu interesse naquela ou noutra disciplina, encaram a seguinte pergunta: Sou professor, tenho que ministrar aulas de handebol na iniciação, e agora? Uma das saídas mais comuns para esse tipo de problema, quando a situação é aceita – a final, não conheço uma classe profissional mais “corajosa” para encarar novos desafios do que a nossa – é a busca de referências em livros técnicos de handebol e também livros de regras. Outra saída comum é buscar com algum conhecido que tenha sido atleta da modalidade dicas sobre o que ele fazia quando atleta para reproduzir tais atividades em nossas aulas da iniciação. Essas alternativas mais tradicionais correm para um risco – tornar nossas aulas de iniciação de handebol um ambiente de TREINAMENTO DE HANDEBOL. A busca desse tipo de referencial quase sempre decai sobre uma forma de ensino tradicional da modalidade, pautada em modelos competitivos e pouco adaptável à realidade de nossos alunos iniciantes na modalidade, transformando um ambiente de INICIAÇÃO em um ambiente que anseia por ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE e RESULTADOS IMEDIATOS – nada mais contraditório!
Trago nesse artigo uma proposta metodológica, que apesar de buscar o conhecimento da modalidade em seus aspectos técnicos e também quanto às regras do jogo, tem como objetivo exatamente fazer com que através de adaptação desses elementos os alunos possam ter acesso à modalidade de maneira que os motive nas aulas, que possibilite a participação dos alunos através da maior inclusão possível de todos nas aulas e que balisem a atuação do professor em paradigmas diferentes daqueles do alto-rendimento. Uma maneira de encontrar ferramentas de atuação como professor de handebol é apontada por Daolio (2002) em um artigo onde ele propõe o ensino dos jogos desportivos coletivos (JDC) a partir da compreensão de seus princípios. Os princípios dos JDC são, segundo Daolio baseado em Bayer (1992), descritos de acordo com as relações descritas no quadro abaixo:
A interpretação desse quadro deve ter como referência a posse de bola, nos levando à seguinte leitura: Num jogo, a equipe que detém a posse de bola (atacante) deve manter sua posse, buscando avançar à meta adversária, visando marcar um ponto. Em contrapartida, quando a equipe em posse de bola tenta mantê-la, a equipe defensora deve buscar recuperá-la, evitando a progressão adversária à sua meta, que deve estar sempre protegida. Podemos observar que esses seis princípios interagem entre si. Esses princípios são inerentes a qualquer JDC que possua a característica de disputa direta pela bola através da invasão do campo adversário. Estão nesse grupo, além do handebol, também o futebol, basquetebol, rugby, hóquei, etc.. Observando esse quadro e a relação desses princípios do jogo, podemos ter nele dicas importantes que agregadas ao conhecimento das regras da modalidade, nos permitirão desconstruir a necessidade de termos como referencial de ensino a abordagem competitiva do handebol. O conhecimento de regras básicas da modalidade, tais como o trifásico, o duplo trifásico, a necessidade de cobrança dos laterais com um dos membros sobre a linha lateral, as possibilidades de utilização de goleiro como jogador de linha, o fato de não haver escanteio caso o goleiro espalme a bola pela linha de fundo e a existência de uma área restrita para os jogadores da linha, por exemplo, associado ao conhecimento dos Princípios que regem os JDC podem nos indicar um caminho sólido para a iniciação ao handebol. Vejamos um exemplo de atividade que pode ser orientada a partir do conhecimento dos Princípios do Jogo e das regras do handebol a cima descritas: Tendo como base as relações de progressão à meta pela equipe atacante e as ações contrárias da equipe defensora, podemos desenvolver uma atividade em espaço
reduzido no qual o alvo, seja na realidade um “alvo-companheiro” móvel, ou seja, um jogador da equipe que ataca – facilitando o acesso ao alvo – protegido por uma área onde ninguém possa ter contato e limitado em seu deslocamento por uma área menor e interna à área maior, e disputado numa estrutura 3×3+”alvos-companheiros” A estrutura da atividade poderia ser a seguinte, por exemplo:
Fig 1. Estrutura da atividade disputada em 3×3 mais “alvo-companheiro”
Fig 2. Estrutura da atividade disputada em 3×3 mais “alvo-companheiro” organizada no espaço de uma quadra poliesportiva comum – 3 bolas e 24 alunos em atividade simultaneamente Nessa atividade os jogadores da linha têm que entregar a bola para o “alvocompanheiro” sem poder, porém pisar na área do alvo, não valendo lançar a bola ao “alvo-companheiro”, que por sua vez, por ter um limite espacial onde possa se deslocar possibiliatrá o estimulo dos jogadores da linha a saltar em progressão ao alvo. Cada jogador terá a chance de dar três passos com a bola ou ficar 3 segundos com a bola na mão sem movimento, não valendo quicar a bola (driblar). Trata-se, portanto, de uma atividade baseada por regras específicas da modalidade, tais como as áreas limitando a ação dos jogadores de linha, a possibilidade do trifásico – pensando o aprendizado do trifásico, colocaremos como a única forma de deslocamento a realização das três passadas, visando concentração da atenção nessa forma de
deslocamento – tendo como princípio regente da atividade a progressão da bola em direção ao alvo adversário. Outras atividades podem ser pensadas a partir das relações dos princípios do jogo, tal como atividades de manutenção de posse de bola de uma equipe contra a tentativa de recuperar a posse de bola por outra equipe, na qual vale deslocar-se apenas sem bola, ou se com bola apenas driblando, em pequenas equipes de 4 ou 5 jogadores, e a cada 10 passes a equipe perde um jogador para a equipe que tenta recuperar a posse da bola; Estrutura possível para essa atividade:
Fig 3. Estrutura da atividade com base nos princípios de Manutenção e Recuperação da Posse de Bola Atividades exclusivas de finalização ao alvo e defesa do alvo, no qual grupos de 3 jogadores devem realizar finalizações a gol de uma determinada região da quadra (pontas, armação esquerda – 1ª ou 2ª linha ofensiva) tendo que percorrer toda a extensão da quadra com apenas 2 passes ou menos, não podendo quicar a bola mas podendo apenas realizar o trifásico para deslocar-se, sem a presença de adversários de linha, tendo como adversários o limite de passes e também a presença de 3 goleiros fechando o gol – trio que atacou anteriormente que estará sendo exposto à situação em que o goleiro deve posicionar-se de forma a não deixar o goleiro que fica mais a frente cobrir a visão da bola, semelhante ao marcador que posiciona-se em defesa zona, fechando o máximo de espaço do atacante-finalizador – estimulando a busca de espaços vazios onde a bola possa ser colocada no gol para os atacantes Estrutura possível:
Fig 4. Estrutura da atividade com base nos princípios de Finalização ao Alvo e Defesa do Alvo com 3 goleiros É possível observar, portanto, que mesmo que nunca tenhamos tido contato com o handebol, basear-se nos princípios que regem os JDC e associando às regras da modalidade que determinam suas particularidades, pode-se ter uma fonte rica de criação de jogos que com uma pitada de criatividade nos leva a um universo de jogos que desconstruam a necessidade de ter como referencial o handebol competitivo, tornando possível aos alunos acesso aos princípios do handebol de forma gradual, estimulante e diversificada. Se você se vir na seguinte situação: “Sou professor de iniciação ao Handebol” espero que com essas bases em vez de você pensar “e agora?” surja um sentimento de “vamos lá!”
Andebol Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde janeiro de 2009) Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Andebol
Um jogador arremessa à baliza durante uma partida de handebol.
Olímpico desde:
1936 H / 1976 S
Desporto:
Handebol
Praticado por:
Ambos os sexos
Recorde mundial
Campeão olímpico Pequim 2008 Homens
Mulheres
França
Noruega
Campeão mundial Suécia 2011 H Rússia 2005 S Homens França
Mulheres Rússia
Andebol (português europeu) ou handebol (português brasileiro) (do inglês handball) é uma modalidade desportiva criada pelo alemão Karl Schelenz, em 1919 — embora se baseasse em outros desportos praticados desde fins do século XIX, na Europa setentrional e no Uruguai. O jogo inicialmente era praticado na relva em um campo similar ao do futebol com dimensões entre 90m a 110m de comprimento e entre 55m a 65m de largura, a área de baliza (gol em português do Brasil) com raio de 13m, a baliza com 7,32 m de largura por 2,44 m de altura (a mesma usada no futebol), e era disputado por duas equipas de
onze jogadores cada, sendo a bola semelhante à usada na versão de sete jogadores. Hoje em dia a maioria dos jogadores pratica apenas o andebol de sete.
Índice [esconder] •
1 História
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2 Jogos Olímpicos
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3 Táticas defensivas
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4 Regras
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○
4.1 A bola
○
4.2 Manejo de bola
○
4.3 Comportamento com o adversário
○
4.4 Área do golo
○
4.5 Lançamento da lateral
○
4.6 Tiro de meta
○
4.7 Canto
○
4.8 Tiro livre
○
4.9 Tiro de 7 metros
○
4.10 Bola ao ar
○
4.11 Os árbitros
5 Andebol de praia ○
5.1 Dimensões do campo
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6 Outras curiosidades
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7 Ver também
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8 Ligações externas
História Atribui-se a invenção do andebol ao professor Karl Schelenz, da Escola Normal de Educação Física de Berlim, durante a Primeira Guerra Mundial. No início, o andebol era praticado apenas por moças e as primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os campos tinham 40 x 20 m, e eram ao ar livre. Pouco depois, em campos de dimensões maiores, o desporto passou a ser praticado por homens e logo se espalhou por toda a Europa. Em 1927, foi criada a Federação Internacional de Andebol Amador (FIHA), porém, em 1946, durante o congresso de Copenhaga, os suecos oficializaram o seu handebol de salão para apenas 7 jogadores por equipe, passando a FIHA a denominar-se Federação Internacional de Andebol (FIH), e o jogo de 11 jogadores passou para segundo plano. Em 1933 foi criada a federação alemã que, três anos depois, introduzia o andebol nos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1954, a FIH contava com 25 nações. No dia 26 de fevereiro de 1940, foi fundada, em São Paulo, a Federação Paulista de Handebol, mas o desporto já era praticado no Brasil desde 1930. Até 1950, a sede da FIH era na Suécia. Transferiu-se no ano seguinte para a Suíça.
A primeira vez que o andebol foi disputado em Jogos Olímpicos foi em 1936, depois foi retirado e voltou em 1972, já na sua nova versão (de 7 jogadores) e em 1976 o andebol feminino também passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos.
Jogos Olímpicos Ver artigo principal: Handebol nos Jogos Olímpicos
Nos Jogos de 1936, disputou-se uma única vez o handebol de campo, com onze jogadores de cada lado. O desporto voltou a ser olímpico nos Jogos de 1972.
Táticas defensivas
Dimensões de uma quadra de andebol indoor oficial.
Dimensões de um campo de andebol outdoor comparado a um de futebol.
No handebol são usados sistemas defensivos como o 3x2x1, 5x1, 6x0, 4x2, 3x3 e 1x5. O sistema mais utilizado é o 6x0, onde se encontram 6 jogadores defensivos posicionados na linha dos 6 metros. A defesa 5x1 também é bastante utilizada onde 5 jogadores se posicionam na linha dos 6 metros e um jogador (bico ou pivô) se posiciona mais à frente que os outros. Não existem categorias e idades exatas para se utilizar cada tipo de defesa, isso depende da postura tática do defensor e, principalmente, da postura da equipe adversária. Além disso, nos jogos entre equipes de alto nível técnico, é comum a variação de formações de defesa durante o jogo, com o objetivo de confundir o ataque adversário. Sistema defensivo 6x0 O Sistema Defensivo 6x0 Este sistema de defesa é a base de todos os demais. Os seis jogadores são distribuídos em torno da linha dos seis metros, sendo que cada defensor é responsável por uma determinada área na zona de defesa. Sistema defensivo 5x1'O sistema de defesa por zona 5 X 1 é uma variação do 6 X 0. Cinco jogadores ocupam a zona dos seis metros e um é destacado para colocar-se na linha dos nove, para cumprir ações especificas inerentes ao sistema. Sistema defensivo 4x2 Esse sistema é utilizado contra equipes com dois especialistas de arremessos de meiadistância, cujo jogadores de seis metros são de pouca técnica. Quatro jogadores (defensores laterais e centrais) ocupam a zona dos seis metros e dois jogadores (defesas avançadas) colocam-se na zona dos nove metros. Sistema defensivo 3x2x1 Para diferenciar dos outros sistemas defensivos por zona, esta defesa tem três linhas defensivas. O defensor lateral direito, esquerdo e central formam a primeira linha defensiva junto à área dos seis metros. O defensor lateral direito e esquerdo formam a segunda linha de defesa, que se situa a cerca de dois passos à frente da linha de seis metros. O defensor avançado forma a terceira linha defensiva, na linha dos nove metros.
Sistema defensivo 5x1 São cinco jogadores na primeira linha e um fazendo marcação individual, geralmente no jogador que mais se destaca no ataque adversário. Sistema defensivo 4x2 São quatro jogadores na primeira linha e dois fazendo marcação individual. A maneira mais comum de se ver uma equipe jogar é representada no esquema acima. O sistema defensivo mais utilizado pelas equipas adversárias é o 6x0. Neste tipo de esquema o melhor posicionamento para o ataque é o representado na figura acima, onde 5 jogadores formam uma linha de passe em frente a linha de defesa. Os jogadores 1, 2, 3 ficam a passar a bola de um lado para o outro enquanto o pivô (4) tenta abrir um espaço (com muito cuidado para não cometer falta de ataque) para que os armadores ou o central penetre na defesa e arremesse cara-a-cara com o goleiro. O pivô deve manter também um posicionamento de modo que possa receber a bola, girar e arremessar. Neste sistema deve-se também haver um grande entrosamento entre o ponta (1) e o armador (2), pois as melhores oportunidades de gols podem surgir de jogadas realizadas pelos dois atletas, tendo que se preocupar com os dois a defesa fica mais vulnerável no meio. O sistema 6x0 dificulta a penetração na defesa por isso arremessos de fora (sem penetrar na defesa) são comuns nesse tipo de jogada, aconselha-se então armadores altos com o arremesso fortes. O central deve ser um jogador habilidoso e criativo. Atacando com 2 pivôs Atacar com dois pivôs é arriscado, por isso recomendamos essa tática apenas para equipas um bom nível de conhecimento no andebol e esses esquemas devem ser utilizados apenas em ocasiões especiais, geralmente contra equipas inexperientes. As possibilidades de se criar jogadas na linha de passe tornam-se mais difíceis mas a defesa adversária fica mais presa. Um dos recursos utilizados para atrapalhar esse esquema é sistema defensivo 5x1, mas, isso deixa a defesa mais vulnerável, porém as possibilidades de intervir na linha de passe e surgir um contra ataque fatal são muito grandes. O segundo pivô também limita a atuação do jogador adiantado, podendo ser uma boa opção de passe, desta maneira o esquema "pode" também quebrar defesas 5x1 (também se deve ser realizado por equipas experientes). No sistema defensivo 6x0 podem utilizar dois pivôs, apenas quando as jogadas não estão surgindo na linha de passe e quando exista uma certa dificuldade na penetração, por isso a defesa deve se manter de 4 na quadra. Como se pode ver, o ataque com 2 pivôs é muito complexo por isso não é muito recomendável, principalmente para equipas inexperientes. Exige-se muito treino, atenção e habilidade dos jogadores, mas é uma boa opção em situações em que a equipa não possua um bom desempenho com apenas 1 pivô ou com dificuldades de arremessos de fora (jogadas de suspensão ou por cima das da defesa) são interceptadas pela defesa adversária. Existem várias maneiras de posicionar-se no ataque, dependerá sempre do andamento da partida. As táticas apresentadas acima são as mais utilizadas e comuns no andebol actual. Como existem adversários e sistemas defensivos diferentes a figura do treinador é importantíssima nesse momento.
Regras A bola
Terá que ser de couro ou de outro material sintético. usa se também bola de borracha com área pesada para efectuar-se os treinos de lançamento e para ganhar força nos músculos, e ter um melhor manuseio
Manejo de bola
É Permitido: Lançar, parar e pegar a bola, não importa de que maneira, com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco, coxa e joelhos (menos os pés). Segurar a bola durante o máximo de 3 segundos mesmo se ela está no chão. Fazer o máximo de 3 passos com a bola na mão. Conduzir ou manejar a bola com os pés não é permitido e nem chutar,quando ele não está a driblar pode dar 2 passos, ou seja 3 apoios com a bola na mão, após isso tem de realizar uma acção pessoal, seja passar a bola, rematar ou driblar (caso não o tenha feito previamente e parado), quando está a driblar não tem limite, se quiser pode ir de uma ponta a outra do recinto, desde que não pise as áreas de 6 metros, claro, e não apenas dar 3 passos enquanto dribla. Comportamento com o adversário
Utilizar os braços ou as mãos para se apoderar da bola. É permitido tirar a bola da mão do adversário, com a mão aberta, não importa de que lado e bloquear o caminho do adversário com o corpo. É proibido arrancar a bola do adversário com uma ou com duas mãos, assim como bater com o punho na bola que o mesmo tem nas mãos. Área do golo
Somente o guarda redes pode permanecer na área de gol. O adversário que entra nesta área é punido com a posse de bola do outro time .Se alguém invadir a área do golo antes de ter lançado a bola, estará sujeito a uma punição, e se o golo for feito será anulado, como está escrito nas regras. Lançamento da lateral
O lançamento da lateral é ordenado, desde que a bola tenha transposto completamente a linha lateral. E tem que ser cobrado com um pé sobre a linha lateral da quadra e outro fora. Pode-se passar ou até mesmo marcar golo. Tiro de meta
O tiro de meta é ordenado nos seguintes casos: quando antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada, em último lugar, por um jogador da equipe atacante ou pelo goleiro da equipe defensora, estando este dentro de sua área de gol. O Tiro de Meta no andebol é ordenado quando antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada, por último, num jogador da equipe que ataca ou pelo goleiro da defensora Canto
O canto é ordenado desde que a bola tocada pela equipe defensora ultrapasse a linha de fundo. O lance é executado no ponto de interseção da linha de fundo e a linha lateral. Tiro livre
É ordenado tiro livre nos seguintes casos: entrada ou saída irregular de um jogador, lance de saída irregular, manejo irregular da bola, comportamento incorreto com o adversário, execução ou conduta irregular no lance livre e no lance de sete metros; conduta antidesportiva. Tiro de 7 metros
Esse lance é ordenado quando um jogador sofre uma falta numa situação clara de gol. Ou seja, quando um jogador está livre para fazer um gol e é impedido através de uma "falta" pelo goleiro ou qualquer outro adversário. É cobrado da linha de 7 metros.
Bola ao ar
A bola ao ar é marcada quando, mantida a bola dentro da quadra e fora das áreas do goleiro, ocorrer: falta simultânea de jogadores das duas equipes; interrupção do jogo por qualquer razão, sem infração às regras. Os árbitros
O jogo é dirigido por dois árbitros assistidos por um secretário e um cronometrista.
Andebol de praia As regras do andebol de praia são em grande parte semelhantes às do andebol praticado em pavilhões, mas há, obviamente outras condições. O jogo é dividido em duas partes de 10 minutos cada uma, havendo um intervalo de 5 minutos entre estas. Apesar de se considerar um jogo a junção das duas partes, o resultado é contabilizado individualmente, isto é, no final da primeira parte, ao vencedor é atribuído um ponto. Caso haja uma equipa que consiga os dois pontos, é declarada vencedora, caso contrário, a decisão é tomada com base nos livres de 6 metros. O guarda-redes pode jogar como jogador de campo, estando sujeito às mesmas regras que qualquer outro jogador. Dentro da sua área pode jogar com qualquer parte do corpo, fora, tal como os restantes jogadores, só dos joelhos para cima. Golo marcado pelo guarda-redes vale dois pontos. Dimensões do campo
O campo é um retângulo de 40m x 20m, tendo em cada uma das extremidades do comprimento, uma área de 6 metros de comprimento reservada para os guarda-redes. As balizas devem medir 3m x 2m (comprimento x altura) e os postes devem ter 8 cm de espessura. Fundamentos do Handebol Recepção - é a ação específica de receber, amortecer e reter a bola de forma adequada nas diferentes posições e situações em que o jogador for solicitado. Passe - é a ação de enviar e dirigir a bola ao companheiro, de forma correta, para facilitar a próxima ação. O passe e a recepção são técnicas utilizadas pelos jogadores na preparação da finalização, ou seja, na colocação de um companheiro em condições favoráveis de arremessar a bola em direção ao gol adversário. Arremesso - é a ação de enviar a bola em direção ao gol adversário, aplicando um forte impulso (força) na mesma, para dificultar a ação do goleiro, procurando que ela adentre ao gol, tendo como objetivo, assim, a marcação de um gol. Progressão - é a ação de deslocar-se na quadra, movimentando-se de um lugar a outro, de posse da bola, obedecendo as regras do jogo no que diz respeito ao manejo da bola. Drible - é a ação de impulsionar e dirigir a bola em direção ao solo, uma ou mais vezes, sem perder o controle da mesma. O drible serve para progredir na quadra ou reter a bola em situação especial.
Finta - é a ação que o jogador realiza, de posse de bola, para dirigir os movimentos do defensor numa direção falsa, desviando a sua atenção da própria real intenção, causando-lhe o desequilíbrio. A finta tem como objetivo enganar e passar pelo adversário além de desorganizar a defesa. História do handebol: O andebol ou handebol, do alemão handball, é uma modalidade desportiva criada pelo alemão Karl Schelenz, em 1919 — embora se baseasse em outros desportos praticados desde fins do século XIX, na Europa setentrional e no Uruguai. O jogo inicialmente era praticado na relva em um campo similar ao do futebol com dimensões entre 90m a 110m de comprimento e entre 55m a 65m de largura, a área do gol com raio de 13m, o gol com 7,32m de largura por 2,44m de altura (o mesmo usado no futebol), a bola usada é a mesma da versão em quadra e é disputado por duas equipes de onze jogadores cada. Hoje em dia a maioria dos jogadores praticam apenas o andebol de quadra. Actualmente o andebol do Brasil está em ascensão apesar de nunca ter obtido um ouro olímpico. O desporto já é largamente praticado em nível escolar, uma vez ser fácil o aproveitamento das já muito disseminadas quadras de futebol de salão para o andebol. Regras básicas do randebol e alguns fundamentos do randebol profissional:
Uma quadra profissional de handebol deve ter 40 m de comprimento por 20 m de largura.
Para equipes masculinha e femininas de mais de 18 anos, a duração do jogo é de 2 X 30 minutos com 10 minutos de intervalo.
Se o jogo empatado deve ter a sua continuação até que haja um vencedor, após 5 minutos de intervalo, a escolha da quadra ou do tiro de saída deve ser novamente sorteada. A prorrogação dura 2 X 5 minutos para todas as equipes (troca de quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado após esta primeira prorrogação, uma segunda é jogada após 5 minutos de intervalo e um novo sorteio, com duração de2 X 5 minutos (troca de quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado, proceder-se-á de acordo com o regulamento particular da competição em curso.
Uma equipe se compõe de 12 jogadores (10 jogadores de quadra e 2 goleiros). Em todos os casos, a equipe é obrigada a jogar com 1 goleiro, 7 jogadores no máximo (6 jogadores de quadra e 1 goleiro) que podem se encontrar na quadra ao mesmo tempo, os quais devem ser inscritos na súmula da partida. Os outros jogadores são reservas.
É permitido ao goleiro : 5.2 Tocar a bola na área de gol numa tentativa de defesa, com todas as partes do corpo. OBS: Exceto chutar a bola, mesmo em tentativa de defesa.
Somente o goleiro tem o direito de permanecer na área de gol. Ela é violada, desde que um jogador de quadra a toque, inclusive em sua linha, com qualquer parte do corpo.
A violação da área de gol por um jogador de quadra é punida da seguinte forma: A) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade com a bola. B) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade sem a bola e disso leva vantagem. C) Tiro de 7m, se um jogador da equipde que defende e invade intencionalmente, e desta maneira coloca em desvantagem o jogador atacante que tem a posse da bola.
É permitido :Lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco e joelhos. Segurar a bola no máximo durante 3 segundos, mesmo que ela esteja no solo. Fazer no máximo 3 passos com a bola na mão.
Um tiro de 7 metros é ordenado nos seguintes casos: A) Quando a infração, em qualquer parte da quadra de jogo, frustra uma clara ocasião de gol, inclusive se a comete um oficial. B) O goleiro joga, para a sua área de gol, a bola que se encontra no solo fora da área de gol, ou retorna, com a bola controlada, da quadra para a área de gol. C) Violaçào da própria área de gol, numa tentativa de defesa, colocando em desvantagem o jogador atacante que está com a posse da bola. D) Lançar a bola intencionalmente para o próprio goleiro na sua área de gol.