DISCIPLINA
LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR JOSÉ MARIA C. TORRES
c)
Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR: infrator = infração trator = tração redator = redação setor = seção
d)
Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO: introspectivo = introspecção relativo = relação ativo = ação intuitivo – intuitivo – intuição intuição
e)
Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R: reeducar = reeducação importar = importação repartir = repartição fundir = fundição
f)
Usa-se ç após ditongo quando houver som de s: eleição, traição
1 – Convenção de Escrita.......................................... Escrita..........................................03 03 2 – – Morfologia..........................................................07 Morfologia..........................................................07 3 – – Sintaxe................................................................19 Sintaxe................................................................19 4 – – Pontuação...........................................................33 Pontuação...........................................................33 5 – Colocação Pronominal........................................ Pronominal........................................36 36 6 – – Crase...................................................................38 Crase...................................................................38 7 – Concordância Verbal........................................... Verbal...........................................39 39 8 – Concordância Nominal........................................ Nominal........................................43 43 9 – – Regência..............................................................45 Regência..............................................................45 10 – 10 – Semântica........................................................... Semântica...........................................................47 47
2)
A pretensa diversão de Creusa, Creusa, a poetisa poetisa vencedora do concurso, concurso, implicou a sua expulsão, expulsão, porque pôs uma frase horrorosa sobre horrorosa sobre a diretora Luísa. Luísa. a)
Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDER ou NDIR: NDIR: pretender = pretensão, pretensa, pretensioso defender = defesa, defensivo compreender = compreensão, compreensivo repreender = repreensão expandir = expansão fundir = fusão
b)
Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTER ou ERTIR: ERTIR: inverter = inversão converter = conversão perverter = perversão divertir = diversão
c)
Usa-se s após ditongo quando houver som de z: Creusa Coisa maisena
d)
Usa-se s em palavras terminadas em ISA, ISA, substantivos femininos: Luísa Heloísa Poetisa Profetisa
Convenções de Escrita Ortografia
■
A palavra Ortografia Ortografia é formada por "orto", elemento de origem grega, usado como prefixo, com o significado de direito, reto, exato e exato e "grafia", elemento de composição de origem grega com o significado de ação de escrever; escrever ; ortografia, então, significa ação de escrever direito. direito . É fácil escrever direito? Não!! É, de fato, muito difícil conhecer todas as regras de ortografia a fim de escrever com o mínimo de erros ortográficos. Hoje tentaremos facilitar um pouco mais essa matéria. Abaixo seguem algumas frases com as respectivas regras sobre o uso de ç, s, ss, z, x... Vamos a elas: 1)
Uma das intenções da intenções da casa de detenção é detenção é levar o que cometeu graves infrações infrações a alcançar a introspecção, introspecção, por intermédio da reeducação. reeducação. a)
b)
Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO: TO: intento = intenção canto = canção exceto = exceção junto = junção Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO reTENÇÃO referentes a verbos derivados de TER: deter = detenção reter = retenção conter = contenção manter = manutenção
Obs: Obs: Juíza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z. e)
Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou CORRER ou PELIR: PELIR: concorrer = concurso discorrer = discurso expelir = expulso, expulsão compelir = compulsório
f)
g)
Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR: ele pôs ele quis ele usou
4)
Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE: frase tese crise osmose Exceções: deslize e gaze.
h)
O excesso de concessões dava a impressão de compromisso com o progresso. a)
Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS: exceder = excesso, excessivo conceder = concessão proceder = processo
b)
Os verbos terminados em PRIMIR terão palavras derivadas escritas com PRESS: imprimir = impressão deprimir = depressão
c)
Os verbos terminados em GREDIR terão palavras derivadas escritas com GRESS: progredir = progresso agredir = agressor, agressão, agressivo transgredir = transgressão, transgressor
d)
Os verbos terminados em METER terão palavras derivadas escritas com MISS ou MESS: comprometer = compromisso prometer = promessa intrometer = intromissão remeter = remessa
Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA: horrorosa gostoso Exceção: gozo
3) I-
Teresinha, a esposa do camponês inglês, avisou que cantaria de improviso.
II -
Aterrorizada pela embriaguez do marido, a mulherzinha não fez a limpeza. a)
b)
c)
5)
Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s: Teresa = Teresinha Casa = casinha Mulher = mulherzinha Pão = pãozinho Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s: improviso = improvisar análise = analisar pesquisa = pesquisar terror = aterrorizar útil = utilizar economia = economizar As palavras terminadas em ÊS e ESA serão escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade: Teresa Camponês Inglês Embriaguez Limpeza
6)
Para que os filhos se encorajem, o lojista come jiló com canjica. a)
Escreve-se com j a conjugação dos verbos terminados em JAR: Viajar = espero que eles viajem Encorajar = para que eles se encorajem Enferrujar = que não se enferrujem as portas
b)
Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocábulos terminados em JA: loja = lojista canja = canjica sarja = sarjeta gorja = gorjeta
c)
Escrevem com j as palavras de origem tupiguarani. Jiló Jibóia Jirau
O relógio que ele trouxe da viagem ao México em uma caixa de madeira caiu na enxurrada. a)
Escrevem-se com g as palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO: pedágio sacrilégio prestígio relógio refúgio
b)
c)
d)
e)
Escrevem-se com g os substantivos terminados em GEM: a viagem a coragem a ferrugem Exceções: pajem, lambujem Palavras iniciadas por ME serão escritas com x: Mexerica México Mexilhão Mexer Exceção: mecha de cabelos As palavras iniciadas por EN serão escritas com x, a não ser que provenham de vocábulos iniciados por ch: Enxada Enxerto Enxurrada Encher – provém de cheio Enchumaçar – provém de chumaço Usa-s x após ditongo: ameixa caixa peixe Exceções: recauchutar, guache
gráfico existirá em apenas algumas palavras e será usado de acordo com regras de acentuação. Quanto aos monossílabos, eles podem ser: a)
átonos: não possuem acentuação própria, isto é, são pronunciados com pouca intensidade: o, lhe, e, se, a.
b)
tônicos: possuem acentuação própria, isto é, são pronunciados com muita intensidade: lá, pá, mim, pôs, tu, lã.
Os monossílabos tônicos soam distintamente no interior da frase: já os monossílabos átonos, não possuindo acentuação própria, soam como uma sílaba da palavra anterior ou da palavra posterior. Quero encontrá-la lá. Dê o livro de Português. Tenho dó do menino. A distinção entre monossílabo tônico e monossílabo átono depende do contexto, ou seja, eles têm que ser analisados numa frase. Fora do contexto, todos os monossílabos são tônicos.
Classificação das palavras quanto à sílaba tônica Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras classificam-se em:
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Acentuação gráfica Acento tônico/ gráfico
1-
Sílaba tônica- A sílaba proferida com mais intensidade que as outras é a sílaba tônica. Esta possui o acento tônico, também chamado acento de intensidade ou prosódico. Nem sempre a sílaba tônica recebe acento gráfico. Exemplos: cajá, caderno, lâmpada
2-
Sílaba subtônica- Algumas palavras geralmente derivadas e polissílabas, além do acento tônico, possuem um acento secundário. A sílaba com acento secundário é chamada de subtônica. Exemplos: terrinha, sozinho
3-
Sílaba átona- As sílabas que não são tônicas nem subtônicas chamam-se átonas. Podem ser pretônicas (antes da tônica) ou postônicas (depois da tônica), Exemplos: barata (átona pretônica, tônica, átona postônica) máquina (tônica, átona postônica, átona postônica)
Não confunda acento tônico com acento gráfico. O acento tônico está relacionado com intensidade de som e existe em todas as palavras com duas ou mais sílabas. O acento
a) oxítonas: a sílaba tônica é a última sílaba da palavra. Exemplos: ma-ra-cu-já, ca-fé, re-com-por. b) paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra. Exemplos: ca-dei-ra, ca-rá-ter, me-sa. c) proparoxítonas: a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra. Exemplos: sí-la-ba, me-ta-fí-si-ca, lâm-pa-da. Nem sempre a sílaba tônica vem indicada com acento gráfico. Dessa forma, é fundamental distinguir o acento tônico do acento gráfico. Acento tônico é o acento da fala; marca a maior intensidade na pronúncia de uma sílaba. O acento gráfico é o sinal utilizado, em algumas palavras, para indicar a sílaba tônica. Acentuação gráfica 1.
Regras gerais:
Para acentuar corretamente as palavras, convém observar as seguintes regras:
1.1. Proparoxítonas Todos os vocábulos proparoxítonos são acentuados. Exemplos: árvore, metafísica, lâmpada, pêssego, quiséssemos, África, Ângela.
1.2. Paroxítonas São acentuados os vocábulos paroxítonos terminados em: i(s): júri, júris, lápis, tênis. us: vírus, bônus. um/uns: álbum, álbuns. r: caráter, mártir, revólver. x: tórax, ônix, látex. n: hífen, pólen, mícron, próton. l: fácil, amável, indelével. ditongo: Itália, Áustria, memória, cárie, róseo, Ásia, Cássia, fáceis, imóveis, fósseis, jérsei. ão(s): órgão(s), sótão (s), ófão (s), bênção (s). ã (s): órfã(s), ímã (s). ps: bíceps, fórceps
Observação: Não se acentuam os ditongos abertos de palavras paroxítonas: jiboia – plateia – estreia – paranoia – heroico, etc b) Coloca-se acento nas vogais i e u que formam hiato com a vogal anterior: sa-í-da, sa-ís-te, sa-ú-de, ba-la-ústre, ba-ú, ra-í-zes, ju-í-zes, Lu-ís, pa-ís, He-lo-í-sa, Ja-ú. Observações: - Não se acentuam o i e o u que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: Ra-ul, ru-im, sair-des, ju-iz. Também não se acentua o hiato seguido do dígrafo nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha, ba-i-nha.
Observações finais i)
Os verbos ter e vir levam acento circunflexo na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo: ele tem/ eles têm, ele vem/eles vêm.
ii)
Os verbos derivados de ter e vir levam acento agudo na 3ª pessoa do singular e acento circunflexo na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo: ele retém/ eles retêm, ele intervém /eles intervêm.
iii)
Recebem acento diferencial as seguintes palavras:
Não se acentuam os paroxítonos terminados em ens: hifens, polens, jovens, nuvens, homens. Não se acentuam os prefixos paroxítonos terminados em i ou r: super-homem, inter-helênico, semi-selvagem.
pôr (verbo), para diferenciar de por (preposição). pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito), para diferenciar de pode (3ª pessoa do singular do presente o indicativo)
1.3. Oxítonas São acentuados os vocábulos terminados em: a(s ), e(s), o(s): maracujá, ananás, café, você, dominó, paletós, vovô, vovó, Paraná.
Não mais recebem acento diferencial: para (preposição e verbo), pera (fruta), polo (extremidades do eixo da Terra e nome de um jogo)
em/ens: armazém, vintém, armazéns, vinténs. Acentuam-se também os monossílabos tônicos terminados em a, e, o (seguidos ou não de s): pá, pé, pó, pás, pés, pós, lê, dê, hás, crês. As formas verbais terminadas em a, e, o tônicos seguidos de lo, la, los, las também são acentuadas: amá-lo, dizê-lo, repôlo, fá-lo, repô-la, fá-lo-á, pô-lo, comprá-la-á. O til vale como acento tônico se outro acento não figura no vocábulo: lã, fã, irmã, alemã. 2.
Regras especiais
Além das anteriormente vistas, cumpre observar ainda as seguintes regras: a)
Acentuam-se os ditongos de pronúncia aberta éu, éi, ói APENAS em palavras oxítonas ou monossilábicas: chapéu, céu, anéis, pastéis, coronéis, herói.
O uso dos porquês:
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POR QUE - grafa-se separadamente e sem acento: a)
orações interrogativas diretas (equivale a por que motivo): Por que ele saiu?
b)
orações interrogativas indiretas (equivale a por que motivo): Não sei por que ele saiu.
c)
pronome relativo (equivale a pelo(a) qual): O caminho por que (pelo qual) passei era difícil.
POR QUÊ - grafa-se separadamente e com acento, quando ocorrer no fim de frases interrogativas (equivale a por que motivo): Ele saiu cedo, por quê? Você não aceitou minha sugestão. Por quê?
PORQUE - grafa-se numa única palavra quando for empregado como conjunção, geralmente causal ou explicativa. Neste caso pode ser substituído pela conjuncão pois. É a resposta da pergunta. Saí cedo, porque tinha um sério compromisso.
Morfologia
Processo de Formação das Palavras
■
Conceitos Importantes PORQUÊ - grafa-se numa única palavra e acentuado quando for substantivo.
Palavras Cognatas
Não sei o porquê de sua revolta. Nesse caso, pode ser reconhecido:
São palavras que possuem o mesmo radical. Também conhecidas por famílias etimológicas
locutório Ex : locutor Interlocutor locução
elocução
a) pela anteposição do artigo; b) substituindo-o pelas palavras “motivo”, “causa”.
Derivação Acréscimo
de afixos (Prefixos e/ou Sufixos) à palavra
primitiva
______________________________________________
Ex : des + honra = desonra
_________________________________________________
Composição
_________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________
União
de dois ou mais radicais
Ex : ponta + pé = pontapé
_________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________
Tipos de Derivação
■
1)
Derivação Prefixal Exemplos: desleal, inapto, infeliz, subsolo, retroagir, etc.
2)
Derivação Sufixal Exemplos: lealdade, idiotismo, etc.
_________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________
deslocamento,
felizmente,
_________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________
3)
Derivação Prefixal e Sufixal Exemplos: deslealdade, infelizmente, etc.
4)
Derivação Parassintética Forma-se palavra pela anexação SIMULTÂNEA de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Exemplos: a + noite + ecer = anoitecer en + gaiola + ar = engaiolar a + manhã + ecer = amanhecer
_________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________
Observação: Na derivação prefixal e sufixal, para formar palavra, não há obrigatoriedade de acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo.
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5)
Derivação Regressiva A palavra primitiva reduz-se ao formar a palavra derivada. Também conhecida como deverbal.
Exemplos: cantar canto roubar roubo vender venda flamengo mengo Observação: Não confundir a derivação regressiva com a sufixal. Na primeira, o substantivo se forma a partir do verbo. Já na segunda, o verbo se forma a partir do substantivo. Exemplos Roubar Roubo (Derivação Regressiva) Vender Venda (Derivação Regressiva) Ancorar Âncora (Derivação Sufixal)
Exemplos: passatempo (passa + tempo), girassol (gira + sol), couve-flor (couve + flor) 2) Por Aglutinação Consiste em formar compostos em que ao menos um dos elementos agregados sofre alteração em sua forma original Exemplos: aguardente (água + ardente), planalto (plano + alto), embora (em + boa + hora)
Outros processos de formação de palavras
■
1) Hibridismo 6)
Derivação Imprópria A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical.
Consiste na formação de palavras compostas por elementos provenientes de idiomas diferentes.
Exemplos:
Exemplos: automóvel (grego e latim) burocracia (francês e grego) sociologia (latim e grego)
a)
Os adjetivos passam a substantivos Os bons serão contemplados.
2) Estrangeirismo
b)
Os particípios passam a substantivos ou adjetivos Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso.
c)
Os infinitivos passam a substantivos O andar de Roberta era fascinante.O badalar dos sinos soou na cidadezinha.
Ocorre quando não existe, na nossa língua, uma palavra que nomeie o determinado ser, sensação ou fenômeno. Há, portanto, uma incorporação literal de um vocábulo usado em outra língua, sem nenhuma adaptação ao português falado.
d)
Os substantivos passam a adjetivos O funcionário fantasma foi despedido.O menino prodígio resolveu o problema.
e)
Os adjetivos passam a advérbios Falei baixo para que ninguém escutasse.
f)
Palavras invariáveis passam a substantivos Não entendo o porquê disso tudo.
g)
Substantivos próprios tornam-se comuns. Aquele coordenador é um caxias! (chefe severo e exigente)
■
Tipos de Composição
1) Por Justaposição Consiste em formar compostos que ficam lado a lado, ou seja, justapostos, sem que nenhum dos agregados sofra alteração em sua forma original.
Exemplos: internet, hardware, iceberg, mouse, etc. 3) Empréstimo Linguístico Ocorre quando há incorporação de um vocábulo pertencente a outra língua, adaptando-o ao português falado. Exemplos: estresse, futebol, bife, blecaute, etc
Classes de Palavras (Generalidades)
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A gramática portuguesa divide as palavras do idioma em dez classes. Dentre as dez, há duas que podemos chamar de básicas ou nucleares: o substantivo e o verbo. Com apenas essas duas classes de palavras, podem-se construir frases, tais como: Acidentes acontecem. (substantivo + verbo) Barulho incomoda. (substantivo + verbo)
1) SUBSTANTIVO
5) ARTIGO
Pertencem a essa classe todas as palavras que designam os seres em geral, as entidades reais ou imagináveis.
Classe que serve, basicamente, para indicar se o substantivo é concebido como algo já definido e conhecido previamente, ou como algo indefinido e ainda não nomeado.
Exemplos: mesa, lua, luz, fada, centauro, ilusão, tristeza.
Exemplos:
2) VERBO Pertencem a essa classe as palavras que designam ações, processos que ocorrem com os seres em geral.
Era uma vez um cordeiro e um lobo que bebiam água à beira de um córrego.
Exemplos: brilhar, correr, padecer, sorrir, pôr, ter.
Então, o lobo disse para o cordeiro: “Por que está você sujando o córrego em que estou bebendo?”
OS SATÉLITES DOS SUBSTANTIVOS
Como se vê, os artigos indefinidos (um) no trecho I servem para indicar que os substantivos cordeiro, lobo e córrego não haviam ainda sido citados, tratando-se, pois, de entidades indefinidas.
3) ADJETIVO Classe de palavras que servem para indicar as qualidades, as propriedades do substantivo. Exemplos:
poroso leve
No trecho II, os artigos definidos (o) indicam que os três substantivos já são dados como conhecidos por terem sido anteriormente mencionados. Observação No interior da frase, a sequência formada pelo substantivo e seus satélites é chamada de grupo nominal.
giz branco frágil comprido (substantivo + adjetivos)
Exemplo: Os dois principais pilotos do Brasil abandonaram a corrida. (grupo nominal)
LOCUÇÃO ADJETIVA Trata-se de uma expressão formada de preposição mais substantivo, qualificadora de outro substantivo.
O SATÉLITE DO VERBO
Exemplos:
6) ADVÉRBIO de madeira de tijolo
casa sem porta com varanda de praia
Como o próprio nome indica, pertencem a essa classe as palavras que se associam ao verbo para indicar as várias circunstâncias que envolvem a ação. Exemplos: suavemente
(substantivo + locuções adjetivas)
ontem A aeronave pousou aqui
4) NUMERAL
longe
Classe que, em princípio, serve para indicar a quantidade dos substantivos, quantos são eles (um, dois, dez, o triplo, o quádruplo, um terço, um quinto).
(verbo + advérbios)
O numeral ordinal indica em que posição se localiza certo substantivo numa escala de números dispostos em série (décimo, trigésimo, centésimo).
LOCUÇÃO ADVERBIAL Trata-se de uma expressão formada de preposição mais substantivo, modificadora do verbo.
Exemplos:
CONECTIVOS com suavidade por acaso
A aeronave pousou
Duas classes de palavras possuem a função de conectar elementos da frase: a preposição e a conjunção.
sem atraso no deserto (verbo + locuções adverbiais)
8) PREPOSIÇÃO Classe de palavras que serve para estabelecer conexão entre uma palavra e outra.
Observação O advérbio pode também ser associado: • ao adjetivo Ayrton Senna era um piloto muito arrojado (substantivo + advérbio + adjetivo) • a outro advérbio A notícia chegou muito cedo. (verbo + advérbio + advérbio)
Exemplo:
Um homem de chapéu me olhou com desconfiança. (preposição) As preposições mais usuais são: a, ante, após, até com, contra de, desde em, entre
7) PRONOME É uma classe de palavras que serve para indicar uma das três pessoas do discurso ou situar alguma coisa em relação a essas três pessoas. Por convenção, considera-se:
para, perante, por sem, sob, sobre.
9) CONJUNÇÃO
— 1ª pessoa: a que fala;
Classe de palavras que estabelece conexão entre uma oração e outra.
— 2ª pessoa: aquela com quem se fala;
Exemplo:
— 3ª pessoa: aquela de quem se fala.
Só me declararam que o tempo estava bom. Chegou atrasado, pois seu carro estava no conserto.
PRONOME ADJETIVO
10) INTERJEIÇÃO
Vem sempre associado a um substantivo da frase.
Pertencem a essa classe palavras invariáveis que exprimem, de maneira inarticulada (impossível de segmentar), sentimentos e reações de natureza emocional.
Exemplo:
Chegou a sua encomenda. (pronome adjetivo + substantivo)
Exemplos: Ah! Oh! Alô! Olá!
Aprofundamento em Pronomes
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PRONOME SUBSTANTIVO Vem sempre num lugar que é próprio de substantivo. Exemplo:
Chegou notícia sobre o governador (substantivo) Ele não quis dar entrevistas (pronome substantivo)
O pronome é a palavra que substitui o substantivo (pronome substantivo) ou o acompanha (pronome adjetivo), indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou situando-o no espaço e tempo. O pronome flexiona-se em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda e terceira).
1) Pronomes Pessoais Pronome pessoal é aquele que indica as pessoas do discurso. Primeira pessoa: aquela que fala (emissor) Segunda pessoa: aquela com que se fala (receptor)
B) Após preposição, utilizam-se sempre os pronomes oblíquos tônicos mim e ti, nunca eu ou tu. Ex: Este problema é entre você e mim. Não há nada entre mim e ele. Este problema é entre eu e você (ERRADO). Este problema é entre você e eu. (ERRADO)
Terceira pessoa: aquela de quem se fala (referente) O pronome pessoal flexiona-se em gênero, número, pessoa e caso (reto ou oblíquo). Pronome pessoal do caso reto: exerce função de sujeito da oração.
C) Empreste seu caderno para mim. (a preposição rege o pronome) Empreste seu caderno para eu estudar. (a preposição rege o verbo)
Ex: Eu vou pra casa. Pronome pessoal do caso oblíquo: exerce a função de complemento. Os pronomes pessoais oblíquos dividem-se em átonos e tônicos. Os tônicos sempre vêm precedidos de preposição, e os átonos não. Ex: Tome a sua riqueza, e fique com ela. (oblíquo tônico) Mamãe mandou me chamar. (oblíquo átono) Os pronomes ele, ela, nós, vós, eles, elas, quando precedidos de preposição, são oblíquos tônicos.
Singular
Pronomes retos
Pronomes oblíquos Átonos
Exemplos: Você vai estudar ? Vossa Alteza tem algum problema ? (falando com um príncipe)
Singular
Plural
Uso
Vossa Alteza (V.A.)
Vossas Altezas (VV.AA.)
Príncipes, duques
Vossas Eminências (V.Em.as)
Cardeais
Vossas Excelências (V.Ex.as)
Tônicos
Primeira
Eu
Me
mim, comigo
Tu
te
ti, contigo
Segunda
Ele, Ela
o, a, lhe, se
si, consigo
Vossa Eminência (V.Em.ª) Vossa Excelência (V.Ex.ª)
Terceira Plural
ATENÇÃO: É usado para designar a segunda ou terceira pessoa do discurso, e sempre concorda com a terceira pessoa.
Sua Alteza está preocupada. (falando de um príncipe)
Pronomes pessoais Númer Pessoa
2) Pronome de tratamento: É a palavra (ou locução) com valor de pronome pessoal.
Primeira
Nós
Nos
nós, conosco
Vós
vos
vós, convosco
Segunda
Eles, Elas
os, as, lhes, se
eles, elas, si, consigo
Terceira
OBSERVAÇÕES
A) Utilizam-se as formas nós e vós em vez de conosco ou convosco quando vierem reforçadas por numeral ou pronome:
Vossa Magnificência Vossas Magnificências Reitores de (V.Mag.ª) (V.Mag.as) universidade Vossa Majestade (V.M.)
Vossas Majestades (VV.MM.)
Vossa Reverendíssima (V.Rev.ma)
Vossas Reverendíssimas (V.Rev.mas)
Vossa Senhoria (V.S.ª) Ex: Eles ficaram com nós dois. Paulo irá com nós todos.
Altas autoridades
Vossas Senhorias (V.S.as)
Reis, imperadores Sacerdotes Oficiais, funcionários graduados e na linguagem comercial
3) Pronomes Possessivos
4) Pronomes Demonstrativos
Pronome possessivo é aquele que associa a idéia de posse às pessoas do discurso.
Pronome demonstrativo é aquele que indica a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo ou no espaço.
Ex : Meu amigo sofreu muito.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS Pronomes possessivos Um possuidor Uma coisa possuída
Mais de uma coisa possuída
Uma coisa possuída
Mais de uma coisa possuída
Primeira
meu, minha
meus, minhas
nosso, nossa
nossos, nossas
Segunda
teu, tua
teus, tuas
vosso, vossa
vossos, vossas
Terceira
seu, sua
seus, suas
seu, sua
seus, suas
Pessoa
Pessoa
Situação no espaço
Primeira
Proximidade da pessoa que fala
Presente
estes, estas
Passado ou futuro próximos
esse, essa
Segunda
Proximidade da pessoa com que se fala ou coisa pouco distante
Terceira
Proximidade da pessoa de quem se fala ou coisa muito distante
Mais de um possuidor
O pronome concorda em gênero e número com a coisa possuída, e em pessoa com o possuidor. OBSERVAÇÕES: A) Para evitar ambiguidades, podemos utilizar as formas dele, dela, deles, delas. Ex: João e Maria gritaram quando a bala atingiu sua perna. João e Maria gritaram quando a bala atingiu a perna dele. B) Pronome possessivo adjetivo: Minha casa é bela. Pronome possessivo substantivo: Meu carro é negro. E o seu?
Situação no tempo
Pronomes variáveis este, esta
Passado remoto
esses, essas
aquele, aquela aqueles, aquelas
A)
aquilo
Ex: Vai e faze o que deves fazer . (= aquilo que deve fazer) Leve esse dinheiro – é tudo o que tenho (= aquilo) B)
As palavras semelhante, próprio, mesmo também podem desempenhar o papel de pronomes demonstrativos.
Ex: Estivemos reunidos naquela mesma noite.
“Tua nobre presença à lembrança / A grandeza da pátria nos traz”
Os próprios diretores se enganaram.
= A repulsa estampava-se nos músculos de sua face.
isso
As palavras o, a, os, as podem desempenhar o papel de pronomes demonstrativos.
Ex: Beijei-lhe as mãos. = Beijei as suas mãos.
“A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face”. (José Mauro de Vasconcelos)
isto
OBSERVAÇÕES
C) Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos, lhes podem ter valor de possessivo.
= Tua nobre presença traz a grandeza da pátria à nossa lembrança.
Pronomes invariáveis
Não aceito tais condições. C)
Os pronomes demonstrativos podem fazer referência a elementos do próprio discurso.
Ex: Pedro Paulo e René são nossos professores: este, de geografia, e aquele, de matemática.
5)
Pronomes Relativos
Onde é utilizado unicamente na indicação de lugar.
Pronome relativo é aquele que se refere a um termo expresso anteriormente.
Ex: Itajubá é uma cidade onde o ensino é valorizado.
Quando é utilizado na indicação de tempo.
Pronomes relativos Variáveis
Invariáveis
o qual
que
cujo
quem
quanto
onde
Ex: a escola onde estudo o professor que fala inglês a tia em cuja casa morei
a)
Emprego dos Pronomes Relativos Que, chamado pronome relativo universal, é o pronome relativo mais usado, podendo referir-se a pessoa ou coisa, no singular ou no plural.
Ex: Estávamos esperando o momento quando o céu se tornaria azul.
Como é utilizado na indicação de modo. Ex: Não aprovo a maneira como você foi tratado.
b)
Emprego de preposições antes de pronomes relativos
Se, na segunda oração, for necessária uma preposição antes do termo substituído pelo pronome relativo, essa preposição deverá ser colocada antes do pronome. Ex: Este é o livro. Eu falei do livro. Este é o livro de que eu falei. Observe os seguintes exemplos:
Ex: Esta é a criança que estava chorando ontem.
Esse é o livro a que eu me referi. (referi-me ao livro)
O qual (e flexões) é utilizado depois de pessoa ou coisa, por razões de clareza.
Minha namorada é a menina com quem eu saí ontem. (saí com a menina)
Ex: A filha do meu primo, a qual estuda em Brasília, ficará em minha casa.
O professor ao qual eu entreguei o livro não veio hoje. (entreguei ao professor)
Cujo (e flexões) normalmente estabelece uma relação de posse entre o antecedente e o termo que especifica.
Não cuspa no prato em que você comeu. (comeu no prato) O filme a que você fez referência é muito bonito. (referência ao filme)
Ex: O convidado cujo filho não se comportar será advertido. (filho do convidado)
Os remédios dos quais temos necessidade foram entregues. (necessidade dos remédios)
Os meninos cujas unhas estavam limpas foram elogiados. (unhas dos meninos)
A regra também é válida para o pronome relativo cujo(a). Observe: O professor a cuja aula faltei esclareceu minhas dúvidas. (faltei à aula do professor)
ATENÇÃO: Nunca devemos usar artigo definido depois de cujo e suas flexões.
O técnico de cuja ajuda necessito está aqui. (necessito da ajuda do técnico)
Ex: Este é o pai cujo o filho é o infrator. (ERRADO )
Quem refere-se unicamente a pessoa ou a coisa personificada. Ex: Nunca mais vi o cachorro a quem eu amava tanto.
Confirmou-se a culpa do profissional de quem eu suspeitava.
O estagiário com cujo irmão falei acaba de chegar. (falei com o irmão do estagiário) O presidente sobre cuja vida escrevi faleceu. (escrevi sobre a vida do presidente)
7) Pronomes Interrogativos
OBSERVAÇÕES
A) O qual (e flexões) é exclusivamente pronome relativo. A substituição de que, quem e onde por o qual permite verificar se essas palavras são pronomes relativos.
Pronome interrogativo é aquele utilizado para formular uma pergunta. Os principais são: quem, que, qual, quanto. Ex: Quantos anos você tem ? Qual o seu nome ?
O livro que eu li. = O livro o qual eu li. O engenheiro com quem eu falei. = O engenheiro com o qual eu falei.
OBSERVAÇÕES
A) Pelo próprio caráter da interrogação, os pronomes interrogativos assemelham-se aos pronomes indefinidos.
A fazenda onde eu estive. = A fazenda na qual eu estive.
B)
B) Não se usa artigo depois de cujo. “Cujo o filho” é incorreto.
Interrogações indiretas: Gostaria de saber quem pintou essa obra.
C) Onde equivale a em que, no qual. A casa onde eu morei. = A casa em que eu morei. Como onde só é utilizado na indicação de lugares, expressões como “a festa onde eu conheci você” estão incorretas, sendo mais adequado “a festa em que eu conheci você”. (Observe que uma festa não é um lugar, mas uma ocasião).
Aprofundamento em Verbos
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1) Formação dos Tempos Verbais Temos, na Língua Portuguesa, apenas três tempos primitivos: Presente do Indicativo, Pretérito Perfeito do Indicativo e Infinitivo Impessoal. Deles, derivam os demais tempos verbais. Vejamos como se dá essa formação:
6) Pronomes Indefinidos
Pronome indefinido é aquele que se refere aos seres de modo impreciso, indeterminado, genérico.
O Presente do Indicativo forma o Presente do Subjuntivo e o Modo Imperativo.
Ex: Alguém estava me seguindo.
a) Presente do Subjuntivo
Pronomes indefinidos Variáveis
Invariáveis
Algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer, um
alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo, algures, alhures, nenhures
OBSERVAÇÕES Chamam-se locuções pronominais indefinidas os grupos de palavras com valor de pronome indefinido. Ex: quem quer que, cada qual, todo aquele, seja quem for , etc.
Tempos derivados do Presente do Indicativo
O Presente do Subjuntivo é obtido pela eliminação da desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do indicativo (eu). Aos verbos de 1ª conjugação, acrescenta-se -e; aos de 2ª e 3ª, -a, acrescentando-se, ainda, as mesmas desinências do Presente do Subjuntivo para os verbos regulares. Por exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir . Eu cant o ( - o + e ) = talvez eu cant e , tu cant es , ele cant e , nós cant emos , vós cant eis , eles cant em Eu vend o ( - o + a ) = é possível que eu vend a , tu vend as , ele vend a , nós vend amos , vós vend ais , eles vend am Eu sorri o ( -o + a ) = quem sabe eu sorri a , tu sorri as , ele sorri a , nós sorri amos , vós sorri ais , eles sorri am
Exceções:
a) Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo
querer = Eu quero / queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram.
O Pretérito Mais-que-Perfeito do Indicativo é obtido pela eliminação da desinência -ste da segunda pessoa do singular (tu), acrescentando-se as respectivas desinências número-pessoais.
ir = Eu vou / vá, vás, vá, vamos, vades, vão. saber = Eu sei / saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam.
Por exemplo, veja a conjugação dos verbos ver, vir e pôr.
ser = Eu sou / seja, sejas, seja, sejamos, sejais, sejam.
Tu viste - ste = eu vi ra, tu vi ras, ele vi ra, nós ví ramos, vós ví reis, eles vi ram
haver = Eu hei / haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam.
b) Imperativo Afirmativo
Tu vieste - ste = eu viera, tu vieras, ele viera, nós viéramos, vós viéreis, eles vieram Tu puseste – ste = eu pusera, tu puseras, ele pusera, nós puséramos, vós puséreis, eles puseram
O Imperativo Afirmativo provém do Presente do Indicativo e do Presente do Subjuntivo. Tu e vós provêm do Presente do Indicativo, sem a desinência -s; Você, nós e vocês provêm do Presente do Subjuntivo. Por exemplo, veja a conjugação do verbo cantar. Presente do indicativo: Eu canto, tu cantas , ele canta, nós cantamos, vós cantais , eles cantam. Presente do Subjuntivo: Talvez eu cante, tu cantes, ele cante, nós cantemos , vós canteis, eles cantem.
b) Futuro do Subjuntivo O Futuro do Subjuntivo é obtido pela eliminação da desinência -ste da segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo (tu), acrescentando-se as respectivas desinências número-pessoais. O Futuro do Subjuntivo sempre é iniciado pelas conjunções quando ou se. Por exemplo, veja a conjugação dos verbos ver, vir e pôr. Tu viste - ste = quando eu vi r, tu vi res, ele vi r, nós vi rmos, vós vi rdes, eles vi rem.
Imperativo Afirmativo:
Tu vieste - ste = quando eu vier, tu vieres, ele vier, nós viermos, vós vierdes, eles vierem.
canta (tu) , cante(você), cantemos(nós) , cantai(vós) , cantem(vocês).
Tu puseste - ste = quando eu puser, tu puseres, ele puser, nós pusermos, vós puserdes, eles puserem.
Exceção: Ser = sê tu, seja você, sejamos nós, sede vós, sejam vocês.
c) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
c) Imperativo Negativo
O Pretérito Imperfeito do Subjuntivo é obtido pela eliminação da desinência -ste da segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo (tu) , acrescentando-se as respectivas desinências do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.
O Imperativo Negativo provém do Presente do Subjuntivo. Por exemplo, veja a conjugação do verbo cantar: Não cantes(tu), Não cante(você), Não cantemos(nós), Não canteis(vós), Não cantem(vocês).
O Pretérito Imperfeito do Subjuntivo sempre é iniciado pelas conjunções caso ou se. Por exemplo, veja a conjugação dos verbos ver, vir e pôr. Tu viste - ste + sse = se eu visse, tu visses, ele visse, nós víssemos, vós vísseis, eles vissem.
Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo
O Pretérito Perfeito do Indicativo forma o Pretérito Maisque-perfeito do Indicativo, o Futuro do Subjuntivo e o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.
Tu vieste - ste + sse = se eu viesse , tu viesses , ele viesse , nós viéssemos , vós viésseis , eles viessem. Tu puseste - ste + sse = se eu pusesse , tu pusesses , ele pusesse , nós puséssemos , vós pusésseis , eles pusessem.
Tempos derivados do Infinitivo Impessoal
O Infinitivo Impessoal forma o Futuro do Presente do Indicativo, o Futuro do Pretérito do Indicativo e o Pretérito Imperfeito do Indicativo.
a) Futuro do Presente do Indicativo O Futuro do Presente do Indicativo é obtido pelo acréscimo ao infinitivo das desinências -ei / ás / á / emos / eis / ão. Por exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir. cantar = eu cantarei, tu cantarás, ele cantará, nós cantaremos, vós cantareis, eles cantarão. vender = eu venderei, tu venderás, ele venderá, nós venderemos, vós vendereis, eles venderão. sorrir = eu sorrirei, tu sorrirás, ele sorrirá, nós sorriremos, vós sorrireis, eles sorrirão. b) Futuro do Pretérito do Indicativo O Futuro do Pretérito do Indicativo é obtido pelo acréscimo ao infinitivo das desinências -ia / ias / ia / íamos / íeis / iam. Por exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir. cantar = eu cantaria, tu cantarias, ele cantaria, nós cantaríamos, vós cantaríeis, eles cantariam.
Por exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir. cantar = era para eu cantar , tu cantares , ele cantar , nós cantarmos , vós cantardes , eles cantarem. vender = era para eu vender , tu venderes , ele vender , nós vendermos , vós venderdes , eles venderem. sorrir = era para eu sorrir , tu sorrires , ele sorrir , nós sorrirmos , vós sorrirdes , eles sorrirem.
c) Pretérito Imperfeito do Indicativo O Pretérito Imperfeito do Indicativo é obtido pela eliminação da terminação verbal -ar, -er, -ir do Infinitivo Impessoal, acrescentando-se a desinência -ava- para os verbos terminados em -ar e a desinência –ia para os verbos terminados em -er e -ir e, depois, as mesmas desinências númeropessoais para os verbos regulares ( - / s / - / mos / is / m). Na segunda pessoa do plural (vós), troca-se o -a por -e. cantar - ar + ava = eu cant ava, tu cant avas, ele cant ava, nós cant ávamos, vós cant áveis, eles cant avam. vender - er + ia = eu vend ia, tu vend ias, ele vend ia, nós vend íamos, vós vend íeis, eles vend iam. sorrir - ir + ia = eu sorr ia, tu sorr ias, ele sorr ia, nós sorr íamos, vós sorr íeis, eles sorr iam.
Exceções
vender = eu venderia, tu venderias, ele venderia, nós venderíamos, vós venderíeis, eles venderiam.
Os verbos que não seguem as regras acima são ter, pôr, vir e ser.
sorrir = eu sorriria, tu sorririas, ele sorriria, nós sorriríamos, vós sorriríeis, eles sorririam.
Ter = tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham.
Exceções: Os verbos fazer, dizer e trazer são conjugados no Futuro do Presente e no Futuro do Pretérito, seguindo-se as mesmas regras acima, porém sem as letras ze , sendo estruturados, então, assim: far, dir, trar . fazer = eu farei, tu farás, ele fará, nós faremos, vós fareis, eles farão. dizer = eu diria, tu dirias, ele diria, nós diríamos, vós diríeis, eles diriam. trazer = eu trarei, tu trarás, ele trará, nós traremos, vós trareis, eles trarão. b) Infinitivo Pessoal O Infinitivo Pessoal é obtido pelo acréscimo ao infinitivo das desinências / - / es / - / mos / des / em.
Pôr = punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham. Vir = vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham. Ser = era, eras, era, éramos, éreis, eram.
2) Uso dos Tempos Verbais Quando uma pessoa diz "Tomo banho todos os dias ", será que naquele exato momento ela está tomando banho? Não. O verbo está no presente, mas sua função é indicar um fato que se repete, um presente habitual. Numa aula de história o professor fala: "Então, nesse dia, Napoleão invade..." A forma verbal "invade", que é presente, não indica que naquele momento Napoleão está invadindo algum lugar. Na frase, o tempo presente do verbo "invadir" faz remissão a um fato que ocorreu no passado e traz esse passado mais para perto.
Concluímos, então, que os tempos verbais têm outros valores além dos específicos.
Observe outro exemplo: “Os professores grevistas poderão sofrer retaliações se não voltassem ao trabalho.”
Tomemos o futuro do presente como ele aparece nos "Dez mandamentos" bíblicos:
Entre a locução verbal da primeira oração (verbo auxiliar no futuro do presente do indicativo) e o verbo da segunda (que se apresenta no pretérito imperfeito do subjuntivo), não houve “sintonia”, pois, enquanto o primeiro indica um fato real (ainda que se perceba uma possibilidade, fruto do valor do verbo auxiliar modal: eles poderão sofrer), o segundo verbo apresenta valor hipotética, como se fosse uma suposição (“se não voltassem ao trabalho”).
Amarás a Deus sobre todas as coisas Não tomarás seu santo nome em vão Guardarás os domingos e feriados Honrarás pai e mãe Não matarás Não pecarás contra a castidade Não furtarás....
Duas formas seriam válidas, a depender do contexto:
"Não furtarás", ao pé da letra, significaria que é proibido furtar no futuro, apenas no futuro, o que abre a possibilidade de entender que o ato é perfeitamente aceitável no presente. Mas, na verdade, "não furtarás", que é futuro, tem nesse caso o valor de imperativo e, como tal, indica que é proibido furtar em qualquer tempo.
a)
O futuro do presente do indicativo pode ser empregado numa frase volitiva, que expressa vontade, desejo. A idéia de querer, de desejar, às vezes vem expressa de uma forma sutil. Veja a letra da canção "A cura", gravada por Lulu Santos:
b)
Existirá em todo porto tremulará a velha bandeira da vida acenderá todo o farol iluminará uma ponta de esperança...
Você notou que a letra traz um tempo verbal, o futuro do presente, que não se usa muito no dia-a-dia, no Brasil. Não dizemos "amanhã eu farei" , mas antes "amanhã eu vou fazer" . Justamente pelo fato de não ser muito usado, o futuro do presente reveste-se de um caráter mais formal. A canção de Lulu tem um valor volitivo. No fundo, o que o artista está expressando é o desejo de que algumas coisas aconteçam. Conclusão Importantíssima Ao analisar um tempo verbal, não se esqueça de considerar que ele pode indicar seu valor específico (literal) ou um valor paralelo (não-literal), ou seja, um valor decorrente de seu uso no idioma. 3) Correlação dos Tempos Verbais Um dos assuntos mais recorrentes nos últimos vestibulares tem sido “correlação verbal”, ou seja, a harmonia, sintonia que se estabelece entre verbos e modos do mesmo período e, de uma forma mais abrangente, de um texto. Uma incorreta articulação entre os verbos muitas vezes causa mal-estar aos ouvidos. Imagine-se ouvindo alguém dizer ao seu lado: “O que você espera que eu faço?” ... Há algo de errado nisso aí, não é mesmo?
“Os professores grevistas poderiam sofrer retaliações se não voltassem ao trabalho.” – Nesse caso, ambas as
construções situam-se no campo da suposição, da hipótese. Nesse caso, o texto poderia mostrar que os professores voltaram às salas de aula. Caso não tivessem feito isso, estariam sujeitos a retaliações. “Os professores grevistas poderão sofrer retaliações se não voltarem ao trabalho.” – Agora, as construções
denotam fatos reais. Os professores estão em greve (fato) e poderão sofrer retaliações por esse motivo (fato) caso não retomem suas atividades. Na última oração, nota-se o valor condicional do futuro do subjuntivo. Apresentamos, a seguir, algumas “dobradinhas clássicas”. - PRESENTE DO INDICATIVO + PRESENTE DO SUBJUNTIVO: “ Quero que você me apresente ao diretor hoje mesmo!” - PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO + PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: “ Pedi que viesse à minha sala.” - PRESENTE INDICATIVO+ PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO: “ Espero que ele tenha feito boa prova.” - FUTURO DO PRETÉRITO INDICATIVO+ PRETÉRITO MAISQUE-PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO “ Gostaria que você tivesse vindo à minha festa.” – FUTURO DO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRESENTE INDI-
CATIVO “Quando eu passar no vestibular, rasparei a cabeça.”
- PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRETÉRITO (simples ou composto) DO INDICATIVO: “Se eu passasse no vestibular, rasparia a cabeça.” - PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO DO INDICATIVO: “Se eu tivesse passado no vestibular, teria raspado a cabeça.”
4) Vozes Verbais
Voz passiva – O barco foi consertado pelo pescador.
Voz é a forma que o verbo assume para indicar sua relação com o sujeito. Há três tipos principais:
Aqui, percebe-se que quem executou a ação na voz ativa tornou-se o agente da voz passiva e o tempo verbal permaneceu o mesmo.
a) Voz Ativa: indica que o sujeito pratica a ação verbal (su jeito agente).
Voz ativa com sujeito indeterminado
Ex:
Condenaram o prisioneiro.
Eu fiz os exercícios.
Voz passiva sem agente
“Em sonho, os pescadores sorriam”.(Cecília Meireles)
O prisioneiro foi condenado.
b) Voz passiva: indica que o sujeito sofre a ação verbal (sujeito paciente).
Se, na voz ativa, não houver sujeito ou ele for indeterminado, não haverá agente da voz passiva.
Ex: Cantigas de sol e de água eram cantadas pelas filhinhas de pescadores.
c) Voz reflexiva: indica que o sujeito pratica e sofre a ação verbal (sujeito agente e paciente).
A voz passiva pode apresentar-se das seguintes maneiras: Analítica (ser + particípio do verbo principal): Ex: Os exercícios foram feitos. As meninas eram conduzidas pelos pais.
Sintética ou Pronominal (3ª pessoa – verbo principal + "se"): Ex: Fizeram-se os exercícios. Cantam-se canções de ninar. Quebrou-se o violão. O “se” , neste caso, é chamado de pronome apassivador. Pelos exemplos acima, pode-se perceber que o verbo principal apresenta-se conjugado na terceira pessoa do singular ou plural, de acordo com o sujeito paciente. Observemos que, tanto na forma analítica quanto na sintética, apenas os verbos transitivos diretos e transitivos diretos e indiretos vão para a voz passiva. Em orações com verbos intransitivos ou transitivos indiretos ou de ligação, a voz passiva não ocorre. Vejamos:
Ex: Ele se escondeu sob a escada. A filha do pescador feriu-se.
OBSERVAÇÃO: No plural, a voz reflexiva pode dar ideia de reciprocidade.
Ex: Os namorados se abraçaram (um ao outro). Os dois pescadores cumprimentaram-se com muita alegria (um ao outro).
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Precisa-se de encanador. Vive-se bem lá. Duvida-se dos garotos. Trata-se de bons livros. Está-se muito feliz nesta casa.
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Neste caso, “se” não é pronome apassivador, e sim, índice de indeterminação do sujeito.
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Conversão voz ativa – voz passiva
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Voz ativa – O pescador consertou o barco.
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Sintaxe
Exemplos: Os homens trabalhavam. Sujeito Predicado
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Conceitos Básicos
O Rio de Janeiro fica a cinco horas daqui. Sujeito Predicado
Frase é todo enunciado linguístico de sentido completo.
Frase nominal é aquela cujo núcleo é um nome.
Ex: Fogo!
Frase verbal, ou oração, é aquela cujo núcleo é um verbo.
Preciso ir embora cedo. Predicado Trabalha-se demais naquela região do país. Predicado Houve uma grande seca naquela época. Predicado
Ex: A casa caiu! Encontraram o professor na escola.
Estudo do Sujeito a) Núcleo do Sujeito Núcleo é a principal palavra do sujeito.
Período é um conjunto de uma ou mais orações. Período simples é aquele constituído por uma única oração, chamada de oração absoluta.
Ex: Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos. Os dois sumiram. Carlos e Jonas fizeram boa prova ontem.
Ex: Nós estávamos tristes. b) Classificação do Sujeito Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações.
Ex: Ele disse / que não viria ao encontro. Ela foi à escola, / voltou para casa / e logo dormiu.
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Sintaxe do Período Simples
Sujeito Simples: é o sujeito determinado que apresenta um único núcleo. Ex: Nós vimos as crianças. Sujeito Composto: é o sujeito determinado que apresenta mais de um núcleo. Ex: Crianças e adultos choraram. O amor e o ódio são duas faces da mesma moeda.
I. Sujeito e Predicado II. Complementos Verbais III. Adjunto Adnominal e Adverbial IV. Predicativo do Sujeito e do Objeto V. Complemento Nominal
Sujeito Oculto: é o sujeito que não está explícito na frase, mas pode ser determinado (pela desinência verbal ou pelo contexto)
Ex: Corri como um louco. (sujeito oculto: eu) Carla e Maria estão doentes. Entretanto, insistiram em vir à aula. (Sujeito oculto: Carla e Maria)
VI. Aposto e Vocativo Sujeito Indeterminado: é o sujeito que não se pode ou não se quer determinar. Ocorre indeterminação do sujeito em orações:
1) Sujeito e Predicado Sujeito é o termo do qual de declara algo em uma oração. Predicado é o que se declara sobre o sujeito.
- com verbo na terceira pessoa do plural (desde que o sujeito não tenha sido especificado anteriormente): Bateram à porta.
- com verbo na terceira pessoa do singular pronome “se” : Precisa-se de apoio. (construção típica de verbos que não apresentam complemento direto)
Nos exemplos acima, observe que o verbo não indica uma ação, isto é, não é significativo. Sua única função é ligar o sujeito à sua característica. Tais verbos são chamados verbos de ligação. Principais verbos de ligação
Sujeito Inexistente: ocorre em frases em que só há predicado. A oração sem sujeito ocorre a partir de um verbo impessoal (aquele que não admite sujeito). São verbos impessoais:
ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, parecer, andar, continuar
c) Predicado Verbo-Nominal (PVN) - verbos que indicam fenômenos da natureza: Amanheceu repentinamente. Choveu todo o dia. - verbos ser, estar, fazer, haver, indicando tempo meteorológico ou cronológico: Faz frio nessa época do ano. Há tempos que não o vejo. Deve fazer meses que não a vejo. É cedo. Está tarde. São três horas. - verbo haver no sentido de existir: Havia bons motivos para que nos separássemos. Poderia haver muitos problemas.
Estudo do Predicado a) Predicado Verbal (PV) Predicado verbal é aquele cujo núcleo significativo é um verbo. Para ser núcleo do predicado, o verbo deve indicar uma ação. Verbos que indicam ações são ditos verbos significativos ou verbos nocionais. Ex: Os homens trabalhavam muito. Predicado Verbal Chove muito nesta época do ano. Predicado Verbal b) Predicado Nominal (PN) Predicado nominal é aquele cujo núcleo significativo é um nome (substantivo ou adjetivo). Este nome atribui uma qualidade ou estado ao sujeito, sendo chamado de predicativo do sujeito. Ex: Ela é muito bonita. Predicado Nominal Predicativo do Sujeito: muito bonita Antonio é um bom aluno. Predicado Nominal Predicativo do Sujeito: um bom aluno Ele estava triste. Predicado Nominal Predicativo do Sujeito: triste
Predicado Verbo-Nominal é aquele que tem como núcleos significativos um nome e um verbo. O nome é um predicativo e o verbo necessariamente indica ação. Neste caso, o predicativo pode referir-se ao sujeito ou ao complemento verbal (objeto), sendo, respectivamente, predicativo do sujeito ou predicativo do objeto. Exemplos: Ex: O dia amanheceu ensolarado. PVN Núcleo verbal: amanheceu (verbo que indica ação) Núcleo nominal: ensolarado (predicativo do sujeito) Eu estudei preocupado. PVN Núcleo verbal: estudei (verbo que indica ação) Núcleo nominal: preocupado (predicativo do sujeito) Os professores julgam os alunos inteligentes. PVN Núcleo verbal: julgam (verbo que indica ação) Núcleo nominal: inteligentes (predicativo do objeto) Objeto: os alunos
2) Complementos Verbais Necessitam de complemento os verbos que indicam ação (verbos significativos ou nocionais). Esses verbos fazem parte de predicados verbais ou verbo-nominais. Os verbos de ligação não necessitam de complemento, pois servem apenas para ligar o predicativo ao sujeito. Chama-se transitividade a relação que se estabelece entre os verbos e seus complementos. Os complementos verbais são chamados objetos. a) Verbos Transitivos Diretos (VTD) São aqueles cujo sentido requer um objeto direto. Objeto Direto (OD) é o complemento que se liga diretamente (sem preposição) a um verbo transitivo. Ex: Amo minha namorada. VTD OD
Ela viu-me triste. VTD OD
b) Verbos Transitivos Indiretos (VTI)
ii) Transitividades diferentes
São aqueles cujo sentido requer um objeto indireto.
Um mesmo verbo pode ter transitividades diferentes em diferentes frases.
Objeto Indireto (OI) é o complemento que se liga indiretamente (através de preposição) a um verbo transitivo.
Ex:
Ela cantou. (VI) Ela cantou uma música bonita. (VTD) Falei a verdade. (VTD)
Ex: Preciso de ajuda. Gosto de você. Falei com ela. VTI
OI
VTI
OI
VTI
Falei a verdade a meu pai . (VTDI)
OI iii) Objeto direto preposicionado
c) Verbos Transitivos Diretos e Indiretos (VTDI) São aqueles cujo sentido requer um objeto direto e um objeto indireto. Ex: Pedi ajuda a meu colega. VTDI OD
Algumas vezes, o objeto direto vem precedido de preposição. Isso ocorre em função de recursos estilísticos ou para evitar ambiguidade, e não por exigência do verbo. Ex: Não bebo dessa água.
Disse-lhe tudo.
OI
VTD OD prep
VTDI OI OD
Casos em que ocorre normalmente o objeto direto preposicionado: d) Verbos Intransitivos (VI) a) para evitar ambiguidades: São aqueles cujo sentido não necessita de um objeto . O leão matou o caçador. Ex: Os preços subiram.
Ao leão matou o caçador.
Ocorreu um acidente. Sujeito VTD
VI
OD
ODp
VTD
Sujeito
VI
Observações
b) com pronomes oblíquos tônicos (a preposição é obrigatória por exigência do pronome) :
i) Método prático para determinação do objeto
“Nem ele entende a nós, nem nós a ele.” (Camões)
Pergunte ao verbo transitivo direto: “(verbo) o quê ?’” ou “(verbo) quem ?” Ex: Ela bebeu muita água. Bebeu o quê ? muita água objeto
VTD c)
ODp
ODp
com nomes próprios referindo-se a seres, com pronomes indefinidos referindo-se a pessoa ou com pronomes de tratamento: Ex:
Ama a Deus.
Não odeies a ninguém.
Não quero cansar a Vossa Senhoria. Pergunte ao verbo transitivo indireto: “(verboprep) o quê ?” ou “(verboprep) quem ?”
iv) Pronomes pessoais oblíquos
Ex: Gostei daquela festa.
Os pronomes o, a, os, as, quando exercem função de objeto, são sempre objeto direto.
Gostei de quê ? daquela festa objeto Entregamos o trabalho ao professor. Entregamos o quê ? o trabalho – OD Entregamos a quem ? ao professor OI
Os pronomes lhe, lhes, quando exercem função de objeto, são sempre objeto indireto. Os demais pronomes pessoais oblíquos podem ser objetos diretos ou indiretos, de acordo com a frase.
Ex: Eu a encontrei na escola.
g)
OD VTD Pedi-lhe um minuto de atenção. VTDI OI
OD
Os pronomes pessoais oblíquos podem contrair-se para formar simultaneamente um OD e um OI. Ex: Entreguei o projeto ao avaliador. VTDI OD OI Entreguei-o ao avaliador. VTDI OD OI Entreguei-lhe o projeto. VTDI OI OD Entreguei-lho. lho (OI e OD)= lhe (OI) + o (OD) VTDI
3) Adjunto Adverbial Adjunto Adverbial é o termo que indica uma circunstância em que ocorre o processo verbal ou o termo que intensifica o adjetivo, o verbo ou o advérbio. Adjunto adverbial é uma função adverbial, isto é, desempenhada por advérbios (e locuções adverbiais). Ex: Eu gosto muito de você. Ele é muito inteligente. Eu cheguei muito tarde.
Negação: Não podemos esquecer de nossas responsabilidades.
h) Dúvida: Talvez haja alguns problemas. i)
Finalidade: Leio muito para aumentar minha cultura.
j)
Meio: Viajarei de ônibus.
k)
Companhia: Fui ao museu com meus amigos.
l)
Instrumento: Redações devem ser escritas à caneta.
m) Assunto: Falarei com ele sobre o ocorrido. Note que nem sempre é possível determinar precisamente a circunstância expressa pelo adjunto adverbial. Ex: Gostaria de vê-lo novamente.
4) Adjunto Adnominal Adjunto Adnominal é o termo que caracteriza um substantivo sem intermediação de um verbo. Adjunto adnominal é uma função adjetiva, isto é, desempenhada por adjetivos, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Um substantivo desempenhando qualquer função sintática pode ser caracterizado por adjuntos adnominais. Exemplos: A nova casa está pronta. Sujeito: A nova casa, Núcleo: casa, A.Adn.: A, nova Não gosto do seu tom de voz. OI: do seu tom de voz, Núcleo: tom, A.Adn.: o, seu, de voz
Nas frases acima, muito é adjunto adverbial, intensificando, respectivamente, a forma verbal gosto, o adjetivo inteligente e o advérbio tarde.
Nossa amizade vai superar todos os obstáculos.
Exemplos de circunstâncias expressas pelo adjunto adverbial
OD:todos os obstáculos, Núcleo:obstáculos, A.Adn:todos,os
a)
Tempo: Amanhã eu falarei com ele.
b) Modo: Marina pediu-me gentilmente que fosse vê-la. c)
Lugar: Estão todos aqui ?
Sujeito: Nossa amizade, Núcleo: amizade, A.Adn: nossa
Os adjuntos adnominais de fato fazem parte do mesmo termo sintático que tem o substantivo como núcleo. Para confirmar isso, observe que, quando substituímos esse termo por um pronome substantivo, tanto o núcleo quanto os adjuntos adnominais são substituídos.
d) Intensidade: Ele falou muito.
Nossa amizade vai superar todos os obstáculos.
e)
Ela vai superá-los.
Causa: Devido à chuva escassa , muitas plantas morreram.
Os pronomes pessoais oblíquos podem exercer função de adjunto adnominal, quando substituem um pronome possessivo. Observe:
f)
Afirmação: Certamente atenderei ao pedido.
Ele roubou-me o relógio. OD: o relógio, NOD: relógio, A.Adn: me, o Ele roubou o meu relógio. OD: o meu relógio, NOD: relógio, A.Adn: o, meu O predicativo do sujeito foi visto durante o estudo da classificação do predicado (capítulo II), e será estudado de forma mais aprofundada neste capítulo, no qual também será estudado o predicativo do objeto. 5) Predicativo
b) Predicativo do Objeto Predicativo do Objeto é uma qualidade atribuída ao objeto através do verbo. O predicativo do objeto pode ser um substantivo, um adjetivo ou uma palavra com valor de substantivo. O predicativo do objeto é um dos núcleos do predicado verbo-nominal. Exemplo: O juiz julgou o réu culpado.
a) Predicativo do Sujeito
Sujeito: O juiz, VTD: julgou, OD: o réu,
Predicativo do Sujeito é o termo que caracteriza o sujeito, tendo um verbo como intermediário.
Predicativo do Objeto: culpado Núcleos do predicado: julgou, culpado
O predicativo do sujeito pode ser um substantivo, um adjetivo ou uma palavra com valor de substantivo. O predicativo do sujeito é o núcleo do predicado nominal, e um dos núcleos do predicado verbo-nominal.
As mulheres consideram a maioria dos homens infiéis.
Em predicados nominais, o sujeito é ligado ao predicativo através de um verbo de ligação.
Sujeito: As mulheres, VTD: consideram
Exemplos:
OD: a maioria dos homens
Ela estava triste. Sujeito: Ela, Verbo de ligação: estava, Predicativo do Sujeito: triste, Núcleo do predicado: triste
Todos nós ficamos extremamente perplexos. Sujeito: Todos nós, VL: ficamos, Predicativo do Sujeito (núcleo do predicado): extremamente perplexos
Predicativo do Objeto: infiéis Núcleos do predicado: consideram, infiéis Para diferenciar o predicativo do objeto do adjunto adnominal, basta verificar que o adjunto adnominal faz parte do objeto, enquanto que o predicativo do objeto é uma qualidade dada ao objeto pelo verbo. Observe: Eu tenho um caderno bonito. VTD: tenho, OD: um caderno bonito, Núcleo do OD: caderno, A.Adn: um, bonito Eu acho meu caderno bonito. VTD: acho, OD: meu caderno, NOD: caderno,
Em predicados verbo-nominais, o verbo, dito verbo significativo, expressa uma ação. O predicativo expressa o estado do sujeito durante o desenvolvimento do processo verbal. Exemplos: Eles entraram em casa confiantes. Sujeito: Eles Verbo significativo (VI): entraram
A.Adn: meu, Predicativo do Objeto: bonito Observe o que acontece quando substituímos o objeto por um pronome substantivo. Eu tenho um caderno bonito. Eu o tenho. VTD: tenho, OD: um caderno bonito VTD: tenho, OD: o Eu acho meu caderno bonito. Eu o acho bonito.
Predicativo do Sujeito: confiantes
VTD: acho, OD: meu caderno,
Núcleos do predicado: entraram, confiantes
PO: bonito
VTD: acho, OD: o, PO: bonito
6) Complemento Nominal Complemento Nominal é o complemento exigido por alguns substantivos, adjetivos e advérbios. Assim como os verbos, alguns nomes necessitam de complemento. Observe: Nós amamos nossa família. Verbo (VTD): amamos
Observe, nas frases acima, que o complemento nominal modifica apenas nomes: amor, interesse e realização são substantivos, fiel é adjetivo e longe é advérbio.
Distinção entre Complemento Nominal e Adjunto Adnominal
Complemento Verbal (OD): nossa família.
Nós temos amor por nossa família.
OD: amor por nossa família, Núcleo do OD: amor Complemento Nominal: por nossa família. Outros exemplos:
Interesse por problemas sociais é um bom indício de consciência.
O adjunto adnominal sempre se refere a substantivos, enquanto o complemento nominal pode referir-se a substantivos, adjetivos e advérbios. Quando o complemento nominal se refere a substantivos, geralmente são substantivos abstratos. O complemento nominal sempre é um termo composto, iniciado por preposição. Assim, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e artigos não podem ser complementos nominais. O adjunto adnominal dá a idéia de um termo ativo, enquanto o complemento nominal dá a idéia de um termo passivo. O respeito dos pais é importante.
Sujeito: interesse por problemas sociais Adjunto Adnominal: dos pais Núcleo do Sujeito: interesse O respeito aos pais é importante. Complemento Nominal: por problemas sociais Complemento Nominal: aos pais Seja sempre fiel a seus princípios.
Observe que, na primeira frase, os pais respeitam e, na segunda, os pais são respeitados.
Predicativo do Sujeito: fiel a seus princípios
Observações
Núcleo do Predicativo: fiel
i)
Complemento Nominal: a seus princípios
Assim como o adjunto adnominal, o complemento nominal também faz parte de outro termo sintático.
Discutimos o investimento em saúde. Moro longe de sua casa. Adjunto Adverbial: longe de sua casa Núcleo do A.Adv.: longe
OD: o investimento em saúde, Núcleo do OD: investimento, Complemento Nominal: em saúde, A.Adn: o
Complemento Nominal: de sua casa ii) O complemento nominal relaciona-se a nomes (substantivos, adjetivos, advérbios), enquanto o objeto indireto Sonhamos com a realização de nossos sonhos.
(complemento verbal) relaciona-se a verbos. Observe:
Objeto Indireto: com a realização de nossos sonhos
Necessito de apoio.
Núcleo do OI: realização, Adjunto Adnominal: a,
Verbo: necessito, OI: de apoio
Complemento Nominal: de nossos sonhos
Tenho necessidade de apoio. Substantivo: necessidade, CN: de apoio
A seguir, resumem-se as principais características do adjunto adnominal, complemento nominal e objeto indireto.
a) Explicativo: explica o termo a que se refere. Ontem, domingo, o comércio abriu excepcionalmente. Aposto: domingo Minha avó, senhora muito religiosa, vai sempre à missa. Aposto: senhora muito religiosa
Adjunto Adnominal
Termo simples ou composto
Modifica substantivos (concretos ou abstratos)
Termo ativo
b) Enumerativo: efetua uma enumeração. Tenho duas grandes aspirações: aprender e ensinar. Aposto: aprender e ensinar Havia várias pessoas presentes: meus pais, meus avós, meu irmão.
Complemento Nominal Aposto: meus pais, meus avós, meu irmão
Termo composto Complementa substantivos abstratos, adjetivos e advérbios
c) Resumidor: resume os termos anteriores. O sol, os pássaros, as árvores, tudo era alegria.
Termo passivo
Aposto: tudo Objeto Indireto d) Especificativo: especifica o termo anterior.
Termo simples (pronome oblíquo) ou composto
O presidente Fernando Henrique Cardoso fez um pronunciamento sobre o desemprego.
Complementa verbos
Aposto: Fernando Henrique Cardoso O estado de São Paulo é o mais rico do Brasil. 7) Aposto Aposto é o termo que retoma o termo anterior da frase, explicando-o, desenvolvendo-o ou resumindo-o ou especificando-o. Ex: Castro Alves, o poeta dos escravos, é um
Aposto: de São Paulo O aposto especificativo normalmente é um substantivo próprio que individualiza um substantivo comum, ao qual se liga diretamente ou através de preposição. Observações
grande representante do romantismo brasileiro. O termo ao qual o aposto se refere pode ter qualquer função sintática.
Na oração acima, o poeta dos escravos exerce função de aposto, pois retoma o termo anterior, Castro Alves, explicando-o.
O Brasil, maior país da América Latina, possui grandes fontes naturais. Núcleo do Sujeito: Brasil Aposto: maior país da América Latina
Classificação do Aposto Ele deu-lhe um belo presente: um buquê de rosas. O aposto é classificado de acordo com sua relação com o termo ao qual se refere.
Objeto direto: um belo presente Aposto: um buquê de rosas
O aposto equivale sintaticamente ao termo ao qual ele se refere. Desta forma, é possível substituir um termo por seu aposto. Observe:
Observações O vocativo sempre vem separado por vírgulas do restante da frase.
Amamos o Brasil, nossa terra. É importante observar que vocativo e sujeito são funções sintáticas diferentes. Note também que, em frases no imperativo, o sujeito é oculto.
OD: o Brasil, Aposto: nossa terra
“Meu amor, hoje o sol não apareceu.”
Amamos nossa terra.
Vocativo: meu amor, Sujeito: o sol
OD: nossa terra
Meu amor, não me abandone.
Observe a diferença:
Vocativo: Meu amor, Sujeito: oculto (você)
A casa, prédio amplo, abrigava muitas pessoas. Aposto: prédio amplo
“Meu canto de morte, guerreiros, ouvi.” (“I - Juca Pirama”, Gonçalves Dias)
O professor, nervoso, saiu da sala.
Vocativo: guerreiros, Sujeito: oculto (vós)
Predicativo do sujeito: nervoso
Na primeira frase, pode-se substituir o sujeito, “a casa”, por seu aposto, “prédio amplo”. Na segunda frase, entretanto, não se pode substituir “o professor” por “nervoso”. “Nervoso”, nesse caso, não é aposto, mas predicativo do sujeito. (Observe, ainda, que o predicativo pode vir separado do sujeito por vírgula, mas o adjunto adnominal não).
Com a exceção do aposto especificativo, os demais tipos de aposto sempre vêm separados do restante da oração por vírgulas ou por dois pontos.
O vocativo é o único termo sintático que não faz parte nem do sujeito, nem do predicado.
FUNÇÕES SINTÁTICAS Termos Essenciais da Oração
Sujeito
Predicado
Termos Integrantes da Oração
Objeto Direto
Objeto Indireto
Complemento Nominal
Agente da Passiva
8) Vocativo Vocativo é o termo utilizado para nomear o interlocutor a quem se dirige a palavra. Ex: “Emprestem-me seus ouvidos, amigos romanos conterrâneos.”
Termos Acessórios da Oração
“Fora, mancha maldita!” (“Macbeth”, Shakespeare) “Meu caro amigo, me perdoe por favor / Se eu não lhe faço uma visita” (Chico Buarque)
Adjunto Adnominal
Adjunto Adverbial
Aposto
d) Vocativo
Ex: Ele saiu / e voltou.
Sugestão de procedimento para efetuar análise sintática do período simples
Coordenada Coordenada
1. Identificar o verbo (ou locução verbal). 2. Identificar a voz verbal 3. Identificar o sujeito e o predicado.
Período composto por coordenação Ocorre subordinação quando uma oração, chamada de oração subordinada, exerce uma função sintática em outra oração, chamada de oração principal. Ex: Ela pediu / que eu fosse ao seu encontro.
4. Classificar o sujeito, identificando seu núcleo.
Principal
5. Identificar, no sujeito, os adjuntos adnominais e complementos nominais. 6. Para classificar o predicado:
Subordinada
Período composto por subordinação Há períodos compostos em que os dois processos se verificam.
verificar se há predicativo do sujeito e se os verbos são significativos (indicam ação).
Ex: Eu soube / que ele viria / e arrumei a casa. (1)
identificar os objetos.
identificar os predicativos do objeto.
identificar os núcleos do predicado (predicativos e verbos significativos), classificando-o.
(2)
(3)
A oração (1) é principal em relação à oração (2), que é subordinada à oração (1). A oração (1) e a oração (3) são coordenadas. Portanto, o período é composto por coordenação e subordinação.
7. Identificar, no predicado, os adjuntos adnominais e adverbiais
Classificação das Orações
Oração absoluta
Orações coordenadas:
8. Identificar os apostos e os vocativos. Observações Importantes 1. 2.
Os únicos termos que fazem parte do sujeito são o(s) núcleo(s) do sujeito e os adjuntos adnominais e complementos nominais referentes a esse(s) núcleo(s). Os demais termos pertencem ao predicado.
3.
Os termos do sujeito nunca podem vir separados. Os do predicado, sim.
4.
O vocativo é o único termo que não faz parte nem do sujeito, nem do predicado.
5.
Assindéticas ou Sindéticas
Identificando-se o sujeito da frase, tudo o que sobra é predicado, à exceção do vocativo.
Adjuntos adnominais e complementos nominais são os únicos termos que podem fazer parte de outro termo que não seja essencial (por exemplo, um adjunto adnominal pode fazer parte de um objeto direto).
Sindéticas: Aditiva, Adversativa, Alternativa, Explicativa, Conclusiva
Oração principal
Orações subordinadas: Substantivas, Adjetivas ou Adverbiais - Substantivas: Subjetiva, Objetiva Direta, Objetiva Indireta, Predicativa, Apositiva, Completiva Nominal - Adjetivas: Restritiva, Explicativa - Adverbiais: Causal, Comparativa, Concessiva,
■
Sintaxe do Período Composto
Condicional, Consecutiva, Conformativa, Final, Temporal, Proporcional
As orações que compõem o período composto podem relacionar-se por coordenação ou por subordinação. Ocorre coordenação quando as orações, chamadas de orações coordenadas, são independentes sintaticamente.
■
Período Composto por Subordinação
Oração subordinada é aquela que exerce uma função sintática em uma oração principal. As orações subordinadas são classificadas de acordo com a função sintática que desempenham: classificam-se em substantivas, adjetivas ou adverbiais, conforme exerçam funções sintáticas características de substantivo, adjetivo ou advérbio, respectivamente.
1)
Oração Subordinada Substantiva
Orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem função sintática típica de substantivo, isto é, função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, aposto ou complemento nominal.
Exemplos: 1. Eu queria a sua ajuda. VTD
OD
Eu queria / que você me ajudasse. Or.Principal
Or. Sub. Substantiva
As orações subordinadas substantivas desenvolvidas normalmente são introduzidas pelas palavras que ou se, denominadas conjunções integrantes. a) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Oração subjetiva é aquela que exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.
(função de objeto direto) Ex: É necessária a sua presença. - Sujeito 2. O trabalhador esforçado terá sua recompensa. Adjetivo O trabalhador / que se esforça / terá sua recompensa. Or. Sub. Adjetiva
É necessário / que você esteja presente. Or.Principal
Or. Sub. Subst. Subjetiva
Havendo oração subordinada substantiva subjetiva , o verbo da oração principal está necessariamente na terceira pessoa do singular.
3. Ele virá aqui no início da noite. Há três estruturas típicas para a oração principal: Adj. Adverbial de Tempo i) verbo de ligação + predicativo: Ele virá aqui / logo depois que anoitecer. Or.Principal
Or. Sub. Subst. Subjetiva
Or. Sub. Adverbial É impossível / fazer isso. Quanto à forma, as orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Orações desenvolvidas são introduzidas por conjunção ou por pronome relativo.
Parece certo / que choverá muito. ii) verbo na voz passiva (sintética ou analítica): Or.Principal Or. Sub. Subst. Subjetiva Sabe-se / que tudo foi em vão.
Orações reduzidas apresentam verbo em uma de suas formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio) e não são introduzidas por conjunção nem por pronome.
Ex: Eu pensei / que estava no lugar certo. oração desenvolvida Eu pensei / estar no lugar certo. oração reduzida
Foi anunciado / que haverá uma reforma política. iii) verbos como acontecer, convir, constar, ocorrer, parecer, urgir: Or.Principal
Or. Sub. Subst. Subjetiva
Parece / que todos comparecerão à cerimônia. Convém / que haja novas reformas. Ocorre / que nem todos concordamos com isso.
b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
f) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal
Oração objetiva direta é aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal.
Oração completiva nominal é aquela que exerce a função de complemento nominal de um termo da oração principal.
Não sei/ se estarei aqui. OP
Tenho necessidade / de que me ajudes.
Or. Sub. Subst. Objetiva Direta
OP
Or. Sub. Subst. Comp. Nominal
Observação sobre pontuação Ela prometeu / que nos ajudaria. OP
Or. Sub. Subst. Objetiva Direta
c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta Oração objetiva indireta é aquela que exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal.
Lembre-se / de ir à farmácia. OP
Or. Sub. Subst. Objetiva Indireta
Dentre as orações subordinadas substantivas, apenas as orações apositivas podem vir separadas por vírgula (ou por dois pontos) da oração principal. Isso ocorre porque sujeitos, objetos e complementos nunca são separados por vírgula dos termos a que estão ligados. 2)
Oração Subordinada Adjetiva
a) Orações Subordinadas Adjetivas Orações subordinadas adjetivas são aquelas que exercem função de adjetivo, referindo-se a um termo da oração principal. Ex: As pessoas mentirosas não me agradam. Adjetivo
Gosto / de viajar sem rumo. OP
As pessoas / que mentem / não me agradam. Or. Sub. Adjetiva
Or. Sub. Subst. Objetiva Indireta
As orações subordinadas adjetivas classificam-se em restritivas e explicativas. d) Oração Subordinada Substantiva Predicativa Oração predicativa é aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal.
A verdade é / que ninguém confia naquele deputado. OP
Or. Sub. Subst. Predicativa
Orações restritivas são aquelas que restringem o sentido do termo anterior, particularizando-o.
Orações explicativas são aquelas que explicam o termo anterior, acrescentando informações ou realçando uma característica. Exemplos: O professor que ensina bem é respeitado pelos alunos.
e) Oração Subordinada Substantiva Apositiva Oração apositiva é aquela que exerce a função de aposto de um termo da oração principal.
Or. Sub. Adj. Restritiva O país, que passa por dificuldades, conta com o apoio da população. Or. Sub. Adj. Explicativa
Há uma única saída: / fugir . OP
Or. Sub. Subst. Apositiva
Observe que as orações explicativas sempre vêm separadas por vírgula da oração principal, e as orações restritivas não.
b) Funções Sintáticas dos Pronomes Relativos
Os pronomes relativos são utilizados na oração subordinada para substituir um termo da oração principal.
Ex: A criança corria. A criança estava com o pai. A criança que estava com o pai corria.
Complemento Nominal: A pessoa a quem fiz referência não estava presente. Agente da Passiva: O policial por quem fomos salvos recebeu uma medalha. Adjunto Adverbial: O lugar em que vivo é muito bonito.
Or. Sub. Adjetiva: que estava com o pai Observe que o pronome relativo “quem” sempre é preced ido de preposição. A casa era bonita. Eu fiquei na casa. A casa onde fiquei era bonita. Or. Sub. Adjetiva: onde fiquei
O pronome relativo exerce na oração subordinada uma função sintática correspondente à função sintática do termo que ele substitui. Por exemplo:
Pronome “cujo” (e flexões)
“Cujo” estabelece uma relação de posse entre o antecedente e o termo que especifica. Sua função principal é de ad junto adnominal. Em alguns casos, pode ser também complemento nominal.
Adjunto Adnominal: O autor cujos livros admiro fez uma palestra ontem. (livros do autor) Complemento Nominal: Os salários, cujo aumento foi adiado, são a causa da greve. (aumento dos salários)
Na frase “ A criança estava com o pai”, “a criança” é sujeito de “estava”.
Na frase “A criança / que estava com o pai / corria”, o pronome relativo “que” exerce função de sujeito de “est ava”. Isso ocorre porque o pronome “que” substitui o termo “a criança” na oração “que estava com o pai”.
Outro exemplo:
Pronomes “onde”, “quando” e “como”
Esses pronomes exercem essencialmente função de adjunto adverbial.
A menina que eu vi parecia-se com você. Oração Principal: A menina parecia-se com você.
A. Adv. de lugar: O país onde vivo é um dos maiores do mundo.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que eu vi.
Sujeito: eu, VTD: vi, OD: que A seguir, apresentam-se exemplos de funções sintáticas exercidas pelos pronomes relativos. Pronomes “que”, “quem”, “o qual”
Sujeito: As pessoas que estavam aqui são muito educadas.
3)
A. Adv. de tempo: No instante quando começamos a amar , tudo parece melhor. A. Adv. de modo: Não gostei da forma como você foi atendido.
Oração Subordinada Adverbial Orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem função de adjunto adverbial, estabelecendo uma circunstância em que se passa a ação verbal expressa na oração principal.
Encontramos um dos filhos de Maria, o qual estuda em São Paulo. Ex: Eu vi você à noite. (Período Simples)
Objeto Direto: O país que visitei estava em guerra. Objeto Indireto: O médico a quem entreguei os exames tranquilizou-nos. Predicativo: Lembro-me com saudade das crianças que nós éramos.
A.Adv. de tempo: à noite Eu vi você / ao anoitecer. (Período Composto) Oração Principal: Eu vi você. Oração Subordinada Adverbial: ao anoitecer.
As orações subordinadas adverbiais são classificadas de acordo com a circunstância que estabelecem. As orações subordinadas adverbiais são introduzidas por conjunções subordinativas circunstanciais .
c. Or. Sub. Adv. Concessivas: Embora se sentisse mal, / não faltou à reunião. Ainda que consiga boas notas, / não se classificará.
Conjunções Subordinativas Circunstanciais d. Or. Sub. Adv. Condicionais: 1. Causais (causa)
porque, uma vez que, pois, já que, como, ...
Sairei de férias, / desde que consiga um substituto. Se for convidado, / irei a São Paulo.
2.Comparativas (comparação)
como, assim como, tal qual, bem como, maior...que, ... e. Or. Sub. Adv. Consecutivas:
3.Concessivas (concessão) 4.Condicionais (condição)
ainda que, embora, posto que, mesmo que, por mais que,
Correu tanto / que desmaiou
se bem que,...
Trabalhou muito, / de forma que enriqueceu.
se, caso, contanto que, dado que, desde que,...
f. Or. Sub. Adv. Conformativas: Fiz o trabalho / como recomendaram.
5.Consecutivas (consequência)
de forma que, de modo que, ...
6.Conformativas (conformidade)
como, conforme, acordo com, ...
Farei tudo / conforme ela pediu. segundo,
de g. Or. Sub. Adv. Finais: Dei o sinal / para que o jogo começasse.
7. Finais (finalidade)
para que, a fim de que, ...
8.Temporais (tempo)
quando, enquanto, desde que, logo que, sempre que, apenas, mal, ...
Sentou-se no fundo do auditório, / a fim de que ninguém o visse.
h. Or. Sub. Adv. Temporais: Deixou a fazenda / tão logo amanheceu.
9.Proporcionais (proporção)
à medida que, quanto mais...mais, à proporção que, ...
Antes de ir, / ela deu-me um beijo de despedida.
i. Or. Sub. Adv. Proporcionais: a. Orações Subordinadas Adverbiais Causais: Quanto mais ela falava, / menos recebia atenção. Faltei à aula / porque fui ao médico. O carro avançava / à medida que a noite caía. Como estava atrasado, / não consegui sentar-se. Observações: b. Or. Sub. Adv. Comparativas: Vive / tal qual um tubarão. Ele é forte / como um touro.
i. Quando utilizamos conjunção concessiva, admitimos que existe um fato contrário à declaração principal, mas que não impede a sua realização. ii. A classificação das conjunções deve ser feita de acordo com o seu sentido na frase. A mesma conjunção pode ter classificação diferente em frases diferentes, em função do papel que desempenha. Assim, os quadros apresentados são apenas uma referência.
■
Período Composto por Coordenação
Um período composto por coordenação é constituído por duas ou mais orações coordenadas. Orações coordenadas são aquelas que independem sintaticamente umas das outras.
As orações coordenadas dividem-se em sindéticas e assindéticas. Orações coordenadas assindéticas são aquelas que não são ligadas por conjunção.
4. Conclusivas: Ele estudou. / Portanto, foi aprovado. Moro longe. / Logo, preciso ir embora cedo. 5. Explicativas: Ele estudou, / pois queria aprender. Fiquem quietos, / que ele está doente.
Obs: A conjunção pois será explicativa se vier antes do verbo e conclusiva se vier depois do verbo. Apresse-se, pois preciso ir embora. (explicativa) Você precisa descansar. Durma, pois. (conclusiva)
Ex: Os cães ladram, a caravana passa. Orações coordenadas sindéticas são aquelas ligadas por conjunção. Ex: Eu estive em sua casa, mas não o vi.
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As conjunções que introduzem as orações coordenadas sindéticas são chamadas de conjunções coordenativas. Conjunções coordenativas são aquelas que relacionam termos de mesmo valor e função.
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Conjunções Coordenativas 1. Aditivas (adição)
e, nem, nem...nem, não só...mas também
2. Adversativas
mas, porém, contudo,
(oposição)
todavia, entretanto
3. Alternativas
ou, ora...ora,
(alternância)
quer...quer,seja...seja
4. Conclusivas
logo, portanto, assim, pois, então, por conseguinte, por isso
(conclusão) 5. Explicativas (explicação)
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pois, porque, que
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1. Aditivas: Ele trabalha / e estuda. A criança não sorriu / nem chorou.
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2. Adversativas: Eu gosto de carne, / mas ela não. Chegarei hoje. / Entretanto, não sei o horário. 3. Alternativas: Ora chove, / ora bate sol. Fale, / ou cale-se de uma vez.
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Pontuação
A inflação reduz o consumo, a produção, o incentivo dos empresários e a oferta de emprego.
É o conjunto de sinais gráficos destinados a indicar pausa mais ou menos acentuada de caráter objetivo ou distintivo. São estes os sinais de pontuação: o ponto, a vírgula, o ponto-e-vírgula, o dois pontos, o ponto de interrogação, o de exclamação, os parênteses, as reticências, as aspas e o travessão. Os quatro primeiros constituem a pontuação de pausa objetiva; os quatro seguintes formam a pontuação de pausa subjetiva, afetiva; e os dois últimos são os sinais distintivos.
PONTO FINAL É um dos sinais que marcam fim de período e o que assinala a pausa de máxima duração.
VÍRGULA A vírgula é o sinal que indica uma pequena pausa na leitura, o que equivale a uma pequena ou grande mudança na entoação.
2) Para separar vocativos Ex: O tempo não é, meu amigo , aquilo que você pensou.
Amigos, não há amigos.
3) Para separar o aposto do termo fundamental Ex: Brasília, capital da República , foi formada em 1960.
4) Para separar certas palavras e expressões interpositivas: por exemplo, porém, ou melhor, ou antes, isto é, por assim dizer, além disso, aliás, com efeito, então, outrossim, entretanto, todavia, pois etc. Ex:
I. Vírgula entre os termos de uma oração (Período Simples)
Elas gritavam. Eu, porém , nem me importava.
Não se usa vírgula
Eles gastaram R$ 500,00, isto é , tudo o que tinham.
1) entre sujeito e verbo
Quer dizer que você, então , não foi mais à Eslováquia?
Ex: Todos os componentes da mesa recusaram a proposta.
O ditador era muito respeitado, ou antes , muito temido. Ficamos, assim , livres da vergonha de sermos chamados de trogloditas.
2) entre verbo e seus complementos Ex: O trabalho custou sacrifício aos realizadores.
3) entre nome e complemento nominal e entre nome e adjunto adnominal Ex: A intrigante resposta do mestre ao aluno despertou reações.
5) Para separar o adjunto adverbial, quando ele se encontra deslocado Ex: Casaram-se às duas horas. Nove horas depois , estavam separados. A boca é, nas mulheres , a feição que menos nos esquece.
Em um naufrágio , quem está só, ajuda-se mais facilmente. Usa-se a vírgula: 1) Para separar palavras ou expressões de mesma função sintática
6) Para separar do nome da localidade, as datas Ex:
Ex: Minha casa tem quatro dormitórios, dois banheiros, três salas e bom quintal.
São José dos Campos, 23 de Dezembro de 2007.
7) Para indicar a omissão de uma palavra (geralmente verbo) ou de um grupo de palavras
OBS: para as subordinadas reduzidas, valem as mesmas normas das demais orações subordinadas.
Ex: Carmem ficou alegre; eu , muito triste ( =eu fiquei) A mulher é a parte delicada da humanidade; o homem , a parte insensível. (= o homem é)
4) Orações Coordenadas As
assindéticas separam-se por vírgula entre si:
Ex: Pagou o recado, leu-o, disparou para a rua.
II. Vírgula entre as orações do período (Período Composto) 1) Subordinadas Substantivas Não se separam da oração principal por meio de vírgula a oração principal da oração subordinada substantiva. A exceção é a substantiva apositiva, que se separa por doispontos. Ex:
Quanto às coordenadas sindéticas, exceto as aditivas com e e nem, é sempre correto o emprego da vírgula. Ex; A beleza empolga a vista, mas o mérito conquista a alma. Não chore, que será pior. O lago está na minha fazenda, portanto me pertence.
Não se imaginava que a propaganda seria tão agressiva.
Ou fosse do cansaço, ou do livro, antes de chegar ao fim da segunda página, adormeci também. (Machado de Assis)
2) Subordinadas Adjetivas Usa-se a vírgula para isolar orações adjetivas explicativas. Já as restritivas não são separadas por vírgula. Ex: Brasília, que é capital do Brasil , foi fundada em 1960. A beleza, que é fonte de amor , é também a fonte de desgraças do mundo.
As orações em destaque acima são orações subordinadas adjetivas explicativas São raros os programas de TV que trazem algum proveito
As oração em destaque acima é oração adjetiva restritiva
subordinada
3) Subordinadas Adverbiais Sempre é correto o uso da vírgula entre as subordinadas adverbiais e a oração principal. Ex:
Observações: a) As conjunções e e nem dispensam a vírgula, quando ligam orações, palavras, ou expressões de pequena extensão. Ex: Casou e viajou; Ela não ouve nem fala.
Pode, contudo, aparecer um termo anterior separado por vírgula. Casou, contrariado, e viajou. Ela não ouve nada, nada mesmo, nem fala.
b) Antes de não antecedido de mas subtendido usa-se vírgula: Ex: Os lobos mudam seu pêlo, não seu coração.
Sejamos sinceros, porém, evitemos empregar com rigor a franqueza que, muito embora seja uma bela virtude , poderá tornar-se mais prejudicial do que benéfica.
Na discussão, você ganha ou perde amigos, não argumentos.
Se a situação for adversa, chame a polícia.
(=... perde amigos, mas não argumentos.)
c) Frases semelhantes podem aparecer com a conjunção e clara, equivalente a mas. Ex: Quando conhecemos uma pessoa, conhecemo-la os olhos, e não o coração. Ela fuma, e não traga.
d) Usa-se a vírgula para separar orações iniciadas pela conjunção e, quando os sujeitos forem diferentes
DOIS PONTOS Usa-se principalmente nestes casos: 1) Antes ou depois de uma enumeração Ex: Neste clube pratica-se: futebol, natação, voleibol, tênis e basquetebol .
Futebol, tênis, basquetebol, natação: são as modalidades praticadas no clube.
Ex: Tirai do mundo a mulher, e a ambição desaparecerá de todas as almas generosas. Quantas vezes uma vírgula modifica uma sentença, e uma palavra pode destruir uma grande e velha amizade! A mulher aceita o homem por amor ao casamento, e o homem tolera o matrimônio por amor à mulher.
2) Antes de citações Ex: Perguntaram a um sábio: A quem queres mais, a teu irmão ou a teu amigo?. E o sábio respondeu: Quero a meu irmão, quando é meu amigo.
3) Antes de esclarecimento ou explicação de ideia anteriormente enunciada
PONTO-E-VÍRGULA O ponto-e-vírgula marca pausa maior que a vírgula e menor que a do ponto. 1) Não se usa ponto-e-vírgula separando elementos de um período simples 2) Não se usa ponto-e-vírgula para separar oração subordinada da oração principal SOMENTE SE UTILIZA O PONTO-E-VÍRGULA PARA SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS, QUANDO HOUVER A NECESSIDADE DE ENFATIZAR A COMPARAÇÃO OU O CONTRASTE. Ex: Vocês, sem exceção, basearam-se em hipóteses; eu, porém, apoiei-me em fatos. Os dois primeiros anos do seu rumoroso governo foram pautados pela exibição de suas façanhas atléticas e política; o terceiro (e último) foi consumido por denúncias e patifarias.
Ex: Edgar não dá esmolas por ser caridoso: quer ver seu nome nos jornais! Fiquei curioso: circulara o boato da renúncia do presidente. Não foi a razão que motivou esta ternura: foi a amizade.(Camilo Castelo Branco)
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Colocação Pronominal Em relação ao verbo os pronomes oblíquos átonos (me, nos, te, vos, o, a, os, as, lhe, lhes, se) podem aparecer em três posições distintas:
5) Conjunções subordinativas Exemplo: Embora me interesse pelo carro, não posso comprá-lo.
Antes do verbo – PRÓCLISE; 6) Frases interrogativas No meio do verbo – MESÓCLISE; Exemplo: Depois do verbo – ÊNCLISE. Como se faz isso? Quem lhe deu o caderno? ■
PRÓCLISE
Esse tipo de colocação pronominal é utilizada quando há palavras que atraiam o pronome para antes do verbo. Tais palavras são: 1) Advérbio
7) Frases exclamativas Exemplo: Isso me deixou feliz!
Exemplo: Não me arrependo de nada.
8) Frases optativas
Advérbio
Exemplo: Deus o ilumine.
Hoje lhe contaram vários segredos. Advérbio
2) Pronomes Relativos Exemplo: Saio com pessoas que me agradam.
Observação: Existem casos que se pode utilizar tanto a próclise como a ênclise: - Pronomes pessoais do caso reto. Se houver palavra atrativa, usa-se a próclise. Exemplos: Ele lhe entregou a carta.
3) Indefinidos Exemplo: Ninguém me deu apoio.
Ele entregou-lhe a carta. - Com infinitivo não flexionado precedido de palavra negativa ou preposição. Exemplo: Vim para te ajudar.
4) Demonstrativo
Vim para ajudar-te.
Exemplo: Isso me deixou irritado. Aquilo me dá arrepios.
MESÓCLISE
■
Essa colocação pronominal é usada apenas com verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito, desde que não haja uma palavra que exija a próclise. Contar-te-ei um grande segredo. (futuro do presente)
Jamais te contarei um grande segredo. Palavra atrativa Observação: nunca ocorrerá a ênclise quando a oração estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito.
■
ÊNCLISE
Sempre ocorre ênclise nos casos abaixo: 1) A oração é iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro.
■
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS
Podem ocorrer as seguintes colocações pronominais: 1) VERBO AUXILIAR + INFINITIVO OU GERÚNDIO a) depois do verbo auxiliar, se não houver justificativa para o uso da próclise. Exemplo: Devo-lhe entregar a carta. Vou-me arrastando pelos becos escuros.
Exemplo: Informei-o sobre o resultado do vestibular.
b) depois do infinitivo ou gerúndio.
Esperava-se mais desse computador.
Exemplo:
2) Com o verbo no imperativo afirmativo.
Devo entregar-lhe a carta.
Exemplo: Levanta-te .
Vou arrastando-me pelos becos escuros.
3) Orações reduzidas de infinitivo. Exemplo: Espero contar-lhe tudo.
ALTERAÇÕES SOFRIDAS PELOS PRONOMES O, A, OS, AS QUANDO COLOCADOS EM ÊNCLISE Dependendo da terminação verbal os pronomes O, A, OS, AS, podem sofrer alterações em sua forma. Veja: 1) Quando o verbo terminar em vogal, os pronomes não sofrem alterações.
Observação: Se houver alguma palavra que justifique a próclise, o pronome poderá ser colocado: i) antes do verbo auxiliar Exemplo: Não se deve jogar comida fora. Não me vou arrastando pelos becos escuros.
Exemplo:
ii) depois do infinitivo ou gerúndio.
Ouvindo-o
Exemplo:
Partindo-o
Não devo calar-me.
2) Se o verbo terminar em R, S, ou Z, perde essas consoantes e os pronomes assumem a forma LO, LA, LOS, LAS.
Não vou arrastando-me pelos becos escuros.
Exemplo:
2) VERBO AUXILIAR + PARTICÍPIO
Compôs » compô-lo.
3) Se o verbo terminar em som nasal (am, em, -ão), os pronomes assumem a forma NO, NA, NOS, NAS.
Se não houver palavras que justifiquem o uso da próclise, o pronome ficará depois do verbo auxiliar. Caso a locução verbal não inicie a oração, pode-se colocar o pronome oblíquo em duas posições: antes do verbo auxiliar ou entre os dois verbos. Não se coloca o pronome oblíquo após o particípio.
Exemplo:
Exemplo:
Praticam » praticam-nas.
Haviam-me ofertado um alto cargo executivo.
Dispõe » dispõe-nos.
Não me haviam ofertado nada de bom.
Perder » perde-lo.
Crase
d)
Não vou a qualquer parte.
Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave. Fomos à piscina à = a(preposição) + a(artigo) Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a.Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:
antes de pronomes em geral:
Fiz alusão a esta aluna. e)
em expressões formadas por palavras repetidas: Estamos frente a frente Estamos cara a cara.
f)
quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Não falo a pessoas estranhas. Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Exemplos: Temos amor à arte. (Temos amor ao estudo) Respondi às perguntas. (Respondi aos questionário) II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase: Exemplos:
Crase facultativa
■
1.
Refiro-me à (a) Julinana. 2.
Contarei uma estória a você. (Contarei uma estória para você.) Fui à Holanda. (Fui para a Holanda)
Antes de pronome possessivo feminino: Dirija-se à (a) sua fazenda.
3.
Depois da preposição até: Dirija-se até à (a) porta.
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da, é porque ocorre a crase. Exemplos:
Antes de nome próprio feminino:
Casos particulares
■
Iremos a Curitiba. (Voltaremos de Curitiba) 1. Casa Iremos à Bahia. (Voltaremos da Bahia) Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase. ■
Não ocorre a Crase
a)
antes de verbo Voltamos a contemplar a lua.
b)
Regressaram a casa para almoçarRegressaram à casa de seus pais
antes de palavras masculinas Gosto muito de andar a pé.
c)
Exemplos:
2. Terra
Passeamos a cavalo.
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:
Exemplos:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza.
Regressaram a terra depois de muitos dias.Regressaram à terra natal.
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo. Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase. Exemplos: Está é a nação que me refiro.(Este é o país a que me refiro.)Esta é a nação à qual me refiro.(Este é o país ao qual me refiro.)Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)Houve um sugestão anterior à que você deu.(Houve um palpite anterior ao que você me deu.) Ocorre também a crase a)
Na indicação do número de horas: Chegamos às nove horas.
b)
O verbo concorda em número e pessoa, não interessando a posição. Ex.: Ele chegou tarde.
2. sujeito composto antes do verbo a) o verbo vai para o plural: Exemplo: Recife e Jaboatão dos Guararapes são as principais cidades do litoral pernambucano. b) o verbo poderá ficar no singular:
Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...
Se os núcleos do sujeito forem sinônimos. Exemplo: A decência e honestidade é coisa rara nos dias atuais.
Quando os núcleos formam uma gradação. Exemplo: A angústia, a solidão, a falta de companhia levou-o ao vício da bebida.
Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento: Chegou à tarde (tempo).Falou à vontade (modo).
d)
1. verbo com sujeito simples
Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta: Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
c)
Concordância Verbal
Quando os núcleos aparecem resumidos por tudo, nada, ninguém. Exemplo: Diretores, gerentes, supervisores, ninguém faltou.
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que: Há - indica tempo passado.Moramos aqui há seis anos A - indica tempo futuro e distância.Daqui a dois meses, irei à fazenda.Moro a três quarteirões da escola.
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3. sujeito composto depois do verbo a) o verbo vai para o plural Chegaram ao estádio os jogadores e o técnico.
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b) o verbo concorda com o núcleo mais próximo Chegou ao estádio o técnico e os jogadores.
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4. sujeito composto de pessoas diferentes a) quando aparece a 1ª pessoa do singular o verbo vai para o plural Exemplo: Jorge e eu jogaremos amanhã.
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b) se o sujeito for formado de segunda e terceira pessoas do singular, o verbo pode ir para a 2ª ou 3ª pessoa do plural.
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Exemplo: Tu e ele ficareis atentos.
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5. núcleos do sujeito ligados por OU a) se houver idéia de exclusão ou retificação, o verbo fica no singular ou concordará com o núcleo do sujeito mais próximo. Exemplo: Paulo ou George será o novo gerente.
Exemplo: As Minas Gerais possuem grandes paisagens naturais.
9. sujeito é um pronome de tratamento.
b) se não houver idéia de exclusão o verbo vai para o plural.
Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo vai para a 3ª pessoa.
Exemplo: A bebida ou o fumo são prejudiciais à saúde.
Exemplo: Vossa Excelência agiu corretamente.
6. núcleos do sujeito ligados por COM O verbo irá para o plural, mas admite-se o singular quando se quer destacar o primeiro núcleo do sujeito. Exemplo: O marceneiro com o pintor terminaram o serviço combinado. O marceneiro com o pintor terminou o serviço combinado.
Vossas Excelências votaram a nova lei.
10. sujeito são os pronomes relativos QUE e QUEM a) se o sujeito for o pronome relativo QUE, o verbo concordará em número e pessoa com o antecedente do pronome. Exemplo: Fui eu que liguei o rádio. Fomos nós que consertamos a TV.
7. sujeito coletivo Quando o sujeito é um coletivo, o verbo concorda com ele. Exemplo: A multidão aplaudiu o discurso do diretor.
b) se o sujeito for o pronome QUEM, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. Exemplo:
Observação: se o coletivo vier especificado o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural. Exemplo: A equipe de cinegrafistas acompanhou o protesto dos professores pelas ruas do Recife.
Não sou eu quem faz o jantar. Fui eu quem pagou o jantar. Observação: Popularmente é comum o verbo concordar com o antecedente do pronome QUEM. Exemplo: Não sou eu quem faço o jantar.
A equipe de cinegrafistas acompanharam o protesto dos professores pelas ruas do Recife. 11. o sujeito é uma oração 8. sujeito é substantivo que só tem plural.
Quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica na 3ª pessoa do singular.
Quando o sujeito é um substantivo usado somente no plural, há duas possibilidades:
Exemplo:
a) se o substantivo não vier precedido de artigo fica no singular. Exemplo: Estados Unidos é a maior potência econômica do mundo. b) se o substantivo for precedido de artigo, o verbo vai para o plural.
Ainda falta comprar vários livros. 12. os núcleos do sujeito são infinitivos O verbo vai para o plural se os infinitivos forem determinados por artigos. Caso os infinitivos não aparecerem determinados o verbo poderá ficar no singular. Exemplo: Correr e caminhar é um ótimo exercício.
13. Verbo com a partícula apassivadora SE
O verbo normalmente concorda com o sujeito.
A maior parte de, grande número de
Exemplo:
Essas expressões seguidas de substantivos ou pronome no plural, o verbo pode ir para o singular ou para o plural.
Vende-se uma geladeira.
Exemplo:
Vendem-se carros.
Grande número de empresários se revoltou contra o governo. A maioria das pessoas protestaram contra o aumento da energia elétrica.
14. Verbo com índice de indeterminação do sujeito. O verbo fica na 3ª pessoa do singular e a partícula a SE está ligada a um verbo transitivo indireto ou intransitivo.
Exemplo:
Quais de vós, quantos de nós, alguns de nós O verbo concordará com os pronomes nós ou vós ou concordar na 3ª pessoa do plural.
Precisa-se de pedreiros.
Exemplo: Alguns de nós chegaram hoje.
15. Sujeito formado por expressões
Um ou outro
Muitos de nós não conhecemos as leis.
O verbo concorda no singular com o sujeito.
Observação
Exemplo: Um ou outro jogador merecia críticas.
Se o pronome indefinido ou interrogativo estiver no singular, o verbo ficará na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Nenhuma de nós ouviu a notícia.
Um e outro, nem um nem outro, nem... nem... O verbo concorda preferencialmente no plural.
16. Haja vista
Exemplo: Um e outro permaneciam aguardando a chamada.
Podem ocorrer as seguintes concordâncias:
Exemplo:
Um dos que, uma das que
Haja vista aos livros da escola. (atente-se)
O verbo vai, de preferência, para o plural.
Haja vista os livros da escola. (por exemplo)
Exemplo: Antônio é um dos que mais estudam matemática.
Mais de, menos de
A expressão fica invariável
A expressão vai para o plural Exemplo: Hajam vista os livros da escola. (vejam-se)
O verbo concorda com o numeral a que se refere. Exemplo: Mais de um aluno apresentou a pesquisa de campo. Mais de cem menores fugiram do presídio.
17. Concordância dos verbos DAR, SOAR, BATER Esses verbos concordam regularmente com o sujeito, a não ser que sejam usadas outras palavras como sujeito. Exemplo: Batiam cinco horas quando o alarme tocou. Deu quatro horas e ninguém foi visto.
18. Concordância dos verbos impessoais
Ficam na 3ª pessoa do singular, pois não possuem sujeito. Exemplo:
Quando o sujeito for os pronomes tudo, o, isso, aquilo, isto o verbo SER concorda, preferencialmente, com o predicativo, mas poderá concordar com o sujeito. Exemplo: Tudo são flores no início da relação.
Havia cinco anos que moravam em Portugal. Chovia muito naquela noite. Faz dois meses que recebemos a carta.
Observação
Exemplo: Quatro reais é pouco para irmos ao cinema.
Quando acompanhado de verbo auxiliar, esse fica invariável na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Devia haver cinco anos que não falávamos com Rita.
Verbos que exprimem fenômenos da natureza usados em sentido figurado deixam de ser impessoais.
20. Concordância do verbo PARECER O verbo PARECER antes de infinitivos admite duas concordâncias:
Exemplo: Choviam lágrimas de seus olhos.
Popularmente é comum usar o verbo TER como impessoal no lugar de haver ou existir.
Quando aparece nas expressões é muito, é pouco, é bastante o verbo SER fica no singular, quando indicar quantidade, distância, medida.
O verbo PARECER se flexiona e o infinitivo não varia. Exemplo: As paredes do prédio pareciam estremecer .
Exemplo: Tem cinco anos que moravam em Portugal.
Não varia o verbo PARECER e o infinitivo é flexionado. Exemplo: Os alunos parecia concordarem com o diretor da escola.
19. Concordância do verbo SER O verbo SER ora concorda com o sujeito ora concorda com o predicativo.
Quando o sujeito for um dos pronomes QUE ou QUEM o verbo SER concordará obrigatoriamente com o predicativo. Exemplo: Que são homônimos? Quem foram os vencedores do campeonato?
O verbo SER concordará com o numeral na indicação de tempo, dias, distância. Exemplo: É uma hora da madrugada.
O verbo PARECER concordará no singular, usandose oração desenvolvida. Exemplo: As paredes parece que estão estremecidas.
Concordância Nominal ■
Regras gerais
1ª) Observemos os elementos em destaque na frase: "Pelos cimos da mata se escapavam aves espantadas, remontando às alturas num vôo desesperado." (Graça Aranha) Concluímos que: O adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.
2ª) Observe agora os termos grifados: "Os troncos atacados com raiva." "Algumas árvores pareciam resistir." "A dois quilômetros talvez não houvesse tanto fogo."
3ª) As expressões UM E OUTRO e NEM UM NEM OUTRO pedem substantivo singular. "Um e outro vaga-lume riscando fósforos." (J. A. Almeida) "Uma e outra coisa lhe desagrada."(M.Bernardes)
4ª) Dois ou mais adjetivos que se referem ao mesmo substantivo determinado por artigo possibilitam dois tipos de concordância paralelos. Especializou-se nas literaturas brasileira e portuguesa; Especializou-se na literatura brasileira e na portuguesa. 5ª) Sendo sinônimos os substantivos, o adjetivo concorda com o mais próximo. "As maldições hebréia."(Vieira)
se
cumpriam
no
povo
e
gente
"O amor e a amizade verdadeira não nas bonanças, mas na adversidade se conhece."(F. de Morais)
"A duas léguas chegaria tanta fumaça?" Os artigos, os numerais e os pronomes adjetivos - "os""algumas", "dois", "duas" e "tanta" concordam com o substantivo a que se referem. Nota: quanto aos numerais, variam em gênero um, dois e as centenas a partir de duzentos. ■
Regras especiais
6ª) Quando dois ou mais numerais ordinais do singular modificam um mesmo substantivo, este, se posposto, pode ficar no singular ou ir para o plural. "Depois de bater repetidas vezes à porta do primeiro e segundo andar. (Camilo) "Os preços da segunda e terceira classe eram os mesmos de outras partes." (M. de Assis)
1ª) O adjetivo que se refere a mais de um substantivo de gênero e número diferentes, quanto posposto, poderá concordar no masculino plural ou com o substantivo mais próximo.
"O terceiro e quarto volumes da Monarquia Lusitana." (Herculano)
"Tinha as espáduas e o colo feitos de encomenda para os vestidos decotados"
"As cláusulas terceira, quarta e quinta..."(Rui Barbosa)
"Acharia ele, porventura, a vida e o repouso íntimos."(A. Herculano)
7ª) Os pronomes adjetivos MESMO, PRÓPRIO, e o adjetivo SÓ concordam, normalmente, com o respectivo substantivo.
"Render o preito e a homenagem devida." (C. Ribeiro) 2ª) Anteposto aos substantivos, o adjetivo concorda, em geral, com o mais próximo. "Escolhestes mau lugar e hora..."(Herculano)
Nota: substantivo anteposto ficará no plural.
Vós mesmos sois os responsáveis. Elas mesmas fizeram os trabalhos. Ela própria comprou tudo. Eles próprios se interrogavam.
"Creio que me houve com a necessária intrepidez e disciplina." (M. de Assis)
Vocês permanecem sós.
"São de igual talhe e força."(Herculano)
Nota: quando mesmo equivale a realmente, de fato; e só, a somente, não variam.
"Jorge, perdida a cor e o alento, caiu."(Manuel Bandeira)
"Ele veio mesmo,. Só as mulheres permaneceram caladas.
8ª) As palavras MEIO e BASTANTE, quando adjetivos, concordam com respectivos substantivos, ficando invariáveis quando advérbios. Bastantes pessoas ficaram bastante insatisfeitas. As meias palavras são sintomáticas das afirmações meio verdadeiras.
Concordância do predicativo com o sujeito
■
1ª) O predicativo concorda em gênero e número com o respectivo sujeito. "A vida é uma longa espera."(Sartre) A família e a fortuna seriam concorrentes.
Ao meio-dia e meia (hora), saíram. As meias garrafas estão meio vazias.
9ª) O adjetivo ANEXO concorda, normalmente, com o respectivo substantivo, o que não ocorre quando, precedido da preposição em, constitui locução adverbial.
2ª) Quando o sujeito é composto e constituído por substantivos do mesmo gênero, o predicativo concordará no plural e no gênero deles. O rio e o deserto estavam sonolentos. A família e a fortuna seriam concorrentes.
Seguem anexas as minutas do processo. Todas provas estavam anexas. Os planos anexos ilustram e desenvolvem o croqui. Mas, seguem em anexo as declarações da testemunha.
3ª) Sendo o sujeito composto e constituído por substantivos de gêneros diversos, o predicativo concordará no masculino plural. O tempo e a vida passeiam discretos pelos ponteiros do relógio. A casa e o dono eram silenciosos e recolhidos.
10ª) Os adjetivos QUITE e CONFORME concordam com o respectivo substantivo, segundo a normal geral. Ele já está quite com o Serviço Militar.
Nota: Embora mais rara, é possível a concordância com o núcleo mais próximo, o que só ocorre com o predicativo anteposto.
Todas estarão quites com suas famílias.
Exemplo: "Era deserta a vida, a casa, o templo."
As informações chegaram conformes com as expectativas.
(Gonçalves Dias)
11ª) A palavra ALERTA (advérbio) permanece invariável, segundo a tradição gramatical. Todos estavam alerta. Eles, alerta, dormiam em rodízio.
4ª) Se o sujeito for representado por um pronome de tratamento, a concordância efetua-se com o sexo da pessoa a quem nos referimos. Vossa Excelência ficará satisfeito. (homem) Vossa Alteza foi bondosa. (mulher) Sua Senhoria mostrou-se muito generoso. (homem)
12ª) Os adjetivos regidos da preposição de, que se referem a pronomes neutros indefinidos (nada, muito, algo, tanto, que, etc), normalmente, ficam no masculino singular. Isto não tem nada de misterioso. "Ela tem algo de sedutor." "Vocês têm um quê de diferente." Nota: por atração, esses adjetivos podem concordar com o substantivo. Os edifícios da cidade nada tinha de gigantes.
5ª) O predicativo aparece, às vezes, na forma de masculino singular nas expressões é bom, é necessário, é preciso, etc., embora o sujeito seja substantivo feminino ou plural, mas não determinado pelo artigo. É necessário muita cautela. Água é bom para a composição celular. Surpresa é preciso, de vem em quando. É proibido entrada de pessoas estranhas. Mas A cautela é necessária. É proibida a entrada de pessoas estranhas.
■
Concordância do predicativo com o objeto
Regência
1ª) O predicativo concorda em gênero e número com o objeto quando este for simples. Encontramo-lo satisfeito. "Olhou para as suas terras maninhas."(Clarice Lispector)
e
viu-as
incultas
A sintaxe de regência estuda as relações de dependência das palavras nas orações e das orações no período. Ela divide-se em nominal (estuda o regime dos substantivos, adjetivos e advérbios) e verbal(estuda o regime dos verbos).
e
REGÊNCIA NOMINAL
■
2ª) Quando o objeto é composto e constituído por elementos do mesmo gênero, o adjetivo flexiona-se no plural e no gênero dos objetos. Imaginaste eternas a vida e a fantasia. Achamos carinhosos o pai e o irmão dela.
É estabelecida por preposições que ligam um termo regido ou subordinado a um termo regente ou subordinante. Como já foi dito, o termo regente é sempre um nome, entendido como tal o substantivo, o adjetivo e o advérbio. Termo Regente
Preposição
Termo Regido
Para
viajar.
Nocivo(adjetivo)
À
saúde.
Favoravelmente(advérbio)
A
todos.
Encontrei confusos o turista e o velho cicerone. Disposição(substantivo) 3ª) Sendo o objeto composto e formado de elementos de gêneros diferentes, o adjetivo predicativo concordará no masculino plural. Achei muito simpático o sultã o e suas esposas.
Relação de regências de alguns nomes:
Pensei encontrar mudados a professora Balbina e seu colégio.
aceito a; adequado a; abrigado de; afável com, para com; alheio a; amante de; amigo de; amoroso com, para com; análogo a; ansioso de, por; anterior a; aparentado com; apto para, a; avaro de; avesso a; ávido de; bacharel em; benéfico a; bom para; caritativo com, para como; caro a; certo de; cheio de; cheiro a, de; a; compreensível a; comum a, de; conforme com, a; constante em; contíguo a; contrário a; devoto de; dócil a; doente de; doutor em; fácil de; favorável a; entendido em; erudito em; generoso com; hábil em; hostil a; ida a; idêntico a; idôneo para; leal a; lento em; liberal com; manco de; manso de; mau com, para, para com; mediano de, em; necessário a; nobre de, em, por; oblíquo a; oposto a; pálido de; pertinaz em; possuído de; querido de, por; rijo de; sábio em; tardo a; temeroso de; único em; útil a, para; vazio de.
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REGÊNCIA VERBAL
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É a relação de subordinação existente entre um complemento(palavra regida) e a palavra cujo sentido é completado. Neste caso é o verbo, que tem seu sentido completado por outro termo. Regência de alguns verbos:
abraçar = no sentido de cingir, apertar nos braços, constrói-se com objeto direto ou indireto. Por exemplo: O pai abraçou o filho. Abraçou-se com a mãe. No sentido de adotar, seguir, constrói-se com objeto direto. Por exemplo: Não abraçou minha doutrina.
ansiar = no sentido de causar ânsia, angustiar, constróise com objeto direto. Por exemplo: A solidão ansiava-o. No sentido de desejar ardentemente, constrói-se com objeto indireto. Por exemplo: Ansiava por um novo amor. aspirar = no sentido de sorver, tragar, constrói-se com objeto direto. Por exemplo: Marta aspirava o perfume das rosas. No sentido de desejar, pretender, constrói-se com objeto indireto. Por exemplo: Ela aspirava a altos cargos. Neste verbo não se usa os pronomes lhe e lhes. assistir = admite várias regências. Por exemplo: O enfermeiro assiste o paciente(objeto direto ou indireto no sentido de prestar assistência, proteger, servir). Assisti ao jogo(objeto direto no sentido de presenciar, estar presente). Não lhe assiste o direito de julgar os indefesos(objeto indireto, lhe e lhes, no sentido de caber, pertencer direito ou razão a alguém). Durante minha infância, assistia num sítio muito aprazível(adjunto adverbial de lugar, no sentido de morar, residir). chamar = pode ser usado com: objeto direto(O professor chamou o aluno). Objeto indireto(Chamou por um servente). Objeto direto + predicativo(Chamaram-no idiota). Objeto indireto + predicativo(Chamaram-lhe idiota). Nestes casos, o predicativo pode vir regido da preposição de. Por exemplo: Chamaram-no(lhe) de inteligente. contentar-se = constrói-se com objeto indireto regido das preposições com, de, em. Por exemplo: Contentamse com pouca coisa. Contentei-me de responder com certeza. Contentava-se em vê-la sofrer. custar = no sentido de ser custoso, difícil, emprega-se na 3ª pessoa do singular, tendo como sujeito uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo, a qual pode vir precedida da preposição a. Por exemplo: Custa-me dizer o que aconteceu. Custa muito chegar até lá. No sentido de acarretar trabalhos, causar incômodos, constrói-se com objeto direto e indireto. Por exemplo: A imprudência custou-lhe lágrimas amargas. deparar = constrói-se com objeto direto ou indireto no sentido de encontrar. Por exemplo: Deparei (com) mulheres na praia. Constrói-se com objeto direto ou indireto no sentido de fazer aparecer, apresentar. Por exemplo: O juiz não deparou solução ao processo. Constrói-se com objeto indireto no sentido de apresentar-se, oferecer-se, sendo o verbo pronominal. Por exemplo: Depararam-se com coisas estranhas. dignar-se = constrói-se com objeto indireto regido da preposição de. Por exemplo: Não se dignou de expedir as ordens. ensinar = constrói-se com objeto direto e indireto, geralmente. Por exemplo: Ensinou-o(lhe) a lição.
entreter-se = constrói-se com objeto indireto regido das preposições a, com, em. Por exemplo: Entretinha-se com os palhaços. esquecer e lembrar = admitem três construções: Esqueci o nome dela. Esqueci-me do nome dela. Esqueceu-me o nome dela. informar, avisar, prevenir e certificar = podem ser: com objeto direto(Não o posso informar). Com objeto indireto(Não lhe posso informar). Com os dois objetos(Informei-me dos preços da carne). investir = no sentido de atacar(O lutador investiu contra o adversário). No sentido de fazer investimentos(O governo investe enorme capitais). No sentido de apossar(Estava investido de nobre missão). obedecer e desobedecer = com objeto indireto( Obedecia ao mestre). perdoar e pagar = transitivo direto com objeto direto de coisa(Perdoei suas dívidas). Transitivo indireto com objeto indireto de pessoa(O pai não lhe perdoa). Transitivo direto e indireto(Perdoei-lhe a ofensa). preferir = transitivo direto e indireto(Prefiro café a chá). Este verbo não se constrói com a locução do que. Também não se diga - preferir antes = é um pleonasmo, pois preferir já significa = querer antes. presidir = constrói-se indiferentemente com objeto direto ou indireto. Por exemplo: Presidir o congresso ou ao congresso. proceder = no sentido de ter fundamento, é intransitivo(Essa acusação não procede). No sentido de realizar, é transitivo indireto(Procedeu-se ao inventário da família). querer = é transitivo direto no sentido de desejar(Eu a quero limpinha). É transitivo indireto no sentido de amar(Juro que lhe quero muito). simpatizar e antipatizar = pede objeto indireto + com e não é pronominal. Por exemplo: Simpatizo com você. É erro grave dizer: Simpatizo-me com você. visar = é transitivo direto no sentido de apontar arma de fogo contra(O caçador visou o alvo). É transitivo indireto no sentido de ter em vista(O pai trabalhava visando ao conforto dos filhos).
Semântica ■
SINONÍMIA
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes - SINÔNIMOS.
Homófonas homográficas ( ou homônimos perfeitos) - são as palavras iguais na pronúncia e na escrita. Ex.: cura (verbo) - cura ( substantivo) Verão ( verbo) - verão ( substantivo) Cedo ( verbo ) - cedo (advérbio)
Ex.: Cômico – engraçado Débil - fraco, frágil Distante - afastado, remoto
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ANTONÍMIA
É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários - ANTÔNIMOS. Ex.: Economizar – gastar Bem – mal Bom - ruim
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PARONÍMIA
É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita - PARÔNIMOS. Ex.: cavaleiro – cavalheiro Absolver – absorver
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POLISSEMIA
É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados. Ex.: Ele ocupa um alto posto na empresa.
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HOMONÍMIA
É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica - HOMÔNIMOS. As homônimas podem ser:
Homógrafas heterofônicas ( ou homógrafas) - são as palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Ex.: gosto ( substantivo) - gosto (1.ª pess.sing. pres. ind. verbo gostar)
Abasteci meu carro no posto da esquina.Os convites eram de graça. Os fiéis agradecem a graça recebida.
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FAMÍLIA DE IDEIAS
São palavras que mantêm relações de sinonímia e que representam basicamente uma mesma ideia. Veja a relação a seguir:
casa, moradia, lar, abrigo
residência, sobrado, apartamento, cabana
Conserto ( substantivo) - conserto (1.ª pess.sing. pres. ind. verbo consertar)
Homófonas heterográficas ( ou homófonas) - são as palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita.
Todas essas palavras representam a mesma ideia: lugar onde se mora. Logo, trata-se de uma família de ideias. Observe outros exemplos:
Ex.: cela (substantivo) - sela ( verbo)
revista, jornal, biblioteca, livro
Cessão (substantivo) - sessão (substantivo)
casaco, paletó, roupa, blusa, camisa, jaqueta
Cerrar (verbo) - serrar ( verbo)
serra, rio, montanha, lago, ilha, riacho, planalto
telefonista, motorista, costureira, escriturário, professor
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CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO
Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto. Ex.: Você tem um coração de pedra.
Exercícios 01) A frase em que a grafia e a acentuação estão em conformidade com as prescrições da norma padrão da Língua Portuguesa é:
Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original. Ex.: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.
a)
b)
______________________________________________
c)
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d)
_________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________ _________________________________________________
e)
Ao se estender esse viez interpretativo, correm o risco de por tudo à perder, na medida em que será alterada a estratégia da pesquisa previamente adotada. Sua pretenção ao consenso esvaiu-se quase que de repente, quando notou que entorno de si as pessoas mais pareciam descansar que dispostas à debates. Tomou como ultrage a displicência com que foi recebido, advinhando que o mal-estar que impregnava o ambiente era mais que uma questão eminentemente pessoal. Estava atrás de um acessório que o despensasse de promover a limpeza do aparelho e sua consequente manutenção depois de cada utilização, mas não pôde achá-lo por alí. Quando se considera a par do tema, ajuíza sem medo, mas, ao se compreender insipiente, para tudo e pede aos especialistas que o catequizem no assunto para não passar por néscio.
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Texto para as questões 02 a 07 A eterna juventude Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os homens estão dando um jeito de promover a expansão dos anos de "juventude" para limites jamais vistos. A adolescência começa mais cedo - veja-se o comportamento de "mocinhos" e "mocinhas" de dez ou onze anos - e promete não terminar nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer voltar a "cor natural".
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Esse obsessivo culto da juventude não se explica por uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar, um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do "ser jovem". A juventude não é mais uma fase da vida: é um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
São várias as consequências dessa idolatria: a decantada "experiência dos mais velhos" vai para o baú de inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal. É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de experimentar a plenitude própria de cada momento de sua existência, a dinâmica natural de sua vida interior.
b) c) d) e)
05) A frase em que se representa o aspecto central do tema desenvolvido ao longo do texto é: a) b) c) d) e)
(Bráulio Canuto)
02) Quanto ao emprego e à forma ortográfica das palavras, a frase inteiramente correta é:
b)
c)
d)
e)
Obsecado pelo mito da eterna juventude, o homem contemporâneo não deixaria de viver as experiências de que cada fase da vida se constitue naturalmente? Na expressão sólido esteio indica-se o papel que se atribue o mercado junto a quem ansia pelo desfrute eterno da juventude. Quem idolatriza a juventude acaba por não viver plenamente os encantos que nos propisciam as outras fases da nossa vida. Quando se vive o que é extemporânio em relação às experiências determinadas pela natureza, deixa-se de usufluir os encantos de cada idade. Se apraz a um surfista valer-se da linguagem que compartilha com outros jovens, por que haveriam as velhinhas de dissimular a que lhes é própria?
03)
Está correto o emprego do elemento sublinhado em:
a)
Não há uma razão única porque se explique essa idolatria. Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo. E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê? Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens. O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado.
b) c) d) e)
04) Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem delas bebesse. Pode-se substituir corretamente o segmento sublinhado, sem prejuízo para o sentido da frase acima, por: a)
onde suas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a quem lhes bebesse.
(...) haveria em algum lugar a Fonte da Juventude (...) (...) um tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente. (...) tem nas leis do mercado um sólido esteio. (...) uma sábia forma de vida está na permanente pre paração para a morte (...) (...) medo de envelhecer, de adoecer, de definhar, de morrer.
06) Considere as seguintes afirmações: I.
a)
de cujas águas se garantiria pleno rejuvenescimento a quem nelas bebesse. em que suas águas garantiriam pleno rejuvenescimento quem delas bebesse. em cujas águas estaria a garantia de pleno rejuvenescimento para quem delas bebesse. de cujas águas estaria a garantia de pleno rejuvenescimento para quem lhes bebesse.
II.
III.
A convicção dos antigos gregos, segundo o autor do texto, era a de que os anos da velhice constituiriam a fase mais proveitosa da vida. O culto da juventude acaba impedindo que muitos velhos tirem melhor proveito dos atributos naturais de sua idade e de sua experiência de vida. O autor do texto revela algum otimismo quando se refere a uma ética subliminar e a um jeito novo de viver. Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em
a) b) c) d) e)
I. I e II. II. II e III. III.
07) Considerando-se o contexto, expressões como máscara grotesca ou metido no capacete espetacular acentuam a) b) c) d) e)
o artificialismo do obsessivo culto da juventude. a importância da "experiência dos mais velhos". a cautela da permanente preparação para a morte. a valorização do presente que se vive. a atração pela dinâmica natural da vida interior.
08) Quando começa a modernidade? A escolha de uma data ou de um evento não é indiferente. O momento que elegemos como originário depende certamente da idéia de nós mesmos que preferimos, hoje, contemplar. E vice-versa: a visão de nosso presente decide das origens que confessamos (ou até inventamos). Assim
acontece com as histórias de nossas vidas que contamos para os amigos e para o espelho: os inícios estão sempre em função da imagem de nós mesmos de que gostamos e que queremos divulgar. As coisas funcionam do mesmo jeito para os tempos que consideramos "nossos", ou seja, para a modernidade.
d)
e) Bem antes que tentassem me convencer de que a data de nascimento da modernidade era um espirro cartesiano (...), quando era rapaz, se ensinava que a modernidade começou em outubro de 1492. Nos livros da escola, o primeiro capítulo dos tempos modernos eram e são as grandes explorações. Entre elas, a viagem de Colombo ocupa um lugar muito especial. Descidas Saara adentro ou intermináveis caravanas por montes e desertos até a China de nada valiam comparadas com a aventura do genovês. Precisa ler "Mediterrâneo" de Fernand Braudel para conceber o alcance simbólico do pulo além de Gibraltar, não costeando, mas reto para frente. Precisa, em outras palavras, evocar o mar Mediterrâneo - este pátio comum navegável e navegado por milênios, espécie de útero vital compartilhado −
para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma metáfora do fim do mundo fechado, do abandono da casa materna e paterna.
a) b)
c) d) e)
b)
c)
a) b) c) d) e)
a)
...para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma metáfora...
c)
No que se refere à grafia, para estar de acordo com o padrão culto, a frase que deve ser preenchida com forma idêntica à destacada acima é:
d)
Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exiguidade do vosso tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apôio. Sob a rubrica de "As grandes explorações", o autor leu muito do que lhe sucitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas questões. Certas pessoas consideram ultrage a hesitação em associar o início da modernidade à Descartes, mas a
sócio sofrê-lo lúcidos constituí órfãos
11) A frase que está em conformidade com a ortografia oficial é:
b)
09) A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto da língua é: a)
10) Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a mesma regra que distribuídos.
(Contardo Calligaris, "A Psicanálise e o sujeito colonial". IN:Psicanálise e colonização: leituras do sintoma social no Brasil.Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1999, p.11-12.)
Alguém poderá perguntar: − O autor citou Braudel, ...? Gostaria de saber ...... ele se interessou especificamente por essa obra de Braudel acerca do mar Mediterrâneo. Quem sabe o ...... da citação da obra de Braudel? Referências são sempre interessantes, ...... despertam curiosidade acerca da obra. − ... foi a obra que mais o teria impressionado sobre o assunto, respondeu alguém quando indagado sobre o motivo da citação.
questão não pára por aí: há pontos mais complexos em discussão. As reflexões do iminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao leigo, nada têm daquele teor iracível e tendencioso que se nota em algumas obras polêmicas. Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões polêmicas como a de rever o significado assente de fatos históricos: "é mera questão de querer auferir prestígio".
e)
Não interessa recaptular a indesejável dissensão, mas sim aliviar as tensões agudizadas pelo desnecessário enxerto de questões polêmicas. Sempre quis ser assessora de moda em lojas, mas eram tantos os empecilhos, que acabou por vencer a ojeriza de coser sob encomenda e, com isso, tornou-se grande costureira. Endoidescia o marido com seus gastos extravagantes, pois acreditava que o tão desejado charme era questão de plumas e brilhos esplendorosos, de preferência, vindos do exterior. Quando disse que não exitaria em abandonar o emprego de sopetão e ir relaxar numa praia distante, lhe disseram que seria sandice, mas não conseguiram vencer o fascínio da aventura. Representava na peça um cafageste que tratava a todos com escárneo, mas sua atuação era sempre tão fascinante que diariamente angariava a simpatia de toda a platéia.
Texto para as questões 12 a 14. A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas, mais do que em qualquer outro lugar do planeta, está o maior número de seres vivos a descobrir. Os mares parecem guardar as respostas sobre a origem da vida e uma potencial revolução para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais para comunicações. Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que do fundo do mar. Os oceanos são hoje o grande desafio para a conservação e o conhecimento da biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas vezes maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais -- o verdadeiro fundo do mar, que ocupa a maior parte da superfície da Terra -- vimos menos de 1%. Hoje sabemos que essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos últimos anos, não só
se fizeram novos registros, como também se descobriram novas espécies de peixes e invertebrados marinhos -- como estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos. Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. Há muitas espécies, mas as populações, em geral, não são grandes. A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha, que reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar pronto em 2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os microorganismos, grupo que representa a maior biomassa da Terra. Uma pequena arraia escura, em forma de coração, é a mais nova integrante da lista de peixes brasileiros. Ela foi coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas espécies marinhas recém-identificadas, esta também é uma habitante das trevas.
d)
e)
14) O segmento do texto que resume corretamente o assunto nele explorado é: a)
b)
c) O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no exterior revelaram numerosas substâncias extraídas de animais marinhos e com aplicação comercial. Há substâncias de poderosa ação antiviral e até mesmo anticancerígena. Há também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas que transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos recém-descobertos de bactérias são transformados em cremes protetores contra raios ultravioleta. Vermes que devoram ossos de baleias produzem um composto com ação detergente. Já o coral-bambu é visto como um substituto potencial para próteses ósseas.
os estudiosos da vida marinha ignoram a variedade de espécies que estão sendo exploradas, tanto cientificamente, quanto na área comercial. os cientistas descobrem cada vez mais espécies marinhas, inclusive no Brasil, indicando que os mares são um mundo desafiador para o conhecimento da vida no planeta.
d)
e)
Os mares parecem guardar as respostas sobre a origem da vida e uma potencial revolução para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais para comunicações. Das planícies abissais -- o verdadeiro fundo do mar, que ocupa a maior parte da superfície da Terra -- vimos menos de 1%. Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. Há muitas espécies, mas as populações, em geral, não são grandes. A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha, que reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar pronto em 2010. Uma pequena arraia escura, em forma de coração, é a mais nova integrante da lista de peixes brasileiros. Ela foi coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Es pírito Santo, a cerca de 900 metros de profundidade.
(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de março de 2006, p.18-21)
15) Assinale a opção em que o uso do pronome relativo NÃO está de acordo com a norma padrão escrita.
12) A afirmativa INCORRETA em relação à formação de palavras empregadas no texto é:
a)
a) b) c) d) e)
pesca é um substantivo formado a partir do verbo correspondente. estrelas-do-mar é palavra composta por justaposição. vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal. biodiversidade é palavra formada por radical de origem grega que significa vida. antiviral e anticancerígena são palavras formadas com prefixo de origem grega que significa ideia contrária.
13) A afirmativa correta, de acordo com o texto, é: a)
b)
c)
a descoberta de um número maior de espécies favorece a pesca no Brasil, país com diversidade e, também, com grande quantidade de recursos pesqueiros. o Censo da Vida Marinha, realizado por diversos países, já detectou as inúmeras espécies existentes nos oceanos, que estão sendo catalogadas e estudadas. a imensa quantidade já conhecida de espécies marinhas que vivem nas planícies abissais permite a realização de diferentes pesquisas com finalidade comercial.
b)
c)
d) e)
[O cineasta sofreu] um derrame, do qual não iria se recuperar mais. [O rosto e a voz do cineasta] são aqueles os quais estamos acostumados, talvez um pouco mais cansados. [Estar doente era] uma realidade sobre a qual [o cineasta] não sabia nada, sobre a qual jamais havia pensado. [Com ele, o cinema] não é mais um meio; torna-se um fim, no qual o autor é a principal referência. Depois das três cirurgias às quais se submetera, teve um ataque cardíaco. Antes de responder às questões de nº 16 a 18, leia atentamente o texto abaixo:
O LEÃO
A menina conduz-me diante do leão , esquecido por um circo de passagem. Não está preso, velho e doente, em gradil de ferro. Foi solto no gramado e a tela fina de arame é escarmento ao rei dos animais . Não mais que um caco de leão: as pernas reumáticas, a juba emaranhada e sem brilho . Os olhos globulosos fecham-se cansados, sobre o focinho , contei nove ou dez moscas , que ele não tinha ânimo de
espantar. Das grandes narinas escorriam gotas e pensei, por um momento , que fossem lágrimas. Observei em volta: somos todos adultos, sem contar a menina. Apenas para nós o leão conserva o seu antigo prestigio - as crianças estão em redor dos macaquinhos . Um dos presentes explica que o bicho tem as pernas entrevadas, a vida inteira na minúscula jaula. Derreado, não pode sustentar-se em pé. Chega-se um piá e, desafiando com olhar selvagem o leão, atira-lhe um punhado de cascas de amendoim. O rei sopra pelas narinas, ainda é um leão: faz estremecer a grama a seus pés. Um de nós protesta que deviam servir-lhe a carne em pedacinhos. - Ele não tem dente? - Tem sim, não vê? Não tem é força de morder. Continua o moleque a jogar amendoim na cara devastada do leão. Ele nos olha e um brilho de compreensão nos faz baixar a cabeça: é conhecido o travo amargoso da derrota. Está velho, artrítico, não se aguenta das pernas, mas é um leão. De repente , sacudindo a juba, põe-se a mastigar o capim. Ora, leão come verde ! Lança-lhe o guri uma pedra: acertou no olho lacrimoso e doeu. O leão abriu a bocarra de dentes amarelos, não era um bocejo. Entre caretas de dor, elevou-se aos poucos nas pernas tortas, sem sair do lugar, ficou de pé. Escancarou penosamente os beiços moles e negros, ouviu-se a rouca buzina de fordeco antigo. Por um instante o rugido manteve suspensos os macaquinhos e fez bater mais de pressa o coração da menina. O leão soltou seis ou sete urros. Exausto, deixou-se cair de lado e fechou os olhos para sempre. 16) Assinale a opção em que as locuções apresentadas desempenham respectivamente a função de adjetivo e de advérbio: a) b) c) d) e)
de compreensão - de repente. de ferro - dos animais . dos macaquinhos - de dentes. dez moscas - por um momento. no olho - da menina.
17) Nos trechos: "A menina conduz-me diante do..." "... sobre o focinho contei nove ou dez moscas," ":.. a juba emaranhada e sem brilho."
a) b) c) d) e)
18) Na frase: "Derreado, não pode sustentar-se em pé." o adjetivo estabelece com a oração uma relação de: a) b) c) d) e)
causa e efeito. consequência e inclusão. efeito e concessão. concessão e oposição. condição e proporção
Texto para a questão 19 O ano sequer chegou à metade, mas os eventos extremos registrados por todo o planeta, provocando milhares de mortes, já fizeram de 2010 um período marcado pela fúria da natureza.Tempestades de força incomum, alagamentos, temperaturas muito acima ou abaixo da média, terremotos em áreas densamente povoadas e atividade vulcânica causaram prejuízos em dezenas de países. O clima produz más notícias em velocidade inédita. Uma combinação de fatores explica por que 2010 tem sido penoso. Entre eles, as mudanças climáticas – que provocam episódios extremos com mais frequência – e a infeliz coincidência de os eventos geológicos, como terremotos e vulcões, ocorrerem em áreas densamente povoadas. Áreas pobres e sem infraestrutura estão sujeitas a perdas maiores. 19) “O ano sequer chegou à metade (...)” (3º parágrafo). O vocábulo em destaque na frase acima, do ponto de vista morfológico, é: a) b)
d) e)
uma conjunção aditiva equivalente a “nem”. uma preposição que liga o sujeito “ano” ao predicado “chegou à metade”. um pronome adjetivo que acompanha o substantivo “ano”. um advérbio. uma interjeição.
20)
Está correto o emprego do elemento sublinhado em:
a)
O ganho real da meditação é uma hipótese à qual vêm-se ocupando alguns pesquisadores. São vários os meios com que dispomos para chegar ao desejado equilíbrio espiritual. A meditação a cuja se entregaram budistas e franciscanos surtiu o mesmo efeito sobre os dois grupos. O estreitamento dos laços comunitários é um dos efeitos de que se pode atribuir às práticas da fé religiosa. O reforço da autoestima seria um benefício do qual todos os crentes poderiam se aproveitar.
c)
b) c)
Sob o ponto de vista gramatical, os termos sublinhados são, respectivamente:
d)
locução adverbial - locução adverbial - locução adverbial. locução conjuntiva - locução adjetiva - locução adverbial. locução adjetiva - locução adverbial - locução verbal. locução prepositiva - locução adverbial - locução adjetiva. locução adverbial - locução prepositiva - locução adjetiva.
e)
A POLÍCIA E A VIOLÊNCIA NA ESCOLA Miriam Abramovay e Paulo Gentili Em alguns países, a presença da polícia dentro das escolas tem sido uma das respostas mais recorrentes para enfren-
tar a violência das sociedades contemporâneas. A proposta parece ser a maneira mais elementar de oferecer proteção às crianças e aos jovens, as principais vítimas da violência. Muros altos, grades imensas, seguranças armados ou policiais patrulhando o interior das escolas parecem brindar aquilo que desejamos para nossos filhos: segurança e amparo.
b) c) d) e)
Todavia, os efeitos positivos desse tipo de iniciativa nunca foram demonstrados. Conforme evidenciam pesquisas e experiências no campo da segurança pública, o ataque aos efeitos da violência costuma não diminuir sua existência. Precisamos compreender a origem e as razões da violência no interior do espaço escolar para pensar soluções que não contribuam para aprofundá-las.
CONHECIMENTO – o sufixo -MENTO forma substantivos a partir de adjetivos; POLICIAL – o sufixo – AL forma adjetivos a partir de verbos; PROTEÇÃO – o sufixo – ÇÃO forma adjetivos a partir de verbos; DESCONFIANÇA – o sufixo – ANÇA forma substantivos a partir de adjetivos.
22) Assinale a alternativa em que o valor do tempo verbal sublinhado foi corretamente indicado. a)
"Em alguns países, a presença da polícia dentro das escolas tem sido uma das respostas mais recorrentes..." / ação encerrada em tempo recente. "...parecem brindar aquilo que desejamos para nossos filhos" / ação habitual no passado. "Conforme evidenciam pesquisas e experiências no campo da segurança pública..." / ação que se iniciou no passado e continua no presente. "A presença da polícia no contexto escolar será marcada por ambiguidades e tensões" / ação futura que se realizará na dependência de outra ação futura. "Nenhuma formação educacional foi oferecida aos policiais..." / ação completamente realizada no passado.
Nesse sentido, quando as próprias tarefas de segurança dentro das instituições educacionais são transferidas para pessoas exteriores a elas, cria-se a percepção de que os adultos que ali trabalham são incapazes ou carecem de poder suficiente para resolver os problemas que emergem. Instala-se a ideia de que a visibilidade de uma arma ou a presença policial tem mais potência que o diálogo ou os mecanismos de intervenção que a própria escola pode definir. A medida contribui para aprofundar um vácuo de poder já existente nas relações educacionais, criando um clima de desconfiança entre os que convivem no ambiente escolar.
b)
A presença da polícia no contexto escolar será marcada por ambiguidades e tensões. Estabelecer os limites da intervenção do agente policial é sempre complexo num espaço que se define por uma especificidade que a polícia desconhece. Nenhuma formação educacional foi oferecida aos policiais que estarão agora dentro das escolas, o que constitui enorme risco. As pesquisas sobre juventude evidenciam um grave problema nas relações entre a polícia e os jovens, particularmente quando eles são pobres, com uma reação de desconfiança e desrespeito promovendo um conflito latente que costuma explodir em situações de alta tensão entre os jovens e a polícia. Reproduzir essa lógica no interior da escola não é recomendável.
23) A frase abaixo que apresenta voz verbal diferente das demais é:
A política repressiva não é o caminho para tornar as escolas mais seguras. A escola deve ser um local de proteção e protegido, e a presença da polícia pode ser uma fonte de novos problemas. Devemos contribuir para que as escolas solucionem seus problemas cotidianos com a principal riqueza que elas têm: sua comunidade de alunos, docentes, diretivos e funcionários. Programas de Convivência Escolar e outras alternativas têm demonstrado um enorme potencial para enfrentar a dimensão educacional da violência social. O potencial da escola está na ostentação do saber, do conhecimento, do diálogo e da criatividade. Não das armas. 21) A alternativa cuja indicação gráfica está corretamente expressa é: a) RIQUEZA – o sufixo -EZA forma substantivos abstratos a partir de adjetivos;
c)
d)
e)
a) b) c) d)
e)
"Programas de Convivência Escolar e outras alternativas têm demonstrado um enorme potencial...". "A presença da polícia no contexto escolar será marcada por ambiguidades e tensões". "Instala-se a ideia de que a visibilidade de uma arma ou a presença policial...". "...quando as próprias tarefas de segurança dentro das instituições educacionais são transferidas para pessoas exteriores a elas...". "Todavia, os efeitos positivos desse tipo de iniciativa nunca foram demonstrados".
São Paulo recicla menos de 1% do lixo doméstico, e questão chega à Justiça
Com seus dois principais aterros esgotados ou próximos do esgotamento completo, São Paulo exporta, hoje, para cidades vizinhas, a maior parte das 15 mil toneladas de lixo doméstico produzidas diariamente na capital. Desse total, menos de 1% é devidamente reciclado. Segundo especialistas, a taxa de reciclagem poderia chegar a 30%. Mas, como resultado dessa discrepância, aterros sanitários comuns estão recebendo diariamente toneladas de material que poderia ser reutilizado e que nem chega a ser triado nas insuficientes estações que preparam o material destinado à reciclagem. Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infelizmente, sem o tratamento e a destinação
corretos, 35% do lixo reciclável separado em casas e condomínios é despejado em aterros. A situação insustentável do lixo da capital chegou à Justiça. No início do ano, uma decisão de primeira instância determinou que a Prefeitura de São Paulo implante, no prazo máximo de um ano, coleta seletiva para toda a cidade. Além disso, também exige que a administração pública fomente a formação de cooperativas de catadores. A prefeitura resolveu contra-atacar recorrendo da decisão e afirmando que a implantação se dará até 2012. As concessionárias que fazem a coleta pedem prazo até 2015 para ampliar o serviço. Segundo a prefeitura, 103 toneladas de lixo reciclável são coletadas diariamente. Há hoje 16 centrais de triagem em São Paulo, mas seriam precisos 31 centros para cobrir toda a cidade. (Cadernos Sesc de Cidadania. Dia Mundial do Meio Ambiente. Adaptado)
24) Leia o trecho.Estudo da ONG Instituto Pólis mostra que, infelizmente, sem o tratamento e a destinação corretos,…Assinale a alternativa que contém uma palavra formada pelo mesmo processo do termo destacado. a) b) c) d) e)
infiel. democracia. lobisomem. ilegalidade. cidadania.
25) Assinale a alternativa em que a locução verbal do trecho – Segundo especialistas, a taxa de reciclagem poderia chegar a 30%. (2º parágrafo) – está reescrita corretamente, no futuro do presente do modo indicativo. a) b) c) d) e)
pode chegar a 30%. possa chegar a 30%. poderá chegar a 30%. puder chegar a 30%. pudera chegar a 30%.
26) Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo que substitui, sem alteração de sentido, o termo destacado em – ... São Paulo exporta, hoje, para cidades vizinhas... – a) b) c) d) e)
outrora principalmente logo depois sempre atualmente
Acerca do bem e do mal
Fulano é "do bem", Sicrano é "do mal". Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o es forço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética. Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados. O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do "eixo do mal", está-se proclamando como representante dos que constituiriam o "eixo do bem". Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados "valores fundamentais da humanidade". Interesses estratégicos e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas "diferentes" - e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie. A busca de distinção entre o que é "do bem" e o que é "do mal" traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for infle xível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, "estamos condenados a ser livres". Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é "do bem" e o que é "do mal" é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo. (Cândido Otoniel de Almeida)
27) O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.Alterandose os tempos dos verbos da frase acima, a articulação entre suas novas formas estará correta em: a) b)
c) d) e)
O perigo estava em que o movimento da busca cessava e desse lugar à paralisia dos valores estratificados. O perigo estará em que o movimento de busca cessasse e tivesse dado lugar à paralisia dos valores estratificados. O perigo estaria em que o movimento da busca cessar e dar lugar à paralisia dos valores estratificados. O perigo estava em que o movimento da busca cessou e dera lugar à paralisia dos valores estratificados. O perigo estaria em que o movimento da busca cessasse e desse lugar à paralisia dos valores estratificados.
28) Na transposição de uma voz verbal para outra, ocorre uma impropriedade no seguinte caso: a)
b) c) d) e)
a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor = a necessidade que temos de que houvesse sido estabelecido algum juízo de valor. passa a classificar países inteiros = países inteiros passam a ser classificados. segundo o critério da religião que este professa = segundo o critério da religião que por este é professada. que constituiriam o "eixo do bem" = o "eixo do bem" que seria constituído. comprometemos de vez a dinâmica = a dinâmica é por nós de vez comprometida.
Deve-se isso ao fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas de forma coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre governantes e governados, mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem consideradas artificiais, quando não inconvenientes aos interesses das elites políticas e econômicas de então. Daí a grande tendência fratricida observada na época do Brasil Império, que é bem ilustrada pelos episódios conhecidos como Guerra dos Farrapos e Confederação do Equador. Na vida cotidiana, tornava-se comum ignorar as leis em favor das amizades. Desmoralizadas, incapazes de se impor, as leis não tinham tanto valor quanto, por exemplo, a palavra de um "bom" amigo. Além disso, o fato de afastar as leis e seus castigos típicos era uma prova de boa-vontade e um gesto de confiança, o que favorecia boas relações de comércio e tráfico de influência. De acordo com testemunhos de comerciantes holandeses, era impossível fazer negócio com um brasileiro antes de fazer amizade com ele. Um adágio da época dizia que "aos inimigos, as leis; aos amigos, tudo". A informalidade era - e ainda é - uma forma de se preservar o indivíduo. Sérgio Buarque avisa, no entanto, que esta "cordialidade" não deve ser entendida como caráter pacífico. O brasileiro é capaz de guerrear e até mesmo destruir; no entanto, suas razões animosas serão sempre cordiais, ou seja, emocionais. (In: www.wikipedia.org - com adaptações.)
29) Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atribuído a um suposto caráter emocional do brasileiro / o que favorecia boas relações de comércio e tráfico de influência
O jeitinho brasileiro e o homem cordial O jeitinho caracteriza-se como ferramenta típica de indivíduos de pouca influência social. Em nada se relaciona com um sentimento revolucionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma situação "apertada". Sérgio Buarque de Holanda, em O Homem Cordial , fala sobre o brasileiro e uma característica presente no seu modo de ser: a cordialidade. Porém, cordial, ao contrário do que muitas pessoas pensam, vem da palavra latina cor, cordis, que significa coração. Portanto, o homem cordial não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não vê distinção entre o privado e o público, detesta formalidades, põe de lado a ética e a civilidade. Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atribuído a um suposto caráter emocional do brasileiro, descrito como "o homem cordial" pelo antropólogo. No livro Raízes do Brasil , esse autor afirma que o indivíduo brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade.
a) b) c) d) e)
Quanto ao emprego de pronomes pessoais, os trechos sublinhados foram corretamente reescritos em: pode ser-lhes atribuído / as favorecia. pode ser a ele atribuído / lhes favorecia. pode ser atribuído a ele / as favorecia. pode-o ser atribuído / as favorecia. pode sê-lo atribuído / lhes favorecia.
30) De acordo com o texto, é incorreto afirmar que: a)
b)
c)
d)
e)
o jeitinho brasileiro é um comportamento típico de indivíduos de pouca influência social e avessos a formalidades. a instituição do jeitinho tem origem, segundo os antropólogos, no comprovado caráter emocional do brasileiro. a imposição de leis e de ordens tidas como artificiais pode explicar a propensão do brasileiro para driblar normas. na sociedade colonial, era comum observar que o brasileiro tendia a valorizar a amizade em detrimento da própria lei. o indivíduo que utiliza a ferramenta do jeitinho age por emoção, ignorando os limites entre as esferas pública e privada.
31) Com relação à estruturação do texto e dos parágrafos, analise as afirmativas a seguir: I. II.
III.
O segundo parágrafo introduz o tema, discorrendo sobre a origem etimológica de jeitinho. O quarto parágrafo apresenta um fato que busca explicar a disposição para a informalidade nas relações comerciais. O quinto parágrafo esclarece as diferenças entre as noções de cordialidade e passividade, que não são sinônimas. Assinale:
a) b) c) d) e)
se somente a afirmativa I está correta. se somente a afirmativa II está correta. se somente a afirmativa III está correta. se somente as afirmativas II e III estão corretas. se todas as afirmativas estão corretas.
32) Passando, respectivamente, para a voz ativa e para a passiva: “Embora os exames já tenham sido devolvidos pelos professores, a escola ainda não divulgou os resultados” , obtêm-se as formas verbais: a) b) c) d) e)
tivessem devolvido – foram divulgados tenham devolvido – foram divulgados tenham devolvido – tivessem divulgado devolvessem – foram divulgados devolvem – são divulgados
33) Transpondo para a voz passiva a frase: "Haveriam de comprar, ainda, um trator maior" , obtém-se a forma verbal: a) b) c) d) e)
comprariam ter-se-ia comprado comprar-se-ia haveria de ser comprado teria sido comprado
Texto para a questão 34 Dois passageiros em uma cabine de trem. Apossaram-se das mesinhas, cabides e bagageiros e se instalaram à vontade. Jornais, casacos e bolsas ocupam os assentos vazios. A porta se abre e entram dois outros viajantes. Não são vistos com bons olhos. Os dois primeiros passageiros, mesmo que não se conheçam, comportam-se com uma solidariedade notável. Há uma nítida relutância em desocuparem os assentos vazios e deixarem que os recém-chegados também se acomodem. A cabine do trem tornou-se território seu, para disporem dele a seu bel-prazer, e cada novo passageiro que entra é considerado um intruso. Esse comportamento não pode ser justificado racionalmente - está arraigado mais a fundo.
34) Indique o tipo de relação estabelecida entre o sujeito (Coluna I) e a ação expressa pelo verbo (Coluna II). COLUNA I 1. O sujeito é agente da ação verbal. 2. O sujeito é paciente da ação verbal. 3. O sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente da ação verbal. COLUNA II ( ) "se instalaram" ( ) "se abre" ( ) "entram" ( ) "se acomodem" ( ) "não pode ser justificado"
a) b) c) d) e)
A numeração correta dos parênteses, de cima para baixo, é 1 - 1 - 1 - 3 – 2 2 - 2 - 1 - 3 – 3 2 - 1 - 3 - 3 – 3 3 - 1 - 1 - 2 – 2 3-2-1-3-2
Atenção: As questões 35 a 37 referem-se ao texto abaixo. Os habitantes das cidades não são necessariamente mais inteligentes que outros seres humanos, mas a densidade da ocupação espacial resulta na concentração de necessidades. Assim, nas cidades surgem problemas que em outras condições as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver. Encarar tais problemas amplia a inventividade humana a um nível sem precedentes. Isso, por sua vez, oferece uma oportunidade tentadora para quem vive em lugares mais tranquilos, porém menos promissores. Ao migrarem para as cidades, as pessoas de fora geralmente trazem "novas maneiras de ver as coisas e talvez de resolver antigos problemas". Coisas familiares aos moradores antigos e já estabelecidos exigem explicação quando vistas pelos olhos de um estranho. Os recém-chegados são inimigos da tranquilidade. Essa talvez não seja uma situação agradável para os nativos da cidade, mas é também sua grande vantagem. A cidade está em sua melhor forma quando seus recursos são desafiados. Michael Storper, economista, geógrafo e projetista, atribui a vivacidade intrínseca da densa vida urbana à incerteza que advém dos relacionamentos pouco coordenados "entre as peças das organizações complexas, entre os indivíduos e entre estes e as organizações". Compartilhar o espaço com estranhos é uma condição da qual os habitantes das cidades consideram difícil, talvez impossível, fugir. A presença ubíqua de estranhos é fonte de ansiedade, assim como de uma agressividade que volta e meia pode emergir. Faz-se necessário experimentar, tentar, testar e (espera-se) encontrar um modo de tornar a coabitação palatável. Essa necessidade é "dada", não-negociável. Mas o modo como os habitantes de cada cidade se conduzem para satisfazê-la é questão de escolha. E esta é feita diariamente.
35) ...a densidade da ocupação espacial resulta na concentração de necessidades. Assim, nas cidades surgem problemas que em outras condições as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver. (1º parágrafo) Identifica-se entre as frases acima, respectivamente, relação de a) b) c) d) e)
consequência e ressalva. causa e consequência. finalidade e temporalidade. oposição e ressalva. condição e oposição.
36) Os recém-chegados são inimigos da tranquilidade. (2o parágrafo)Com a afirmação acima, o autor a)
b)
c)
d)
e)
indica que as migrações típicas do mundo globalizado trazem consequências negativas para o modo de organização das cidades. sugere que o impacto do aumento populacional crescente nos dias atuais é perturbador para os moradores das cidades. questiona os supostos benefícios que as pessoas de fora trariam ao se estabelecer em novos centros urbanos. critica o impulso de migrar para grandes centros urbanos, já saturados, por parte das pessoas que moram em lugares calmos. enaltece a inquietação gerada pelas pessoas que migram para as cidades e questionam o modo de vida que nelas encontram.
37) ..... pessoas de fora, estranhas ...... cidade, a vida urbana exerce uma constante atração, apesar dos congestionamentos e dos altos índices de violência, inevitáveis sob ...... condições urbanas de alta densidade demográfica.Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: a) b) c) d)
39) Transpondo a frase os extraordinários acontecimentos pareciam dividir nitidamente o mundo entre os defensores e os inimigos da liberdade e do progresso social para a voz passiva, a forma verbal corretamente obtida é: a) parecia ser dividido. b) pareciam ter sido divididos. c) tinha sido dividido. d) tinha parecido dividir. e) pareciam dividirem. 40) A frase Platão a comparou ao adestramento de cães de raça está corretamente transposta para a voz passiva em: a) O adestramento dos cães de raça é comparado a ela por Platão. b) A comparação entre ela e o adestramento de cães tinha sido feito por Platão. c) Comparou-se o adestramento de cães e ela, feito por Platão. d) Ela foi comparada por Platão ao adestramento de cães de raça. e) Haviam sido comparados por Platão o adestramento de cães de raça e ela. 41) A única frase em que há erro no emprego do pronome oblíquo é: a) Eu o conheço muito bem. b) Devemos preveni-lo do perigo. c) Faltava-lhe experiência. d) A mãe amava-a muito. e) Farei tudo para livrar-lhe desta situação. 42) O cineasta Cacá Dieguez escreveu um artigo sob o título "O futuro passou", no qual lança o desafio da possível construção de um novo Brasil. Desse texto, foi retirado o fragmento a seguir: Para nós, durante a ditadura, o futuro, como tantos brasileiros, estava apenas exilado temporariamente: ele voltaria nos braços da democracia restabelecida. Pensávamos, naqueles tristes momentos, que, derrubado o muro da ditadura, ______________ de novo a estrada interrompida, ao longo da qual todos os problemas seriam resolvidos. Não sabíamos que o país ________________ a inocência, para sempre. Se tivéssemos prestado mais atenção à história da Colônia, do Império, da República Velha, ________________ que o Brasil nunca foi muito diferente do que hoje é.
Às - à – as As - à – às As - a – às Às - a - àse) As - à - as
38) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: Quando ________ as consequências desse desastre ecológico, é que se confirmará tudo o que os cientistas __________, mas que as medidas tomadas não__________. a) sobrevirem – previram – detiveram b) sobrevirem – preveram – deteram c) sobrevirem – preveram – detiveram d) sobrevierem – previram – detiveram e) sobrevierem – previram – deteram
a) b) c) d) e)
Assinale a alternativa com as formas verbais que preenchem as lacunas de acordo com a norma padrão. encontraríamos - perdera – viríamos encontrássemos - perdeu – veríamos íamos encontrar - tinha perdido - havíamos visto encontraríamos - havia perdido - teríamos visto encontrássemos - perderia – viríamos
43) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego emprego das formas verbais:
que algumas pessoas (soldados, por exemplo) optem pelo upgrade - que seria acoplado a acoplado a seus olhos.
a)
A surdez é um problema mais comum que a cegueira, e por isso os cientistas trabalham há mais tempo em soluções para ela. Como consequência, já existem vários aparelhos que potencializam a audição das pessoas normais. Na internet é possível comprar, por menos de US$ 200, um dispositivo que permite ouvir tudo o que está sendo dito a um quarteirão e até escutar através das paredes. É ilegal (imagine o caos que seria se qualquer pessoa tivesse um e pudesse escutar tudo).
b) c) d) e)
Quando verem o estrago das plantações, ficarão arrasados. Quando ele interviu, a briga já acabara. Pagarão as contas se reaverem o dinheiro. As tensões diminuirão quando vocês satisfazerem os desejos. Se vierem aqui e virem este quadro desastroso, tomarão providências. Escolha a alternativa que completa corretamente a frase: “Se ele a velha casa ca sa de janelas brancas e nos * uma proposta, nós a com atenção”.
a) b) c) d) e)
quiser – quiser – fizesse fizesse – – examinaríamos examinaríamos quisesse – quisesse – faça faça – – examinaríamos examinaríamos queria – queria – faça faça – – examinaremos examinaremos quiser – quiser – fizesse fizesse – – examinaremos examinaremos quisesse – quisesse – fizesse fizesse – – examinaríamos examinaríamos
Olho eletrônico A visão é um sentido incrivelmente sofisticado. sofisticado. A luz que chega aos seus olhos é focalizada na região da retina, que fica no fundo do globo ocular. Ali células especiais, fotorreceptoras, detectam diferentes detectam diferentes frequências de luz e transmitem os estímulos estímulos pelo nervo óptico, que liga os olhos ao cérebro. O cérebro recebe e processa esse sinal para transformá-lo na imagem que você enxerga - o que envolve inclusive desinvertê-la (devido a um fenômeno óptico, os olhos humanos captam a imagem de ponta-cabeça). Há diversas formas de perder a visão, mas uma das mais comuns é por danos na retina. Contra ela, os cientistas estão desenvolvendo uma impressionante solução cibernética: tica: um chip que pode restaurar a visão. Diversos grupos trabalham nessa tecnologia, mas o mais avançado está na empresa alemã Retina Implant AG. Ela desenvolveu um microchip com 1 520 sensores, que são capazes de restaurar a visão de uma pessoa cega - que passa a enxergar com resolução de 38 x 40 pontos. É bem pouco: suficiente apenas para sentir a presença de luz, distinguir formas geométricas e reconhecer certos objetos. Mas é melhor do que nada. E o mais interessante é um efeito colateral do colateral do implante. O chip torna as pessoas capazes de ver raios infravermelhos (um tipo de luz invisível aos humanos). Isso dá a eles um superpoder digno de filme: a capacidade de enxergar no escuro total. Tecnicamente, é possível criar um implante que permita a qualquer pessoa fazer isso. Hoje em dia, ninguém trocaria um olho sadio por uma visão de 38 x 40 pontos - mesmo que incluísse um pacote para ver no escuro. Sem falar no risco da cirurgia. Mas no futuro, quando a tecnologia alcançar uma resolução aceitável, é bem possível
Mas e um implante que pemitisse plugar plugar o seu celular ou iPod diretamente ao cérebro? Ainda não existe, mas quase. O aparelho, desenvolvido pela empresa americana Cochlear para restaurar a audição de surdos, é uma caixinha que é acoplada ao osso atrás da orelha. Ele capta os sons ambientes e os transforma em vibrações no crânio - que o cérebro da pessoa converte em som. Também dá para plugar para plugar diretamente um telefone ou toca-MP3, com um cabo comum. A desvantagem, antes que os entusiastas da música se animem, é que o aparelho custa US$ 34 mil - e exige a fixação de um parafuso na cabeça. Também não vamos ouvir como os animais. Um ser humano normal consegue ouvir frequências entre 20 Hz (equivalentes a um som muito grave) e 20 mil Hz (extremo agudo). Perto de outros animais, isso não é nada. Um cachorro ouve até 45 mil Hz, os ratos chegam a 76 mil, os morcegos e as baleias passam de 100 mil. Em tese, é possível criar um aparelho que capte esses sons e os transforme em frequências audíveis por nós. Mas resultaria num barulho enlouquecedor. E a verdade é que isso provavelmente não é necessário. Os seres humanos do futuro poderão ter outra capacidade invejável e geralmente atribuída aos animais: o sexto sentido. (Revista (Revista Superinteressante, agosto 2011, p.60)
44) Assinale o par de palavras em que o sentido não corresponde: a) b) c)
Sofisticado – Sofisticado – simplificado, simplificado, de processo linear; Colateral – Colateral – que que está ao lado, paralelo; Cibernética – – relativo à comunicação e sistemas de controle não só nos organismos, mas também nas máquinas; d) Acoplado – Acoplado – ligado, ligado, conectado; e) Estímulos – o – o que tem a capacidade de provocar uma resposta. 45) Segundo o texto, um efeito efeito colateral do implante de um microchip para restaurar a vista é: a) b) c) d) e)
Ser ilegal, pois permite ver longe demais; Ver tudo vermelho acentuado; Ver no escuro; Ver a própria imagem nos olhos dos outros; Fotografar, com os olhos, cenas de ser agrado.
46) Assinale a alternativa que corresponde ao sentido no texto, de turbinar, plugar, e detectar, nessa sequência: a) b) c) d) e)
Ilustríssimo Senhor; Reverendíssimo Senhor; Magnífico Senhor; Excelentíssimo Senhor; Prezado Senhor.
48) Assinale o diminutivo plural inadequado conforme a norma padrão: a) b) c) d) e)
Túnel – Túnel – tunelzinhos; tunelzinhos; Botão – Botão – botõezinhos; botõezinhos; Flor – Flor – florezinhas; florezinhas; Farol – Farol – faroizinhos; faroizinhos; Mulher – Mulher – mulherezinhas. mulherezinhas.
49) Assinale a frase em que o pronome oblíquo estiver mal empregado: a) b) c) d) e)
Eles se arrependeram do que fizeram. Tu não te revoltas com essa situação? Nós te oferecemos a oportunidade. Nós se responsabilizamos por tudo. Ajudem-na como puderem.
50) Assinale a alternativa em que que o pronome oblíquo foi anexado incorretamente ao verbo: a) b) c) d) e)
Chamar + o – chamá-lo; – chamá-lo; Levem + o – levem-no; – levem-no; Vimos + o – vimos-os; – vimos-os; Fez + as – as – fê-las; fê-las; Digam + a
51) ... em que as melhores cadências do samba e da canção se aliaram com naturalidade às deformações normais de português brasileiro... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: a) b) c) d) e)
A conectividade está na ordem do dia, não há quem dispense a conectividade, seja para testar o alcance da conectividade, seja para alçar a conectividade ao patamar dos valores absolutos.Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
Redemoinhar; ato de plotar; perceber; Motorizar, instalar, pinçar; Ampliar, ligar, captar; Fortalecer, implantar, selecionar; Girar, implementar, pegar.
47) Assinale o vocativo adequado para o tratamento com Governadores de Estado: a) b) c) d) e)
52)
São Paulo muda muito... ... para nos porem no Alto da Mooca... Talvez João Rubinato não exista... ... Adoniran não a deixará acabar... Mas a cidade que nossa geração conheceu...
a) b) c) d) e)
lhe dispense - testá-la o alcance - alçá-la a dispense - lhe testar o alcance - alçá-la a dispense - a testar no seu alcance - lhe alçar dispense-a - testá-la o alcance - alçá-la dispense-lhe - lhe testar o alcance - lhe alçar
Bom para o sorveteiro Por alguma razão inconsciente, eu fugia da notícia. Mas a notícia me perseguia. Até no avião, o único jornal abria na minha cara o drama da baleia encalhada na praia de Saquarema. Afinal, depois de quase três dias se debatendo na areia da praia e na tela da televisão, o filhote de jubarte conseguiu ser devolvido ao mar. Até a União Soviética acabou, como foi dito por locutores especializados em necrológio eufórico. Mas o drama da baleia não acabava. Centenas de curiosos foram lá apreciar aquela montanha de força a se esfalfar em vão na luta pela sobrevivência. Um belo espetáculo. À noite, cessava o trabalho, ou a diversão. Mas já ao raiar do dia, sem recursos, com simples cordas e as próprias mãos, todos se empenhavam no lúcido objetivo comum. Comum, vírgula. O sorveteiro vendeu centenas de picolés. Por ele a baleia ficava encalhada por mais duas ou três semanas. Uma santa senhora teve a feliz ideia de levar pastéis e empadinhas para vender com ágio. Um malvado sugeriu que se desse por perdida a batalha e se começasse logo a repartir os bifes. Em 1966, uma baleia adulta foi parar ali mesmo e em quinze minutos estava toda retalhada. Muitos se lembravam da alegria voraz com que foram disputadas as toneladas da vítima. Essa de agora teve mais sorte. Foi salva graças à religião ecológica que anda na moda e que por um momento estabeleceu uma trégua entre todos nós, animais de sangue quente ou de sangue frio. Até que enfim chegou uma traineira da Petrobrás. Logo uma estatal, ó céus, num momento em que é preciso dar provas da eficácia da empresa e mpresa privada. De qualquer qualque r forma, eu já podia recolher a minha aflição. Metáfora fácil, lá se foi, espero que salva, a baleia de Saquarema. O maior animal do mundo, assim frágil, à mercê de curiosos. À noite, sonhei com o Brasil encalhado na areia diabólica da inflação. A bordo, uma tripulação de camelôs anunciava umas bugigangas. Tudo fala. Tudo é símbolo. (Otto Lara Resende, Folha de S. Paulo) Paulo)
53) O cronista ressalta aspectos contrastantes do contrastantes do caso de Saquarema, tal como se observa na relação entre estas duas expressões: a) b) c) d) e)
drama da baleia encalhada e três dias se debatendo na areia. em quinze minutos estava toda retalhada e foram disputadas as toneladas da vítima. se esfalfar em vão na luta pela sobrevivência e levar pastéis e empadinhas para vender com ágio. o filhote de jubarte conseguiu ser devolvido ao mar e lá se foi, espero que salva, a baleia de Saquarema. Até que enfim chegou uma traineira da Petrobrás e Logo uma estatal, ó céus.
54) Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:
d) e)
56) "Fica calmo, meu caro jornalista, avião avião comigo não cai", procurava me tranquilizar dr. Ulysses...O Ulysses...O segmento em destaque exerce na frase acima a mesma função sintática que o elemento grifado exerce em: a) b) c) d) e)
a) b) c) d) e)
em necrológio eufórico eufórico (1º parágrafo) = em façanha mortal. Comum, vírgula (2º parágrafo) = Geral, mas nem tanto. que se desse por perdida a batalha (2º parágrafo) = que se imaginasse o efeito de uma derrota. estabeleceu uma trégua entre todos nós (3º nós (3º parágrafo) = derrogou uma imunidade para nós todos. é preciso dar provas da eficácia (4º parágrafo) = convém explicitar os bons propósitos.
55) Leia um trecho da entrevista da escritora Lia Luft à Revista do Correio Correio (22/10/2006, p.4). A seguir, assinale a asserção correta. Um dos papéis do escritor é ser um pensador do seu tempo e da sua sociedade. O que pensa sobre os tempos de hoje, sobre o Brasil com seus problemas e suas potencialidades? Eu exerço minha escrita como arte, pelo puro prazer que isso me dá. Lúdico, intrigante, estimulante. Como colunista, comento também coisas do meu tempo e do meu país, mas como brasileira que tem voz, nada mais. Penso que estamos num momento de caída, de decadência. Precisamos dar a volta por cima depressa e lindamente. Ou em algum tempo ser brasileiro será infamante, vergonhoso e humilhante.
a)
b)
c)
Analisam-se sintaticamente os termos da oração que isso me dá desse dá desse modo: que=sujeito; isso=objeto direto; me= objeto indireto, sendo o verbo dar transitivo direto e indireto. Subentende-se da resposta da escritora que se o Brasil não sair rapidamente da fase de rebaixamento e afrouxamento em que se encontra será motivo de indignidade, degradação e mortificação dizer-se brasileiro. Ao adjetivar sua escrita como intrigante, intrigante, entende-se que a escritora busca, em sua literatura, "malquistar com intrigas, mexericar, inimizar-se", que são alguns sentidos de intrigar, intrigar, conforme o Dicionário Aurélio Eletrônico.
Pertencem à mesma etimologia de decadência os decadência os termos: decadentismo, decálogo, decantação . O entrevistador, em sua pergunta, faz uma assertiva que não é contestada pela entrevistada, pois coincide com a função que ela admite estar desempenhando no papel de escritora.
Como a Folha a Folha era o único veículo ... veículo ... ... essas coisas não pegariam bem para um repórter. ... em ... em que tudo devia estar acertado... acertado. .. Viajava com os três líderes da campanha em pequenos aviões fretados... ... quem ... quem era o comandante.
57) No anúncio: LOJA DE CALÇADOS FEMININO Vende-se 3 lojas bem montadas tradicionais, nos melhores Pontos da Cidade. Ótima Oportunidade! F: (__) xxx-xxxxxx (O Estado de S.Paulo, S.Paulo, 15.08.2002) A expressão Vende-se 3 lojas bem montadas a) b) c) d) e)
Deveria ocorrer na forma Vendem-se porque se é índice de indeterminação do sujeito, e lojas é o sujeito. Não apresenta problema porque se é índice de indeterminação do sujeito. Deveria ocorrer na forma Vendem-se porque se é partícula apassivadora, e lojas é o sujeito. Não apresenta problema, porque se é partícula apassivadora, e lojas é o sujeito. Deveria ocorrer na forma Vendem-se porque se é pronome reflexivo com função sintática de objeto indireto, e lojas é o objeto direto.
Texto para a questão 58 Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz a garganta. E já não podemos dizer nada.
58) I – Todos os verbos que indicam agressão têm como su jeito uma terceira pessoa; os verbos que indicam ausência de reação têm como sujeito implícito nós, 1ª pessoa. II – A agressão começa a ser praticada por vários agentes e termina com apenas um. III – O sujeito de conhecendo (verso 13) é o mesmo dos verbos localizados nos versos 11, 12 e 14. É(são) correto(s): a) apenas I e II b) apenas I e III c) apenas II e III d) I, II e III e) apenas II 59) “Eu me flagrei pensando em você em tudo que eu queria te dizer” (Zeca Baleiro)
Texto para a questão 61 TRECHO DE CANÇÃO Pai, afasta de mim esse cálice! Pai, afasta de mim esse cálice! Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue. Como beber dessa bebida amarga, Tragar a dor, engolir a labuta, Mesmo calada a boca, resta o peito, Silêncio na cidade não se escuta. De que me vale ser filho da santa, Melhor seria ser filho da outra, Outra realidade menos morta, Tanta mentira, tanta força bruta. 61) Os três primeiros versos de “Cálice” apresentam a mesma estrutura sintática, cujos elementos constitutivos são, na sequência, a)
a)
b)
c)
d)
e)
Com relação aos pronomes pessoais destacados nos versos acima, é INCORRETO afirmar que: O pronome “eu” exerce a função de sujeito das formas verbais “flagrei” e “queria”, função típica dos pronomes do caso reto. O pronome “me” exerce a função de objeto indireto da forma verbal “flagrei”, função típica dos pronomes do caso oblíquo. O pronome “você” exerce a função de objeto indireto da forma nominal do verbo “pensar”, função típica dos pronomes do caso oblíquo. O pronome “te” exerce a função de objeto indireto da forma nominal do verbo “dizer”, função típica dos pronomes do caso oblíquo. Os pronomes oblíquos presentes no texto estão exercendo função de complemento verbal.
60) Examine este período, extraído da obra O primeiro beijo e outros contos, de Clarice Lispector: “Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.”
b)
c)
d)
e)
um sujeito, Pai ; um verbo no presente do indicativo, na segunda pessoa do singular, afasta; objeto indireto, de mim; objeto direto, esse cálice. um vocativo, Pai ; um sujeito oculto, tu; um verbo no presente do indicativo, na terceira pessoa do singular, afasta; objeto indireto, de mim; objeto direto, esse cálice. uma interjeição de chamamento, Pai ; um sujeito oculto, tu; um verbo no presente do indicativo, na terceira pessoa do singular, afasta; objeto indireto, de mim; objeto direto, esse cálice. um vocativo, Pai ; um sujeito oculto, tu; um verbo no imperativo afirmativo, na segunda pessoa do singular, afasta; objeto indireto, de mim; objeto direto, esse cálice. um vocativo, Pai ; um sujeito oculto, tu; um verbo no presente do subjuntivo, na terceira pessoa do singular, afasta; adjunto adnominal de posse, de mim; sujeito, esse cálice.
62) Poetas, seresteiros, namorados , correiÉ chegada a hora de escrever e cantarTalvez as derradeiras noites de luar (Gilberto Gil)
a) b)
c) d)
e)
É INCORRETO afirmar que ele possui oito verbos; sendo assim, é constituído de oito orações. em “ pressenti-a mais próxima ”, os termos destacados têm, respectivamente, função sintática de objeto direto e adjunto adverbial de lugar. dentre essas orações, quatro são introduzidas por verbos no gerúndio. a palavra “ por que” está empregada corretamente, por isso pode ser substituída, sem alteração de sentido, pela expressão “ por qual razão”. O sujeito de sabia, sentia e pressentia é determinado e oculto
Assinale a alternativa incorreta a) b) c) d)
A palavra derradeira é um adjetivo. A palavra derradeira significa últimas. O sujeito de correi é vós Os termos grifados são, respectivamente, sujeito e adjunto adnominal. e) Os termos grifados são, respectivamente, vocativo e adjunto adnominal.
Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo. Se nunca foi fácil traçar a linha divisória entre arte erudita e arte popular, agora é mais difícil levar a cabo essa tarefa ociosa. Indiferente à palha seca da controvérsia, a arte segue o seu caminho. A vertente é uma só e é nela que se dá o encontro das águas. Pouco importam as fontes de onde procedem. Purificadoras e purificadas, seu caráter lustral as universaliza. Caetano Veloso, por exemplo. Quem ousaria classificá-lo? Em princípio, a arte deveria permanecer ao relento. Maldito, o poeta não era aceito. Na escala de valores, popular, mais que um adjetivo, era um estigma. Daí o escândalo do sarau de d. Nair de Tefé. Primeira-dama, ela própria artista, afrontou a conspícua Velha República. Em pleno palácio do Catete, ouviu-se por sua iniciativa o "Corta-jaca", de Chiquinha Gonzaga. Delirante sucesso na rua, a música era aplaudida em cena aberta e assobiada em botequins. Viajou a Portugal e lá arrebatou a plateia. Mas no Catete só podia ser insânia. A maturidade de Caetano Veloso coincide com o amadurecimento cultural que lhe proporciona o reconhecimento nacional. Caducas as classificações, sua arte aniquila toda e qualquer discriminação. Exaltada aqui dentro, repercute lá fora. A música lhe dá dimensão internacional. O que ele é, porém, é universal. A poesia de fato nunca esteve divorciada da expressão popular. Manuel Bandeira tirava o chapéu, respeitoso, para Sinhô, Pixinguinha, Noel. Dos poetas, foi dos mais musicais, Manuel. E musicado. Arranhava o seu violão. Saiu extasiado da casa em que ouviu João Gilberto e sua recente batida bossa-novista. Fui testemunha ocular e auditiva. Tudo isso vem a propósito da fusão que Caetano Veloso hoje encarna. Metabolizada, a grande arte canta nesse legítimo poeta do Brasil. (Adaptado de Otto Lara Resende. "Poeta do encontro". Bom dia para nascer. São Paulo, Cia. das Letras, 2011, p. 281-282)
63) Tudo isso vem a propósito da fusão que Caetano Veloso hoje encarna.O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em: a) b) c) d) e)
Exaltada aqui dentro, repercute lá fora. A vertente é uma só... Pouco importam as fontes de onde procedem. ... seu caráter lustral as universaliza. Viajou a Portugal...
II – Deviam existir muitos funcionários despreparados; por isso, talvez, existissem discordâncias entre os elementos do grupo.
a) b) c) d) e)
65) Aqui há plantas que dão duas, três safras por ano. Substituindo-se a forma verbal do trecho acima por outra, só não se respeitou a norma culta em: a) Aqui existem plantas que dão duas, três safras por ano. b) Aqui deve haver plantas que dão duas, três safras por ano. c) Aqui podem existir plantas que dão duas, três safras por ano. d) Aqui há de existir plantas que dão duas, três safras por ano. e) Aqui pode haver plantas que dão duas, três safras por ano. 66) A concordância verbal está em conformidade com a norma preconizada pela gramática em: A) Não existe atualmente no Brasil grandes projetos em curso na área de educação. B) Fazem muitos anos que a educação deixou de ser prioridade entre nós. C) Os projetos que deveria estar em votação no Congresso encontram-se arquivados. D) Antigamente haviam homens que se preocupavam com a educação no País. E) A maioria dos projetos brasileiros pertencem a setores da educação tecnológica. 67) “Eu me flagrei pensando em você em tudo que eu queria te dizer” (Zeca Baleiro)
a)
b)
c)
64) Considere as frases abaixo. I –
Há amigos de infância de quem nunca nos esquecemos.
Substituindo-se em I o verbo haver por existir e em II o verbo existir por haver, a sequência correta é existem, devia haver, houvesse. existe, devia haver, houvessem. existe, devia haver, houvesse. existem, deviam haver, houvesse. existe, deviam haver, houvessem.
d)
e)
Com relação aos pronomes pessoais destacados nos versos acima, é INCORRETO afirmar que: O pronome “eu” exerce a função de sujeito das formas verbais “flagrei” e “queria”, função típica dos pronomes do caso reto. O pronome “me” exerce a função de objeto indireto da forma verbal “flagrei”, função típica dos pronomes do caso oblíquo. O pronome “você” exerce a função de objeto indireto da forma nominal do verbo “pensar”, função típica dos pronomes do caso oblíquo. O pronome “te” exerce a função de objeto indireto da forma nominal do verbo “dizer”, função típica dos pronomes do caso oblíquo. Os pronomes oblíquos presentes no texto estão exercendo função de complemento verbal.
68) Em quais das frases a seguir, o termo destacado é adjunto adverbial? I) II) III) a) b) c) d) e)
Não abria mão das roupas e joias caras mesmo no ambiente de trabalho. Os habitantes do povoado pronunciavam errado o nome do fundador do local. Os filmes analisados foram considerados pouco recomendáveis. Em todas Em nenhuma delas Somente em I Somente em II e III Somente em I e II
69) O adjunto adverbial, ao agregar certas circunstâncias ao verbo, interfere profundamente no significado global da frase. Tanto é verdade, que, conforme a circunstância indicada pelo adjunto adverbial, o conteúdo global de uma frase pode ser favorável ou desfavorável, agressivo ou polido (educado). I. II. III.
a) b) c) d) e)
Observe as três frases que seguem: Por excesso de velocidade, o veículo atropelou dois pedestres na calçada. Entregue, por obséquio, este recado ao gerente o quanto antes possível. Entregue, pelo amor de Deus, este recado ao gerente, sem moleza. Sobre eles, e correto afirmar que: Em I, os dois adjuntos adverbiais atenuam a culpa do motorista. Em II, um adjunto adverbial indica polidez; o outro, urgência. Em III, os adjuntos indicam polidez. No enunciado I, há um adjunto que indica condição e outro que indica lugar. No enunciado II, os adjuntos adverbiais expressam falta de polidez.
70) ... para que ela não interfira de forma excessiva em seus projetos.O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está em: a) b) c) d) e)
... contra forças desconhecidas que anulam tudo aquilo ... ... com as quais procuramos lidar com a realidade ... ... deixando-nos desarmados e atônitos ... ... de algo que está além de nossa compreensão ... ... ele o convoca constantemente.
71) Assinale a alternativa em que a oração se estrutura, sequencialmente, com as mesmas funções sintáticas dos termos da oração: As artes nunca desperdiçam nosso tempo. a) Os prazeres da vida não têm as mesmas relações com o jogo? b) O futebol me ensinou muito mais que os livros de história.
c) d) e)
Os intelectuais sempre criticam os esportes. Projetamos sobre o futebol um gosto pela façanha. Os livros e as artes sempre são importantes.
72) Assinale a alternativa em que a colocação dos termos na frase foge da usual, tal como se observa em: ... do futebol de conchavos nada se aprende. a) b) c) d) e)
A mídia usa os ídolos para comover a população com emoções fortes. A nação embarca num patriotismo desproporcional às vésperas de cada Copa. O futebol se amarrou à autoimagem do país para sempre. Dos técnicos de futebol muito se fala. O surgimento consagrador de Pelé compensou o trauma de 1950.
73) Na frase O compositor dedicava inteiramente à criação musical os meses de verão, o termo sublinhado exerce a mesma função sintática que o termo em destaque na frase: a) b) c) d) e)
A visão de mundo de uma geração mais jovem teve influência central aqui. Intérpretes conhecidos e pesquisadores descobriram o compositor. Em vida, Mahler foi alvo de intensas polêmicas. Mahler empreendia longas caminhadas que lhe proporcionaram inspiração para grandiosas sinfonias. Essas casinhas das alturas alpinas hoje se transformaram em memoriais.
74) A substituição do segmento grifado pelo pronome correspondente está feita de modo INCORRETO em: a) b) c) d) e)
parecem guardar as respostas = parecem guardá-las. que ocupa a maior parte da superfície da Terra = que a ocupa. oferece outros tipos de riqueza = oferece-os. revelaram numerosas substâncias = revelaram-nas. produzem um composto = produzem-lhe.
75) Assinale a opção que corresponde a erro gramatical na transcrição do texto abaixo.O tipo de investimento estrangeiro que pode ter a melhor acolhida no País é aquele que (1) representa a implantação de novas unidades de produção, capaz de criar não só mais empregos, mas aportar um conteúdo tecnológico inovador e importante. Nesse campo, as necessidades do Brasil são (2) praticamente ilimitadas. Como se vê, não se trata (3), em absoluto, de recusar investimentos estrangeiros que, de qualquer modo, apresentam vantagens, mas de procurar direcionar-lhes (4) para onde são mais importantes e necessários e de estar conscientes de que (5) nem todos eles representam a salvação da economia num momento de dificuldades. (Editorial, O Estado de S. Paulo, 2/8/2012, com adaptações)
a) b) c) d) e)
(1) aquele que (2) são (3) se trata (4) direcionar-lhes (5) de que
76) Considerando essa opinião e comparando as orações I e II, marque a única alternativa correta. I. II.
O comerciante entrou preocupado no Banco do Brasil. O comerciante preocupado entrou no Banco do Brasil.
a)
O comerciante da frase II está mais sujeito a ter um ataque cardíaco, por estar constantemente preocupado. O comerciante da frase I não estava preocupado ao entrar no Banco do Brasil. O comerciante da frase II estava momentaneamente preocupado. A palavra “preocupado” colocada após o verbo “entrar”, na frase I, mostra o estado em que sempre se encontra o comerciante. As duas frases mostram que o comerciante é extremamente preocupado
b) c) d)
e)
77) “É regra disciplinar e de saúde: na escola pública Sydney’s Arncliffe, na Austrália, tornou-se obrigatório o uso de óculos escuros, até para crianças que estão no jardim de infância. O Hospital dos Olhos de Sydney alertou para os riscos da exposição aos raios ultravioleta.” (IstoÉ , 8/8/2007)
a) b) c) d) e)
Os termos dos olhos e aos raios ultravioleta são, respectivamente, adjunto adnominal e complemento nominal. complemento nominal e predicativo do objeto. adjunto adnominal e objeto indireto. adjunto adnominal e adjunto adnominal. complemento nominal e adjunto adverbial.
78) Em todas as orações o termo destacado está analisado corretamente, exceto em: a) b) c) d) e) 79) I. II. III. IV. V. VI.
Existe, nesta cidade, um carpinteiro. (objeto direto) É importante o apoio dos operários. (sujeito) Já tínhamos certeza da derrota. (complemento nominal) O estudante permaneceu inalterável. (predicativo) Renato, o engenheiro, logo protestou. (aposto) Analise as frases abaixo: Encontramos o rádio quebrado. Entregamos os lápis aos alunos. A polícia solicitou os documentos do acusado. O policial falou com a moça que mora no apartamento do último andar. Antônio já deixou de ser meu amigo há muito tempo. Lavei as roupas que encontrei no tanque.
a) b) c) d) e)
Quais das sentenças lidas produzem duplo sentido, isto é, são ambíguas: I, II, V I, III, IV, V II, III, IV, VI III, IV, VI I, III, IV, VI
80) Assinale a opção que apresenta a classificação incorreta do termo em destaque: a) “Mas são necessários ajustes em cada uma...” (sujeito) b) “O pesquisador Rudá Ricci, consultor do levantamento, calcula...” (aposto) c) “...o problema é agravado pela falta de funcionários nas escolas. (complemento nominal) d) “...a principal queixa *...+ é o excesso de burocracia.” (predicativo do sujeito) e) “’Quase não dá para conversar com os professores.’" ...” (objeto indireto) 81) Em “Se a “cura” fosse cara, apenas uma pequena fração da sociedade teria acesso a ela.”, a expressão em destaque funciona como a) objeto direto. b) adjunto adnominal. c) complemento nominal. d) sujeito paciente. e) objeto indireto. 82) Das alternativas que seguem, apenas uma não se encontra corretamente analisada quanto à sua estrutura sintática. Identifique-a: a) Os animais fugiram do zoológico. (adjunto adverbial de lugar) b) Os animais do zoológico fugiram. (adjunto adnominal) c) Os alunos deixaram o colégio entusiasmados. (adjunto adnominal) d) A garota chegou em casa apressadamente. (adjunto adverbial de modo) e) O pai eufórico socorreu a criança. (adjunto adnominal) 83) Em um email enviado a um grupo de funcionários, a seguinte frase causou confusão de entendimento: A continuidade do projeto depende da aprovação do diretor. Essa confusão se deveu ao fato de: a) o termo “do diretor” ser ambíguo, pois tanto pode ser complemento verbal como complemento nominal. b) o termo “da aprovação” ser ambíguo, pois tanto p ode ser complemento verbal como complemento nominal. c) o termo “do diretor” ser ambíguo, pois tanto se pode entender o diretor tendo que aprovar como ele tendo que ser aprovado. d) o termo “da aprovação” ser ambíguo, pois tanto pode ser complemento verbal como adjunto adverbial. e) o termo “do diretor” ser ambíguo, pois tanto pode se referir ao verbo “depender” como ao nome “aprov ação”.
84) Suponha que você seja um grande latifundiário. Qual das frases a seguir lhe causaria maior preocupação?
88) As normas de pontuação estão plenamente atendidas na frase:
III -
Os latifúndios improdutivos serão desapropriados. Os latifúndios, improdutivos, serão desapropriados.
a)
a)
A primeira, pois é impossível negar que meu latifúndio é improdutivo. A primeira, pois a manchete deixa bem claro que se trata de todos os latifúndios. A primeira, pois a manchete afirma que há poucos latifúndios produtivos de fato. A segunda, pois a manchete dá a entender que todos os latifúndios são improdutivos. A segunda, pois está implícito que alguns latifúndios deixam a desejar no que se refere à produtividade.
b) c) d) e)
b)
c)
d)
Os jogos de uma Copa do Mundo, quase sempre costumam provocar altas emoções não apenas, nos fãs do futebol, mas também nos que não costumam se animar com esse esporte. Ainda que com menor ânimo, do que seus maridos, as mulheres também costumam torcer pela seleção no caso de esta revelar alguma qualidade de jogo. Não há dúvida, de que a mídia tornou-se responsável, por um crescente interesse internacional no acompanhamento dos jogos da Copa do Mundo. Nos grandes centros urbanos, o trânsito em dias de jogos do Brasil, costuma sofrer nervosas oscilações, entre o máximo de movimento, e o total esvaziamento das ruas. O autor do texto nota, com razão, as variações do humor público que, durante a Copa, traduzem as distintas emoções que os jogos nos despertam.
85) Na frase “Nomeá-los nossos representantes é revestilos do direito ao mandato por três anos”, as palavras em destaque são, respectivamente,
e)
a) b) c) d) e)
89) É preciso suprimir a vírgula da seguinte frase:
predicativo do sujeito – adjunto adnominal objeto direto – objeto indireto predicativo do objeto – complemento nominal objeto direto – adjunto adnominal predicativo do objeto – objeto indireto
86) Ao analisar o progresso da humanidade, percebe-se que o desenvolvimento social e econômico foi possível porque o homem sistematizou formas de organização entre os povos.
a) b) c) d) e)
b) c) d) e)
b) c) d)
Ainda que não haja consenso, muitos acreditam que a prática da meditação traz efeitos altamente positivos. Normalmente, os rituais religiosos acabam induzindo os crentes à prática da meditação. Não importa qual seja a crença, todas as práticas religiosas estimulam a meditação. Todo aquele que se entrega à prática da meditação, acaba atingindo um patamar de maior serenidade espiritual. Segundo já se observou, as práticas religiosas estimulam o bom convívio entre as pessoas.
A oração sublinhada no período acima tem valor
e)
causal. concessivo. comparativo. temporal. consecutivo.
90) Assinale a alternativa cujo trecho esteja de acordo com as regras de pontuação. (fonte dos trechos: 26 de maio de 2011 • 12h51 http://vidaeestilo.terra.com.br/)
87) Expressa uma finalidade a oração subordinada adverbial sublinhado em: a)
a)
(...) a religião toma para si a tarefa de orientar a conduta humana. (...) o sujeito pode tirar proveito pessoal de uma regra por tê-la infringido. (...) o ponto de partida para a boa conduta é o reconhecimento daquilo que não pode ser permitido. (...) as regras de convívio existem para dar base e estabilidade às relações entre os homens. (...) o ideal da civilização é permitir que todos os indivíduos vivam sob os mesmos princípios éticos acordados.
a)
b)
c)
Segundo a Prefeitura, os novos ônibus, reduzem em até 90% a emissão, de material particulado na atmosfera, em relação aos coletivos movidos a diesel. Diminuem também em 80% a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, em 62% a emissão de óxidos de nitrogênio e não liberam enxofre, o causador da chuva ácida. Segundo a Prefeitura, os novos ônibus reduzem em até 90% a emissão de material particulado na atmosfera em relação aos coletivos movidos a diesel. Diminuem também em 80% a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, em 62% a emissão de óxidos de nitrogênio e não liberam enxofre, o causador da chuva ácida. Segundo, a Prefeitura, os novos ônibus reduzem, em até 90%, a emissão de material particulado na atmosfera em relação aos coletivos movidos a diesel. Diminuem também em 80% a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, em 62% a emissão de
d)
e)
óxidos de nitrogênio e não liberam enxofre, o causador da chuva ácida. Segundo a Prefeitura, os novos ônibus reduzem em até 90% a emissão de material particulado na atmosfera em relação aos coletivos movidos a diesel. Diminuem, também em 80%, a emissão, de gases responsáveis pelo aquecimento global, em 62% a emissão de óxidos de nitrogênio e não liberam enxofre, o causador da chuva ácida. Segundo a Prefeitura, os novos ônibus reduzem em até 90% a emissão de material particulado na atmosfera em relação aos coletivos movidos a diesel. Diminuem também em 80% a emissão de gases, responsáveis pelo, aquecimento global, em 62% a emissão, de óxidos de nitrogênio e não, liberam enxofre, o causador da chuva ácida.
91) Em relação ao texto, assinale a opção correta. Há alguma esperança de que a diminuição do desmatamento no Brasil possa se manter e não seja apenas, e mais uma vez, o reflexo da redução das atividades econômicas causada pela crise global. Mas as notícias ruins agora vêm de outras frentes. As emissões de gases que provocam o efeito estufa pela indústria cresceram 77% entre 1994 e 2007, segundo estimativas do Ministério do Meio Ambiente a partir de dados do IBGE e da Empresa de Pesquisa Energética. Para piorar, as fontes de energia se tornaram mais "sujas", com o aumento de 122% do CO2 lançado na atmosfera, percentual muito acima dos 71% da ampliação da geração no período. Assim, enquanto as emissões por desmatamento tendem a se reduzir para algo entre 55% e 60% do total, as da indústria e do uso de combustíveis fósseis ganham mais força.
d) e)
um adjunto adnominal com valor de advérbio e está deslocado. um advérbio em forma de oração e está deslocado.
93) "A despeito de sua natureza relativamente controversa..." Assinale a alternativa que não poderia substituir a expressão grifada acima, sob pena de alteração de sentido. a) b) c) d) e)
Malgrado Não obstante Apesar de Nada obstante Porquanto
94) Assinale a alternativa em que não há correspondência adequada entre a oração reduzida e a desenvolvida de cada par: a)
b)
c)
d)
e)
Contendo as despesas, o governo reduzirá a inflação. / Desde que contenha as despesas, o governo reduzirá a inflação. "Abomina o espírito de fantasia, sendo dos que mais possuem." (Carlos Drummond de Andrade) / Abomina o espírito da fantasia, embora seja um dos que mais o possuem. Equacionado o problema, a solução será mais fácil. / Depois que se equaciona o problema , a solução é mais fácil. "Julgando inúteis a cautela, curvei-me à fatalidade." (Graciliano Ramos) / Como julguei inúteis as cautelas, curvei-me à fatalidade. Tendo tantos amigos, não achou quem o apoiasse. / Quando tinha muitos amigos, não achou quem o apoiasse.
(Editorial, Valor Econômico, 1/9/2009)
a) b) c) d) e)
Em "possa se manter" o pronome "se" indica sujeito indeterminado. O termo "causada" está no singular e no feminino porque concorda com "esperança". O termo "enquanto" confere ao período uma relação de consequência. Em "se tornaram" o pronome "se" indica voz passiva. O segmento "que provocam o efeito estufa pela indústria" constitui oração subordinada adjetiva restritiva.
92) Mais de 20 anos depois , graças aos avanços na tecnologia de identificação de DNA e à expansão dos bancos de dados com informações genéticas de criminosos, foi possível identificar os homens responsáveis pelo crime.
A vírgula depois de Mais de vinte anos depois justifica-se porque é a) b) c)
um adjunto adverbial intercalado. um adjunto adverbial deslocado. uma oração adverbial temporal deslocada.
95) O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente "tala") e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro, porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembrome da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, "beijos", violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde. (Rubem Braga: "Cajueiro". In: O verão e as mulheres. 51. ed. Rio de Janeiro: Record, 1991, p.84-5.)
Há no texto orações reduzidas de gerúndio e de infinitivo. Assinale a alternativa em que a forma verbal da oração reduzida está DESENVOLVIDA corretamente, entre parênteses. a) b) c) d)
e)
...protegendo a família (QUE PROTEGIAM A FAMÍLIA). ...para apoiar o pé... (PORQUE APOIARIA O PÉ). ...e subir pelo cajueiro acima... (E QUE SUBIRIA PELO CAJUEIRO ACIMA). ...ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além... (PORQUE SE VIA DE LÁ O TELHADO DAS CASAS DO OUTRO LADO E OS MORROS ALÉM). ...sentir o leve balanceio da brisa da tarde (QUANDO SENTISSE O LEVE BALANCEIO DA BRISA DA TARDE).
No texto, foram excluídas de forma proposital algumas palavras. Assinale a opção que preencheria de forma coerente esses espaços, respectivamente: a) b) c) d) e)
Além disso; Porém Porém; Logo Por isso; Assim Além disso; Assim Apesar disso; Porém
98) A questão tem como base o trecho — Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.
96) I. II. III.
Saímos tarde da festa. Os ônibus deixam de correr à meia-noite A solução foi chamar um táxi. A frase em se articulam de forma coesa e coerente os períodos I, II e III é:
a)
b) c)
a) b)
c)
d)
e)
Como saímos tarde da festa, a solução foi chamar um táxi, pois os ônibus deixam de correr à meia-noite. Uma vez que os ônibus deixam de correr à meia-noite, saímos tarde da festa, portanto os ônibus de correr à meia-noite. A solução foi chamar um táxi, já que saímos tarde da festa, portanto os ônibus deixam de correr à meianoite. A solução foi chamar um táxi, pois os ônibus deixam de correr à meia-noite, muito embora tenhamos saído tarde da festa. Já que os ônibus deixam de correr à meia-noite, a solução foi chamar um táxi, inclusive saímos tarde da festa.
97) Com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) observado nos últimos anos, principalmente devido ao investimento estrangeiro, houve bastante geração de riquezas para o país. _______, ocorreu uma melhor distribuição de renda, que contribuiu para uma redução da desigualdade social. Essa evolução fortalece a autoestima do povo, que se torna mais esperançoso com um futuro promissor. ______, ainda existem problemas sociais que afetam o ânimo da população. A violência nas grandes cidades e o ainda alto nível de analfabetismo, por exemplo, representam barreiras para uma nação que pretende ser desenvolvida. Esses problemas, historicamente, envergonham o povo brasileiro que, mesmo assim, alimenta uma esperança em ver a superação desses obstáculos. Há uma grande expectativa mundial de que o Brasil consiga superar esses entraves.
d) e)
A palavra que aparece três vezes no trecho, sendo que, na primeira ocorrência, é pronome relativo; na segunda, conjunção subordinativa; e, na terceira, conjunção coordenativa. nas três ocorrências, trata-se de pronome relativo, cuja função sintática é de sujeito. nas duas primeiras ocorrências, trata-se de pronome relativo e, na última, forma uma locução conjuntiva concessiva com a palavra mesmo. nas duas primeiras ocorrências, trata-se de conjunção subordinativa e, na última, pronome relativo. na primeira ocorrência, trata-se de pronome relativo e, nas outras duas, conjunção subordinativa causal e consecutiva, respectivamente.
A questão refere-se ao texto. O empobrecimento da nossa sociedade provocou uma diminuição crônica dos investimentos em educação em nosso país e, por causa disso, houve nítida piora da qualidade do ensino público. Essa queda se acentuou nos últimos 30 anos, e a educação pré-universitária foi, com certeza, a mais prejudicada. É consenso que o acesso ao conhecimento é fator fundamental para inclusão e transformação social. Assim, mais do que nunca, todos os brasileiros devem ter acesso à educação, desde a mais tenra idade até a profissionalização, seja esta de que nível for. No caso brasileiro, contudo, é preciso ir além desse consenso. Tendo em vista os graves problemas sociais que vivenciamos atualmente, não basta apenas educar até o estágio profissionalizante. É necessário discutir que tipo de profissionalização devemos promover. São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica. (Marcos Boulos, Folha de S.Paulo, 21.08.2006)
99) No período — São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica. — a oração destacada apresenta informações que, em relação às precedentes, devem ser consideradas como a) causa. b) consequência. c) comparação. d) finalidade. e) concessão. 100) A Universidade de Taubaté (UNITAU) conta, no total, com 720 universitários [no curso de Comunicação Social], sendo 130 formandos. Com tantos universitários saindo para o mercado de trabalho, o coordenador do curso de Comunicação Social da UNITAU (…) menci onou que o Vale do Paraíba é inexplorado e tem potencial de absorver os formandos.
a)
( Jornal ComunicAção , n.1, março 2002, p. 3)
Assinale a alternativa que, completando a oração a seguir, apresenta a relação mais coerente entre as ideias:
a)
b)
c)
d)
e)
b) c) d)
todos os envolvidos nas discussões sobre educação,(3) ambiente, (3)economia, globalização, direitos humanos e cooperação. O debate de ideias que contribuam para a melhoria das relações humanas é a essência do Fórum, que seus organizadores esperam reforçar este ano. Organizado há 10 anos com o argumento de que era preciso criar um contraponto ao Fórum Econômico de Davos, (4) o Fórum Social sempre esteve envolvido em saudáveis controvérsias. A polêmica sobre a maior ou menor relevância de um ou de outro fórum é da natureza de qualquer debate. Esse confronto foi aos poucos diluído e prevalece hoje o entendimento de que o importante é a livre manifestação de pontos de vista e de diferenças. O importante, (5) no entanto, (5) é que o Fórum continue contribuindo para a exposição de ideias e propostas às questões mundiais. (Zero Hora (RS), Editorial, 18/01/2010) (1) A vírgula isola oração subordinada adverbial comparativa anteposta à principal. (2) As vírgulas isolam aposto explicativo. (3) As vírgulas isolam elementos de mesma função gramatical componentes de enumeração. (4) A vírgula isola oração subordinada adjetiva restritiva anteposta à principal. (5) As vírgulas isolam adjunto adverbial de tempo intercalado na oração principal.
O coordenador do curso de Comunicação Social mencionou que,
e)
à medida que muitos universitários saem para o mercado de trabalho, o Vale do Paraíba tem potencial de absorver os formandos, pois ainda é um mercado inexplorado. como muitos universitários saem para o mercado de trabalho, o Vale do Paraíba tem potencial de absorver os formandos, pois ainda é um mercado inexplorado. há muitos universitários saindo para o mercado de trabalho, de modo que o Vale do Paraíba tem potencial de absorver os formandos, pois ainda é um mercado inexplorado. embora muitos universitários estejam saindo para o mercado de trabalho, o Vale do Paraíba tem potencial de absorver os muitos universitários saem para o mercado de trabalho; portanto, o Vale do Paraíba tem potencial de absorver os formandos, pois ainda é um mercado inexplorado.
102) Leia o que segue. I. Há bastante motivos para se preocupar com o vazamento de informações. II. O assessor de Karzai trouxe anexo as encomendas solicitadas. III. A embaixadora americana apresentou um relatório aos diplomatas e ela mesmo criticou o príncipe Edward. IV. Winston Churchill e outros líderes que marcaram seus nomes na história venceram bastantes batalhas.
101) Em relação ao emprego de vírgulas no texto abaixo, assinale a justificativa correta. Consagrado como espaço para a reflexão dos grandes
temas mundiais, (1) o Fórum Social Mundial retorna a Porto Alegre no ano em que completa uma década. Mesmo que o encontro seja compartilhado com cinco cidades da Região Metropolitana e que outras reuniões do mesmo evento se realizem durante 2010 em vários países, Porto Alegre é o lugar-referência dos debates inaugurados em 2000. Foi a partir dessa capital que o Fórum se transformou, já no evento inaugural, numa oportunidade de congregar, anualmente, ONGs,(2) personalidades,(2) estudantes, políticos e
a) b) c) d) e)
De acordo com a norma padrão da língua, está correto apenas o contido em I. II. III. IV. II e IV.
103) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal. a) b) c) d) e)
Começaram as investigações pelas ações do jovem soldado. Um jovem soldado e a WikiLeaks divulgou informações secretas. Mais de um relatório diplomático vazaram na internet. Repartições, investimentos, pessoas, nada impediram o jovem soldado. Os telegramas relacionados com o Brasil foi, para o ministro Jobim, muito negativos.