Resumo do Livro: Planejamento Estratégico Autor: Josué Campanha.
Capitulo 1: E tudo Começou assim
Planejar é desafiador. Significa estar no topo de uma montanha, olhar para o topo da outra montanha e saber que é possível chegar lá. O calendário de uma igreja é o complemento, a conseqüência de algo que se espera atingir e não o planejamento. Quando o calendário se torna o planejamento estratégico de uma igreja, ela está a caminho do suicídio eclesiástico e em breve estará no necrotério necrotério de igrejas que se autodestruíram a utodestruíram.. O primeiro item do planejamento da igreja primitiva era compaixão e amor pelas pessoas, eles partiram o pão juntos em casa, ou seja, eles estavam em casa para que isso pudesse ocorrer. Atualmente a grande maioria dos cristãos não conseguem sequer estar em casa, pois o tempo que lhes sobra sobra de sua vida agitada é consumido na na igreja, cumprindo o calendário de atividades. Outro fator é que o pessoal da igreja primitiva estavam juntos todos os dias no templo para perseverar, e não para cumprir calendário. Não era o ativismo que levava aquela gente para o templo ou para qualquer outro lugar. Era o desejo de estar juntos para aprofundar mais a fé e crescer em Jesus. Capitulo 2: Por onde começar?
Para se começar um planejamento para a igreja é necessário um roteiro. Este roteiro é uma declaração de intenções, em que serão estabelecidos os passos que serão dados para se chegar ao final do planejamento. O primeiro passo para este roteiro é pedir a direção de Deus.
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Como elaborar um roteiro de Planejamento Introdução
Uma breve descrição procurando à pergunta?
Por que nossa igreja precisa de um planejamento neste momento? Esta resposta não deve ter mais do que dois ou três parágrafos pequenos. Vão existir muitos ³porquês´ para responder no decorrer do planejamento.
Parte I
Nesta parte você deve incluir todos os itens relativos ao passado da igreja, a definição da missão e visão para o futuro. Além disso, há necessidade de levantar dados sobre o presente e diagnosticar como a igreja está para enfrentar o futuro. 1. Panorama histórico da igreja 2. Definição de missão e objetivos da igreja a. A missão da igreja b. O papel da igreja para o membro 3. Visão atual e futura e análise de oportunidades a. Visão e missão da igreja b. Oportunidades relacionadas à missão 4. Perfil dos membros e do público-alvo público -alvo a. Pesquisas Pesquisas de campo com os membros e público-alvo público -alvo b. Perfil dos membros em relação à cidade 5. Panorama dos projetos em desenvolvimento Parte II
A segunda parte do roteiro para o planejamento vai começar a trabalhar definições mais profundas. Na primeira parte, foram definidas apenas a missão e a visão. Agora, em decorrência dessas duas definições,
2
começarão a ser definidos os programas e métodos de trabalho da igreja em suas diversas áreas de ação. 1. Definição de programas e serviços 2. Definição de recursos humanos, financeiros e tecnológicos 3. Avaliação das potencialidades Parte III
Nesta parte do planejamento são definidas as estratégias para se atingir os objetivos, os planos de ação e, finalmente, o calendário. O calendário é a conseqüência do ³onde´ a igreja quer chegar e dos objetivos que ela deseja atingir. As atividades que a igreja vai realizar serão um reflexo de seu planejamento. 1. Análise das ações desenvolvidas atualmente 2. Definição de estratégias de ação 3. Planos de ação a. Programas b. Atuação (espiritual, social, educacional, missionária , evangelística, etc.) c. Financeiro 4. A igreja e a sociedade local a. Metas e desafios b. Alvos de crescimento 5. Forma de gerenciamento e estruturação 6. Critérios de avaliação e tomada de decisões 7. Calendário de atividades Dicas
³A organização necessita estabelecer seus objetivos na área de planejamento. Ela não pode querer explorar todas as oportunidades, pois todas são atraentes e ela não teria recursos para isso´. Kotler ³Não adianta ter consciência de que o planejamento é importante. É preciso vivê-lo dia a dia´. Marcos Cobra 3
O planejamento estratégico correto implica saber: 1. Avançar em que? 2. Avançar para onde? 3. Quanto avançar? 4. De que forma avançar? 5. Com que custo? 6. Em que locais? etc. Capitulo 3: O início da caminhada
Colocar no papel aquilo que se deseja fazer, que alvos atingir, em quanto tempo, com que recursos, a partir de que ponto e, principalmente, com que objetivo. Uma igreja sem planejamento pode ir para qualquer lugar que tudo estará bem, pois não há alvo definido. Inicialmente é preciso fazer um levantamento de todas as necessidades da igreja. Este item precisa se dividido em duas partes: necessidades da pessoas e necessidades da igreja como instituição. Depois, deve-se levantar os problemas e realizar uma avaliação de toda a situação. Em seguida é preciso relacionar os desafios e oportunidades de trabalho. Necessidades
+
problemas
+
avaliação
+
desafios
+
oportunidades= Planejamento. Capitulo 4: A parábola do semeador
Semear é diferente de simplesmente jogar a semente na terra. Semear bem é o mesmo que ensinar sabendo que as pessoas estão aprendendo. O semeador espiritual precisa ter a visão completa da semeadura (semente, terra, clima, adubos etc.). não basta apenas jogar a semente e esperar que ela produza a cem por um. Não basta apenas semear, é preciso semear bem. Não basta apenas planejar, é preciso planejar bem. O semeador que não conhece o tipo de semente que está semeando também não pode prever que tipo de fruto terá. A semente cai sempre onde o semeador a joga. A visão e a 4
ação do semeador definem onde a semente cairá. Semear é diferente de jogar a semente. Se não tivermos certeza de que deus quer que plantemos uma semente, de nada adiantará plantarmos essa semente da melhor forma. Capitulo 5: A definição da Missão
A base de um planejamento também é esta. Se não houver a definição da missão da igreja, outras definições que venham a ser tomadas estarão soltas ao ar, como pedras de meteorito no espaço. Estas pedras podem colidir entre si, ou mesmo provocar grandes estragos quando colidirem na terra. ³os três fatores essenciais ao sucesso de uma missão são: Faça melhor aquilo que você já faz bem, se essa for a coisa certa a ser feita; olhe para fora em busca de oportunidades e necessidades. Um novo padrão é estabelecido quando se faz bem uma coisa. Isto é compromisso com a missão.´ Peter Drucker A missão de uma igreja é uma declaração geral de intenções. É algo mais filosófico do que mensurável e deve refletir objetiv os ministeriais. A missão pode ser descrita em uma frase ou duas. A missão caracteriza o âmago do ministério a ser desenvolvido. Não confunda visão com missão George Barna ³A declaração de missão é uma definição dos
objetivos do ministério-chave da igreja´, a declaração de visão é um esclarecimento da orientação, e as atividades da igreja local devem buscar criar um impacto ministerial verdadeiro. Ainda segundo Barna ³a visão é algo especifico, detalhado, distintivo e único no caso de determinada igreja.´ Capitulo 6: Passos decisivos no planejamento
Em um planejamento é preciso chamar pessoas para construir toda o idéia, mas no decorrer do planejamento só podemos dispensar ou mesmo substituí-las se comprovado ineficiência. Nuca pense que você 5
pode continuar sozinho no meio do caminho achando -se auto-suficiente, pois podermos afundar tudo que se tinha feito até então. Pode-se até transformar idéias num grande plano para a igreja, mas se o povo não participar da elaboração do planejamento, dificilmente vão participar da execução. 1. Um líder ou grupo de líderes que querem fazer tudo sozinhos, sem a participação dos liderados. Quase sempre se frustram por não conseguir fazer com que os liderados se envolvam. 2. Por mais que um pastor ou grupo de líderes da igreja po ssam entender e conhecer a igreja, eles não conhecem tudo que a igreja pensa. Por mais que possam definir os caminhos futuros que a igreja deverá percorrer, nunca conseguirão ter certeza de que aqueles caminhos têm a aprovação total da igreja e, principalmente, a direção do Senhor. Capitulo 7: Envolvendo a liderança.
A produção de qualquer coisa na vida é fruto de um investimento anterior, por isso pode-se então programar um retiro com lideres da igreja das mais diversas idades e ministérios. Para passar o que se pretende e coletar idéias dos lideres para que eles tenham o sentimento de fazer parte do planejamento. Capitulo 8: Identificando a visão
A missão pode ser definida por uma equipe de líderes, mas a visão não. A visão é dada por Deus para o líder. Toda visão sem ação não passa de sonho. Toda ação sem visão é utopia. Porém, uma visão de Deus, com ação, pode mudar o mundo. Conforme for aprendendo a visão que Deus tem preparado para o seu
serviço,
você
não
poderá
evitar
sentir -se
humilhado
das
demonstrações do interesse do Senhor pela sua vida nem sentir-se excitado acerca das oportunidades que a visão divina lhe conferirá, desafiando-o, mediante a profundeza das relações resultantes entre o 6
Senhor e servo, deixando-o admirado por ser capaz de dedicar sua vida à concretização dessa visão acerca do ministério evangélico. Capitulo 9: Caminhos para a igreja
A diferença entre um líder com visão e um líder sem visão é que, apesar de os dois estarem no mesmo lugar, tendo a mesma perspectiva ótica de alguma coisa, um vê apenas o óbvio e o outro vê um horizonte que vai além do físico. Considerando os caminhos que a igreja havia adotou nos últimos anos e a necessidade de envolvimento do rebanho, algumas estratégias que a igreja pode implementar para solidificar-se internamente e promover a sua expansão: 1. Discipulado
A utilização do discipulado de uma forma crescente e constante, primando sempre pela quantidade e não pela qualidade. O discipulado pode resolver a médio e longo prazo e de forma definitiva, na maior parte dos casos, algumas deficiências da igreja, tais como: vida espiritual, comunhão, doutrinamento, integração, compromisso, dons espirituais, família, serviço. 2. Dons espirituais
O discipulado conduz as pessoas à descoberta de seus dons espirituais. O discípulo que gera a descoberta dos dons, acompanhado de treinamento, pode tornar cada crente um soldado pronto para a batalha. Ele é fortalecido pela base da palavra de Deus por meio do discipulado e descobre seu lugar no
exército
divino.
Depois,
recebe
treinamento
para
desempenhar o seu papel da melhor maneira possível. Discipulado + dons Espirituais + Treinamento = Ministério Eficaz 3. Ministérios
Troca dos cargos para ministérios para que seja exercitado os dons espirituais dos crentes nos vários ministérios da igreja. 4. Ensino Bíblico em grupos pequenos 7
O ensino bíblico por intermédio da escola bíblica pode desenvolver-se juntamente com o ministério de discipulado num currículo. 5. Oração
O ministério da oração na igreja não pode estar limitado apenas a vigília ou semanas de oração. O fato de as pessoas não participarem
destas
ocasiões
não
significa
que
não
a
necessidade e o desejo de orar. É preciso abrir um leque de opções
para
estimular
o
envolvimento
das
pessoas.
É
importante destaca que o ministério de oração na igreja não pode estar vinculado as atividades. 6. Evangelização Tipo de Evangelismo
Evangelismo pessoal
Particularidades
A conscientização e mobilização dos membros
para
a
evangelização
pessoal, por meio de evangelização e outros meios. Evangelismo através de Esta é a segunda área mais carente projetos sociais
a
ser
desenvolvida.
Criar
oportunidades para aproveitar o ministério social que a igreja realiza para levar a palavra. Evangelismo através de É o envolvimento de amigos nãogrupos pequenos
crentes nos grupos pequenos da igreja para estudo da bíblia e discipulado
7. Ministério Associado
As responsabilidades são divididas, conquanto haja um pastor coordenando a equipe. Os membros são orientados a ver todos os ministros de forma mais equilibrada e participativa. Os ministros associados cobrem as áreas em que o pastor 8
coordenador é mais fraco, dando equilíbrio ao atendimento das necessidades da igreja e dos membros. 8. Ministério com Jovens e Adolescentes
Deve-se analisar a viabilidade de a igreja ter um líder para o ministério de jovens a adolescentes. Esse ministério deve principalmente desenvolver as seguintes áreas: y
Apoio mais próximo ao jovem, com aconselhamento e ajuda emocional;
y
Apoio vocacional;
y
Atividades sociais e recreativas.
9. Ministério com Famílias
Outra necessidades urgente a ser atendida é o desenvolvimento de um ministério voltado para as famílias. Não se trata apenas de fazer visitas ou dar telefonemas, mas desenvolver projetos como: y
Preparação gradual para o casamento;
y
Acompanhamento no primeiro ano de casamento;
y
Aconselhamento para casais (preventivo e terapêutico);
y
Apoio na criação de filhos;
y
Encontros de crescimento familiar.
10. Missões
A área missionária está em constante desenvolvimento. A igreja pode sustentar missionário mediante contribuições mensais de alguns de seus membros. A expansão deve continuar, lembrando a necessidade de criar mecanismos de consolidação, para que em momentos de crise a igreja não seja obrigada a reduzir o número de missionários que sustenta. Capitulo 10: Utilizando pesquisas
O propósito essencial da pesquisa é obter informações que facilitem a identificação de oportunidades ou problemas. Elas também ajudam o
9
líder ou sua organização a tomar a melhor decisão diante das situações que serão detectadas. A pesquisa servirá como ferramenta para diminuir a incerteza no processo de tomada decisões. A pesquisa não pode ser considerada como a chave para a solução de todos os problemas do líder ou da igreja. Capitulo 11: Definições estratégicas e visão
arren Bennis diz que ³a não ser que uma visão seja sustentada
W
pela ação, ela rapidamente vira cinzas´. Definida a missão e identificada a visão para aquele tempo, era necessário definir os valores e as estratégias para o igreja. Os valores são aquelas coisas em que a igreja acredita e pelas quais dará a sua vida. As estratégias são definidas a partir das propriedades identificadas durante todo o processo. As estratégias são a forma como a igreja vai agir a partir de sua missão, visão e valores. Definição de Valores
Os valores são assimilados desta forma. Vêm da nossa família, da escola, do ambiente, dos amigos e da palavra de Deus. No entanto, depois que os assimilamos, passamos a acreditar neles e a lutar por eles, mesmo que não sejam os melhores valores para a nossa vida. Os valores afetam áreas estratégicas do nosso dia-a-dia e, às vezes, lutamos cegamente por eles sem percebermos o motivo pelo qual estamos fazendo isso. Quando não se avaliam exatamente os valores que a igreja tem, corre-se o risco de comprometer qualquer planejamento que se faça por causa desses valores. James Heskett ³organizações com culturas fortes nãos fazem jus ao sucesso e à longevidade. Aquelas que abraçam valores que honram e apóiam a adaptabilidade, sim. Estes valores recompensam a sensibilid ade às necessidades dos vários grupos de interesse´. Definição de estratégias
10
As estratégias implicam saber como a igreja vai chegar na missão e visão definidas. As estratégias devem sempre ser definidas a partir das condições locais de uma igreja, e não a partir de condições abstratas. Princípios bíblicos para o funcionamento da igreja
Para que possa acontecer, é necessário que a igreja entenda que as coisas não iriam funcionar com uma estrutura voltada somente para atividades, mas sim por meio ministérios exercidos por meio dos dons espirituais. A igreja pergunta para Deus que ministério Ele deseja ter naquele lugar, como fruto dos dons espirituais que Ele deu aos membros daquela comunidade. Não necessidade de criarmos aquilo que Deus não pediu que fizéssemos. A descoberta dos dons espirituais gera alguns resultados para o crente e para a igreja. Para o cristão Realização pessoal
Para a igreja
± Trabalha A
igreja
passa
a
contar
com
com prazer porque está na área em pessoas trabalhando satisfeitas, e que Deus o usa melhor.
não
apenas
com
pessoas
que
ocupam cargos. ±
Compromisso
Assume A igreja passa gradativamente a
compromisso com aquilo que está não fazendo,
pois
aquela
depender
de
escolas
e
atividade cobranças, mas de pessoas que
produz realização e não é apenas estão sempre prontas a trabalhar obrigação.
por prazer.
Novos ministérios ± Aquilo que A igreja pode ampliar seu raio de
está no coração de um crente, mas ação em áreas em que ainda não não consta da estrutura, vai surgir. atua hoje. Em contrapartida, deve Aparecerão novos ministérios em estar áreas
ainda
não
pronta
para
reavaliar
a
desenvolvidas continuidade de áreas em que as
envolvendo dons escondidos ou não coisas funcionam apenas porque descobertos.
existem pessoas que foram eleitas.
Estrutura da igreja 11
A estrutura da igreja não pode ser o maior objetivo do planejamento estratégico. Ela é conseqüência daquilo que Deus quer reali zar por meio da igreja. Só devem existir ministérios na estrutura em áreas que a igreja entende que são prioritárias. Lições de planejamento y
Na hora de fazer, faça. A coisa que mais pode prejudicar o planejamento e a implementação de mudanças numa igreja é o medo e a insegurança.
y
Faça, mas nunca por si próprio. Aja sempre orientado pelo Espírito Santo. Na verdade, é deus quem faz a obra.
y
A oração é a chave do planejamento e das mudanças.
Capitulo 12: Discipulado e Dons
Podemos até ajudar pessoas a descobrir seus dons e colocá -las nos lugares certos. Porém, se lhes faltar a base de discípulos de Jesus, os frutos que elas produzirão por seu próprio esforço, e não porque deus serão por seu próprio esforço, e não porque Deus realizou a obra. Discipulado
O processo de discipulado é um trabalho que exige paciência e perseverança. Quando se está em processo de discipulado pode notar algumas mudanças tais como: y
Mudança na vida espiritual e na visão da obra de Deus no Reino. Passa-se a entender que toda iniciativa da obra de Deus é dele e não nossa;
y
Sentimento de ser usado por Deus para formar novos discípulos;
y
Comunhão e integração com todos os membros;
y
Dons espirituais.
Discipulado + dons espirituais + treinamento = ministério eficaz
Quando Paulo fala sobre os dons em Romanos, ele precede o assunto
tratando
da
renovação
da
mente
e
transformação
do 12
entendimento. Ele não estava dizendo isso para não -crentes, mas cristãos. Dons Espirituais
O discipulado conduz naturalmente as pessoas à descoberta de seus dons espirituais. O processo de planejamento estratégico é complementado pelo discipulado e o trabalho com os dons espirituais. Todo processo de planejamento leva a algumas mudanças na estrutura. Às vezes, as modificações não acontecem e bloqueiam o planejado ou, às vezes, as mudanças acontecem de forma estridente e comprometem os planos. Capitulo 13: Avaliação das potencialidades
A análise das potencialidades da igreja conduz também a uma avaliação de oportunidades ou ameaças que a igreja terá de enfrentar para desenvolver seus projetos. FATOR
OPORTUNIDADE OU AMEAÇA
População local ± Considerando Neste
aspecto,
avalia-se
o
que o público-alvo primário da crescimento da igreja nos últimos igreja são os habitantes do bairro anos e que média ele tem mantido ou da cidade, que nunca ouviram nos últimos cinco ou dez anos. falar de Jesus, é necessário avaliar Avalia-se também quantas novas o potencial de crescimento da igreja igrejas foram organizadas e em para otimizar a participação dela no quanto tempo. alcance dessa população. Taxa de crescimento das igrejas Está análise possibilita verificar em
± Além da sua igreja, é preciso que segmento cada igreja está avaliar o crescimento das igrejas crescendo,
identificar
áreas
ou
que estão ao redor dela, no bairro grupos da sociedade que estão ou na cidade
sendo
alcançados
crescimento
da
e
avaliar
sua
o
igreja
13
comparado ao das demais. Pode-se também avaliar o crescimento das igrejas na sua área. Taxa de crescimento do número Segundo estatísticas, de cada dez de jovens e de famílias ± O Brasil pessoas que aderem a uma igreja,
é um país jovem. Sendo assim, as cerca de seis têm menos de 35 igrejas também são um reflexo anos
de
idade.
Esta
é
uma
disso. Cerca de 50% dos membros oportunidade para a igreja explorar. das igrejas são jovens na faixa Dentro das igrejas e na população, etária dos 16 aos 35 anos de idade. o IBGE confirma que a faixa etária Além disso, com o amadurecimento média dos casamentos situa-se na desses
jovens,
o
número
de média de 24 anos de idade. Isso
famílias e casais tende a crescer, divide o público da igreja entre a criando
assim
dois
grupos
de turma da diversão, dos 16 aos
interesse e necessidades diferentes. 22/23 anos, e a turma da família, o pessoal acima de 24/25 anos. É preciso ter estratégia específica para alcançar cada grupo. Tendência pela busca do místico A igreja pode utilizar esse fator da
± A transição do milênio leva as busca espiritual das pessoas como pessoas à tendência natural de um gancho para sua estratégia buscar o místico ou espiritual. A evangelizadora. maioria
das
pessoas
A
forma
e
o
está conteúdo que for oferecido vão
procurando uma igreja ou algo a definir o tipo de público que a igreja que possa apegar por causa do pode alcançar. novo período. Estratégia dos ³concorrentes´ Depois atuais
e
entrada
de
de
identificar,
os
novos concorrentes e suas estratégias, é
³concorrentes´ ± é preciso definir necessário
avaliar que erros a
muito claramente quem são os igreja comete que podem estar ³concorrentes´ da igreja. Não se dando
brechas
para
os
14
trata
necessariamente
de
olhar concorrentes. Além disso, a igreja
outras igrejas evangélicas como já precisa definir que estratégias irá concorrentes, mas movimentos e adotar para enfrentar as estratégias seitas heréticas, o shopping que dos concorrentes espirituais que ela abre aos domingos, as pessoas da tem. igreja que têm sítios ou casas de praia para e utilizam o fim de semana para o lazer, os programas evangélicos de rádio ou TV que procuram substituir o culto da igreja, etc. em cada área há um concorrente diferente que precisa ser identificado. Nova
maneira
de
fazer
as Num primeiro momento a análise
coisas, capaz de afetar a atual ± destas
coisas
pode
parecer
É extremamente difícil prever uma absurda. No entanto, a cada dia a nova maneira de fazer as coisas igreja acaba sendo influenciada por que possa afetar a atual. Será que coisas que afetam as atuais. Há um culto pela internet poderia alguns anos, a grande maioria das substituir um culto no templo? Será igrejas só cantava hinos. Cada que a Escola Bíblica pela TV faria pessoas tinha o seu hinário. Hoje, com que as pessoas deixassem de os cânticos já decidem espaço com ir a EBD? Será que a igreja se os hinos e, em alguns casos, já são reunindo
nas
casas
durante
a preponderantes.
A
venda
de
semana e com apenas um culto hinários despencou, pois as letras semanal do grupão substituiria o dos cânticos estão impressas no modelo atual que maioria das boletim igrejas pratica?
das
igrejas
ou
são
projetadas numa tela. Além disso, a cada mês surgem cânticos novos e seria
impossível
atualizar
os
hinários com tanta rapidez. As
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igrejas ou denominações não se reuniram formalmente para decidir esta mudança. Ela simplesmente aconteceu. Formular novas estratégias para A oportunidade que a igreja tem de alcançar as pessoas ± Aqui está o crescimento é por meio de grupos grande diferencial entre as igrejas. pequenos,
grupos
familiares
e
Quase todas as igrejas evangélica fortalecimento de base da fé para do
Brasil
usam
os
cultos que o testemunho dos crentes
evangelísticos de domingo à noite cause impacto na vida das pessoas. para alcançar pessoas novas. As A visão de uma igreja missionária igrejas que conseguirem inovar ou faz com que seus membros sintam criar diferentes abordagens poderão paixão pelas almas, não só aquelas crescer muito mais. Uma pesquisa que estão do outro lado do mundo, revela que 2,9% das pessoas se mas também aquelas que estão do convertem no mundo por meio de outro lado do vidro do carro, seus cultos ou cruzadas evangelísticas. A amigos e parentes. grande maioria se converte pela influência dos amigos e parentes. O
culto
evangelístico
sempre
funcionou para que a igreja tivesse novos convertidos. Por outro lado, o que as igrejas poderiam obter de crescimento diferentes
com é
algo
estratégias ainda
não
descoberto. Capitulo 14: Planos de ação
Caso não se concentrem as forças em formular planos que se relacionem com as informações levantadas, a tendência é ficar infinitamente analisando as estatísticas ou discutindo o perfil da igreja. É
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preciso lembrar que as informações levantadas têm um objetivo e nunca podem ser um fim em si mesmas. Passa-se então aos projetos com etapas graduais para a igreja de acordo com as suas maiores necessidades como exemplo: Projeto 1
Objetivo
Discipulado
Levar os membros a aprofundar o relacionamento
com
Deus,
tornando-os verdadeiros discípulos de Jesus e fortalecendo a base espiritual
da
igreja
desenvolvimento
para
do
o
demais
projetos. Ministérios e dons Espirituais
Ministrar a todos os membros sobre os dons espirituais, levando-os a exercê-los, nos ministérios que a igreja estará desenvolvendo.
Ensino Bíblico
Desenvolver um sistema de ensino
e
bíblico graduado na igreja utilizando
Treinamento
a escola bíblica. O currículo será composto por matérias e cursos.
Oração Evangelização e Ação Social
Levar a igreja a orar mais. Desenvolver formas alternativas de evangelização.
Estimular
o
testemunho pessoal, os grupos de estudo bíblico com não-crentes e a evangelização por meio de projetos sociais.
Famílias
Desenvolver um projeto de apoio e fortalecimento envolvendo
das
famílias,
casais,
crianças,
17
adolescentes
e
jovens.
Atuar
também na preparação de noivos para o casamento. Capitulo 15: Metas e desafios
Planos são sempre muito bonitos. A grande questão é colocá -los em prática. O que leva um plano à frente não é a simples vonta de de executá-lo, mas os passos que são dados nessa direção. Definindo objetivos, estratégias e metas
Objetivo: é algo geral e desafiador. É algo que a igreja quer fazer.
Estratégia: é a forma pela qual o objetivo será atingido. É como ela vai chegar lá.
Meta: é um alvo mensurável para alcançar o objetivo. É quando ela quer chegar lá e quando quer realizar algo. A definição de objetivos, estratégias e metas para os projetos da
igreja acabarão se constituindo nos alvos gerais da igreja dentro do planejamento estratégico. Capitulo 16: Treinamento de Líderes
O maior cuidado que se deve tomar neste processo é não ³jogar´ a pessoa que descobriu seu dom para cuidar de um ministério, pois desta forma ela pode ser malsucedida. O treinamento de pessoas não pode deixar de fazer parte do planejamento estratégico de uma igreja. Sem pessoas treinadas nenhum planejamento atingirá seu potencial máximo de execução, por melhor que tenha sido elaborado. Planejamento sem treinamento é o mesmo que pegar um projeto de um novo carro, desenhado por engenheiros experientes, e confiar a sua execução a operários sem qualificação ou aprendizes numa fabrica. O resultado certamente será um desastre.
18
Hoje, treinar líderes significa não apenas garantir o futuro da igreja, mas principalmente assegurar o presente, conscientizando de que a missão da igreja é adorar a Deus e ensinar o povo. As pessoas que serão treinadas precisam saber por que estarão sendo treinadas e qual será o seu momento em que estiverem em atividade. Um novo programa de treinamento requer mudanças na própria estrutura organizacional da igreja, a fim de não treinar pessoas para organizações falidas. Projeto ³Treinando´ 1. Objetivos gerais
Objetivos que se pretende alcançar com o treinamento de líderes na igreja. 2. Potencial da igreja
Avaliação do potencial da igreja para treinamento. Quais são os ministérios
que
mais
necessitam
de
líderes
para
o
seu
desenvolvimento? Quais os projetos de longo prazo que a igreja pretende desenvolver, para os quais há necessidade de começar a treinar líderes agora? 3. Cenários e premissas básicas do projeto
Com este projeto, qual é o cenário futuro que você vislumbra? Que princípios básicos precisam ser adotados para se chegar lá? 4. Estratégias
é o que você vai fazer para iniciar os líderes. De que forma o treinamento será desenvolvido para atingir os objetivos propostos? 5. Metas e Desafios
Estipular uma quantidade de pessoas a serem alcançadas com os treinamentos visando períodos de meses ou mesmo anos. 6. Planos de Ação
Elaboração de cursos, seminários, dinâmicas em grupo, material audiovisual, apostilas, livros a serem utilizados nos mesmos. 7. Perfil dos cursos e Seminários 19
a. Curso de treinamento de novos líderes
Preparação de pessoas que tenham aptidão para a liderança, nos diversos estágios necessários, para assumir postos de liderança nos ministérios da igreja. b. Curso de treinamento geral de líderes
Preparação de pessoas para a liderança em todos os segmentos do ministério da igreja. Este projeto deverá ser desenvolvido em encontro de treinamento com todas as pessoas que já estão atuando na liderança da igreja. c. Curso treinando para treinar
Treinando líderes para treinar outros. Capacitar e equipar pessoas para ministrar cursos de treinamento na igreja, atendendo às necessidades básicas da formação de novos líderes. d. Curso de treinamento de líderes de ministérios
Treinar pessoas para os diversos ministérios dentro e fora da igreja, tais como jovens e adolescentes, crianças, casais, estudantes, profissionais e outros. e. Curso de treinamento para o ministério de discipulado e ensino bíblico
Treinar pessoas para o discipulado e ensino dentro e fora da igreja,
para
atuar
principalmente
como
professores,
orientadores e monitores da escola Bíblica. f. Seminários de reciclagem
Seminários de curta duração para crentes que queiram enriquecer seus conhecimentos em determinadas áreas. 8. Plano de viabilização
Implica em investimento inicial da igreja em seminários e cursos nas dependências da igreja ou não. a. Área de suporte ao treinamento b. Projetos envolvendo líderes c. Cronograma de implantação 20
9. Plano financeiro
Para a implementação e desenvolvimento do projeto há necessidade de que a igreja invista recursos. Dentro da capacidade financeira da igreja, pode-se estabelecer uma verba anual para cada item. Não há um valor padrão para se investir. Isto depende da capacidade financeira e principalmente da visão da igreja. Capitulo 17: Gerenciamento, estruturação e orçamento Gerenciamento
Com o crescimento da igreja e do número de ministérios, é preciso definir com regras claras a forma de gerenciamento e tomada de decisão, que tipo de decisão cada um pode tomar, e até onde pode ir, que limite de gastos cada um pode ter e se o poder decisório será centralizado ou descentralizado. Se as regras ficarem claras, as pessoas não terão medo de decidir quando precisarem. Também é preciso definir quais os critérios de avaliação para os ministérios e seus líderes. Se todos souberem como serão avaliados, ninguém poderá dizer que não sabia, e a liderança também não poderá cobrar aquilo que só imaginou, mas não falou. Esta também é a equipe responsável por criar o envolvimento geral de toda a igreja na implementação do planejamento. Não basta apenas o envolvimento dos líderes. É necessário contagi ar a igreja no decorrer do desenvolvimento dos projetos, para que os seus vários objetivos sejam alcançados. Estruturação
No decorrer da implementação da nova estrutura seriam discutidas apenas as exceções à regra ou os eventuais ajustes necessários. Na existências de ministérios gerais, que cuidam de áreas de atuação da igreja. Dentro de cada ministério geral existem ministério específicos. Esta posição hierárquica de ministérios gerais coordenando a ação dos ministérios específicos é apenas para facilitar o relacionamento de todos os ministérios da igreja e o gerenciamento do processo. 21
Como definir a descrição de um ministério
A coisa mais importante a ser observada na descrição dos ministérios a seguir é a forma pela qual você pode criar a descrição dos ministérios na igreja em que está. Observe os passos e os detalhes daquilo que precisa ser feito para definir a descrição de um ministério. A descrição precisa responder pelo menos às seguintes perguntas: 1. Qual a missão geral do ministério? Por que ele existe? 2. A missão descrita contribui para a missão global da igreja? 3. Existem objetivos específicos que precisam ficar bem definidos? 4. Qual a abrangência do ministério? Que áreas ou atividades ele envolve? 5. A que grupo especifico de pessoas o ministério está direcionado? 6. Que tipo de atividades ou programas o ministério precisa desenvolver para alcançar seus objetivos? 7. Que tipo de atividades ou programas este ministério precisa desenvolver em parceria com outros ministérios da igreja para atingir seus objetivos? 8. Que áreas ou projetos novos o ministério necessita desenvolver? 9. A quem o ministério se subordina, quem ele assessora e quem ele coordena? 10.
A que área de ação especifica na igreja o ministério está
direcionado? Como escolher a equipe de ministério
Não basta ter uma estrutura baseada em ministérios para que ela funcione. Também não basta ter descrição detalhada daquilo que cada ministério deve fazer. É preciso ter gente capacitada em cada ministério ou área de atuação da igreja. Para ter a pessoa 22
certa, no lugar certo, pelo motivo certo e fazendo uso dos dons espirituais, é preciso que se saiba escolher as pessoas. Seguem algumas orientações que poderão ser lhe úteis em qualquer situação e que também poderão ajudar os líderes de ministério a montar suas equipes. 1. Dedique tempo em oração pedindo a sabedoria e a direção de Deus. 2. A pessoa não deve ser convidada apenas para aceitar um ³cargo´, mas para desenvolver um ministério por meio de seus dons espirituais. 3. Não deve haver também a preocupação de estabelecer um ³mandato´. 4. Peça a Deus que aponte as pessoas que devem assumir os vários ministérios de sua área de atuação. 5. Veja na lista de ministérios dentro da estrutura da igreja os dons requeridos para exercer cada um. 6. Conheça as características básicas de cada ministério da sua área e procure fazer uma lista de nomes de pessoas que tenham os dons espirituais que condizem com o ministério. 7. Depois
de
relacionar
as
pessoas,
ore
novamente,
especificamente por cada uma delas. 8. Verifique se as pessoas que estão-se integrando ao ministério que você lidera já está envolvida em outras atividades na igreja. É importante que as pessoas assumam atividades dentro de um limite. 9. Estabeleça desde o inicio com as pessoas que você convidar, uma avaliação periódica do trabalho que será desenvolvido. 10.
Verifique se as pessoas que você está integrando ao
ministério que lidera têm um compromisso com Cristo.
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Orçamento
Nenhum plano funciona sem dinheiro. Nenhum dinheiro é bem administrado sem um orçamento. Estes são dois princípios b ásicos de que todo planejamento estratégico necessita. Sem dinheiro o planejamento não se realiza e sem orçamento o dinheiro vai embora, deixando o planejamento para trás. Em primeiro lugar, há necessidade de fazer um ajuste entre o calendário da igreja, o ano eclesiástico ou mandato da liderança, a freqüência com que os ministérios ou áreas apresentam seus relatórios de atividades e o orçamento. Em segundo lugar, há necessidade de estabelecer prioridades, não se poderá iniciar todos os projetos novo ao mesmo tempo, pois devem se definir em ordem hierárquica quais são as prioridades de investimento. Para que a igreja defina prioridades, é preciso que cada ministério faça seu planejamento e sua planta de custos. Definindo as prioridades por ministério
1. Olhe para a missão da igreja e confronte tudo que o ministério pretende fazer com essa missão. 2. Fixe-se nos objetos do ministério. Pense sobre cada item que consta na descrição ministério. 3. Compare os objetivos do ministério com as áreas que são prioritárias para a igreja nos próximos cinco anos e comece a planejar o que o ministério pode fazer dentro de sua área, para contribuir com aquela diretriz de atuação da igreja. 4. Defina o que o ministério fará junto com a equipe de trabalho. Defina o orçamento: Depois de saber o que o ministério fará dentro dos alvos gerais da igreja, faça as contas para saber quanto será preciso para alcanças estes objetivos. Avalie o quanto é possível levantar de recursos e o quanto necessita ser incluído no orçamento da igreja. O gerenciamento adequado, a estruturação dos ministérios da igreja e o orçamento são como o manual de instruções do planejamento estratégico. 24
Capitulo 18: Avaliação e tomada de decisões
Ries e Trout afirmam, que ³o acompanhamento de um plano é tão crítico quanto o seu lançamento´. Isto nos leva à necessidade de estabelecer alguns critérios de avaliação do planejamento e tomada de decisões. Esses critérios certamente levarão os administradores do plano à tomada de decisões, para corrigir os rumos do plano. Os critérios precisam ser estabelecidos antes que o planejamento chegue ao final. Um plano nunca é inflexível. Assim, para que a igreja tenha condições de fazer as devidas correções em seu planejamento, a partir de avaliações concretas, pode-se estabelecer os seguintes critérios:
Realização de uma avaliação anual em profundidade de todo andamento do planejamento.
Realização de reuniões semestrais e trimestrais de avaliação do desenvolvimento das várias etapas do plano.
Avaliação do desenvolvimento das áreas de ministér io da igreja e a comparação do crescimento dessas áreas com os investimentos que estão sendo feitos.
Avaliação da participação dos membros da igreja nos ministérios e eventos e a relação dessa participação com o crescimento da igreja.
Comparação do crescimento da igreja com outras igrejas que estejam desenvolvendo projetos similares no todo ou em partes.
Análise da presença da igreja na sociedade e os resultados práticos de sua atuação na evangelização e na obra missionária.
Estabelecimento de uma relação entre o número de pessoas treinadas e discipuladas em todos os ministérios da igreja e a utilização dessa liderança em novos ministérios ou projetos da igreja. Do mesmo modo que foram estabelecidos critérios para a salvação
do planejamento, era necessário estabelecer critérios para a tomada de decisões. Nenhuma cadeia de autoridade seria quebrada, nem as pessoas poderiam tomar decisões para agilizar o processo de execução do planejamento. 25
Capitulo 19: Calendário
Se um líder trabalha movido a calendário é porque provavelmente a igreja também está trabalhando movida a calendário. A filosofia da igreja é que as pessoas acabam adotando e pela qual são influenciadas. Igrejas que não sabem planejar vivem de calendário. São eventos e mais eventos,
conferências
especiais,
cantores
convidados,
³grandes´
pregadores, cultos especiais etc. tudo se torna ³especial´ ou ³grande´ para quem vive de eventos. Igrejas deste tipo têm crise na liderança, escola bíblica fraca em conteúdo, falta de relacionamento entre seus membros, muitos problemas com casais, famílias à beira do abismo e falta de aconselhamento generalizado. Concentra-se todo o potencial da igreja em atividades, pensando-se que essas atividades resolveram os problemas das pessoas. Normalmente aquelas pessoas que se tornaram um número no meio da multidão de eventos gostariam de ter um tempo a sós com o pastor ou com conselheiro para conversar sobre sua vida espiritual ou seus problemas. Calendário ± A última parte
Calendário é exatamente a última parte de um planejamento estratégico para a igreja, porque ele deve refletir os objetivos traçados pela igreja desde os primeiros passos. O calendário deve ser uma das formas de implementar alguns alvos importantes do plane jamento e uma maneira de transmitir a filosofia e a visão da igreja. Um padrão para as atividades
Seis pontos básicos a serem respeitados para a realização de atividades na igreja:
Contribuir para a missão da igreja
Atingir algum objetivo do planejamento
Atender às necessidades das pessoas
Sair da ³mesmice´
Inovação
Vai glorificar a Deus? 26
Não caia na tentação de simplesmente montar um calendário como última parte do planejamento, sem antes questioná-lo. Capitulo 20: A igreja do futuro
Uma igreja de visão está sempre olhando o futuro e trabalhando no presente. Uma igreja sem visão está sempre trabalhando no presente e olhando o passado. A igreja do futuro é aquela que vai transpor gerações e costumes, ter idéias e conseguir equilibrá-los com s fé. Inovar sem escandalizar. Além disso, é preciso levantar recursos do nada, realizar sem ter dinheiro e arriscar para prevalecer. Tendências atuais
As tendências atuais funcionam como uma ponte que conduz as igrejas ao futuro. Olhar para o outro ponto do rio e começar a andar para chegar lá, sem verificar se existe uma ponte, é como querer existir no futuro sem olhar o que está acontecendo agora. Algumas das tendências atuais no meio cristão são:
Insatisfação espiritual
Explica o grande crescimento das igrejas informais e comunidades constituídas por jovens.
Falta de base na formação da personalidade
As igrejas não têm oferecido um suporte espiritual adequado. As famílias ensinam o básico. Os amigos, a escola e a sociedade ensinam aquilo que não se deveria aprender. E os meios de comunicação oferecem tantas informações, que isto só causa confusão. A falta de base na formação da personalidade induz os jovens a erros na área sexual, vocacional e até a um distanciamento de Deus.
Busca constante do novo
A inovação dominará a juventude. O novo não chega a satisfazer e os jovens já querem algo ainda mais novo.
Falta de conteúdo em todas as áreas da vida 27
Queda do ensino escolar, profissionalismo fraco, falta de liderança, falta de conhecimento bíblico. Os próprios líderes e pastores estão sem um conteúdo profundo para oferecer atualmente.
A exigência de qualidade
Tudo o que não tem qualidade está sendo deixado para trás e tende a ficar esquecido no tempo. Isto impõe a necessidade de se pensar liderança de qualidade.
A decepção com pessoas de fachada
Descrédito total com políticos, pais, alguns pastores e pessoas que aparentaram ser uma coisa e eram outra.
Consumismo
Isto afeta os conceitos de valor e de misericórdia do cristão. A coisa mais importante para a grande maioria será sempre arranjar dinheiro para comprar uma roupa de grife ou um objeto que a maioria esteja usando.
Triunfo do individualismo
O nominalismo
É muito bacana ser cristão, ser gospel, pertencer a uma banda, ir a show gospel, ouvir a rádio que toca musica evangélica etc. quando se fala de Jesus, todo mundo diz que o ama. No entanto, poucos estão dispostos a fazer tudo o que o senhor mandou que fosse feito.
Falta do conhecimento de Deus
As igrejas do futuro precisam de pastores e líderes que as conduzam. Igrejas do futuro necessitam de pastores e líderes que tenham a visão de futuro da parte de Deus e que tenham o caráter divino. Um líder do futuro busca mais ênfase em caráter e menos em carisma.
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Stephen Covey mostra que o líder do futuro às vezes é o mesmo do presente. Não mudam as pessoas, mas elas se transformam por meio de uma mudança interna. A igreja do futuro depende da igreja de hoje. A igreja de hoje depende da ação de Deus para chegar ao futuro, num planejamento estratégico que a conduz no caminho certo.
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