Origens dos termos educativos classe e curriculum
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David Hamilton (*) Origens (*) Origens dos termos educativos "classe" e "curriculum". Revista Iberoamericana Iberoamericana de Educación Nmero 1 ! Estado " Educación Enero ! #bril 199$% Organi&ación de Estados Estados Iberoamericanos Iberoamericanos 'ara la Educación Educación la iencia " la ultura% tt+,//---%rieoei%org/oeivirt/rie.1%tm
(*) Universidad de Liverpool DA EQUIPE LECE 2015
TRADUÇÃO
A separação dos estudantes em classes se se constituiu numa das inovações inovações pedagógicas mais importantes de toda a história da educação. (Mir, (Mir, Au !ources de la "#dagogie des $#suites, %&') (%). icilmente se poderia supervalori+ar a importncia desta inovação (a ideia de um -currculo-) na história da educação. e ducação. (/ashdall, 0he Universities o1 2urope in the Middle Ages, %&3') (4) encontra no livro 6enturies o1 6hildhood I O discurso da escolari&a0o se (edi0o original de 19.) de 'ili+e #riFs% a+resenta como um instrumento istórico Este autor observou 8ue embora o termo +orm suas correla2es istóricas nem classe n0o a+area nos escritos medievais sem+re s0o evidentes% #lguns termos como sobre escolari&a0o ele teve um uso 3ardim da In45ncia In45ncia e 678uina 678uina de Ensinar Ensinar corrente 7 na #ntiguidade l7ssica (+or 5indergarten e teaching machine) +odem ( 5indergarten e:em+lo nas 7nstituciones de =uintiliano =uintiliano ser 4acilmente relacionados a determinados determinados ($) do ano 9G d%%) % 'or isso #riFs sustenta +erodos da istoria da educa0o mas 8ue a rea+ari0o de ;classe; na descri0o outras e:+ress2es como ;classe; e 8ue Erasmo 4a&ia em 1G1 da Bt% 'aulJs
escolaridade do +assado? o Esta argumenta0o argumenta0o entretanto resultado a e:cessiva @n4ase atribuda > a+resenta uma serie de +roblemas% Em estabilidade estabilidade das +r7ticas educativa e os +rimeiro lugar os re4ormadores es+ecialistas na matria Acam com a renacentistas renacentistas elegeram novas designa2es designa2es im+ress0o de 8ue o ensino e a n0o só +or sua a4ei0o aos autores a+rendi&agem est0o relativamente a salvo l7ssicos mas tambm +or8ue deseavam das turbul@ncias das trans4orma2es trans4orma2es se distanciar das +r7ticas medievais% Em istóricas% segundo lugar em 1L1 4oi descoberta uma Beriam os istoriadores os nicos ntegral das 7nstituciones de cul+ados desta distor0oC 'enso 8ue n0o% # vers0o ntegral =uintiliano% #ssim +or 8ue es+erar mais de comunidade educativa em seu conunto tambm res+ons7vel +or n0o mostrar cem anos +ara incor+orar o termo classe > +ontos de re4erencia conceituais +ara linguagem da escolari&a0oC% Em terceiro iluminar o +assado +edagógico% Em suma lugar +or 8ue Erasmo umanista os istoriadores 4alam ao estabelecer a +reeminente n0o tomou as e:+ress2es de di4erencia0o cronológica cronológica e os es+ecialistas =uintiliano 7 em suas +rimeiras obras em educa0o 4alam em n0o 4a&er a sobre educa0o e 6opia (+rimeira edi0o di4erencia0o conceitual% 'ara sair deste de 1G1) e e /atio !tudii (+rimeira edi0o atoleiro necess7rio situar os lugares de 1G11) estavam +ro4undamente +ro4undamente comuns da escolari&a0o mais +ró:imos do inMuenciadas +or =uintiliano tanto no 8ue +lano de an7lise educativa +ois a res+eita ao contedo 8uanto aoo estilo () e escolari&a0o n0o uma re4erencia remota +ara maior 4undamenta0o at o ttulo do das mudanas educativas mas sim a e 6opia 4oi tirado de uma 4rase de verdadeira trama destas trans4orma2es% trans4orma2es% =uintiliano ()% O +rimeiro uso conecido de ;classe; ! em 4onte n0o citada +or #riFs! a+arece em II # disserta0o mais com+leta sobre um in4orme abreviado da niversidade de as origens das classes na escolari&a0o se
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'ars +ublicado em 1G1 +or Pobert Qoulet +ro4essor de teologa% # ltima +arte do 6ompendium Universitatis "arisiensis de Qoulet inclua uma serie de +receitos 8ue segundo Qoulet deveriam ser adotados +or 8ual8uer +essoa 8ue deseasse 4undar ou re4ormar um colegio% #lm de e:ortar os leitores a seguir o modo de vida e de ensino 7 +raticado em 'aris o +rimeiro +receito de Qoulet descrevia o +laneamento mais ade8uado ao colegio,
-evera contar, pelo menos, com do+e classes ou pe8uenas escolas, segundo as eigencias de espaço e n9mero de estudantes- ().
# usta+osi0o 8ue Qoulet 4a& entre ;classes; e ;escolas; maniAesta a coe:istencia de usos medievais e renascentistas do termo% No te:to tambm se reMete o du+lo signiAcdo do termo ;escola - no +erodo medieval .anto +oderia se re4erir a um gru+o de +essoas ou ao local onde se ministrava o ensino% 'ortanto 8ue signiAcado se deve atribuir > vincula0o entre classe e escola pe8uenaC Qoulet se re4eria > idade e ao nmero de estudantes ou estava di&endo 8ue os novos locais de estudo (ou gru+os) deveriam ser menores 8ue os utili&ados anteriormente +ara a doc@nciaC #lem disso 8uais eram as +r7ticas >s 8uais Qoulet se re4eria como a+rova0oC 'ara com+reender estas coloca2es necess7rio observar mais detidamente as 4ormas adotadas +ela escolari&a0o medieval%
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III omo 7 4oi assinalado a escola medieval era sobretudo uma rela0o entre um +ro4essor +articular com cada um dos estudantes de um gru+o% De modo similar aos 6estres dos gr@mios e cor+ora2es e seus a+rendi&es os +ro4essores admitiam estudantes de 8ual8uer nvel e +ortanto a organni&a0o do ensino se a+oiava de maneira not7vel sobre bases individuais% al individuali&a0o +or sua ve& +or sua ve& retroalimentava a organi&a0o geral da escolari&a0o% Em +rimeiro lugar n0o avia +resu+osi0o 8ue os estudantes estivessem a+rendendo o mesmo assunto simultaneamente% Em segundo lugar n0o avia necessidade +edagógica de 8ue todos osestudanttes +ermanecessem na +resena do +ro4essor durante todas as oras letivas? com a mesma 4acilidade +odiam estudar (ou memori&ar) suas li2es em 8ual8uer lugar% Em terceiro lugar n0o se es+erava 8ue os estudantes +ermanecessem na escola uma ve& 8ue tivessem alcanado suas +ró+rias metas educativas% Em sntese a escolari&a0o medieval era uma 4orma0o organi&acionalmente 4rou:a 8ue +odia abarcar com 4acilidade grande nmero de estudantes% Bua a+arente 4rou:id0o (+or e:em+lo o absentesmo ou o 4ato de 8ue as inscri2es n0o corres+ondiam a 4re8u@ncia) n0o signi4cava 4racasso da organi&a0o escolar? era mais uma res+osta +re4eitamente eAciente >s demandas 8ue se 4ormulavam (%:)%
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FIGURA 1 ma aula do sculo de&eseis ilustra a coe:istencia de clasiAcaao e instru0o individuali&ada% Obseerve!se o audante do +ro4esor ao 4undo da sala%
;onte< 6artel de coplas alem=n, traducido al ingl#s > pu?licado en %@@. ("liego de la Balada de 2uing, nC %, Bi?lioteca de la Universidad de DlasgoE, epartamento de 6olecciones 2speciales). Estas +r7ticas medievais +assaram gradualmente +or um +rocesso de reordena0o numa se8u@ncia de eta+as 8ue en4ati&aram o termo Irmandade da Uida omum movimento devocional originado nos 'aises Pai:os% Durante os sculos TII e TIII estudantes adultos de toda a Euro+a se dirigiam a Polona +ara estudar com um gru+o de uristas inovadores cua revis0o dos códigos legais resolveu entre outras coisas o +roblema da +ro+riedade 4undi7ria dos +ro+riet7rios 8ue deseavam trans4ormar suas 8uele dos outros gru+os +roAssionais da cidade% O saber e as abilidades se transmitiam aos candidatos 8ue +odiam +agar as ta:as de admiss0o e
os custos de manuten0o? um +e8ueno nmero de a+rendi&es talentosos ascendia > condi0o de membros da con4raria ou cor+ora0o dos uristas de Polona% Entretanto em outros as+ectos os estudantes de Polona eram di4erentes% En8uanto 4orasteiros eram +rivados dos direitos civis concedidos aos cidad0os% 6uitos eram +essoas im+ortantes em suas terras de origem e se encontravam bem e8ui+ados do +ondo (de vista Ananceiro social e intelectual) +ara en4rentar estas diAculdades% #ssim os estudantes de Polona se reuniram +ara 4ormar sua l+ró+ria cor+ora0o e estabelecer e 4ormali&ar rela2es com as autoridades civis% #o mesmo tem+o 4ormali&aram os vnculos com os uristas% De acordo com um istoriador contem+or5neo esta ltima articula0o conAgurou um regime estraordinariamente rigoroso de controle do ensino +or meio dos estudantes envolvendo a nomea0o de +ro4essores e as san2es monet7rias im+ostas +elos estudantes em caso de ensino deAciente (1)% Embora os estudantes controlassem a organli&a0o da doc@ncia os +ro4essores
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retiveream o direito de e:+edir os ttulos% Inicialmente estes ttulos se limitavam a admitir os estudantes na cor+ora0o local? de+ois a l+artir de 119 os +ro4essores obtiveram como +rivilgio +a+al o direito de con4erir (com a autori&a0o do #rcebis+o de Polona) licenas docentes 8ue tinam validade eclesia7sticas e civil em todos os domnios +a+ais isto em toda a cristandade% #rmados com este +rivilgio o ius ubique docendi ! os +ro4essores licenciados 7 n0o estavam submetidos >s restri2es locais sobre a +osse e o e:erccio de cargos% # inten0o desta interven0o +a+al 4oi aumentar a +rodou0o de administradores civis e eclesi7sticos (1$)% 'ara aumentar sua es4era de inMu@ncia a Igrea de Roma trans4ormou uma cor+ora0o de +ro4essores e estudantes de Polona em uma escola internacional de em+res7rios% No 8ue toca aos +ro4essores o ius ubique docendi signiAcou o auge da atividade docente? +ara os estudantes +ro+orcionou um incentivo n0o só +ara a+render mas tambm +ara ad8irir o +restgio social derivado do 4ato de ser um graduado (o direito de usar o ttulo de mestre). Bob a inMu@ncia de tais +ress2es +olticas e sociais as institui2es educativas como as de Polona comearam a crescer em tamano nmero e autoridade% #lgumas outras como a niversidade de 'aris se organi&aram de acordo com +rinc+ios +ró+orios de disci+lina e administra0o% IV # niversidade de 'aris 4oi um a+@ndice da catedral local uma escola diocesana +roduto de um decreto +a+al do sculo TI editado com a Analidade de 8ue a Igrea 4ormasse seus +ró+rios administradores em lugar de utili&ar o +essoal secular% Durante o sculo TII certos +ro4essores im+ortantes +rinci+almente 'edro #belardo (11L) atraiam a 'aris grande nmero de estudantes e tambm outros +ro4essores? todos viviam e trabalavam ali 4ora do controle direto do anceler da atedral (1L)% #t 11G estes +ro4essores
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ben4eitores +rovavelmente gratos +elos conselos urdicos recebidos de administradores e secret7rios 4ormados na niversidade 4undaram < col#giosS medida em 8ue +assava o tem+o o car7ter dos colgios modiAcou!se% 'rimeiro aceitaram internos 8ue +agavam +or sua estadia% # seguir comearam a ministrar ensino n0o só a seus +ró+rios moradores como >8ueles de outras resid@ncias% Isto trou:e a certos colgios mais recursos Ananceiros e maior inMu@ncia e os seus novos clientes estavam submetidos a menos controle e disci+lina do 8ue os estudantes +obres% Esta combina0o de 4orte autoridade b7sica e 4raca disci+lina interna a ustiAcativa +ara os ata8ues contra a autonomia colegial% Os crticos sustentavam 8ue a niversidade estava descum+rindo sua miss0o social e em conse8u@ncia do clima de liberdade dos colgios ela avia se convertido em cam+o de cultivo de sentimentos antimon7r8uico e antiestatal% (1) % Diversos istoriadores indicam 8ue estas crticas tiveram um im+acto decisivo% om o +rete:to de substituir a anar8uia +or ordem (1) a autoridade do anceler os +ro4essores e os colgios +assaram ao controle das autoridades laicas e do clero secular% Em 1LL +or e:em+lo a urisdi0o do 'arlamento se estendeu a todos os casos civis dentro da niversidade com base no +rinc+io 8ue só o rei e sua corte teriam o direito de a+rovar a cria0o de cor+ora2es (1V) % om estas e outras interven2es semelantes (+or e:em+lo as re4ormas do ardeal dWEstouteville em 1LG$) a niversidade de 'aris 4oi destituda de seu +rinci+al +rivilgio e de sua inde+end@ncia (19) % Beu estatus de universidade internacional mudou +ara o de instituição nacional ciscunscrita (.)% Esta trans4orma0o n0o 4oi um sim+les auste na mesa de negocia2es acad@mica? 4oi sobretudo uma indica0o de 8ue a niversidade de 'aris estava saindo da orbita da Igrea de Roma +ara cair nas m0os dos interesses +olticos nacionais% # autonomia local +ermitida dentro de
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linas demarcadas +or uma autoridade distante 4oi substituda +or 4ormas de controle ier7r8uico bem desenadas +ara servir aos interesses do Estado Nacional (1)% # transla0o de autoridade 8ue acom+anou estas modiAca2es a4etou tambm os colgios% O +oder e o +rivilegio se concentraram nos escal2es su+eriores (ou sea entre os doutores)% 'or outro lado os estudantes Acaram (su+ostamente) sob sul+ervis0o constante% Os colgios +assaram 7 mesma regularidade e > mesma ordem 8ue outras institui2es civis 4rancesas (1) % No Anal do sculo TU esta redistribui0o de +oder tambm se reMetiu na divis0o interna dos colgios em diversas coortes estudantis% Nesta +oca o r7+ido crescimento no nmero de estudantes e:ernos mais ovens avia modiAcado totalmente os colgios de acordo com #riFs convertendo!os +ara todos os e4eitos em grandes escolas +ara e:ternos ($) % Em tais circunst5ncias n0o se +odia a+licar o controle +or meio dos re8uisitos de resid@ncia% # vigil5ncia se e:ercia atravs de uma regulamenta0o mais severa da 4ree8uencia e do desem+eno dos estudantes% #inda segundo #riFs estas re4ormas surtiram um e4eito +ro4undo na vida universit7ria trans4ormando cada administra0o de colgio em um sistema autorit7rio e cada agru+amento de estudantes e +ro4essores em um estrito governo dos alunos +elos mestres (L)% #lm disso segundo 6ir esta 4oi a +oca em 8ue se utili&ou +ela +rimeira ve& o moderno sentido de classe embora ainda n0o a denomina0o nos estatutos do olgio de 6ontagiu, no +rograma de 6ontagiu de 1G.9 se encontra +ela +rimeira ve& em 'aris a divis0o e:ata e clara dos estudantes em classes isto divis2es graduadas +or est7gios ou nveis crescentes de com+le:idade de acordo com a idade e os conecimentos ad8uiridos +elo estudante (G)% Embora o olegio 6ontagiu tena inaugurado o sistema de classes em 'aris e:iste outra evid@ncia de 8ue +or volta de 1G.9 a divis0o das comunidades educativas am+las em coortes relativamente +e8uenas 7 se observava nas escolas dos Brethren da La Gida 6omum% V Os Pretren se distinguiam de monges e 4rades +or sua organi&a0o e suas origens% Em +rimeiro lugar +artilavam de uma vida comum sem 4a&er votos vinculantes? em segundo lugar eram essencialmente +rodutos da munici+alidade medieval ()% ambm n0o sobreviviam
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+edindo esmolas mas em+regavam doa2es de ben4eitores onor7rios do ensino e +agamento +ela có+ia de livros% Os Historiadores da Educa0o t@m +restado grande aten0o aos Pretren +or conta de sua associa0o a educadores umanistas im+ortantes% #lm de Erasmo os Pretren no em+rego escolar de 3on BtandoncX (Reitor de 6ontagiu entre 1LV$ e 1L99) e 3on Bturm (4undador da #cademia 'rotestante de Estrasburgo em 1G$V) (V)% # istória inicial dos Pretren n0o (9) clara +orm +arece 8ue desde o sculo TU comearam a admitir ovens em suas comunidades ($.)% Em alguns casos as crianas era dados aos Pretren como candidatos a uma 4utura +romo0o interna? em outros casos os +ais ou res+ons7veis si+lesmente as entregavam com o +ro+ósito de 8ue recebemssem alguma educa0o 4ormal% #lm disso +arece 8ue as escolas dos Pretren admitiam tambm estudantes +obres 8ue +oderiam +agar seus gastos contribuindo no trabalo de có+ias% #lm de ser l+arte de uma unidade religoosa o < collo8uiumS (+or e:em+llo o 6ollo8uium HEolle), cada uma das casas locais ou escolas(3%) dos Pretren se dividia em v7rios setores% 'arece 8ue durante o mandato de $ohn 6ele de HEolle, entre %3I e %I%, los Pretren comearam a dividir suas escolas em oito gru+os de graduados ($)% Di&!se tambm 8ue Y-olle certa ve& atraiu 1%.. estudantes ($$) ci4ra com+aravel >8uelas citadas +or #lXmaar (9.. estudantes) Her&ogenbusc (1%.. estudantes) e Deventer (%.. estudantes) ($L) % Os nmeros de Deventer re4erentes ao mandato de #le:ander Hegius entre 1LV$ e 1L9V ($G)! indicam 8ue cada nvel das escolas dos Pretren teria em mdia G estudantes% Esta dimens0o da classe +arece aver +erdurado at 1G. 4ace a 8ue em data +osterior Burm 4alava em .. estudantes em cada nvel da escola dos Pretren em Kiege onde ele trabalo engre 1G1 e 1GL ($)% Entretanto 7 uma di4erena cocante entre estas ci4ras e a8uelas das classes de de&eseis alunos no in4orme de Erasmo sobre a Escola de B0o 'aulo em 8ue se +revia a admiss0o total de 1G$ estudantes em 1G.9 ($)% 'or todas estas ra&2es creio 8ue se deve ter muita cautela antes de relacionar as classes da Escola de B0o 'aulo com as divis2es dos colgios de 'aris ou com as escolas dos Pretren% Em certo sentido as +rimitivas coortes devem ser consideradas mais como unidades +edagógicas do 8ue
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administrativas% Dentro delas as +r7ticas +edagógicas seguiam re+rodu&indo os mtodos medievais individuali&ados% 'or outro lado os educadores renascentistas n0o a+enas acrescentaram controles mais austados aos +rocedimentos administrativos de seus +redecessores como tambm A&eram com 8ue os agru+amentos resultantes (escolas menores) servissem tanto >s metas +edagógicas 8uanto >s administrativas% Este novo estado de coisas consolidado na segunda metade do sculo TUI indu&iu Qouler e Erasmo a adotar umanva linguagem da escolaridade% VI Be isto verdade a argumenta0o de #riFs +recisa ser revista% # +alavra < classeS n0o a+arece como substituto de s novas circunst5ncias% odos estes acontecimentos e resultados conAguram a 4orma de escolaridade +ós!medieval% BigniAcam uma
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ru+tura im+ortante com o +assado e indicaram um vinculo mais 4ocali&ado sobre os vnculos entre a escolari&a0o e o controle burocr7tico e sobre a rela0o engtre escolari&a0o e estado% 'orm se a ado0o das classes deu origem > ideia de 8ue toda a+rendi&agem em sem tem+o e lugar (e:+ressa no olgio de Nimes em 1GLL) ($9) tambm criou +roblemas de articula0o interna, como uniAcar as distintas 4ra2es de uma escola +ara administra!las como um todoC #s tentativas do sculo TUI de dar res+osta a esta +ergunta s0o a base da segunda +arte deste ca+tulo, o surgimento do termo currículum% VII Em com+ara0o com o termo , 8ue locali&a a l+rimeira 4onte do currculum nos registros da nivrsidade de Qlago- de 1$$% # +alavra a+arece em um atestado de gradua0o outorgada a um +ro4essor redigido em 4ormul7rio 8ue como se mostra na reim+ress0o do sculo TIT avia sido +romulgado <+ouco de+oisS (L1) da re4orma da niversidade reali&ada +elos +rotestantes em 1G% Beria istoricamente re+resentativa a cita0o deste dicion7rioC Be deriva do 4ato 8ue o editor original do dicion7rio $ames Murrau avia sido +ro4essor na EscóciaC De 4ato o material reim+resso em outras universidades escocesas e do norte da Euro+a 7 mostrava um uso anterior do termo currculum (I4) (com a nica e:ce0o dos regitros da niversidade de Keiden de 1GV)% Estas 8uest2es nos 4a&em levantar a 8uest0o istórica com maior clare&a% 'or 8ue KeidenC 'or 8ue Qlasgo-C # cone:0o mais evidente estre estas duas institui2es 8ue durante a ltima eta+la do sculo TUI ambas 4oram inMuenciadas +elas ideias calvinistas% Keiden 4oi 4undada em 1GG com o +ro+ósito es+ecAco de 4ormar +regadores +rotestantes e a reorgani&a0o de Qlasgo- na mesma dcada obedecia a +ro+ósitos similares% #ssim 8ual +oderiam ser as cone:2es entre +rotestantismo calvinismo e currculumC
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'rimeiro a+arecimento conocido do termo ;currculum; em uma vers0o de ;'ro4essio Regia; de 'eter Ramus +ublicada como obra +óstuma +or omas Zregius de Pasilea em 1GG% (De+artamento de olecciones Es+eciales de la Piblioteca de la niversidad de Qlasgo-)% omo no caso do termo < classeS a res+osta +arece relacionada > +ro+aga0o dos novos +rinc+ios sobre a eAci@ncia da escolari&a0o em +articular e com a eAci@ncia da sociedade em geral% 'orm +or 8ue a teoria educativa calvinista adotou uma +alavra latina 8ue signiAca
curso digno deste nome deveria incor+orar disciplina (no sentido de coer@ncia estrutural) e ordem (no sentido de se8u@ncia interna)% 'ortanto 4alar de currculum im+lica algo tanto +ara ser seguido como ser concludo? im+lica se8uencia e:tens0o 4ormatura estudantil a emerg@ncia do currculo aumentou o sentido de controle no ensino e na a+rendi&agem% VIII Dos elementos constitutivos do currculum a ordem e a disci+lina +arece 8ue o +rimeiro o 8ue a+arece com maior 4ora nos debates educativos do sculo TUI (LG) % # vincula0o das ideias sobre a ordem com uma mudana na signica0o do termo método +arece ter sido uma cone:0o 4undamental% Em +ocas anteriores methodus denotava +rocedimentos de investiga0o ou analise mas n0o transmitia o sentido de a+resentar linas mestras 8ue +udessem ser ra+idamente assimiladas e 4acilmente a+licadas% O mtodo esistia
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como uma arte intelectual agrad7vel n0o como uma ci@ncia intencional da tcnica% Em nenuma +arte se 4a& mais evidente a distin0o na dialtica (o ramo da AlosoAa a+licada 8ua analisa a estrutura da linguagem)% Os dialticos do Renascimento tardio ao contrario de seus +redecessores se a+ro:imaram da dialtica +or uma +rers+ectiva +r7tica% Beus manuais dialticos substituuiram as regras a+arentemente inesgot7veis +or +receitos condensados e sim+liAcados% Escreveram +ara uma audi@ncia geral n0o +ara lógicos +roAssionais% 'or tanto a dialtica 4oi recom+osta +ara 8ue 4osse mais 47cil aos estudantes e:trair e a+licar as verdades inscritas nos discursos e escritos dos grandes +ensadores% #s tcnicas 4oram redu&idas a uma 4orma 8ue se +odia comunicar com 4acilidade% Entre outras coisas esta re4ormula0o da dialtica encaminada > concis0o se8uencial e > 4acilidade de comunica0o 4oi o 8ue deu ao mtodo sua nova linearidade% Nesta evolu0o tiveram +a+el destacado v7rios +ro4essores dialticos? os mais recomentados s0o Bturm 6elancton e Ramus% O +rimeiro tratamento do mtodo de Bturm a+areceu em 1G$9 um ano de+ois de aver 4undado o Q"mnasium de Estrasburg% Buas re4er@ncias aos as+ectos +r7ticos do ensino eram bastante e:+lcitas, uma arte # uma
coleção a?undante de proposições. "orem para instituir as diversas artes # hecess=rio utili+ar um caminho determinado, curto e direto, uma esp#cie de atalho. Js gregos chamam a isso m#todo e se pode empregar para o ensino e a comunicação (I). #o destacar a relev5ncia da a+resenta0o e da comunica0o (8ue +ertencem origiariamente ao estudo da retórica) Bturm inicia a redeAni0o da Dialtica% Neste +rocesso tambm se am+liaram as 4ronteiras do mtodo% # dialtica dei:a de a+licar!se unicamente ao estudo do discuXrso escrito e 4alado% Em troca se comea a destacar o conunto de +rocedimentos estandardi&ados com relav5ncia +ara a solu0o de todos os +rogemas intelectuais (I&)% Esta a+lica0o am+liada do mtodo se 4a& e:+lcita nos escritos de 'ili+ 6elancton (1L9!1G.) 4undador do Q"mnasium Kuterano de Nuremberg (1G)% 'or ee:em+llo em seu Kuestões de ial#tica de 1GL 6elancton escreveu, O mtodo um abito isto uma ci@ncia ou arte 8ue descobre e abre camino atravs de lugares saturados e
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im+enetr7veis e estrai e ordena as coisas +ertencences > materia% Estas +rimeiras sugest2es +ara realinar a dialtica 4oram colocadas abertamente em todos os escritos de 'eter Ramus (1G1G!1G) +ro4essor da niversidade de 'aris e antigo aluno de Bturm% Inicialmente ramus reaArmou os asl+ectos se8uenciais do mtodo dialtico,
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intensa nas &onas inMuenciadas +elo alvinismo (@&) # +artir destas 7reas a comarca do Reno e as 7reas +ró:imas as ideias ramistas cegaram aos demais setores alvinistas dos 'aises Pai:os% Ong n0o tentou e:+licar a atra0o rec+roca entre ramismo e calvinismo +orm uma e:+lica0o +lausvel seria 8ue o car7ter omnicom+reensino das no2es +edagógicas de Ramus se armoni&ou 4acilmente com as ideias calvinistas sobre a necessidade geral de 4ormas bem ordenadas de organi&a0o social% #t a dcada de 1G. os seguidores de alvino (morto em 1GL) em Qenebra e outros lugares estavam ocu+ados organi&ando seus +ró+rios assuntos eavanglicos segundo estas linas estruturadas% ma escola bem ordenada da mesma 4orma 8ue uma igrea bem organi&ada eram consideradas essenciais +ara a manuten0o das ideias alvinistas tal como se avia ocorrido com as sucessivas edi2es da 7nstituições da /eligião 6ristã% Begundo a-ne" l+or e:em+lo uma regra de vida estava na ess@ncia do calvinismo (':% Ou ainda como disse alvino em 1G$9 +ara estar bem coeso o cor+o da Igrea deve estar unido +ela disci+lina e energia ('%% #ssim desta l+er+lectiva a ideia Ramista de mtodo com suas insinua2es de regularidade +oderia ocu+ar a mesma +osi0o de centralidade nas +ro+ostas educativas calvinistas 8ue o +receito de disci+lina 8ue 7 se mantina na +r7tica social calvinista% Estas reMe:2es a res+eito da dire0o e do controle da escolaridade +oderia e:+licar a vincula0o entre o Ramismo e o alvinismo +orm de onde a+areceu realmente a +alavra currdulumC Desgraadamente a8ui o +anorama algo con4uso% #s descri2es Aguragivas da vida como carreira ou como curso eram recorrentes nos oment7rios de alvino (1GL.!1GG) ('3 +orm as +alavras latinas em+regadas em conson5ncia com este +ro+ósito (em +elo menos +assagens di4erentes) stadium e cursos n0o currculum ('I)% # des+eito da edi0o Anal (1GG9) da INBIOB a+arece nos escritos de alvino a e:+ress0o -vitae currculum- (ou -vitae currculo-) ainda continuam sendo
muito 1re8uentes o uso dos tesmos -vitae cursu- ou -vitae cursum- ('@). Em nenum
lugar a+arece curriculum com um signiAcado educativo% am+ouco tem 4orma educativa em nenum dos registros do sculo TUI im+ressos ou manuscritos da
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#cademia de Qenebra 4undada em 1GG9% Este 4ato 8ue debilita a +retens0o de Qenebra de ser a 4onte origin7ria do termo currculum +ode!se vincular ao 4ato de 8ue os documentos genebrinos desde a dcada de 1G$. a+areciam +rimeiro em Zrances e de+ois eram tradu&idos ao Katim +ara uso das comunidades alvinistas no estrangeiro ('')
.
'or essa ra&0o cabe a +ossibilidade de 8ue o termo educativo currculum se originasse n0o em Qenebra mas no discurso latino de suas congrega2es aAliadas no sculo TUI% E nestes momentos em 8ue Keiden e Qlasgo- engram nesta istória% m +ortador da ideia de currculo (sen0o do +ró+rio termo) +ode ser o escod@l #ndre- 6elville o 8uel ensinou +or durante cinco anos (1G9!1GL) na #cademia de Qenebra alm de e:+eri@ncias nas niversdades de Bt% #nde-s 'oitier e 'aris (onde recebeu a inMu@ncia de Ramus)% De+ois de sair de Qenebra a +edido de seus inMuentes amigos escoceses com a idade ded 9 anos aceitou a Reitoria da niversidade de Qlasgo- na 8ual assumiu a res+onsabilidade de introdu&ir re4orma de acordo com os +rinc+ios de Ramus% Durante a +oca de 6elville em Qlasgo- (1GL!1GV.) a niversidade em+reendeu uma grande reorgani&a0o a 8ue 7 nos re4erimos% 6elville +arecia considerar o alvinosmo em termos organi&ativos relativamente estritos de modo similar aos sucessores de alvino em Qenebra (+or e:em+lo eodore Pe&a)% #ssim a aresid@ncia em um colgio seria obrigatória +ara o Reitor? cada +ro4essor (ou regente) se dedicaria a uma 7rea de estudo limitada (+or e:em+lo Katim ou Qrego)? a +romo0o dos estudantes Acaria condicionada a uma conduta e +rogressos satis4atórios ao longo do ano? a niversidade +or sua ve& avaliaria a conclus0o do curso de cada um dos estudantes emitindo um certiAcado no 8ual a+areceria +ela +rimiera ve& a +alavra currculo em Qlasgo-% (' ). omo 7 4oi comentado +or outro istoriador da niversidade de Qlago- estas +ro+ostas n0o a+enas signiAcavam 8ue o ensino seguiria um +lano rgido mas 8ue tambm a vida inteira de cada estudante estaria aberta > su+ervis0o do +ro4essor ('&). Em Keiden 4oram seguidos caminos muito semelantes% m +rimeiro inMu:o de +ro4essores imbudos do
Origens dos termos educativos classe e curriculum
1G a+enas anos antes 8ue a +alavra currculo a+arecesse nos registros da niversidade se conseguiu um com+romisso escrito 8ue ainda estava 4ortemente marcado +elo alvinismo% (:). Embora esta istória tena alguns Aos soltos (+or 8ue o termo currículo substituiu o termo cursoC 'or 8ue se adotou a +alavra currculo de maneira inde+endente em Keiden e em Qlago-C) em linas gerais +arece estar clara% O termo currculo surgiu na conMu@ncia de diversos movimentos sociais e ideológicos% 'rimeiramente sob a inMu@ncia das revis2es de Ramus o ensino de dialtica o4ereceu uma +edagogia geral a+llic7vel a todas as 7reas de a+rendi&agem% Em segundo lugar a revis0o de Ramus a res+eito da organi&a0o do ensino e da a+rendi&agem estava em conson5ncia com as as+ira2es disci+linares do alvinismo% Em terceiro lugar a inclina0o alvinista +ara o em+rego Agurativo da e:+ress0o -vitae currculum- a 8ual remonta a cero (morto no ano L$ a%%) N se am+liou at incor+orar os novos modelos ordenados e se8uanciais da escola do sculo TUI (%). Em conclus0o aArmamos neste ca+tulo 8ue como +arte da agita0o !otas (1) 6ir Q% % Au sources de la "#dagogie des $#suites< Les Modus "arisiensis% Roma 19V +% 1.% () Rasdall H% 0he Universities o1 2urope in the Middle Ages% Uol% a% O:4ord editado +or Z% 6% 'o-icXe " #% P% Emden 19$ +% LL.% ($) #riFs '% 6enturies o1 6hildhood< A !ocial Oistor> o1 ;amil> Li1e% Nueva ]orX 19 +% 1 (edición es+a^ola en aurus 6adrid 19VV)% Entre otras cosas #riFs se^ala 8ue el trmino ;clase; no Agura en 6arrou H% Oistoire de lP2ducation dans lPAnti8uit#% 'ars 19LV% (L) #riFs '% Jp. cit. 19$ +% 1V.% (G) #riFs sostiene 8ue ;la idea (de clases) +recedió durante largo tiem+o a la +alabra " "a era 4amiliar cuando se estableció la terminologa; (i?d% +% 1)% 'ara un tratamiento detallado de la etimologa del trmino ;clase; vase louatre D% K% ;El conce+to de clase en la cultura 4rancesa anterior a la revolución; $ournal o1 the Oistor> o1 7deas, I@ 19VL ++% 19!LL% () 6ollected QorRs o1 2rasmus % Uol% L% oronto 19V +% $% (En la cuestión de los escritos erasmistas 8uiero agradecer la a"uda de mi colega en Qlasgo- Pett" _nott cu"a traducción de e 6opia a+arece en las mismas series)%
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+oltica geral do Bculo TUI a ado0o dos termos currícuo e c!sse indicam a e:ist@ncia de duas vis2es di4erentes da Re4orma 'edagógica% Em +rimeiro lugar se deu a divis0o em classes e uma maior vigil5ncia sobre os alunos% De+ois veio o reAnamento dos contedos e mtodos +edagógicos% O resultado l8uido 4oi sem dvida cumulativo% 'ara o bem ou +ara o mal o ensino e a a+rendi&agem Acaram mais e:+ostos > vigil5ncia e ao controle e:teriores% #lm disso os termos currculo e classe entraram na agenda +edagógica simultaneamente 8uando as escolas estavam se abrindo a um setor muito mais am+lo da sociedade% ()% # escolari&a0o munici+al 8ue estava 4ora da urisdi0o da Igrea ganou +o+ularidade coisa 8ue 4oi muito im+ortante +ara as normas 'rotestantes (+or e:em+lo o Kivro das Disci+linas +ublicado em 1G. +elos seguidores de alvino na Escócia) di4undiram a convic0o de 8ue todas as crianas inde+endentemente de seu g@nero e +osi0o social deveriam ser evangeli&adas atravs da escolari&a0o% omo resultado a agenda educativa medieval 4oi substancialmente modiAcada% O resto deste trabalo se dedicar7 a rever as conse8u@ncias +edagógicas desta nova agenda% ($)% () \ood-ard \% H% esiderius 2rasmus
6oncerning the Aim and Method o1 2ducation% ambridge 19.L +% .% (V) Qouler R% 6ompendium on the Universit> o1 "aris% ZiladelAa 19V ++% 1..!1.1% (#grade&co a la Piblioteca arles 'atterson van 'elt de la niversidad de 'enns"lvania +or 4acilitarme una 4otoco+ia del +asae original%) (9) Debe se^alarse como es natural 8ue lo 8ue +asa +or ser ;a+rendi&ae; es istóricamente contingente% En la literatura de la escolari&ación sera deseable la incor+oración de una discusión e:austiva de esta contingencia% (1.) Ka escolari&ación medieval o incluso la conce+ción medieval de ;escuela; re8uiere muca m7s atención% Recibe mu" +oco es+acio +or eem+lo en \eier O% ;erminologie des niversits Naissantes; Miscellanea Mediaevalia, %4 199 ++% GV!V% Bin embargo un trabao 8ue reconoce el +roblema es el de Boutern R% \% ;e scools o4 'aris and te scool o4 artres; en R% K% Penson " Q% onstable (Eds%) /enaissance and /eneEal in the 0Eel1th 6entur> O:4ord 19V ++% 11$!1$% Boutern escribe, ;Es+ero volvel sobre los estadios " la signiAcación de la alteración en el signiAcado 8ue a+ortó al maestro inde+endiente " a su gru+o de alumnos una gran ventaa en el siglo TII " +re+aró el camino +ara las nuevas
Origens dos termos educativos classe e curriculum scolae institucionales al Anal de la Edad 6edia; (+% 11G)% (11) Ka relación de Polonia con la cambiante teora legal " las +autas tambin cambiantes de la +osesión/+ro+iedad se trata de #nderson '% Lineagges o1 the A?solutist !tate Kondres 199 L 4ols% (1) obban #% P% 0he Medieval Universities< 0heir evelopment and Jrgani+ation% Kondres 19G +% $% (1$) 'ara un tratamiento general de las vinculaciones entre la escolari&ación " la re4orma administrativa en la Edad 6edia vase 6urra" # /eason and !ociet> in the Middle Ages O:4ord 19V% (1L) Uase +or eem+lo Boutern R% \% Jp. cit. 19V% (1G) Pernstein #% "ierre PAill> and the
Blanchard ASair< Universit> and 6hancellor o1 "aris at the Beginning o1 the Dreat !chism%
Keiden 19V +% % Ka tensión entre la licencia (del canciller) " la iniciativa (del maestro) tambin se discute en obban #% P% O+% cit% 19G +% V% (1) Uanse Uerger 3% ;Kes universits 4ranaises au siFcle, rises et tentatives de r4orme; 6ahiers dPOistoire, 4% 19 ++% L$!? " Rasdall H% Jp. cit. vol% 1 19$ +% G1G% (1) 7?d. +% G% (1V) obban #% P% Jp. cit. 19G +% 9G% (19) Uerger 3% ;e niversit" o4 'aris at te end o4 te Hundred ]ears \ar;% en 3% \% Pald-in " R% #% Qoldt-aite (eds%) Universities in "olitics<
6ase 2studies 1rom the Late Middle Ages and 2arl> Modtn "eriod Paltimore 19 +% G9% (.) obban #% P% Jp. cit. 19G +% 9G% Uanse
igualmente Ke Qo[ 3% ;Ka once+tion 4raaise de lJniversit a lJ+o8ue de la Renaissance; en ommission Internationale +our lJHistoire des niversits Les Universit#s 2urop#ennes du T7G au TG777 !icle< Aspects et "ro?lemes Qinebra 19 +% 9G (;Ka re4orma del ardenal dJEstouteville en 1LG$ en 'ars es la ltima re4orma universitaria de +oca " car7cter medievales en Zrancia;)% (1) 'ara un tratamiento m7s am+lio del crecimiento de las 4ormas nacionales de administración " control vase #nderson '% O+ cit% 199 ++% 1!G9% !+or eem+lo, ;Kas monar8uas absolutistas occidentales descansaban de 4orma caracterstica en un estrato bien +re+arado de urisconsultos +ara +oner en movimiento su ma8uinaria administrativa% (%%%) Estos uristas!burócratas eran los celosos mantenedores del centralismo regio; +% V!% Ka relación general entre las instituciones educativas renacentistas " la creación del Estado absolutista merece un e:amen m7s +ormenori&ado% #% % Qra4ton " Kisa 3ardine sugieren +or eem+lo 8ue la escolari&ación umanista tena ;m7s 8ue ver con su adecuación como +roducto 8ue con sus mritos intelectuales intrnsecos; " 8ue como ;servidores +otenciales del Estado; mucos " dóciles óvenes nobles 4ueron ;un +roducto 8ue los oligarcas " tiranos de la Italia de Anales del
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siglo TU no dearan de a+reciar; (Qra4ton #% % " 3ardine K% ;Humanism and te scool o4 Zuarino, # +roblem o4 evaluation; "ast and "resent, &' 19V ++% !% () Uerger 3% Jp. cit. 19 +% 1% Uase tambin ProcXliss K% \% P% 0he Universit> o1
"aris in the !iteenth and !eventeenth 6enturies tesis doctoral ambridge
niversidad de ambridge 19 +% $ !;(En los colegios) la buena organi&ación se consideraba sobre todo lo dem7s la llave del :ito% Be reca&aban las ideas cor+orativistas tradicionales " en cambio el control Anal iba a estar en manos de un individuo (el Rector o 'rinci+al) 8ue +roveera lo necesario +ara la ense^an&a " su+ervisara las vidas de los residentes;!% ($) #riFs '% Jp. cit. 19 +% 1% (L) 7?d. +% 11% (G) 6ir Q% % Jp. cit. 19V +% 1.1% Uase igualmente om+Fre 6% 6% " 3ulia D% ;Kes collFges sous lJancien rgimen; Oistoire de lP2ducation, %3 19V1 +% V !;(En 8u momento) se convirtió la escuela medieval en un colegio en el sentido moderno de la +alabra%%% Es seguramente la a+arición de unas clases +rogresivas establecidas er7r8uicamente siguiendo el modus parisiensis con un +ro4esor adscrito a cada una;!% n tratamiento coincidente " m7s detallado se encuentra en Renaudet #% "r#re1orme et Oumanisme V "aris (%I&'N%@%) 'ars 191% () 6ir Q% % Jp. cit. 19V +% 1.% () 3acob E% Z% 2ssa>s on the 6onciliar 2poch% 6ancester 19$ +% 11% (V) #+arte de Erasmo BtandoncX " Bturm tambin se a Armado 8ue 6artn Kutero asistió a una escuela dirigida +or los Brethren de la Gida 6om9n en 6agdeburg cuando era un mucaco (vase DicXens #% Q% 0he Derman Wation and Martin Luther Kondres 19 +% )% (9) Kos +roblemas istoriogr7Acos relacionados con los Brethren se tratan en 'ost R% R% 0he Modern evotion Keiden 19V% ($.) Uase +or eem+lo H"ma #% 0he Brethren o1 the 6ommon Li1e Qrand Ra+ids 6I 19G. +% 11G% E:istieron tambin unas !isters o1 the 6ommon Li1e a las 8ue se a +restado muca menos atención (vase H"ma op. cit. ca+% $)% ($1) HenXel 3% ;Bcool organi&ational +atterns in te Pretren o4 te ommon Ki4e; en _% #% Btrand (Ed%) 2ssa>s on the Wothern /enaissance #nn #rbor 6I 19V +% $% ($) 7?d +% L$% ($$) 3acob E% Z% Jp. cit. 19$ +% 1L (citando a H"ma)% ($L) Uase 3ansen 3% LPAllemagne et la /#1orme. Gol. % 'ars 1VV +% 19% 67s recientemente Qeo[re" 'arXer a sontenido !sin indicar la 4uente! 8ue la ;ciudad escolar; de Y-olle tena ;%... alumnos acia 1G..; (0he utch /evolt Harmonds-ort 199 +% 1)% Ka ltima 4uente del siglo TT sobre las escuelas de los Pretren +arece ser Bcoengen 6% ie !chule von
HEolle< Gon ihren An1angen ?is +u dem
Origens dos termos educativos classe e curriculum
Au1treten des Oumanismus Zriburgo 1V9V% 'ese a la laboriosa investigación de Bcoengen es necesario volver a anali&ar las 4uentes originales% ($G) Uase H"ma #% Jp. cit. 19G. ++% 11V!119% ($) Ke oultre 3% Maturin 6ordier et les
Jrigines de la "#dagogie "rotestante dans le "a>s de langue ;rançaise (%@3:N%@'I)%
Neuc5tel 19 +% .$% ($) Uase 6cDonnell 6% 0he Annals o1 !t. "aul edición +rivada 19G9 +% $% Ka descri+ción de Erasmo a+arece en una carta a 3ustin 3onas? #riFs 4eca la carta en 1G19 aun8ue 'erc" #llen ( Letters o1 2rasmus O:4ord 19 +% G.) indica 8ue segn la evidencia im+lcita es m7s +robable 8ue el a^o 4uese 1G1% (#grade&co a _eit HosXin de la niversidad de \ar-icX +or llamar mi atención acia este detalle u tambin +or las otras numerosas a"udas 8ue me +restó en este ca+tulo)% ($V) Hu++ert Q% "u?lic !chools in /enaissance ;rance% rbana II 19VL ++% $9 L. " LG% ($9) Qau4res 6% 3% 6alude Baduel er la /#1orme des 2tudes au TG7 !icle% 'as 1VV. +% L% (L.) Ka bs8ueda de los orgenes del trmino ;currculum; resultó in4ructuosa en las obras siguientes, Puisson Z% ictionnaire de "#dagogie 'ars 1VV? Zoul8uie '% ictionnaire "#dagogi8ue 'ars 191? 6onroe '% #% 6>clopedia o1 2ducation Nueva ]orX 1911? Rein \% 2nc>RlopXdisches Oand?urch der "XdagogiR Kangensal&er 19.$? " \atson Z% 0he 2nc>clopedia and ictionar> o1 2ducation Kondres 191% (L1) Munimenta Alma Universitatus Dlasguensis (Registros de la niversidad de Qlasgo- desde su 4undación asta 1) Gol. 4% Qlasgo- 1VGL +% 1.% (L) Entre las 4uentes consultadas +ara allar los +rimeros usos del trmino ;currculum; se inclu"en Ke oultre 3% Jp. cit. 19G? 3unod K% " 6e"lan H% LPAcad#mie de Lausanne au TG7 !icle Kausana 19L? 6asebieau K% !chola
A8uitana< "rogramme dPYtudes du 6ollege de Du>enne au TG7 !icle 'ars 1VV? 6ellon '% LPAcad#mie de !#dan 'ars 191$? " Reusen E%
H% 3% ;Btatuts +rimiti4s de la Zacult des #rts de Kouvain; 6omptes /endues des !#ances de la 6ommission /o>ale dPOisoire, & 1V ++%1L! .% (L$) 6olu"sen '% % Bronnen tot de
Deschiedenis der Leidsche Universiteit (%@IN %%). Gol. 4% Ka Ha"a 191$!19L +% 9% (Esta
4uente 4ue locali&ado +or 6aria Qibbons con la 8ue escrib una +rimera versión de este ca+tulo +ara la reunión anual de la American 2ducational /esearch Association en Poston en 19V.)% Ka noción de 8ue un ;currculum; se relaciona con la ense^an&a 8ue tiene lugar durante m7s de un a^o +arece aber sobrevivido asta el siblo TT? +or eem+lo, ;El trmino JcurrculumJ es utili&ado +or esta omisión +ara designar una ordenación sistem7tica de materias (%%%) 8ue se +rolonga a lo
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largo de dos o m7s a^os;% 6ardinal "rinciples o1 !econdar> 2ducation \asington 191V +% 1V)% (LL) En +ro+iedad el e+gra4e de este ca+tulo sobre el ;currculum; est7 mal colocado% En realidad el comentario de Rasdall se reAere a una ;relación con+leta; de los estudiso de un maestro desde 11G% 'ara em+eorar las cosas los editores de Rasdall indican una +rocedencia an m7s tem+rana de ;los +rogramas de estudio com+renensivos +ero deAnidos; (0he Universities o1d 2urope in the Middle Ages, vol. % ++% L$9!LL.)% Bin embargo "o res+ondera 8ue com+aradas las del siglo TUI las regulaciones del siglo TIII tenan un sentido de secuencia " Anal muco m7s dbil% #+o"a la noción de 8ue el trmino ;currculum; im+lica coerencia Qilbert N% en /enaissance 6oncept o1 Method Nueva ]orX 19.% Qilbert sugiere 8ue el estudio de teologa de Erasmo ! /atio seu Methodus 6ompendio "arviendi ut Geram 0heologiam (1G.)! es un te:to t+icamente umanista +or cuanto e:amina los cursos de instrucción ;como un todo; (+% 1.V)% (LG) 'ara el uso educativo del trmino ;ordo; vase 6ir Q% % Jp. cit. 19V +% 1.? " +ara el de ;disci+lina; vase Durig \% ;Dis&i+lin, Einde Btudie &um Pedeutungsum4ang des \ortes in derB+race der Kiturgie und der U`ter; !acris 2rudiri, I 19G ++% LG!9% (L) 3ardine K% ;rancis Bacon< iscover> and the Art o1 iscourse% ambridge 19L ++% G " 1 (;El desarrollo de la dialctica en el siglo TUI es esencialmente una evolución dentro de una tradición te:tual;)% Uase tambin 6aone" 6% B% ;e beginnings o4 algebraic tougt in te seceteent ceentur"; en B% QauXroger (Ed%)
escartes< "hilosoph>, Mathematics and "h>sics HassocXs Harve-ter 'ress 19V. +% 1L9% (L) 3ardine Z% Jp. cit. 19L +% G% (LV) Uase Ong \% 3% /amus, Method and the
eca> o1 ialogue< ;rom the Art o1 iscourse to the Art o1 /eason% ambridge 6# 19GV ++% $!$$ (cita abreviada)% (L9) 4% 3ardine K% Jp. cit. 19L +% !;(Kos re4ormadores) identiAcaron la dialctica (%%%) con la totalidad de la lógica (%%%) sobre la base de 8ue el estudio de las tcnicas de la argumentación no de+ende del status (%%%) del material al 8ue se a+lican;!% (G.) Ong \% 3% Jp. cit. 19GV +% $ (cita abreviada)% (G1) 7?d. +% L9 (cita abreviada)% (G) 7?d. +% G.% (G$) 7?d. + 9% (GL) 7?d. +% 9% (GG) 7?d. (G) Kas relaciones entre el mtodo " la eAciencia son se^aladas tanto +ot Qilbert como +or Ong, ;El n4asis en la ra+ide& " la eAciencia dea a un lado la noción renacentista del mtodo% (%%%) Ka noción de 8ue el mtodo +uede +ro+orcionar un atao +ara a+render un arte no +arece crucial +ara los estudiantes de medicina o +ara los re4ormadores de la educación% Bólo cuando el entrono social se i&o m7s consciente
Origens dos termos educativos classe e curriculum el tiem+o el mtodo ser convirtió en el slogan de los 8ue deseaban acelerar el +roceso de a+rendi&ae; (Qilbert 19. +% )% ;Ramus vivió e un tiem+o en el 8ue no e:ista una +alabra de uso comn 8ue e:+resara claramente lo 8ue nosostros signiAcamos o" como JmtodoJ una serie de +asos ordenados 8ue se siguen +ara +roducir un e4ecto deseado con cierta ecacia !una rutina de eAciencia!; (Ong 19GV +% G)% (G) 7?d. +% 1L9% 'ese al uicio de '4a[ad Ong o4rece una valoración distinta del ramismo !8ue +romocionó un ;obeto de devoción +edagógico; 8ue se e:tendió inalterado a travs del ;mundo intelectual occidntal; (i?d +% 1)!% 'ara una e:+loración de las vinculaciones entre alvino Ramus Pacon " omenius vase Hamilton D% ;e +edagogical uggernaut;% British $ournal o1 2ducational !tudies, 4@ 19V ++% 1V!9% (GV) Ong \% 3% Jp. cit. 19GV +% 9V% (G9) 7?d. (.) a-ne"m R% /eligion and the /ise o1 6apitalism% Harmonds-ort 'enguin 19L +% 9V% (1) Uase Ho+M H% 0he 6hristian "olit> o1 $ohn 6alvin ambridge 19V +% 1..% () 7?d. +% 1.L% Ho+M tambin sostiene 8ue la ;+rimera instancia; del uso m7s am+lio 8ue alvino ace de ;disci+lina; (4uera de las re4erencias a la e:comunión) ocurrió en 1G$ (+% $)% ($) 'arXer % H% K% 6alvinPs WeE 6ommentaries % Kondres 191 ca+tulo 1% (L) $ohn 6alvinPs 6ommentaries (en latn) Perln 1V$$!1V$L vol% G +% $.% Uase tambin #ctas 1$!G #ctos .!L? 1 orintios 9%L? imoteo L% " esalonicenses $%1 (#grade&co a #llan 6illigan el aberme mostrado esta 4uente)% (G) Uase PNattles Z% K% " 6iller % A
6omputerised 6oncordance to 7nstitutio 6hristianae /eligionis (%@@&) o1 7oannes 6alvinus 'ittsburg '# 19% ;Nitae currculum
(9 ;currculo;) a+arece seis veces? ;vitae cursus (o ;;curso;) a+arece doce veces% () Ka ceremonia de 4undación de la #cademia de Qinebra se celebró en 4rancs " en latn " en el mismo a^o se +ublicó una versión bilinge de las reglas% En contraste la revisión de las reglas en 1GV segn +arece no a+areció en latn asta 1G9$ !documento 8ue dico sea de +aso no se locali&a en el de+artamento de manuscritos de la Piblioteca 'blica " niversitaria adunta de Qinebra% 'ara las 4ecas de las ceremonias " relgas ginebrinas
1$/9
vase Pourgeaud % Oistoire de lPUniversit# de Deneve< LPAcademie de 6alvin Qinebra 19.. ++% LVL9 " % () DurXan 3% " _irX I% 0he Universit> o1 DlasgoE. %I@%N%@% Qlasgo- 19% +% % (V) n dato indicativo de 8ue el trmino ;currculum; oidra no aberse utili&ado en Qlasgo- asta des+us de 1G es la +resencia de la 4rase ;vitae disci+lina ; (en ve& de ;vitae currculum;) en la constitución de re4undación de la universidad en ese a^o !el Wovum 2rectio! (i?d. +% L$$)% (9) 6acXie 3% D% 0he Universit> o1 DlasgoE %I@%N%&@% % Qlasgo- 19GL +% % (.) 3urriaanse 6% \% 0he ;opunding o1 Le>den Universit> % Keiden 19G% +% 1$% (1) El uso 8ue ace icerón de la e:+resión ;vitae urrculum; se recoge +or eem+lo en la entrada del trmino ;currculum; del 6assellPs Latin ictionar> (londres 1V9$)% () n tratamiento am+lio de la e:+ansión de la escolari&ación en el siglo TUI se +uede encontrar +or eem+lo en Bimón 3% 2ducational and !ociet> in 0udor 2ngland ambridge 19? " en Btrauss Q% LutherPs OZuse o1
Learning< 0he 7ndoctrination o1 the [oung in the Derman /e1ormation Paltimore 6D 19V% 'ara un valioso comentario sobre el tras4ondo +oltico " religioso de la visión de los siglos TUI " TUII sobre el +a+el del Estado vase Oestreic Q% Weostoicism and the 2arl> Modern !tate% ambridge 19V% ($) ras aber terminado este ca+tulo localic un uso de trmino ;currculum; en la "ro1essio /eligia (1G) te:to generalmente atribuido a Ramus +ero +ublicado en realidad tras su muerte +or omas Zregius de Pasel% En e4ecto esta 4uente +ro+orciona el eslabón +erdido entre Ramus " alvino " +osteriores innovadores en la educación es+ecialmente omenius (vanse Hamilton D% Jp. cit. 19V? Hoo"Xaas R% Oumanisme, !cience et /#1orme< "ierre de la /am#e Keiden 19GV? 6oltmann U% 3% ;Yur Pedeutung des 'etrus Ramus 4r 'iloso+ie und eologie im alvinismus; Heitschri1t 1\r 5irchengeschichte, ' 19G ++% 9G!$1V? Peitenol& '% Q% Basle and ;rance in
the !isteenth 6entur>< 0he Basle Oumanists and "rinters in their 6ontacts Eith ;rancophone 6ulture Qinebra 191 ca+% V? " la entrada de ;Disci+lina/disci+line; en la 2nciclopedia 2inaudi urin 19!19VL% (#grade&co a Norberto Pottani la a+ortación de la ltima de esta 4uentes%)
Incluido en el libro del autor 0oEards a 0heor> o1 !chooling (Kondres Zalmer 'ress 19V9)% Be traduce " reim+rime con el +ermiso del autor% H#6IKON David% Bobre as Origens dos termos lasse e urriculum% eoria # $duca%&o% 'orto #legre, n% +% $$!G 199%