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ESCOLA DE OBREIROS
O Obreiro Ideal para o Século XXI
“Procura apresentar -te -te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 2:15). “E dizia-lhes: dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara” (Lc 10.2). “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento... conhecimento... (Os 4:6). Malditos aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente ou relaxadamente... (Jr 48.10)”.
ESCOLA DE OBREIROS
O Obreiro Ideal para o Século XXI
“Procura apresentar -te -te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 2:15). “E dizia-lhes: dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara” (Lc 10.2). “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento... conhecimento... (Os 4:6). Malditos aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente ou relaxadamente... (Jr 48.10)”.
ORIENTAÇÕES:
1. Antes de ler este livro, procure ter um tempo de oração a sós com Deus. Peça-O que o faça entender as verdades da Sua Palavra contidas aqui. 2. Marque em sua Bíblia, com um lápis ou caneta luminosa todos os textos aqui citados, isso o ajudará a encontrá-los em ocasião oportuna. 3. Sempre que não compreender algum tópico, procure esclarecimento com os seus líderes ou busque aprofundar para adquirir mais conhecimento. 4. Lembre-se, a Bíblia não é só mais um livro espiritual, ela é a expressão viva da verdade e da vontade de Deus para nossas vidas. 5. É com a ajuda do Espírito Santo de Deus, que vivifica a Palavra em nossos corações, que podemos conhecer um pouco mais a cada dia, as virtudes do nosso Senhor. 6. Esteja com sua mente e coração abertos para aprender mais e seja humilde. 7. Todo material que está aqui é de suma importância para os que almejam ao ministério, pois diz respeito às bases da nossa fé... 8. Não nos preocupamos em aprofundar teologicamente os temas, a fim de deixar a essência da Escritura clara e direta, para que todos possam compreender e guardar estas palavras no coração (1 Co 1:18-31; 2:1-16). 2:1-16). 9. Deus não vai nos examinar com base em nosso conhecimento bíblico, Ele vai nos observar como vivemos na prática da vida de um obreiro (Tt 2:1-15). 10. Não esgotamos todo o conhecimento aqui, é bom sempre buscar outras fontes importantes sobre o assunto.
Não basta ler com atenção...é preciso intenção de coração!
“Lembra-lhes “Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra. Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e pacíficos e tratem tratem todos com educação”. educação”. ( Tito 3:1-2 3:1-2 )
BIOGRAFIA: Hélio Rodrigues de Miranda, nascido em 28 de novembro de 1966. Esposa: Zilma Ribeiro da Silva Miranda Filhos: Hállan Ribeiro Miranda e Rafael Ribeiro Miranda Convertido ao evangelho em 8 de maio de 1983, sempre dedicou sua vida em fazer discípulos e na evangelização das pessoas. Estudou 3 cursos de teologia, ETAD, Vida e Luz, e Seminário Sepego (A.D. Vila Nova - Goiânia). Capelão pela AGC – Associação Goiana de Capelania. Graduado em teologia pela FAK – Faculdade Kurios. Participou de vários seminários de estudos Bíblicos e Simpósios. No ano de 1992 escreveu a revista “Discipulado 1”, quando ministrou durante 15 anos para muitas pessoas novas convertidas e levando ao Batismo nas Águas mais de 300 pessoas, das quais hoje algumas são obreiros e pastores. Músico e instrumentista, aplicado ao louvor e adoração na igreja. Estudou música e canto na Escola Só Música de Goiânia. Es creveu um livro no ano de 1995: “Manual do Louvor”, contendo estudo sobre o louvor e adoração, mais 300 músicas cifradas, e ainda um método prático para aprender tocar violão. Escreveu no ano de 2010 a Revista de Louvor Adorai, contendo mais de 110 músicas cifradas e atualizadas. Seu trabalho como pastor é voltado para a família, onde já ministrou e implantou vários cursos em várias igrejas e denominações diferentes, como: Casados para Sempre, Pais para Toda a Vida, ONE – Curso para Noivos, Crown – curso de finanças, Curso de Educação de Filhos a Maneira de Deus, Homem ao Máximo, Coragem, Comunicação, Sexo e Dinheiro, O Poder do Potencial, Vencedores Nuca Desistem, Homens Fortes, Integridade Sexual, entre outros. Um dos fundadores da Igreja Batista Renascer no ano de 1999, e secretário geral, tem dedicado e empenhado sua vida e de sua família para o crescimento desse Ministério. Também um dos fundadores da Missão Alfa, uma missão voltada para apoio à líderes e famílias da janela 10/0. Foi o fundador na Igreja Batista Renascer do Ministério de Homens, que começou no ano de 2008. Onde formou muitos novos líderes. Atualmente, está na direção de uma igreja Batista Renascer no Sítio Santa Luzia, congregação em Aparecida de Goiânia. Está desenvolvendo e implantando novos trabalhos que ainda faltava, que são o Curso Escola de Pregadores, e Escola de Obreiros. Dedicou seu trabalho por muitos anos à pesquisa na área de Informática e Comunicação, Design Gráfico, Produção de Vídeo e Jornais e Revistas Impressos, para serem usados na obra do Senhor. Foi professor de cursos de computação gráfica do SENAC CORA CORALINA, durante 6 anos. Desenvolveu vários websites para internet, entre eles o primeiro site da Igreja Batista Renascer em 1999. Foi o fundador e implantador da Rádio Web da Igreja Batista Renascer, do Canal Aviva e Rádio Missão Alfa. Foi fundador e implantador do ministério de Comunicação e Marketing da Igreja Batista Renascer. Artista Plástico – Escultor, com várias obras em Goiânia, outras cidades e estados, reconhecido por seus trabalhos artísticos feitos em cerâmica e bronze. Desenvolveu seu talento e conhecimento ao longo de mais de 25 anos de pesquisas e aplicações na área artística. E, com seus conhecimentos, tem ministrado palestras em muitas instituições de ensino, como Universidades, Instituto de Belas Artes, Escolas de Artes, Escolas seculares e em várias outras Instituições, passando seus conhecimentos adquiridos pelas experiências no decorrer de sua carreira artística. Uma de suas obras mais conhecida está no Museu da Escultura na Praça Universitária de Goiânia (“Os dedos de Deus”). Os desafios não param por ai, ainda virá novos cursos, novos ministérios a serem implantados.Toda honra e glória ao Senhor Jesus!
SUMÁRIO
Conteúdo INTRODUÇÃO. ......................................................................................................... 6 O CRISTÃO VERDADEIRO ......................................................................................... 7 2 - O OBREIRO IDEAL ................................................................................................. 8 2.1 – O CHAMADO.................................................................................................... 8 2.2- A CONSAGRAÇÃO……………………………………………………………….….13 2.3 - O APRENDIZADO……………………………………………………………………15 2.4 - A LEALDADE…………………………………………………………………………22 2.5 - A HUMILDADE….……………………………………………………………………24 2.6 - O MINISTÉRIO…….…………………………………………………………………27 2.7 A LIDERANÇA…………………………………………………………………………29 2.8- A EXPERIÊNCIA……..……………………………………………………………….32 2.9 - O DESAFIO……………………...……………………………………………………34 3 – O OBREIRO APROVADO ..................................................................................... 38 3.1- PROCURA APRESENTAR-TE APROVADO. ................................................... 39 3.2 - O OBREIRO NÃO TEM DO QUE SE ENVERGONHAR. ................................. 40 3.3- MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE...................................................... 41 3.4- DEVE AGIR COMO SOLDADO, ATLETA E LAVRADOR ................................. 42 3.5- DÁ TESTEMUNHO SOLENE ........................................................................... 42 3.6- SABEDORIA E MANSIDÃO ............................................................................. 43 3.7- O OBREIRO É CONVERTIDO ......................................................................... 44 3.8- SUBORDINADO E SUBIMISSO ...................................................................... 45 4- O OBREIRO E SEUS TÍTULOS ............................................................................. 50 4.1 – O PASTOR ..................................................................................................... 50 4.2 – PRESBÍTERO.................................................................................................. 53 4.3 - O BISPO.......................................................................................................... 57 4-4 - APÓSTOLO .................................................................................................... 57 4.5- REVERENDO................................................................................................... 59 4.6- DIÁCONO......................................................................................................... 59 4.7- COOPERADOR................................................................................................ 60 4.8 – EVANGELISTA................................................................................................ 61 4.9 – DIACONIZA. .................................................................................................... 61 4.10 – MISSIONÁRIO............................................................................................... 62 4.11- HIERARQUIA ATUAL ..................................................................................... 62 5 – ALGUNS MODELOS CARACTERISTICOS DE ALGUNS LIDERES ................... 63
5.1- ALGUMAS CARATERÍSTICAS DESSES LIDERES ......................................... 65 5.2 - ALGUNS TIPOS DE LÍDERES INDESEJÁVEIS .............................................. 66 5.3 - SOBRESSAÍR EM SUAS CONVERSAS COM DEUS ..................................... 67 5.4 - CONHEÇA A SI MESMO, OS SEUS PONTOS FRACOS E AS SUAS NECESSIDADES. ................................................................................................... 68 6- O DIÁCONO E SUA ATUAÇÃO. ............................................................................ 69 6.1- O SENTIDO DA PALAVRA............................................................................... 69 6.2- O USO NORMAL DA PALAVRA. ..................................................................... 70 6.3- A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO. .................................................................. 70 6.4- OS DIÁCONOS NA IGREJA ATUALMENTE. ................................................... 70 6.5- A ORIGEM DO DIACONATO. .......................................................................... 70 6.6 - QUAIS SÃO AS QUALIFICAÇÕES DO DIACONO……………..………………..73 6.7 - QUAIS SÃO AS ATIVIDADES DODIACONONAIGREJA…………………….….74 7- PECADOS QUE DESTRÓI O OBREIRO ................................................................ 77 7.1 – MENTIRA. ....................................................................................................... 78 7.2 – PROSTITUIÇÃO .............................................................................................. 81 7.3 – DINHEIRO. ..................................................................................................... 86 7.4 – SOBERBA. ..................................................................................................... 87 7.5 – INSENSATEZ ................................................................................................. 91 7.6 – INVEJA ............................................................................................................ 92 7.7 – ÓDIO. .............................................................................................................. 93 CONCLUSÃO: ............................................................................................................ 97 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 98
Minha conversão. Antes da minha conversão a Cristo, vivia uma vida triste e sem expectativa, não pensava no futuro, envolvido no mundo de bebidas e vícios. Tentei suicídio, queria morrer, sentia muita infelicidade. Foi ai que um colega do trabalho me convidou para ir na igreja, graças a Deus aceitei esse convite. Na época que eu aceitei o Senhor, foi um tempo muito simples. Eu me converti em um dia de domingo, no culto da mocidade, tinha apenas 17 anos, foi um culto muito alegre. Lembro como se fosse hoje das músicas, dos testemunhos dos jovens e da pregação que falou fortemente em meu coração, daí levantei as mãos e fui lá na frente receber a oração de confissão. Na quinta-feira da semana seguinte já me colocaram para falar sobre meu testemunho em um culto de praça pública perto do bairro onde ficava a igreja a qual eu frequentava. Era assim naquela época, não dava tempo de se preparar muito, pois a necessidade da obra era urgente. Nesse tempo me senti compungido a ler rapidamente a Bíblia toda e decorar muitos versículos, para ter algum certo tipo de conhecimento, pois como poderia falar de Deus sem saber. Então convidei alguns jovens e marcamos alguns momentos para estudar a Palavra do Senhor, porque achava que em grupo aprenderíamos mais, o professor da escola dominical passava apertado com nossa turma, porque já tínhamos estudado a revista da escola dominical antecipado. E assim prosseguia na caminhada cristã, cheio de entusiasmo e alegria. Foi um tempo muito bom, tenho boas recordações daquele período.
INTRODUÇÃO A igreja como corpo de Cristo sempre teve um papel muito importante na comunidade onde estava inserida, assim podemos observar no texto bíblico do livro de Atos dos Apóstolos capitulo 2:42-47. Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos. Os obreiros na igreja primitiva tinham papeis muito importante, para servir de forma efetiva a comunidade que se achegava a cada dia como novos membros do corpo, os diáconos serviam os órfãs as viúvas, e todos aqueles que careciam de cuidados e que não eram assistidos por seus líderes do sistema religioso e o governo romano, até porque também havia se instalado uma crise na economia judaica onde os únicos que pareciam não ser afetado eram a aristocracia judaica e o governo romano que viviam uma vida opulenta. Haviam também os presbíteros que administravam a comunidade cristã no quesito pratica religiosa. Temos o exemplo de Estevão que foi o primeiro mártir na igreja primitiva, ele fazia parte da igreja sem paredes. Ao ver Estevão a testemunhar diante dos líderes religiosos da época podemos entende que os diáconos era conhecedores da palavra e das escrituras sagradas. Quando procuramos o obreiro ideal no Novo testamento encontramos inúmeros, tais como Felipe, Estevão, Dorcas, etc., que além de serem dedicados a causa do evangelho eram conhecedores das escrituras, esperavam a vinda do seu salvador ainda naquela geração, e nunca deixaram de acreditar. A igreja primitiva sempre pode contar com aqueles que estavam dentro do corpo de Cristo. Para Paulo o obreiro ideal era aquele homem de uma só mulher, que cuidava bem de sua casa, 1 Timóteo 3:2,. Aquele que,... Procura,..., apresentar-te aprovado diante de Deus, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a Palavra da verdade, 2 Timóteo 2:15. Na igreja primitiva a igreja do primeiro século o obreiro ideal era aquele que vivia de forma irrepreensível, era uma pessoa de princípios e cria no Senhor Jesus como o Deus ressurreto, e nos dias atuais, na igreja do 21º (vigésimo primeiro século) a igreja ocidental da sociedade pós-moderna, qual é o obreiro ideal? Será aquele que vem mais a igreja, que esta em todos os cultos que obedece tudo que seu pastor manda, ou será aquele que tem um bom curso de teologia, que dá seu dizimo de maneira fidedigna, pois evoluímos estamos mais de dois mil anos a frente da igreja primitiva, a igreja se institucionalizou, agora é vista com certo respeito pela comunidade, tem pessoas nas esferas ideológicas como política, econômicas, intelectual, entre outras situações que não precisamos enumerar. Qual será o obreiro ideal para os nossos dias, como nosso senhor Jesus não está morto e ainda vai voltar para reaver sua igreja o obreiro ideal ainda é aquele que anda em temor e tremor ao senhor que segue princípios da palavra manuseia bem a palavra é homem de uma só mulher e administra bem sua casa, crê no senhor Jesus como único e suficiente redentor enviado por Deus o nosso pai. A igreja do século 21 tornu-se uma instituição religiosa com CNPJ, endereço fixo, rol de membros, com um pastor como seu líder Mor, com obreiros efetivos e voluntários, que traz uma postura conservadora dentro de uma sociedade liberal, baseada em valores de liquidez, mas que cobram uma postura de tais instituições dentro de valores sólidos, pois está é a representação de tudo que é solido numa sociedade e garante a existencia desta, acredita-se que o fim das mesmas levariam os seres humanos a tornarem se barbaros. Mesmo com tanta frouxidão de valores a além de ser uma instituição, a igreja ainda tem base de sua existencia a palavra de Deus a bíblia e esta está repleta de valores com solidez, pois esta afirma ser herdeira do senhor, portanto seus obreiros, sua obra precisa ser fundamentada na palavra de Deus que lhe garante a posição em que ocupa no sociedade liberal.
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O CRISTÃO VERDADEIRO O cristão verdadeiro é aquele que teve um encontro genuíno com Jesus, e em seu coração arde uma profunda paixão pela causa de Deus, está sempre disposto e disponível para dedicar aos trabalhos da obra do Senhor, ele não mede distâncias e nem dificuldades, ele se desdobra para alcançar seu objetivo. Vivendo o amor pelo Evangelho, o cristão confia como testamento espiritual que a obra iniciada no seu coração será confirmada por Cristo e, terá sempre a condição de distinguir de perto o método que mais favorece a evangelização. Este gesto testemunha a vida fraterna que cimenta a fé no espírito do Evangelho. O cristão verdadeiro é agradecido e bondoso e, mostra a sua dedicação especial pela igreja. Ele é a fonte do fruto espiritual, cooperando e participando ativamente no trabalho da evangelização, seja, colaborando na manifestação, conservação e sustentação do Evangelho, seja pelo apoio material oferecido à casa do Senhor. É testemunho da expansão e da vitalidade do Evangelho. Esse é o tipo de cristão que os pastores estão de olho para indicar ao santo ministério. Em primeiro lugar, para ser um bom obreiro, é preciso ver a desenvoltura do crente, se ele está trabalhando sem titubear, sem reclamar, faz tudo que lhe pede, é o sinal que ele poderá ser um bom obreiro. Agora, aquele crente desconfiado, cabisbaixo, desinteressado, preguiçoso, murmurador, e outros adjetivos iguais a esses, não será tão cedo chamado para o ministério, e se por um fator estranho for colocado no ministério só vai dar trabalho e dor de cabeça para o seu líder, é tribulação pura! Por trás da crescente hostilidade entre o mundo e Cristo, podemos vislumbrar a luta da igreja em anunciar o Evangelho. A história da amizade entre o cristão e o Evangelho antecipa o apoio necessário para que Cristo chegue a se tornar conhecido de todos os povos. E, quem coopera no anúncio do Evangelho, desde o início, são os verdadeiros cristãos. O cristão ideal de Deus, que começou com um bom trabalho, e, vai continuá-lo até que seja concluído no grande dia da volta do Senhor Jesus Cristo. O apostolo Paulo era o homem ideal para o Evangelho e em muitos outros aspectos. Agradecia a Deus ao lembrar-se da cooperação dos irmãos; e, alegremente rogava por eles em suas orações. É justo que assim possamos dizer isto de todos que estão com o coração na igreja de Cristo. E, participarão com Cristo da graça que irá receber na confirmação do Evangelho. As igrejas estão unidas entre si, não por laços jurídicos, mas pelo Evangelho que exprime a alegria da Igreja que já vive o tempo em que se realiza o mistério da salvação. Ao mesmo tempo, pode-se perceber a diversidade de trabalhos e funções que mantêm vivo os cristãos verdadeiros.
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2 - O OBREIRO IDEAL A dedicação ao ministério é um dos mais belos atos que uma pessoa pode realizar nesta vida, em uma comunidade e na igreja do Senhor. É sem dúvida um dos mais lindo e prazeroso ofícios na vida, onde a pessoa se dispõe a dar seu tempo e serviço em prol de outras pessoas, lemos na Palavra do Senhor: “que Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7), mesmo que esse versículo está mais relacionado com ofertas e dinheiro, vejo aqui, também, que tem muito haver em estar disposto a se doar em tudo na obra de Deus, vejo que é mais importante o dar do que receber. E em se tratando da obra do Senhor, é a missão mais corajosa que uma pessoa pode aceitar, receber ou encarar. Saber que seu trabalho é muito importante perante a igreja e aos olhos do Senhor, e que tudo o que fizer vai influenciar diretamente na vida das pessoas, e quem sabe isso levará outras pessoas a se entregarem nas mãos de Deus, e receber o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal. O obreiro é aquele que foi chamado pelo Senhor para desempenhar funções específicas na obra do Reino de Deus. É aquele cujo chamado vem para acrescentar mais um soldado na batalha contra as hostes do mal. Ele sozinho não poderá fazer muita coisa, mas ao se juntar ao Exército do Senhor vai se tornar peça fundamental na frente da luta, somando suas forças aos milhões de combatentes destemidos que se colocam a marchar e vencer o inimigo. O que vejo por ai, é que muitos obreiros estão frustrados, exatamente porque encara os trabalhos com uma ótica diferente, ao invés de trabalhar somente para Deus, estão depositando sua expectativa em homens, esperando receber alguma recompensa ou elogios dos seus líderes. Uma coisa bem clara que aprendi durante minha jornada ministerial foi sempre confiar em Deus, e para Ele dedicar todo meu esforço e trabalho, somente para o Senhor (Fl 4.12).
2.1 – O CHAMADO. O chamado para o ministério cristão ou do Evangelho de Jesus Cristo é ato exclusivamente divino, embora reconheçamos a diversidade de critérios adotados pelos líderes das Igrejas evangélicas ou cristãs. Não podemos admitir outro conceito. Deus não usa método único ou critério preestabelecido, para chamar o homem para Sua causa. Age como quer. Ele é soberano! Podemos destacar várias formas na Bíblia registradas como Deus chamou e nomeou homens e mulheres para Sua Obra. Segundo os melhores dicionários, “chamar” é “o ato de convocar alguém por meio de sinais previamente convencionados ou atrair a outrem utilizando-se de meios e estratégias desconhecidos”. Isto difere da palavra “escolhido”, “preferido”, “predileto” ou ainda “selecionado para uma tarefa especifica”. Muitos homens e mulheres que foram alcançados por Deus para a salvação, também receberam uma convocação para a realização de tarefas especificas dentro da visão de Deus, no propósito de fazer expandir a Obra de Deus em todo o mundo. Porque é importante o chamado
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divino? Qual a razão do chamado? Resumindo, podemos dizer que o chamado divino tem alguns propósitos importantes como, esclarecer que o ministério, seja qual for, nunca foi uma profissão, o ministério é um “dom” e uma vocação de Deus. “E Ele mesmo concedeu...” . A partir desta premissa básica, todo aquele que é chamado pelo Senhor deve estar consciente de que: do Senhor vem à recompensa (I Pedro – 5.2-4), pelo Senhor será julgado (I Coríntios – 4.3-5). A certeza do chamado de Deus faz o servo do Senhor superar obstáculos considerados, pelo homem natural, insuperáveis. Mas existem chamados que Deus não tem participação nenhuma, tais como: chamado humano, chamado próprio. Nestes casos a pessoa não consegue dar continuidade em seu trabalho, pois não resiste às provas para conseguir a aprovação de Deus. 2.1.1 - Requisit os bási cos para o chamado Uma pessoa para ser obreiro tem que sentir um chamado em sua vida vindo de Deus. Não é algo tão simples entender esse chamado, tem que haver algo claro vindo da parte de Deus. Devemos observar algumas questões claras aqui: 1. Quem está te convidando tem autoridade para fazê-lo? 2. Você se sente preparado para atender esse convite? 3. O lugar em que você está necessita da sua ajuda? 4. Sua família te apoia nessa jornada? 5. Você terá tempo para dedicar ao ministério? 6. Você tem condições psicológicas para encarar esse desafio? 7. Isso não é um momento emocional somente em sua vida? 8. Você sabe que terá líderes superiores que terá de obedecê-los? 9. Como está sua vida de oração, consagração e dedicação a Deus? 10. Você tem certeza que é um chamado de Deus?
Esse chamado não pode ser leviano, por um desejo talvez de alcançar uma posição mais alta na igreja, ou onde convive. O que notamos, por nossa experiência, é que muitas pessoas, no afã de se sentirem importantes no meio da comunidade ou igreja, elas almejam serem logo chamados para ocuparem um cargo de obreiro. Isso parece mais com política do que ministério! O chamado que gira em torno de uma pessoa para ser obreiro, em qualquer lugar desse mundo, mexe muito com a vida espiritual, parece que existe uma coisa hipnotizante que o atrai. Parece que existe uma magia que faz com que as pessoas se despertem, e depois que ela receba o convite do seu líder, então tudo fica claro: “vou ser obreiro”, “minha vida será diferente”, “não serei mais uma pessoa comum”, são essas e outras frases que geralmente ouvimos. O chamado mexe com as pessoas, traz uma perspectiva diferenciada, e as pessoas mudam seu modo de pensar. Há um perigo iminente aqui. Se estas pessoas não forem corretamente orientadas poderão cair em um buraco sem saída, e o destino delas poderá ser terrível. Já vimos muitos obreiros que seguiram esse caminho e já não estão mais em nosso meio, ficaram decepcionados, não era isso que eles imaginavam acerca do ministério, hoje estão frustrados e longe da presença do Senhor.
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2.1.2 - Deus chama pessoas ocupadas, pessoas que trabalham. Ociosos só atrapalham a Obra. Os homens a quem Deus chamou estavam todos ocupados, trabalhando. Davi - trabalhava no campo com ovelhas quando Deus o chamou (1Sm 16:11). Saul – procurava jumentos perdidos, extraviados, cumprindo ordens de seu pai. (1Sm 9:3) Gideão – malhava trigo Jz 6:11, 12). Elizeu – arava o campo (1Rs 19: 19). Mateus trabalhava na coletoria (Mt 9:9). Moisés – trabalhava no deserto cuidando das ovelhas de seu sogro (Ex 3: 1, 10). Os primeiros apóstolos – Estavam ocupados, pescando. Uns estavam lançando redes. Outros estavam consertando redes (Mt 4: 18, 21). Assim também, o cristão para ser chamado para o ministério precisa já estar trabalhando em algo importante na igreja. Os pastores precisam estar de olho nos crentes, observando a postura de cada um, antes de separá-los ao santo ministério do Senhor. 2.1.3 - Chamado Ínti mo O Espírito do Senhor fala silenciosamente, ao coração do homem, inspirando-lhe na alma ardente desejo de pregar a Palavra de Deus ou ensinar a sã doutrina e a justiça de Deus, ou despertando no coração de servo profundo amor pelas almas perdidas a quem deseja levar a mensagem de salvação. A iniciativa é divina, mesmo não estando o candidato disposto (a princípio). 2.1.4 - Perfeito Entend imento do Chamado O obreiro entende quando é realmente chamado por Deus. É necessário que haja um perfeito entendimento da vontade de Deus, pois há visões do próprio interessado, que é da sua vontade ser ministro, isso pode ser visões falsas. A visão verdadeira, que é o chamado de fato, tem a confirmação de Deus. Além do mais, ninguém colocaria no ministério uma pessoa só porque essa mesma declarou ter recebido chamado ou teve uma visão ao seu próprio respeito, relativo ao ministério. No entanto, o Senhor pode perfeitamente revelar também a outra pessoa, principalmente ao seu pastor e líder. De qualquer maneira, deve haver compreensão ou percepção da soberana vontade de Deus. 2.1.5 - A vis ão e a Perfeita Compreensão do chamado Há, pelo menos, três tipos indispensáveis da compreensão dessa visão: a) Visão da glória de Deus: como vemos nos casos específicos de Isaias e Ezequiel
(Is 6.1-5 e Ez 1.1-4). Tais visões não só mostram coisas extraordinárias referentes ao Supremo Criador, como a indispensável grandeza de Deus e Sua magnífica obra. É diante dessa extraordinária grandeza que o homem vê quase tudo e aí Deus é exaltado pelo homem, pela natureza e pelos seres celestiais. b) Visão da incapacidade própria diante do Excelso Criador: para exercer função
tão alta de agradar a Deus, que é tão grande: “Ai de mim” (Is 6.5); “eis que não sei falar: sou criança” (Jr 1.6). “Quem sou eu?” (Ex 3.11); “Ai, meu Senhor, com que livrarei Israel?” (Jz 6.15; “Sou ainda menino, não sei como sair nem como entrar” I Rs 3.7). São atitudes de humildade e dependência de Deus.
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c) Visão da Situação, em que o mundo se encontra: perdido (Mc 6.34; Mt 14.14;
9.36- 38). Essa visão faz o homem sentir ardente desejo de ganhar almas para Cristo. Seu desejo maior não é posição, mas a salvação das almas perdidas para Reino de Deus. 2.1.6 – Observações import antes sobre o chamado. Por experiência, o que temos observado ao longo de nossa jornada, é a derrocada de muitas pessoas, que entraram no ministério, sem terem um genuíno chamado vindo dos céus, direto do trono de Deus. Muitos ficaram frustrados e decepcionadas em sua busca. Foi pintado um quadro diferente do que eles imaginavam. O que acontece geralmente é que as pessoas imaginam que a vida de um obreiro é feita de delícias e prazeres, um mar de rosas. Achavam que tudo seria fácil, e que os outros obreiros sempre os ajudariam em suas tarefas. Imaginavam que seu líder superior sempre lhe trataria com alegria e calma. Tudo seria lindo e maravilhoso! Eles não tinham ideia do que viria pela frente. Muitos nem imaginam que na verdade estariam entrando em uma batalha, uma guerra. E, em uma guerra não tem moleza, inclusive o preparo é árduo e sofrido, mas isso trataremos em outro capítulo. 2.1.7 - O ch amado humano. Nem sempre Deus tem participação neste tipo de chamado, é o chamado do tipo “vem para cá”! É um simples convite humano. Temos exemplos bíblicos desse tipo de chamado na vida de homens como Ló, que acompanhou Abraão (Gênesis – 12.4). Ló simplesmente foi com ele, diz a Bíblia. Há obreiros nessa situação, apenas seguindo alguém, sem terem qualquer chamado individual. Em I Samuel 16.6-7, Samuel quase ungiu a Eliabe por si próprio, quando o homem que Deus escolheu era Davi. O que acontece em muitos casos é que o líder para não perder a pessoa que frequenta a igreja, consagra para ser obreiro por causa de sua posição, talvez, pelo fato da pessoa possuir uma posição alta na sociedade ou por causa do dinheiro. Esse é um dos maiores erros que um líder pode cometer diante de Deus, temos muitos exemplos na Bíblia, como o fato de um certo Simão, que ofereceu dinheiro para o apóstolo Paulo para receber poder para fazer os milagres que ele realizava pelo Espírito de Deus (At 8.18-20). 2.1.8 - Chamado próprio. É aquele tipo de chamado onde a pessoa se oferece sem que Deus tenha participação no caso. O escriba disse a Jesus: “Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei”. Jesus respondeu: “As raposas tem seus covis, as aves do céu ninhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Esse é um tipo de chamado próprio. Existem também os maus obreiros que inventam um chamado para usar o ministério em proveito próprio, envergonhando o Evangelho revelando-se verdadeiros parasitas preguiçosos, desordenados, mercenários, mentirosos, rebeldes, faladores, infiéis e problemáticos. (3 João – 9-10; Levíticos – 10.1; 2 Reis – 5.20-27).
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Existem casos de obreiro que se autoconsagraram, ou simplesmente passaram a chama- lo com um título de obreiro que nunca foi obtido pelos caminhos verdadeiros. Isso é lamentável! 2.1.9 - O ch amado Divino . O chamado de Deus é claro e inconfundível, e independe da vontade humana, como por exemplo, o chamado de Arão, Jonas, Amos, etc. São homens que foram chamados sem consulta prévia (Amós – 7.14-15). Os discípulos que foram chamados pelo próprio Senhor Jesus, o Mestre dos mestres. Inúmeros outros exemplos poderiam ser citados. Homens, que, no dizer do escritor da carta aos Hebreus, “por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada; da fraqueza tiraram força; fizeram-se poderosos em guerr a...” (Hebreus – 11.33-34). O chamado é acompanhado da missão – Ninguém que é chamado por Deus vive de um lado para o outro, de um trabalho para outro sem ter certeza da vontade de Deus. Deus, quando chama, comissiona seu servo para uma missão especifica. O chamado é acompanhado de disposição para o trabalho – Mateus registrou no capitulo 20 versículos 1 a 16 de seu evangelho, a parábola que Jesus contou sobre os trabalhadores e o senhor da vinha. Disse Jesus: “um pai de família levantou cedo para conseguir trabalhadores para a sua vinha. Esse Senhor saiu de madrugada para contratá-los. Deus está procurando pessoas que estejam dispostas a fazer a sua obra, ainda que de madrugada. A Bíblia diz que aqueles trabalhadores não escolheram tarefas. Foram contratados e receberam a orientação do que deveriam fazer. Nada combinaram sobre pagamento. Eles foram trabalhar confiando que aquele pai de família lhes pagaria o salário justo. No final do dia aquele homem pagou a todos sem fazer discriminação do trabalho realiz ado pelos trabalhadores”. Deus também não faz discriminação entre os seus trabalhadores”. (Colossenses – 3.23-25). A ocasião do chamado – Se Deus chama como quer, isto é de modo soberano, é lógico que Ele também chama quando quer. Não há faixa etária privilegiada, como vemos a seguir: a) Desde o ventre, o Senhor chamou Jeremias (Jr. 1.5), e Paulo (Gálatas - 1.15-16). b) O Senhor chamou Samuel, sendo este jovem (I Samuel – 16.11-13), e,
possivelmente Timóteo (Atos – 16.1-3). Em qualquer época de nossa existência, o Senhor pode nos chamar para o ministério ou para o cumprimento de uma missão em particular. c) O Senhor chamou Davi quando cuidava do rebanho de seu pai (I Samuel -16.11); Eliseu quando estava lavrando com doze juntas de boi (I Reis – 19.19-21); Paulo a caminho de Damasco, com o objetivo de prender cristão (Atos – 26.12-16). d) Deus chamou Amós quando trabalhava pastoreando as ovelhas (Amós – 7.12-15). e) Jesus chamou um cobrador de impostos, pessoa considerada má pelos judeus, pois trabalhava para Roma (Mateus – 9.9-13). Sem fidelidade não há unidade e sem esta não existe mobilização para fazer a obra de Deus. Para que a obra de Deus cresça, é necessário haver união. Todo obreiro deve ter consciência
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dos seus deveres e ser fiel ao ministério. A obra de Deus precisa de obreiros comprometidos e não apenas envolvidos. É preciso haver conscientização por parte do obreiro a respeito do seu trabalho. O obreiro deve ter o cuidado para cumprir as tarefas que recebeu de Deus, considerando o trabalho como um ato de adoração e agradecimento a Deus. Hoje em dia há muitos outros interesses por traz de uma posição eclesiástica, alguns querem o poder e status para manipular outros. E existem alguns obreiros inescrupulosos que só pensam em si, querem tirar vantagem em tudo. Infelizmente essas pessoas estão infiltradas em nosso meio e traz um grande prejuízo para o ministério. São pessoas que geram intrigas, ciúmes e invejas, e colocam uns contra os outros, na verdade elas não são usadas por Deus. E no futuro delas encontrarão o fracasso, serão envergonhadas, envergonhadas, e ficarão decepcionadas decepcionadas consigo mesmos. “Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras” (Cl 4.17). 2.2- A CONSAGRAÇÃO A consagração para o ministério ou separação para obra do Senhor, obviamente, é sempre posterior ao chamado. A consagração é o ato solene do ministério ou presbitério, mediante a imposição de mãos de ministros de Deus, com reconhecimento e aquiescência da Igreja local, setor ministerial ou ainda geral. Mas a escolha daquela vida Deus já fez. A consagração não depende do tempo de conversão, nem de atividades prática na obra do Senhor. Entretanto, não se deve dar com neófitos da fé ou inábeis. Para que a Igreja e o Ministério reconheçam o chamado é necessário haver uma folha de atividades considerável. Deus não tem dúvida, mas nós temos. Trabalho realizado é fato, e contra fatos não há argumentos. Moisés esperou 40 anos; Paulo esperou 14 anos para se efetivar nas funções. O tempo de Deus é princípio imutável. Ele é o Senhor. Não adianta querermos atropelar o tempo e forçar a barra, isso só causará atraso ao chamado e ainda pode trazer muitos transtornos e desgastes. Não podemos deixar de falar sobre um outro tipo de consagração que está mais relacionado com santificação ou aproximação de Deus. Estamos referindo ao tempo de dedicação na oração, jejum e leitura da palavra de Deus, estes ingredientes que são indispensáveis para que os obreiros possam atingir um nível de dependência do Senhor Jesus. A maioria dos cristãos não estão dispostos a pagarem o preço desse tipo de consagração, quem não entrar por esse caminho, não estará habilitado para receber a imposição de mãos para o ministério. Nossa vida com Deus é medida pelo tempo de consagração que passamos buscando ao Senhor, não somente pelo trabalho que desenvolvemos na igreja. O que mais acontece com obreiros, sem essa consagração que estamos falando, é que, passam muito tempo trabalhando para a igreja, na organização, mas passam pouco tempo trabalhando realmente para Deus. Porque tem muitos obreiros que só fazem alguma coisa na igreja se o pastor estiver vendo, ficam preocupados se seu trabalho será reconhecido, esquecem que o dono verdadeiro da obra é o Senhor Jesus, que está vendo tudo, e está anotando tudo no livro das obras terrenas (2 Co 5.10), nada passará desapercebido.
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Inabilitação itação para as Funç Funções ões 2.2.1 - Inabil Não estão habilitados para as funções ministeriais os que desejam ingressar no trabalho para fazer a obra: a) Meios de ganhar dinheiro ou enriquecer (I Tm 3.4);
( Jz 11.9); b) Desejo de poder ou status (Jz Se eu for pastor! É o que disse Jafté a seu irmão quando foram procurá-lo, pedindo-lhe auxílio nas lutas contra os amonitas. Condicionou sua ajuda ao cargo de chefe ou comandante. Fracassou! 15.4). c) Espírito de grandeza ou querer aparecer (II Sm 15.4). “Ah! Quem me dera ser juiz!” É o que fez Absalão, filho de Davi, iludindo o povo em detrimento dos interesses do Reino e do próprio pai; levado pela inveja e desejo de glória e poder, procurava enganar o povo para depor o pai. Fracassou! 2.2.2 - Obreiros vi ndo d e fora.
Toda igreja local recebe obreiros que vem de outras igrejas por mudanças e, muitas vezes trazendo maus costumes, erros, e inovações, e querendo enxertar tudo isto no trabalho onde ele chega (2 Timóteo 3:7). Mesmo entre os obreiros existem aqueles que não aprendem, e não conseguem chegar ao conhecimento da verdade. É um transtorno, as vezes, para a liderança local, saber como lidar com esse tipo de obreiro. As aparências enganam, o obreiro apresenta um bom currículo, e conta uma história diferente da realidade que ele vive. Os pastores querendo suprir uma vaga na igreja que está deficiente, coloca o obreiro que veio de outro ministério sem consultar seu passado, sem saber como ele trabalhava na igreja de onde veio. E, está arrumado a confusão. Porque esse tipo de obreiro não muda de atitude fácil. Obreiro com deficiência no caráter é um problema sério, na maioria das vezes, ele não enxerga seus defeitos, em sua mente, quem tem que mudar é a igreja, para adaptar ao seu jeito de ser. Se Deus não intervir na vida dessa pessoa e muda-lo, nada vai melhora-lo, talvez vai piora-lo, alguns estão com a mente cauterizada. Devemos tomar cuidado para não nos tornarmos um desses tipos de obreiros que só envergonham o evangelho.
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2.3- O APRENDIZADO Um dos fatores mais importantes a ser observado para a consagração de um novo obreiro é descobrir se ele é ensinável, uma pessoa que não está disposta a ser ensinado no trabalho da obra de Deus, não conseguirá continuar a jornada e não irá muito longe. O novo obreiro tem que ter a consciência de que não sabe quase nada e precisa buscar o conhecimento do cargo que lhe é proposto. Quando o novo obreiro está pronto para o trabalho, vê-se logo de imediato que ele busca o aprendizado para seu novo trabalho, não mede esforços e nem cria dificuldades para aprender. i.
– Cursos
e estudos bíblicos.
Um curso para novos obreiro sempre é proveitoso na igreja, pois gera o despertamento em pessoas que talvez não tinham a visão da obra de Deus. O pastor deve proporcionar uma classe direcionada ao ensinamento de novos obreiros para incentivá-los ao ingresso na vida ministerial. Mas, o que mais vemos nas igrejas nos dias de hoje é que muitos obreiros são consagrados sem ter nenhuma noção do que vai fazer. O pastor tem poucos obreiros para o auxiliar e vê a necessidade urgente, querendo resolver o problema, ele consagra novos obreiros sem nenhum preparo. Isso causa um mal estar nos novos obreiros e retarda o ritmo de um bom trabalho, e não resolve o problema da falta de obreiro, porque, obreiros maus preparados só geram dor e sofrimento para o pastor da igreja local. Isso poderia ser evitado com um bom curso para obreiros, ensinando detalhes de cada função a ser exercida dentro da igreja. E, tem mais, depois que foram consagrados, consagrados, esses obreiros não não aceitam que o pa pastor stor os afastem do cargo, cargo, e o que geralmente acontece é a saída desses obreiros do ministério e da igreja local, causando um prejuízo ainda maior. É um retrocesso na igreja! O obreiro precisa buscar conhecimento da Palavra de Deus além do que lhe é oferecido em sua igreja local. Na minha opinião o candidato ao Ministério deveria entrar em um curso teológico, é de fundamental importância para um conhecimento geral da Bíblia e obter uma visão mais ampla da obra de Deus. Principalmente para obreiros que poderão exercer cargos de professor ou liderança na igreja. Se o obreiro almeja pelo crescimento em sua carreira ministerial, precisa investir cada vez mais em cursos de conhecimento geral das Escrituras. Além disso, faz se necessário adquirir bons livros para aumentar seu grau de conhecimentos gerais. Um bom obreiro é aquele que sempre está buscando novos conhecimentos e ampliando sua visão. Foi assim que aconteceu comigo, desde a minha conversão, sempre procurei fazer novos cursos, estudar por conta própria e ler muitos livros, e uma coisa posso dizer com alegria: a busca por conhecimento sempre me fascinou. Passaremos a vida toda estudando e morreremos sem saber tudo! ii.
– Níveis Níveis
de conhecimento exigido.
No antigo testamento os sacerdotes eram ungidos para o ministério (Lv. 8). No Novo Testamento é algo mais solene ainda, pois além da unção divina, os obreiros são como dons de Deus para a igreja (Ef. 4:11), isto é dons em forma de homens. No Novo Testamento, o ministério é bem delineado, definido, havendo obreiros que pertencem ao ministério geral, e outros pertencem ao ministério local, assim temos no Novo Testamento: Ministros do Evangelho – – são obreiros
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ordenados pela igreja, como os pastores e evangelistas, (Ef. 4:11); presbíteros locais (At 15: 22 Tt 1: 5-7) ajudam os pastores na organização da igreja; Presbíteros gerais (1 Pe 5: 1, 3) formam conselhos para supervisionar os trabalhos locais e regionais; Diáconos (Fp 1:1 1, Tm 3:8, 12 e 13 At. 6: 1-6), auxiliam pastores e presbíteros, e cuidam do bom andamento da igreja local; Auxiliares e Cooperadores (Fp 4:3 Rm 16: 3), são pessoas que ajudam os diáconos e em outros serviços diversos. E, há muitos tipos de auxiliares, como professores da E.B.D., porteiros, coordenadores de departamentos, e outros que ajudam na limpeza e cuidados da igreja local. Para os que pensam que porteiro da casa do Senhor é um cargo irrelevante, é bom saber que o grande profeta Samuel começou seu ministério como porteiro da casa do Senhor (1 Sm 3: 15). Deveria ser obrigatório pelo menos ter um curso básico em teologia para ser consagrado ao pastorado, poderíamos até dizer isso para o mais simples obreiros também. Mas pastores e evangelistas na época atual, a igreja convencionou por si mesma denominar todos como ministros do evangelho, ora como evangelistas, ora como pastores, mas, precisamos aqui encarar o assunto dos diferentes ministérios, pessoas, a luz da doutrina bíblica do ministério, (Ef 4: 11,13; 1 Co 12:28). O Ministério é dom e não cargo. O autêntico ministério evangelístico não é um cargo para ser ocupado, não é uma ocupação, mas um dom divino para ser exercido. Um cargo ministerial, como ser presidente de diretoria da igreja é sufragado e temporário, já o dom ministerial é conhecido por Deus e é permanente, o pastorado de uma congregação é um dom para ser exercido, não um cargo para ser ocupado. Precisamos ter o cuidado de observar que denominações diferentes podem variar a posição do cargo do obreiro, cada denominação tem sua visão, e devemos respeitar o que eles convencionaram, no que se diz a respeito aos obreiros. O importante é que isso não atrapalhe o bom andamento da obra de Deus. iii. - A vida cultural do obreiro. O Obreiro deve melhorar sempre a sua cultura geral. O seu preparo geral (Is 50: 4; Jz 12: 6; Hc 2: 2; 1 Co 14: 9). O médico que não acompanha as últimas descobertas e avanços no campo da medicina fica desatualizado e sua eficiência diminui. O obreiro do Senhor que não estuda, não pesquisa, não participa dos estudos apropriados, e não se interessa pela educação e cultura, deixa de aprender, fica parado no tempo e no espaço, e passa a dizer sempre as mesmas coisas à sua congregação. O obreiro pode e deve melhorar a sua cultura, especialmente a sua escolaridade; existem obreiros que não ligam para melhorar a sua cultura geral, e, alguns por obscurantismo, até são contrários a isso, não se dando conta mesmo que sua congregação e o povo em geral vê tudo isso. A linguagem escrita e falada é o veículo da comunicação da mensagem divina, por meio do mensageiro de Deus, portanto, precisa ser bem cuidada. É interessante o que acontece em nossos dias! As pessoas de todas as classes sociais se esforçam para poder cursar um estudo superior; as vezes estudam até 10 anos para poder ser alguém reconhecido e mesmo após esta década de estudos, ainda se submetem à cursos técnicos que lhe servem de sobrevivência no mercado de trabalho atual. Após tudo isto, vem a "graduação",
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pós-graduação, mestrado, doutorado, e até licenciatura. Tudo isto muitas vezes para o seu próprio ego (estamos falando de cristãos). E vemos que muitos pastores e líderes não se interessam em explanar seus conhecimentos. Sabemos que qualquer religião ou até mesmo seitas, exigem um certo nível de "conhecimento" para que qualquer pessoa possa vir a ser um líder, mas isto infelizmente não acontece muitas vezes no meio dos crentes, pois vemos a cada dia pessoas que exercem liderança cristã que ainda não leram a Bíblia toda. Cremos que todo e qualquer obreiro cristão deve ler a Bíblia constantemente, e cremos também que para se aceitar estes obreiros, deve-se ter conhecimento de sua leitura bíblica, de preferência que já tenha lido toda a Bíblia e esteja constante na leitura (é certo que Deus as vezes chama pessoas que não concluíram sua leitura; deve-se aceitar estes obreiros deste jeito e "educá-los" da forma citada, pois jamais teremos bons obreiros se antes não tivermos bons líderes que ensine-os entre outras coisas a ler a Bíblia, pois trata-se da Palavra de Deus). É certo também que de nada adianta a leitura Bíblica se esta não tiver o acréscimo da obediência e uma vida de testemunho.
b.
– A
SUBMISSÃO
O que é submissão? Este vocábulo tornou-se pejorativo em nossa sociedade atual. Parece um “palavrão” que indica fraqueza e inferioridade. Muitas pessoas confundem a submissão com excessiva servidão. Primeiro vamos entender e prestar bem atenção ao sentido da palavra: A submissão é como se você colocasse seus ombros debaixo da carga que outra pessoa teria que levar. Submissão é um ato nobre, você se oferece gentil e voluntariamente para ajudar a outra pessoa. Ser submisso exige muita humildade, pois significa reconhecer a autoridade de outra pessoa. A etimologia da palavra – em seu sentido original - é "estar abaixo da missão" de outra pessoa. Assim, em escritos antigos na Bíblia, por exemplo, "submisso" significa "debaixo da missão", pois esse era seu sentido naquela época. Hoje o significado não mudou e é ainda mais amplo, e tem muito a ver com obediência voluntária. Um dos exemplos mais comum da submissão se vê no casamento, onde a mulher aceita entrar na missão do seu marido, e assim, ambos conseguem alcançar grandes vitórias durante a vida. Submissão significa que uma pessoa aceita ajudar a outra pessoa que recebeu uma missão. Então submissão é uma missão menor, mais fácil de executar, pois, a pessoa estará pegando uma pequena parte de uma missão maior. Se olharmos com essa ótica isto vai minimizar as tensões, pois não estaremos sozinhos. Submissão significa ainda, que uma pessoa ficará com apenas uma parte da missão maior, onde vários outras pessoas também estarão ajudando a cumprir a missão. Se conseguirmos imitar Jesus, quando Ele disse:
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“Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10:45). Por outro lado, a submissão está ligada com humildade e aceitação, pois o obreiro que é submisso desempenha seu papel no seu dia a dia fazendo exatamente o que o seu líder lhe delegou, sem questionar ou reclamar. Alguns obreiros sofrem com isso, acham muito difícil ter que se submeter às ordens do seu líder. Quando um obreiro não se posiciona, se torna insubmisso e quando acha que está na hora de “gritar independência”, a parceria e a submissão com seu líder superior acabou. Portanto, na vida real, ser submisso é não ter uma vontade própria, é muito mais fácil fazer o que foi mandado, do que inventar moda e quebrar a cabeça. O obreiro precisa aprender que acima de tudo está Deus, a perfeita submissão é obedecer os Seus mandamentos. Se conseguirmos entender o que a submissão realmente significa, não sofreremos e nem sentiremos dificuldades, porque tudo ficará mais fácil saber que estamos protegidos pela missão do nosso líder maior: Jesus. Vejamos, porém, um exemplo bíblico da verdadeira submissão: "Aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada" (Rt. 1.16-17). Foram palavras de Rute para sua sogra quando ambas ficaram viúvas. O texto nos apresenta um exemplo de sujeição voluntária. Rute colocou as metas de Noemi como suas. Ela decidiu ficar, quando era livre para ir embora. Demonstrou apego, fé, confiança e, antes de tudo, amor, produzindo um compromisso forte, um vínculo definitivo. A melhor forma de submissão é aquela que acontece por amor e não pela força. Certamente, Noemi era uma pessoa amorosa, que tratava bem a sua nora. Assim, a submissão tornou-se um prazer e não um sacrifício. É importante ressaltar que Noemi não possuía coisa alguma para dar a Rute. Portanto, era um amor incondicional, sem interesses materiais. Na citada declaração, somente a pessoa de Deus estava definida, e nada mais. Não estava certo onde seria a pousada, como seria o povo, onde aconteceria a morte ou o local da sepultura. Muitas pessoas só se submetem quando têm todas as informações e todos os detalhes do que será feito. Rute sabia que podia confiar em Deus e na experiência da sogra para conduzir sua vida. A submissão é uma atitude que produz atos de obediência. Na sequência do relato, Noemi orientou Rute em sua aproximação de Boaz, que viria a ser seu marido, tirando ambas da miséria em que viviam. Noemi tinha outra nora, chamada Orfa. Ela poderia também ter-se apegado à sua sogra, mas não o fez. Preferiu ir embora sozinha, voltar à sua terra e aos seus deuses (Rt 1.14-15). Esta é a última informação que temos a seu respeito. Seu nome nunca mais foi mencionado no relato bíblico.
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Rute, porém, casou-se com Boaz e teve um filho chamado Obede. Este gerou a Jessé, que foi o pai do rei Davi. Daquela descendência, muitos séculos depois, nasceu o Senhor Jesus (Mt 1.1-5). Se a submissão fosse trocada pela independência, esta história não aconteceria ou, no mínimo, Deus escolheria outros personagens. A submissão cria vínculos necessários às grandes realizações. Cada um de nós, sozinho, nunca será capaz de fazer grandes coisas. Cada pessoa precisa de autonomia em algum nível, mas a independência plena conduz à solidão e ao fracasso. “Busca o seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18.1). Não vamos defender todo e qualquer tipo de sujeição, pois existem abusos e explorações neste mundo. Entretanto, não podemos ignorar o ensino bíblico sobre a submissão, pois a sua falta tem destruído vidas e famílias (Ef 5.22-25; 6.1-9). Se você, de algum modo observar qualquer tipo de abuso de autoridade por parte de seu líder, primeiro ore a Deus e peça que mude as atitudes desse líder, depois procure o líder que está acima dele e relate o caso, se ainda assim não resolver, talvez tá na hora de arrumar as malas e partir... Diante da atitude de Rute, Noemi parece ter feito da felicidade da nora o objetivo de sua vida. Assim farão os melhores líderes, e a estes sempre vale a pena servir. “Obedecei a vossos pastores e sujeitai -vos a eles; pois velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que façam com alegria e não gemendo; porque isso não vos seria útil” (Hb 13.17). “Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados” (1 Tm 6 ,1).
i.- Fidelidade ao seu líder. “Além disso, requer -se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1 Co 4:2). A fidelidade é o que mantem os relacionamentos em qualquer esfera humana, sem a fidelidade não existe a confiança, e sem confiança não dá para sustentar uma boa e saudável parceria. Quando decidimos seguir um líder a primeira coisa que deve ser mantida e construída é a fidelidade, que traz solidez no trabalho e desenvolvimento da obra de Deus. Isto, também, está baseado na ética cristã, em que a pessoa precisa fazer de tudo para honrar seus compromissos assumidos diante de Deus e dos homens. ii. - Três características básic as de u m obreiro fiel: 1. Um servo em relação ao Senhor. 2. Um mordomo em relação aos bens.
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3. Um supervisor em relação aos trabalhos. iii. – As virt udes do obreiro fiel 1. Possui a consciência limpa (1 Co 4. 3-4). 2. Não julga os outros (1 Co 4.5; At. 24.16). 3. Abençoa seus inimigos (1 Co 4.12b) 4. Não paga mal com mal (Rm 12.21; 13.10) 5. Refreia sua língua do mal (Sl 39.1; Pv 12.18) 6. Tem o coração do samaritano (Lc 10. 33-34) 7. Serve com alegria (Sl 40.8) 8. É humilde (Pv 15.33; At 20 .19) 9. É vigilante (1 Co 16.13; Lc 12.37) 10. É temente (Cl 3.22) 11. Trabalha com dignidade (Jó 40.10). iv. - Características de um obreiro infiel. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
É cheio de conveniências pessoais (Jz 17. 8-9). É cheio de arrogância (2 Pe 2.10). É cheio de orgulho (1 Co 4. 6-7). É cheio de presunção (1 Co 4.8). É sábio aos seus próprios olhos (1 Co 4.10b) É exatamente exaltado (1 Rs 1.5) É desobediente, fingido, maldoso, caluniador, agitador (Tt. 3.3; 2 Tm 3.3)
v. - Al gu ns exempl os de bon s Obreir os
7.7.1.1 Eliezer – Gn 15: 2 ele era bem identificado (O mordomo) – o que ele fazia – “O Damasceno” – de onde ele era – Gn 24: 4 - Eliezer foi enviado por seu senhor. Ele não se enviou. Gn 24: 10 – 54 – Ele era um homem obediente e pontual Gn 24: 10 ... estas entre outras qualidade de Eliezer. 7.7.1.2 Demétrio – um bom Obreiro (3 Jo 12) Todos dão testemunho dele (os líderes da igreja davam testemunho de Demétrio). Que Obreiro admirável! 7.7.1.3 Abraão – obediência Gn 22: 2, 10 7.7.1.4 José – retidão Gn 39: 9 7.7.1.5 Moisés – administração da casa de Deus Hb 3: 5; Nm 12: 7) 7.7.1.6 Josué, Daniel, Micaias, Azarias, Jeremias, João Batista, Tíquico – todos destacavam-se pela sua fidelidade e perseverança 7.7.1.7 Bezaleel – habilidade, criatividade 7.7.1.8 Ebede – Meleque – benignidade e bondade 7.7.1.9 Pedro – iniciativa 7.7.1.10 Paulo – zelo pela obra de Deus
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7.7.1.10.1 7.7.1.10.2 7.7.1.10.3 7.7.1.10.4
Timóteo – filantropia, altruísmo Tito – voluntariedade Epafrodito – abnegação no trabalho Epafras – oração e zelo pela igreja
Quem sabe você poderá estar em uma lista dessas na sua igreja, exemplo de servo bom e fiel. É um dos legados mais valiosos para se deixar aos seus descendentes.
vi.- Exemplo de maus obreiros
Saul foi um bom obreiro no princípio de sua carreira. Ele começou bem, e tinha tudo a favor para continuar. Vejamos o início de sua carreira: Ele era alto e belo (1 Sm 9: 2; 10: 23). Ele tinha cabeça alta. Ele era generoso (1 Sm 9:7). Ele foi enviado por Deus (1 Sm 9: 16, 17). Ele era humilde, modesto, simples (1 Sm 9: 21; 10: 22). Ele foi por direção divina (1 Sm 10: 1). Ele foi mudado por Deus; transformado por Deus (1Sm 10:9). Ele foi possuído pelo Espírito de Deus. (1 Sm 10: 10). Ele profetizou pelo Espírito de Deus (1 Sm 10: 11-13) A rebeldia é comparada ao pecado de feitiçaria. (1 Sm 15: 23). A obediência ao Senhor foi o teste de Saul e ele não passou na prova, a seguir ele edificou para si uma coluna em sua própria homenagem (1 Sm 15: 12). O monstro do orgulho da presunção. Ele desobedeceu às ordens do Senhor (1 Sm 10: 8; 15: 22, 23) . Diótrefes – (3 Jo vv 9,10). Era egoísta (3 Jo v 9) (procura ter entre eles o primado). Era indelicado (3 Jo v 9) (não nos recebe). Era maledicente; falava mal dos outros (3 Jo v 10). Era autoritário; dominante (3 J o v 10). Perseguidor (v 10). Aimaaz – (2 Sm 18. 19, 23, 29). Era filho do Sacerdote Zadoque, Aimaaz tinha nome, tinha pressa. Más Aimaaz não tinha mensagem. Que fará um obreiro do Senhor sem mensagem para o povo? Aimaaz é o tipo do obreiro separado antes do tempo, enviado antes do tempo. Que vai sem ser chamado. Vejamos o companheiro de Aimaaz: 2 Sm 18: 29. Ele não tinha nem nome, mas tinha mensagem! (2 Sm 18: 30. 31) Demas - lançou mão no arado más olhou para traz (2 Tm 4: 10). Nadabe e Abi – rebeldia. Eram filhos de Arão (Lv 10: 1). Coré e seu grupo d e 250 homens - rebeldia (Nm 16: 1-3). Urias – foi o grande inovador da doutrina e dos costumes no Antigo Testamento. Geazi – mercenário e interesseiro (2 Rs 5: 20). Um profeta anônimo de Judá - desobediência (1 Rs 13: 1). Um Profeta anônimo de Betel – mentira, ciúme (1 Rs 13: 18). Semaias – falso profeta (Ne 6: 10, 12). Noadias – falsa profetiza (Ne 6: 14).
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2.4 – A LEALDADE A lealdade está ligada intimamente à submissão e a fidelidade, das quais precisam ser marcas na vida de obreiro que deseja servir ao Senhor. A identidade e conduta do obreiro glorifica a Deus, justamente quando ele se propõe a andar por este caminho, e isto o levará a alcançar níveis ministeriais jamais atingidos por quem não tem essa visão. A lealdade gera duas coisas: confiança e gratidão. A medida que um obreiro é leal a seu líder, vai crescendo a confiança, e a confiança traz alguns benefícios para o obreiro fiel, o seu líder cada vez mais liberará sua gratidão, e não terá dificuldades de colocar em suas mãos coisas que outros não alcançaram. A confiança é um elo de ligação forte com seu líder, isso promove a comunhão que se torna em gestos de amizades e parcerias duradouras. Não existe nada mais agradável do que confiar em uma pessoa, é um descanso saber que tudo será feito conforme o que for combinado. A gratidão só vem quando conseguimos confiar em alguém, é automático, porque vira um motivo de satisfação ver que a determinação foi cumprida, e foi feita com excelência, a vontade de agradecer vem na hora. É muito bom! Por outro lado, quando não existe confiança entre os obreiros, é instalado um verdadeiro palco de atuação de demônios, porque nada mais dá certo, e o caos predomina. Não tem como prosseguir com a obra do Senhor quando não se pode confiar nos obreiros. Existem muitas igrejas fechando as portas por causa disso. A confiança é um dos atos mais importantes da convivência entre os obreiros, depois de perdida, é difícil e demorada de ser reconquistada. E digo mais, para perder a confiança em um obreiro basta um pequeno gesto de desconfiança. Muitas vezes leva-se anos para se atingir um nível de confiança, sem dizer que dá muito trabalho e requer das pessoas abnegação e esforço, mas por um minuto de bobeira leva tudo a perder. 2.4.1 - Integri dade do obreiro "Brilhe a vossa luz diante do homens, para que vejam as vossas boa obras e glorifiquem a vosso Pai" (Mt 4:16). A Integridade aponta para: retidão, honradez, pureza, inocência, castidade, moralidade e virtuosidade. A integridade é o combustível que alimenta a lealdade entre os obreiros. Devemos atentar que a integridade do obreiro é medida pelo comportamento que ele demonstra em circunstâncias adversas, sem perder o equilíbrio emocional. Os princípios básicos da integridade junto com a honestidade dependem de um compromisso com Deus e sua Palavra. “E Daniel assentou no seu coração não se contaminar...” (Dn 1:5-8). Se observarmos com cuidado este posicionamento de fé em Daniel, veremos que o servo de Deus tinha uma identidade a preservar, e a sua história glorificou a Deus. A integridade é provida de uma convicção cujo fundamento é a fé. Sem ela não há realização que perdure.
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A integridade do obreiro vai gerando lealdade a Deus e aos seus superiores. Com a lealdade vem a estabilidade, que inclui a disposição de aceitar responsabilidade, tomar iniciativa e perseverar numa tarefa até que ela seja completada. O obreiro não é avaliado pela capacidade ou aparência, mas pela conduta íntegra. 2.4.2 – Características da cond uta do obreiro: 2.4.2.1 Irrepreensível - "convêm que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho..." (Tito 1:7); 2.4.2.2 Santa - "Santos serão a seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus..."(Lv 21:6) , "mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante" ( Tt 1:8); 2.4.2.3 Paciente - "Antes, como ministros de Deus tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades nas angústias" (2 Co 6:4); "E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor" (2 Tm 2:24); 2.4.2.4 Voluntária - "...a quem enviarei e quem a de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6:8), " apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente: nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto" (1 Pe 5:2); 2.4.2.5 Imparcial - "Conjuro-te diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade" (I Tm 5;21); 2.4.2.6 Sem cobiç a - "nem cobiçoso de torpe ganância "(Tt 1:7); 2.4.2.7 Humilde - "Humilhai-vos pois debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; " (I Pe 5:6); 2.4.2.8 Sem inveja - "Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros" (Gl 5:26), "...não quereis que de alguma haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos (2 Co 12:20). 2.4.2.9 Moral - "maridos de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honestos..." (I Tm 3:2); "Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem (imorais), e os homicidas..." (Ap 22:15); 2.4.2.10 Contribuinte – é inadmissível que um obreiro não seja contribuinte na igreja. Uma das provas de lealdade com o ministério é quando o obreiro e sua família são dizimistas e ofertantes. Cabe perfeitamente o princípio da generosidade e da semeadura. Aprendemos que a contribuição é um ato de fé e gratidão a Deus. Dignidade e integridade são atributos indispensáveis na vida do obreiro, sem as quais não haverá equilíbrio e sustentação ministerial. Se queremos glorificar ao Pai Celestial precisamos cuidar da integridade. Portanto, Deus está em busca de obreiros que vivam uma vida digna e honrada no Evangelho e que expressem genuinamente à Sua vontade.
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2.5 – A HUMILDADE A humildade é fundamental para nossa comunhão com Deus e faz parte da base de relacionamento entre as pessoas. É o primeiro passo que devemos dar quando aceitamos a Jesus como Senhor e Salvador. Pois se trata do reconhecimento que somos pequenos diante da grandeza de Deus, e isso precisa ser feito de todo o nosso coração, se não Deus nos rejeitará. Começa com a confissão diante dos homens, falando com palavras bem audíveis para que todos possam escutar, se O negarmos diante das pessoas, não seremos lembrados diante D’Ele (Mt 10.32). 2.5.1- Jesus, o nosso maior exemplo de humildade. Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3). Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor. Mas Jesus não reduziu os padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais, tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes. Uma geração depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a ideia quando ele citou as palavras de Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Mq 6:8). As Escrituras deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com ele! Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia ele capturar seus corações para moldá-los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma tarefa fácil. Ele falava frequentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que significa elevar os outros acima de nós mesmos. Quem poderia exemplificar melhor a humildade voluntária do que o próprio Jesus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer pelos homens pecadores? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Filipenses 2.3-8). Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos. O primeiro está em Mateus 18.1-4. Os apóstolos frequentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18.3-4).
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O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em João 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se humilhando diante de simples galileus. Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou: "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13.12-17). Não é de se admirar que outros homens inspirados falassem da importância da humildade. Tiago disse: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós... Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4.6-10). 2.5.2- Como a arrogância impede a salvação. Podemos tirar algumas conclusões claras e importantes do ensinamento da Bíblia, mostrando o porquê a falta de humildade impede a salvação. Considere como o orgulho é absolutamente oposto às qualidades e comportamentos que Deus quer que demonstremos.
Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir. Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que Arão e Miriã tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custou as vidas de quase 15.000 pessoas, em Números 16. Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia. Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não enxergar nosso próprio pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha errado (1 Sm 15.20-21). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não aceita a nossa.
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Um outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a correção. Provérbios 15.31-33 mostra a consequência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra". Em Provérbios 12.1 é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido." O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação. Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por Deus (Mt 6.12,14-15).
A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tg 4:6,10). 2.5.3- Como desenvo lver a humil dade Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação, deveremos estar preocupados em acrescentar esta qualidade às nossas vidas, ainda mais se formos separados para servir na casa de Deus como obreiros. Aqui estão umas poucas sugestões simples que os ajudarão:
Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Rm 12.10; Ef 4.2-3; Fp 2.3-4). Não devemos pensar que somos importantes (Lc 17:10). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros (Rm 12:3-8). Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tg 4:10), não a humilhação forçada. Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3 e 4 , nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente! “Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?”
2.5.4- Exemplos e lições de humildade Uzias tinha somente 16 anos quando seu pai foi assassinado e ele subitamente se tornou rei de Judá, no oitavo século antes de Cristo. A história de seu reinado, que é registrada em 2 Crônicas 26, ensina uma lição poderosa sobre a importância da humildade. Uzias começou bem.
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Ele respeitava o Senhor e sua palavra, e Deus o abençoou abundantemente. O reino se expandiu e o rei fiel conseguiu dominar seus inimigos de todos os lados. Sua reputação se espalhou a outros países. Uzias se fortaleceu. Então, tudo mudou. "Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso" (2 Cr 26.16). Uzias era um homem especialmente escolhido por Deus para conduzir seu povo. Durante muitos anos, Uzias serviu o Senhor fielmente. Porém não estava autorizado a entrar no templo para queimar incenso. Esse papel estava reservado para outros homens escolhidos por Deus, os sacerdotes, que serviam no templo. Uzias, não estando mais contente com o desempenho do papel que Deus lhe havia dado, tentou assumir uma função extra e foi fortemente repreendido por seu erro. O sacerdote Azarias e 80 outros sacerdotes seguiram Uzias até o templo e desafiaram seu ato presunçoso. Uzias enraiveceu-se e Deus respondeu imediatamente ao seu erro. O rei ficou leproso ali mesmo no templo diante dos olhos dos sacerdotes. Eles imediatamente o atiraram fora do templo, e Uzias correu da casa de Deus, percebendo que o Senhor tinha punido sua arrogância. Seu filho assumiu os negócios do Estado e deixou o leproso Uzias isolado em sua casa pelo resto de sua vida. A vida abençoada de um grande homem foi arruinada por um ato de desobediência. Uzias, como o primeiro rei de Israel (2 Cr 26.17-23), foi derrubado por seu próprio orgulho.
"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4.10).
2.6 – O MINISTÉRIO Cada igreja tem seu plano de organização e visão, o trabalho é transmitido conforme a direção da liderança delegada a cada obreiro, isso tem que ser obedecido. Quem dá a direção aos trabalhos dos obreiros é o pastor da igreja local que já tem suas ordens pré-estabelecidas por uma direção maior, pode ser uma igreja sede ou uma convenção de pastores. 2.6.1- Características básicas para o obreiro - O obreiro será um auxiliar direto do pastor local, subordinado a um líder delegado por este último. Deverão primar pelo fiel cumprimento das ordens emanadas pela liderança da Igreja, auxiliando, da melhor forma possível o pastor local na condução da obra de Deus. Os obreiros terão também, entre outras atribuições que lhes forem delegadas, as seguintes missões: a) Chegar antes do início do culto para verificar as condições e toda a estrutura de
arrumação do templo (cadeiras, luzes, banheiros, ventiladores, som, arrumação do púlpito, etc), tomando todas as providências, dentro de sua esfera de atribuições, para que o trabalho seja iniciado no horário previsto;
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b) Estar em condições de iniciar o culto, no impedimento do pastor local, ou da
c) d)
e)
f)
g)
h)
i)
j) k) l)
pessoa por este designada; além de realizar orações, ou trazer uma reflexão acerca da Palavra de Deus, em ocasiões especiais; Receber, de maneira cortês e alegre, todos os irmãos e visitantes que adentrarem ao local do culto; Impedir a entrada de animais, pessoas em visível estado de embriaguez, pessoas que demonstrem a nítida intenção de desviar a atenção dos demais presentes, ou pessoas que demonstrem explicitamente o desejo de atrapalhar o bom andamento do culto; Coibir qualquer pessoa que venha causar transtorno na boa ordem do culto, procurando, se for o caso, retirá-la do local principal, onde está sendo realizado o culto a Deus, sempre de uma maneira mais polida e discreta possível; Coibir pessoas, que estejam sem motivo justificado, do lado de fora do templo durante os cultos, de maneira cordial, porém, enérgica, principalmente quem se apresentar em conduta que desabone o testemunho como cristão; Nos momentos de oração, quer seja pelos que estão se convertendo, ou pelos membros da Igreja, deverão dar a devida cobertura a quem está à frente do trabalho, impondo as mãos sobre o público alvo e conduzindo-os para o local que lhes for determinado; Deverão, quando do término da reunião, fiscalizar e auxiliar a devida arrumação do templo, bem como a guarda de qualquer material que deva ser recolhido, acionando os responsáveis para tal; Auxiliar a administração da Igreja no sentido de que haja a maior economia possível quanto aos gastos com água, energia elétrica, telefone, bem como contribuir ativa e passivamente com a segurança do templo; Deve ser alguém com maturidade espiritual, pronto a respeitar e acatar ordens da liderança superior. Deve fazer bom uso da comunicação de informações; Deve se limitar a decidir dentro do poder e área que lhe foram delegados, sem criar conflitos com outros departamentos ou com os propósitos explícitos da Igreja.
2.6.2- A saúde do Obr eiro 1. A saúde nos seus variados aspectos: Saúde física, emocional, nervosa, mental,
devem ser plenamente observados. Ver 3 Jo 3; Pv 4. 23; 17. 22; 2. Há obreiros portadores de distúrbios neuropsicológicos, daí o fato de serem problemáticos, autocráticos, desconfiados, desequilibrados em suas atitudes, posicionamentos ruins com os colegas, com a família, sem visão, individualistas, etc. 3. A nossa saúde para ser normal e equilibrada depende:
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Do equilíbrio, da proporcionalidade e da harmonia dos nossos 3 poderes: Intelectivo - afetivo - volitivo - Disso depende a maior parte da nossa saúde. (Intelectivo: Se refere a capacidade de operar distintas classes de conhecimento através de construções lógicas; Afetivo: Relativo a afeto, que tem ou em que há afeto; afetuoso; Volitivo: Que resulta da vontade; determinado pela vontade ou causado por ela; em que há intenção: ação volitiva. Fatores hereditários, congênitos. Isto inclui o nosso temperamento Hábitos que formamos, adquirimos e cultivamos. Aquilo que lemos, vemos, assistimos, pensamos, fazemos, comemos e bebemos. O meio ambiente em que vivemos e trabalhamos. No lar e fora dele, este ambiente deve ter harmonia, paz, sossego, confiança, alegria. Não pode haver hostilidade, incompreensão, ansiedade, tédio, inquietação, incerteza, insegurança, tensão e amargura.
2.6.3- Recomendações so bre a saúde do obreiro a) O Obreiro precisa ter cuidado com a alimentação adequada, dormir o suficiente,
descansar o suficiente, ter recreação, férias anuais de 30 dias em média. b) Tensões - Os muitos encargos do Ministério conduz às tensões. O obreiro assim como o pastor deve separar um dia da semana para descanso e lazer, uma vez que aos sábados e domingos são seus dias de maiores ocupações. Leia o Salmo 55. c) A saúde e a idade são proporcionais em nossa vida. A saúde mesmo bem conservada, diminui ao passar dos anos. Esse regresso da saúde afeta diretamente o físico e as funções motoras de cada um de nós.
2.7 – A LIDERANÇA O que mais precisamos nos dias de hoje são homens e mulheres que se dispõe a liderar áreas importantes na igreja. O líder delineia o trabalho em sua volta, define os parâmetros que sustentará o bom andamento do ministério que foi colocado em suas mãos. O bom líder não fica atropelando os outros, mas coloca em seus ombros a carga que é somente dele e segue em frente. Para ser um bom líder precisa aprender ser primeiro um bom liderado, obedecendo e cumprindo com sua missão. O mundo atual sofre uma grande crise de liderança, praticamente em todas as áreas, tanto nas esferas governamentais e políticas, como também na carreira eclesiástica. Essa crise está impedindo o crescimento das nações, dos estados e cidades, porque seus governantes estão deixando a desejar, e não conseguem levar seus trabalhos adiante, por causa da corrupção inescrupulosa que de uma forma geral os tem atingido.
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Na igreja não é diferente, essa crise se tornou em uma crise espiritual, e está atingindo principalmente as lideranças. Pastores e obreiros tem sentido dificuldades em exercer seus ministérios. Essa crise tem gerado um grande desânimo no povo e muitos não estão conseguindo mais frequentar uma igreja, não sabem mais em quem confiar. O que mais vemos nas mídias sociais é sobre a confusão de doutrinas e de facilidades para atrair as pessoas para uma certa denominação. E algumas vezes são expostos alguns líderes corruptos que enriqueceram ilicitamente. 2.7.1- A igreja é o reflexo d o seu pastor A Igreja é o reflexo do seu pastor e, ela não irá além dos passos dele, a sua visão e forma de pensar defini o crescimento da igreja, se o pastor se espelha nas Escrituras Sagradas, a igreja que ele pastoreia irá refletir esta mesma imagem. A sua conduta e seu caráter é a bússola que irá norteá-lo durante o período que ele estiver a frente da igreja. Todos estão de olho no pastor, observando cada detalhe: sua aparência, seu jeito de cumprimentar as pessoas, seu tom de voz, como ele trata sua esposa e filhos, se compra e paga corretamente, se é um homem de oração, se é um dizimista e ofertante fiel, se ele participa de todas as atividades da igreja, se ele se importa com as pessoas, se ele é disponível. Enfim, são tantas coisas que faz a vida de um pastor se tornar um grande espelho para sua comunidade. E, tem muita gente que gosta de imitar o jeito de ser do seu pastor. Porque a figura do pastor é como uma inspiração para eles, muitos confiam que se fizer igual acha que está no caminho certo, isso cabe também em qualquer outro nível de liderança. Mas o que temos visto por aí nesses últimos anos é uma total descrença no ministério de liderança pastoral, pois muitos não estão refletindo a imagem de Cristo. Uma pesquisa a respeito de três classes que estão mais desacreditadas e a conclusão que se chegou foi que os políticos, a polícia e os pastores estão no topo. Isso tem ocorrido porque os pastores estão deixando de ser aquilo que pregam. Muitos estão mais envolvidos com as coisas dessa terra do que com o seu chamado celestial. C harles Spurgeon dizia para os seus alunos: “Meus filhos, se a rainha da Inglaterra vos convidar para serdes embaixadores em qualquer país do mundo, não vos rebaixeis de posto, deixando de ser embaixadores do Reis dos reis e do Senhor dos senhores”. A crise que tem atingido a sociedade tem respingado na Igreja, e o pior, tem chegado até o púlpito. Embora estejamos vivenciando um crescimento numérico na Igreja brasileira, não temos visto a transformação da nossa sociedade. Tudo isso é um reflexo de que a Igreja não tem recebido uma mensagem transformadora, mas uma mensagem moldadora. Uma mensagem que faz bem aos ouvidos, mas que não transforma o coração. E tudo isso, infelizmente, vem do púlpito. Outros por medo de perderem o seu lugar na igreja local se tornam boca do povo para Deus e não boca de Deus para o povo, ou seja, pregam o que o povo quer ouvir e não o que eles precisam ouvir. Com isso as igrejas até estão crescendo, tem uma largura de um oceano, mas a profundidade de uma piscina, isso é uma vergonha! Pastores que agem assim são, geralmente, pastores com muita “unção”, mas sem nenhum caráter. É bom lembrar que o caráter sustenta a unção e não vice versa. Há uma crise de
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identidade pastoral e ela precisa ser sanada muito rapidamente, para que a próxima geração não esteja totalmente perdida. Estamos vivendo uma crise ministerial isso é um fato. E isso começa com a teologia que muitos seguem, muitas vezes por eles mesmos inventadas. O que temos visto nos dias de hoje, são muitos pastores confusos teologicamente em seus ministérios. A igreja evangélica brasileira vive um fenômeno estranho. Estamos crescendo explosivamente, mas ao mesmo tempo estamos perdendo a qualidade de cristão verdadeiro. O que na verdade está acontecendo é um crescimento das pessoas que frequentam a igreja, e não a quantidade de membros ativos, aqueles que buscam verdadeiramente a presença de Deus. Para muitos pastores isso não importa, o importante é ver seus templos cada vez maiores e cheios de pessoas. Estão povoando as igrejas, mas não os céus. 2.7.2 – Três tipos de pastores danosos . a) Primeiro, há pastores que são mentores de novidades. São pastores
marqueteiros. Quando um pastor entra por esse caminho, precisa ter muita criatividade, pois uma novidade é atraente por algum tempo, mas logo perde seu impacto. Aí é preciso inventar outra novidade. É como chiclete. No começo você mastiga, ele é doce, mas depois você começa a mastigar borracha. b) Segundo, há pastores que são massa de manobra. São pastores sem rebanho que estão a serviço de causas particulares de obreiros fraudulentos, eles vão de igreja em igreja fazendo a cabeça de outros pastores, levando ideias errôneas, e o pior estrago é quando falam no púlpito e confundem os membros da igreja com doutrinas infundadas, deixando o pastor da igreja local com uma dificuldade enorme para consertar o erro. c) Terceiro, há pastores que deliberadamente abandonaram a sã doutrina. Muitos pastores inexperientes, discipulados por esses mestres do engano, abandonam o caminho da verdade e se capitulam à heresia. É importante afirmar que o liberalismo é um veneno mortífero. Aonde ele chega, mata a igreja. Há muitas igrejas mortas na Europa, na América do Norte e, agora, há igrejas que estão flertando com esse instrumento de morte também no Brasil. Não temos nenhum registro de um liberal que tenha edificado uma igreja saudável. E nenhum registro de um liberal que tenha sido instrumento de Deus para um grande avivamento espiritual. Quando uma igreja chega ao ponto de abandonar sua confiança na inerrância e suficiência das Escrituras, seu destino é caminhar rapidamente para a destruição. A teologia define o caráter e à medida que o pastor se afasta da teologia bíblica, automaticamente ele irá se afastar de Deus e seguir outra direção. Mudar a mensagem para agradar aos ouvintes é mercadejar a Palavra de Deus. Os bancos não podem controlar o púlpito. O pastor não pode ser seduzido pelas leis do mercado, mas deve ser um fiel despenseiro de Deus (1 Co 4.1,2). O dever do pregador não é encher o auditório, mas encher o púlpito. Querendo as
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pessoas ou não ouvir a verdade, não temos que fazer marketing religioso e de falar apenas o que elas querem ouvir. A crise moral e espiritual está por demais enraizadas para ser solucionada com remendos superficiais. Por isso precisamos urgentemente reavaliar a nossa teologia, a nossa fé e o nosso ministério para não cairmos também no descrédito assim como muitos tem caído.
2.8- A EXPERIÊNCIA. A primeira vez que me colocaram para trabalhar na igreja foi para ficar na portaria dos fundos, tinha apenas 17 anos de idade. E foi para mim uma grande novidade, me alegrei muito e me senti muito importante. Lá estava eu naquela posição diante da Igreja, todos olhavam para mim, e procurei fazer o melhor que podia, sentia que ali era o começo da minha caminhada e o que viria pela frente era que grandes responsabilidades me esperavam. Na minha experiência de vida cristã passei por vários estágios no serviço da igreja local, desde a limpeza, portaria, construção e reforma, em tudo que me chamavam, sempre estava disposto. Fui secretário por cinco vezes em cinco igrejas diferentes. Me elegeram por quatro vezes líder de jovens em quatro igrejas diferentes. Atuei, também, tesoureiro e conselheiro fiscal da igreja. Depois fui consagrado a Diácono, Presbítero, Evangelista e por último Pastor. E ainda trabalhei na igreja como professor de adolescentes, jovens e adultos da Escola Dominical, liderei ministério de homens, implantei trabalhos de marketing e comunicação em rádio, televisão e internet. E, para todos esses cargos, nunca me ofereci, e nem deixei transparecer que eu queria ter uma posição de destaque na igreja, mas sempre me coloquei a disposição da liderança da igreja e ao chamado de Deus. O que quero mostrar aqui é que não importa o que e nem onde somos colocados para desempenhar algum tipo de trabalho na obra do Senhor, mas sim como o fazemos, isso vai influenciar diretamente em nossa vida cristã e nos resultados da nossa carreira ministerial. Quando observei que faltavam músicos na igreja, logo senti o impulso de ter que aprender músicas, então comprei um violão e um método ensinando como tocar, e dentro de um mês já toquei a primeira música na igreja, muitos até me disseram que eu não levava jeito para isso, mas minha insistência foi mais forte, e logo comecei a fazer parte do louvor da igreja, a partir daí investi na minha carreira de músico, estudei música por partituras, aprendi tocar outros instrumentos (guitarra, contra baixo, teclado, saxofone, flauta doce e transversal). Não parei por ai, formei um pequeno grupo de alunos e ensinei o que tinha aprendido, e consegui formar outros músicos para a igreja. Com o passar do tempo fiz um curso de canto para afinar a voz, e depois participei de grupo coral, quarteto e conjunto musical de jovens. Consegui fazer algumas composições de músicas, e no ano de 1995 escrevi um livro ensinando a tocar violão e com mais 300 músicas cifradas por mim, com o nome “Manual do Louvor”. Ainda como novo crente, eu procurei saber qual era a forma mais rápida de aprender ser um bom obreiro, mesmo que fosse os serviços mais simples da igreja, tudo que davam para
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fazer, eu fazia com muito zelo e dedicação. Uma coisa que sempre vi, foi a falta de ensinamento das doutrinas básicas da fé cristã. Então procurei o pastor da igreja na época (1984), e ele me disse que bastava frequentar o culto de doutrina e a Escola Dominical para aprender a viver como um crente fiel, foi o que fiz, não faltava nada que tinha na igreja. Mas eu sentia que era pouco ainda, somente escutar os estudos e pregações que tinha na igreja. Então pesquisei para descobrir se existia algum curso mais direcionado para novos crentes que estavam começando a vida cristã, assim como eu, logo descobri que existiam alguns cursos por correspondência que poderia me ajudar, foi o que eu fiz, me escrevi no curso “As grandes perguntas da Vida”, do ICI – Instituto por Correspondência Internacional, do Pr. Bernhard Joh nson. Em seguida fiz o curso: “Sua Nova Vida em Cristo”, e alguns anos na frente fiz o curso Teológico EETAD. Também fiz um Médio em Teologia (SEPEGO), e outros cursos por correspondência, “O Caminho para uma vida feliz” e “Vida e Luz”. Esses cursos foram para mim um grande incentivo para me aprofundar no conhecimento da Palavra de Deus. Quando comecei a ter um melhor conhecimento da fé cristã, veio em mim uma preocupação, e as pessoas que estão ingressando na vida cristã assim como eu? Despertou-me um interesse pelo ensinamento das doutrinas básicas da fé cristã. O que eu fiz imediatamente foi ir atrás de novos convertidos e inscreve-los nesses cursos por correspondência, logo surgiram alguns resultados, pois quando chegavam os livros, eu acompanhava as pessoas, algumas vezes em suas casas, acompanhando-os ao estudo do curso, e não as deixava enquanto elas não terminassem. Com isso, vários novos convertidos foram ensinados e incentivados ao Batismo nas Águas. Por alguns anos me dediquei a esse trabalho de curso por correspondência. Com os anos se passando, consegui escrever um pequeno curso mais direcionado ao novo convertido: “Discipulado 1”, e trabalhei com esses cursos durante aproximadamente por um período de 15 anos, e para minha alegria muitos se batizaram, hoje tem alguns obreiros e pastores resultados desse trabalho. Glória a Deus! A experiência só vem quando colocamos a mão na massa, ou seja, precisamos nos disponibilizar, tudo que nos for colocado para fazer, devemos desempenhar e desenvolver, fazer o melhor, só assim vamos adquirir experiência ministerial. Por mais simples que parecem ser os trabalhos, precisamos fazer com esmero, pois, é exatamente daí que vamos crescer. Ninguém começa lá em cima, geralmente um obreiro que está começando no ministério, lhe são colocados os serviços menores, mais fáceis, algo que não exige muito conhecimento. E com o passar do tempo, o obreiro vai recebendo outros trabalhos mais significativos, de acordo que vai ganhando a confiança de seus líderes.
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2.9 – O DESAFIO Está diante de nós o grande desafio de encarar a obra do Senhor, de colocar as mãos no arado e não olhar para trás. Só crescemos no ministério quando somos desafiados, por isso é tão importante aceitamos os desafios que vem ao nosso encontro, eles não são por acaso. Fomos chamados para desbravar o campo que está branco pronto para a colheita. O trabalho é árduo, o caminho é longo, a porta é estreita, mas a recompensa vem do Senhor.
E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara (Lc 10.2). E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus (Lc 9.62). Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos (Sl 126.6).
A maioria das pessoas quando são chamadas para o trabalho na casa de Deus, tem dificuldades, e a tendência geral e apresentar algumas desculpas: estou muito ocupado, não tenho tempo, estou muito cansado, meu conhecimento da Bíblia é pequeno, não sei falar em público, sou tímido, acho que não dou conta, sou muito grosseiro, não posso, não posso, etc. As pessoas esquecem de uma coisa muito importante, se lhe é dado a oportunidade de ser um obreiro, é porque o próprio Senhor está chamando, se Deus está te dando essa chance, você será capacitado por Ele. Não é o pastor ou o líder de sua igreja que está te colocando na frente, eles são apenas instrumentos usados pelo Senhor para direcionar o bom andamento na casa de Deus. Nunca se esqueça disso: quem te dará forças e o capacitará é Deus. Quem somos nós para ir contra a autoridade do Senhor. Lembra de Jonas que recusou obedecer ao chamado de Deus, e o que aconteceu com ele. Fica ai essa advertência para você observar. “E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). 2.9.1- Tentando Fugir da Responsabili dade Muitas pessoas recusam cumprir os papéis que Deus lhes tem dado, porque se julgam incapazes. Olham para outras pessoas mais talentosas e acham desculpas por não fazer a vontade de Deus. O fato é que sempre encontraremos ao nosso redor pessoas mais inteligentes, mais fortes, mais eloquentes e mais conhecidas. Mas, Deus nunca usou tais qualidades para medir seus servos. Ele não quer pessoas autoconfiantes, mas pessoas que confiam Nele. Se você tende a fugir da responsabilidade, porque acha que não é ninguém, está olhando na direção errada. Pare de olhar no espelho para ver suas limitações, e comece a olhar para Deus Todo-Poderoso. Entregue sua vida nas mãos de Deus e deixe Ele fazer sua vontade em você. Não se preocupe a capacitação virá na sua vida na medida que confiar no Senhor. Se Deus te escolheu deixe que Ele te dê a capacidade que você precisa.
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a) As desculpas de Moisés.
Moisés nasceu num momento crítico. O povo dele, os descendentes de Abraão escolhidos para receber grandes promessas, estava sofrendo terrivelmente. Os egípcios dominavam os hebreus com tirania, e até matavam os filhos recém-nascidos para controlar o crescimento da nação escrava. A mãe de Moisés escondeu o próprio filho e, depois, deixou que ele fosse adotado por uma princesa do Egito. Moisés viu a injustiça e tentou defender seu povo. Ele matou um egípcio que espancava um dos hebreus, imaginando que o povo lhe daria apoio. Mas, o povo medroso não entendeu o que Moisés queria fazer, e ele tinha que fugir do Egito. Dos 40 aos 80 anos de idade, ele ficou longe do Egito, servindo como humilde pastor de ovelhas. Neste tempo, ele casou e teve filhos. Talvez ele conseguiu esquecer um pouco do sofrimento dos parentes no Egito. Até um dia, quando Deus apareceu no monte Sinai, numa sarça que ardia mas não se queimava. Deus mandou que Moisés voltasse para o Egito para livrar o povo da escravidão. Moisés, com 40 anos de idade e com todo o vigor físico e o desejo ardente de ajudar os parentes, não conseguiu fazer nada. Agora, com 80 anos, vai fazer o que? Vai entrar na presença do rei do país mais poderoso do mundo e exigir a libertação de milhões de escravos? Moisés se considerava um libertador pouco provável, e começou a oferecer suas desculpas ao Senhor. Vamos examinar as cinco desculpas que ele deu, e a maneira que Deus respondeu a cada uma. O relato se encontra no livro de Êxodo, capítulos 3 e 4. b) Quem sou eu?
"Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?" (3.11). Que convite para uma pregação positiva! Dá para ouvir alguns pastores, hoje em dia, fazendo belas pregações elogiando tal pobre sujeito que não reconhece sua força interior. "Você é alguém", diriam para Moisés. "Com pensamentos positivos, você pode realizar seus sonhos." Mas esses pastores não estão pregando a palavra do Deus que chamou Moisés. Deus não elogiou Moisés. Ele não fez um grande discurso para mostrar que Moisés era alguém. Deus, implicitamente, concordou com Moisés. É verdade. Você não é ninguém. Mas eu sou o Criador do universo e "Eu serei contigo" (3.12). c) O que direi?
Deus respondeu à primeira desculpa, e Moisés já ofereceu a segunda. Tudo bem, eu vou lá para falar com o povo sobre a libertação, e eles vão perguntar para mim. Vão querer saber o nome do Deus que me enviou. O que eu direi para eles? (3.13). Os egípcios serviam muitos deuses, e os hebreus foram corrompidos pela influência deles (Js 24.14). Para alguém chegar no meio deles e dizer que "Deus me mandou" seria uma mensagem vaga. Ao mesmo tempo, Deus já tinha se identificado para Moisés (3.6). Da mesma maneira que Deus usa muitas descrições de si nos outros livros da Bíblia, ele usou várias neste
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capítulo. Além de ser o Deus de Abraão, Isaque, Jacó e do pai de Moisés (3.6), ele se descreve como "Eu Sou o Que Eu Sou" (3.14). Esta descrição, a mesma usada por Jesus em João 8.24 e 58, é uma afirmação da eternidade de Deus. Ele é, e sempre existia. Mais ainda, Deus usou o nome traduzido na maioria das Bíblias atuais com maiúsculos: “SENHOR”. Este nome vem do tetragrama, ou nome de quatro letras (YHWH). Sem vogais, ninguém sabe a pronuncia correta deste nome (alguns sugerem Javé ou Yavé). Alguns séculos depois de Moisés, os judeus acrescentaram vogais e começaram pronunciar o nome como "Jeová". A tradução grega do Antigo Testamento usa a palavra "Kyrios" que é traduzida em nossas Bíblias como "Senhor". A resposta do Senhor a Moisés não foi dada para sugerir que haveria apenas um nome oficial de Deus. O Deus eterno e soberano queria se destacar dos falsos deuses adorados pelos egípcios e até pelos próprios hebreus. d) Eles não crerão
A terceira desculpa de Moisés mostra que ele continua preocupado com sua própria credibilidade. Eles não crerão na minha palavra, ele diz (4.1). Deus reconheceu que esta preocupação era válida, e ofereceu três sinais para confirmar a palavra de Moisés (4.2-9). O bordão se virou em serpente, a mão se tornou leprosa e a água tirada do rio se tornou em sangue. Esta é a primeira vez na Bíblia que Deus concedeu ao homem o poder para realizar milagres. O propósito dos milagres é bem explicado pelo contexto: para confirmar a palavra falada. Quando Elias e Eliseu introduziram a época de profecia do Velho Testamento, realizaram milagres. Quando Jesus e os apóstolos introduziram o evangelho, operaram vários sinais. Os milagres deles tinham o mesmo propósito: "...confirmando a palavra por meio de sinais..." (Mc 16.20); "... a salvação, ... tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo..." (Hb 2.3-4). Quando Deus mandou pessoas com novas revelações, ele confirmou a palavra com sinais milagrosos, até hoje é assim. e) Eu nunca fui eloquente
Moisés ainda não estava convencido por Deus (4.10). Mesmo depois de ver os sinais, ele tinha dúvida! Parece que ele não conseguiu entender que o mensageiro não é ninguém. É a mensagem que importa. Sobre esta desculpa de Moisés, podemos observar: 1. Que não tinha base em fatos. O discípulo Estêvão, comentando sobre os primeiros
anos da vida de Moisés, disse que ele "foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras" (At 7.22). 2. Que não tinha importância. Mesmo se Moisés havia esquecido tudo que já aprendeu
e não se achava eloquente, foi o Senhor que fez a boca do homem (4.11). O mesmo Deus que concedeu dons miraculosos para Moisés, o mesmo que fez o universo, o mesmo que escolheu o povo de Israel e o mesmo que apareceu na sarça ardente fez a boca do homem. Deus controlaria a língua de Moisés para comunicar o que ele queria.
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Ainda hoje, os homens tendem a supervalorizar a eloquência. Enfatizam a homilética ao invés de ensinar como estudar e entender as Escrituras. Em muitos púlpitos, a embalagem se tornou mais importante do que o produto. Paulo recusou valorizar a eloquência acima do conteúdo: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus" (1 Co 2.1-5). Observamos a mesma coisa quando estudamos as qualificações de obreiros na igreja (presbíteros, diáconos, etc.). Deus quer homens com conhecimento que mostram obediência nas suas vidas (1 Tm 3.1-13; Tt 1.5-9; At 6.3). Os homens querem homens que têm sido formados em seminários e institutos de teologia. Vamos seguir a sabedoria de Deus ou a dos homens? f) Envie aquele que hás de enviar, m enos a mim!
Pode ser que as primeiras "desculpas" de Moisés mostraram uma preocupação válida sobre sua própria capacidade. Assim, Deus respondeu a cada objeção que ele ofereceu. Mas, agora, ele ultrapassou o limite. Moisés não tinha mais motivo para recusar, mas ainda não queria assumir a grande responsabilidade de tirar o povo do Egito. Quando Moisés pediu que Deus enviasse outro, o Senhor se irou contra ele. Ele resumiu todas as outras respostas, dizendo que tinha o bordão, que Arão iria com ele, etc. e mandou que Moisés fosse. É natural se sentir inadequado para as responsabilidades da vida. Muitos homens não se sentem capazes de ser bons maridos e pais. Muitas mulheres não querem assumir a grande responsabilidade de serem boas donas de casa e mães dedicadas. Muitos cristãos têm medo de ensinar a palavra de Deus, de corrigir um irmão ou de ajudar com os problemas dos outros. Mas, nem sempre dá para fugir! Às vezes, somos as pessoas indicadas para determinados trabalhos. O pai de família tem que protegê-la. A mãe de filhos tem que cuidar deles. Os pastores de igrejas têm que alimentar e proteger as ovelhas. E se fugirmos da responsabilidade que Deus tem nos dado? A ira do Senhor se acendeu contra Moisés. Será que ele ficará contente conosco, se recusamos fazer a vontade Dele? g) Moisés o bedeceu!
Depois de todas as desculpas, Moisés finalmente fez o que Deus pediu. Ele se tornou o maior legislador de todos os tempos e um servo fiel na casa do Senhor (Hb 3.5), e ainda é um bom exemplo para nós. Às vezes, somos tentados fugir de alguma responsabilidade. Daqui para frente, vamos procurar ser servos fiéis, fazendo tudo que Deus pede a nós. O poder não está em nós, porque realmente não somos ninguém. O poder está em Deus. Precisamos aprender o que Paulo aprendeu: "tudo posso naquele que me fortalece" (Fl 4.13).
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3 – O OBREIRO APROVADO “Procura apresentar -te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra de verdade” (2 Tm 2. 15). O obreiro aprovado é aquele que em primeiro lugar ama a Deus e a Sua Palavra acima de tudo. Sabe que não é ele; mas Cristo em sua própria vida. O obreiro aprovado entende que foi escolhido, chamado e eleito pelo próprio Deus, de quem recebe o selo das primícias espirituais quando, pela unção do Espírito Santo e através da autoridade do ministério a qual está subordinado, conscientiza-se de que servir a Deus e batalhar pela defesa do Evangelho; implica em submeter-se, obedecer e fazer não aquilo que pensa ou acha, mas, tudo o que for necessário para a continuação da vitória de Cristo. O obreiro é um operário qualificado, que trabalha a serviço do Reino de Deus. Esse trabalho é continuo e sem descanso. Ele nunca se despe do “seu uniforme” de trabalho. Seu uniforme é espiritual, logo, sobrepõe à vestimenta terrena. Seja um policial, médico, professor, motorista, dona de casa ou estudante. Qualquer que seja sua ocupação secular, sempre estará sobre ele seu uniforme de trabalho espiritual. Deste ele não pode se despir jamais. A qualquer momento, a farda do policial, o giz do professor, o veículo do motorista, os afazeres da dona de casa ou o material didático do estudante poderão ser substituídos pelas ferramentas ou armas usadas pelo obreiro. Nesse momento, o cidadão comum se torna o soldado de Cristo. Apto e disposto a combater o bom combate. No entanto, existem alguns aspectos que são necessários e fundamentais, a serem observados e vividos pelo obreiro que deseja realmente ser aprovado e servir fielmente seu Senhor. Deus enviou Jesus Cristo para mudar a história do planeta terra e de seus habitantes, a terra nunca mais foi a mesma depois da vinda de Cristo. Jesus partiu para os céus, mas o Espírito Santo ficou na terra, na vida dos servos de Deus. Estes servos de Deus são aqueles que confiaram em Jesus e se arrependeram de seus pecados, reconhecendo Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. A obra de Deus iniciada no Antigo Testamento por Deus através de seus servos judeus continua através dos servos de Deus de todas as nações. O trabalho a ser realizado por estas pessoas é a obra de Deus e as pessoas que as realizam são os obreiros.
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3.1- PROCURA APRESENTAR-TE APROVADO. Como obreiro de Deus procuramos muitas coisas. Procuramos estudar, procuramos orar, procuramos nos santificar, procuramos servir as pessoas, procuramos frequentar os cultos, procuramos dizimar, ofertar, procuramos crescer como obreiro. Tudo isto é importante, mas existe algo mais importante que devemos fazer, devemos procurar nos apresentar a Deus. É neste detalhe que muitos falham, muitos obreiros se apresentam à sua igreja, à sua denominação, ao seu pastor, ao seu líder, aos congregados que ele serve, mas as vezes se esquece de se apresentar a Deus. Deus é o Senhor de sua própria obra, Ele é o responsável pela divisão de tarefas de sua obra, é a Ele a quem devemos prestar contas de nossos trabalhos. O obreiro de Deus deve conversar com Ele todos os dias, esta comunhão diária proporcionará o aperfeiçoamento do servo de Deus. Existem “obreiros” que não oram, que quase não estudam a Bíblia, não se apresentam à Deus. Como pode esta pessoa ser bem sucedida na obra de Deus, que se caracteriza pelas lutas espirituais com as forças do mal? Paulo diz que o obreiro deve se apresentar a Deus, mas diz também de que maneira este obreiro deve se apresentar. O obreiro deve se apresentar a Deus aprovado. O que isto significa? significa que temos que ter a aprovação de Deus e da Bíblia para o que fazemos. Um obreiro de Deus deve ser pacificador e não paroleiro (falador, embusteiro, tagarela ou mentiroso). A luta do obreiro é contra as forças do mal e não contra pessoas. Como obreiros de Deus temos que respeitar a religião das outras pessoas, pois só podemos apresentar Jesus para as pessoas, provando que o amor de Deus habita em nós, e o amor de Deus vem acompanhado de respeito a liberdade das pessoas. Tem obreiro que gasta tempo em sermão em vídeo, áudio e até em livro, brigando com outros obreiros e brigando com outros religiosos. O povo de Deus é o povo que representa Deus, se dizemos que andamos com Deus, as pessoas esperam ver as virtudes e o caráter de Deus em nossas vidas e relacionamentos. O obreiro para ser aprovado tem que passar nos testes do ministério. Quando uma pessoa quer ser advogado, tem que passar no teste do vestibular, depois tem que passar em muitos outros testes e provas de inúmeras matérias durante 5 anos de bacharelado, depois tem que passar no teste de 1 ano de estágio, depois tem que passar no teste da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); e por fim o fórum, enfrentando juízes e funcionários do fórum, depois fazer pós-graduação, tem que enfrentar mais provas e testes durante um ano. Os passos é o mesmo em qualquer profissão. Na vida espiritual é assim também, nada vem de graça, Deus prova as pessoas, pode ser provas de fogo que constantemente estão diante de nós. Mas não é por isso que vamos desistir, temos que seguir em frente.
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Algumas pessoas se apresentarão em nosso caminho para nos atrapalhar, para nos difamar, para tentar nos parar, mas temos que nos lembrar que fomos chamados por Deus e portanto temos que nos apresentar somente a DEUS.
3.2 - O OBREIRO NÃO TEM DO QUE SE ENVERGONHAR. Temos muitos motivos para nos alegrar como obreiro de Deus. Fomos criados por Deus, fomos sustentados durante toda a nossa vida por Ele, fomos salvos por Jesus, o Espírito Santo habita em nosso coração, os anjos de Deus nos protegem todos os dias, fazemos parte da mesma comunidade que Abraão, Jacó, Elias, Davi, Pedro, Paulo, de homens e mulheres de Deus, de outros servos de Deus do passado e do presente. Hoje pertencemos a igreja de nossa geração, a um grupo de pessoas salvas por Jesus espalhadas em toda a terra, portanto não estamos sós na tarefa que realizamos, temos muitos motivos para nos orgulhar, isso é, um bom orgulho. Um obreiro de Deus não deveria ter do que se envergonhar, mas não é isto o que acontece na prática, mas os verdadeiros e sérios obreiros podem se envergonhar de muitas coisas. É uma vergonha ver pregadores cobrando e, cobrando alto, para pregar o que receberam de graça de Jesus. Nada contra ofertar na vida do pregador, pois digno é o obreiro de seus salários (Lc 10.7), mas digo isso de alguns que se tornaram mercenários da fé. É uma vergonha ver obreiros brigando com outros obreiros por causa de dinheiro, de membros, de região geográfica. É uma vergonha ver obreiros que deveriam agir com transparência, usarem o dinheiro sagrado de dízimos e ofertas que o povo de Deus dá para a obra do Senhor, para uso próprio, comprando mansões, viajando de primeira classe para passear e usando o dinheiro em coisas que não são licitas, enriquecendo de maneira indigna. Disso, sim, devemos nos envergonhar! É uma vergonha ver tantos “obreiros” se separando de suas esposas e família, namorando com suas secretárias, assistentes e membros da congregação, e continuam a “ministrar” como se nada tivesse acontecido. É uma vergonha ver “obreiros” que não conhecem a Bíblia e seus personagens, e querem ensinar alguma coisa espiritual ao povo de Deus. É uma vergonha ver gente se rebelando nas igrejas sérias e abrindo mi lhares de “igrejas” com nomes estranhos e que causam vergonha aos que seriamente servem a Deus. É uma vergonha ver no ministério musical das igrejas verdadeiros “paraquedistas espirituais”, gente que nunca pertenceu a igreja, que não faz mais sucesso em suas carreiras, e por saber que o Brasil tem pelo menos 40 milhões de evangélicos, se infiltram nas igrejas, vendendo CDs, DVDs e outras “coisas mais”, além de cobrarem cachês altíssimos. É uma vergonha ver na época de eleições os púlpitos das igrejas serem usados por políticos oportunistas que só querem o voto e não tem nenhum compromisso com Deus e sua obra. Púlpito da igreja é lugar de pregar da palavra de Deus e não de fazer política.
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Não damos conta de enumerar tudo o que nos envergonha na igreja hoje, mas como devemos nos preocupar em amar e servir a Deus, não devemos envergonhar de ser um servo de Deus, de ser um cristão autêntico, de ser evangélico, de ser crente, isso não podemos nos envergonhar. Temos que nos sentir honrados em pertencer a um grupo de vencedores, temos que nos orgulhar de abrir a Bíblia e poder entender suas lições, orgulhar de dobrar os joelhos diante daquele que nos criou e nos salvou, orgulhar de ser um cidadão dos céus.
3.3- MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE. A nossa palavra tem poder, ninguém tem dúvida disso. Ao falarmos podemos estimular uma pessoa ou podemos dizer algo que a desanime. A palavra é expressão do pensamento, mas nem tudo o que pensamos devemos dizer. Devemos selecionar cuidadosamente cada palavra que dizemos às pessoas, pois senão corremos o risco de criar muitos problemas para nós e para as pessoas ao nosso redor. Pior do que dizer uma palavra mal selecionada é dizer mentiras. A mentira é falar algo que não existe, é uma criação da pessoa, por isto em alguns tribunais jurídicos, para forçar uma pessoa a dizer a verdade, a pessoa deve falar com a mão sobre a bíblia, a pergunta é: “Você promete dizer a verdade, somente a verdade, nada mais do que a verdade?”. Hoje existem detectores de mentiras, para saber se o que a pessoa está dizendo é a verdade. Se pudéssemos colocar detectores de mentiras nos púlpitos ficaríamos surpresos com o que seria revelado! O obreiro de Deus é o detentor da verdade. Ele prega sobre o que Deus é e o que Ele promete para as pessoas. Deus nunca mente, tudo o que Ele diz é a verdade, o diabo que é o pai da mentira, portanto não podemos acreditar nele, a verdade não faz parte dele. É por isto que o obreiro de Deus deve usar a bíblia como base, o servo de Deus nunca pode mentir, ele deve manejar bem a Palavra da Verdade. A Palavra da Verdade é a Bíblia sagrada, o obreiro de Deus deve dominar a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, deve conhecer todos os seus personagens, deve conhecer as doutrinas e princípios. Um obreiro de Deus deve ser transparente em tudo o que faz, como líder deve ser verdadeiro na administração financeira da igreja. Se um agente público dever ter alto grau de honestidade, um servidor de Deus não pode ser menos avaliado. O obreiro de Deus deve sempre dizer a verdade, pregar a verdade, viver a verdade e espalhar a verdade, a verdade sempre prevalece, a mentira tem pernas curtas e logo é descoberta.
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3.4- DEVE AGIR COMO SOLDADO, ATLETA E LAVRADOR O texto do que vamos avaliar aqui está no livro de segundo Timóteo, capítulo dois. Leia o capítulo inteiro para você ter uma maior compreensão. a) Soldado de Cristo, dos versos 1 a 4. Paulo fala que o servo, e obreiro de Deus,
também é soldado, ou seja para servir a Deus é preciso se preparar da mesma forma que um soldado quando vai para a guerra, sabendo que vai encontrar um inimigo preparado, é preciso estar alerta e preparado para ser vitorioso. b) Dos versos 5 a 9, Paulo diz que o obreiro, tem que ser disciplinado, e dá como exemplo o atleta e lavrador. Todo atleta precisa ser disciplinado para vencer. Disciplina, significa diariamente exercitar para aprimorar a técnica e manter a forma. O servo de Deus como atleta deve orar, e praticar com as pessoas diariamente, tudo o que tem aprendido de Deus. O lavrador precisa conhecer do tempo, da terra, da semente, da semeadura e colheita. O servo de Deus lavrador, ao plantar oração, adoração, serviço aos pobres e necessitados, certamente vai colher vidas salvas, libertas e felizes para o reino de Deus. c) Dos versos 11 a 13, Paulo fala que o obreiro de Deus tem que confiar em Deus. Jesus morreu e os servos de Deus morreram com Ele, Jesus ressuscitou, os servos de Deus vivem com Jesus também. Quem perseverar reinará, quem negar Jesus será negado por Ele, quem for infiel, mas, mesmo assim Jesus continuará fiel, pois este é um atributo inerente ao próprio Jesus, se Ele deixasse de ser fiel acabaria negando a Ele mesmo. Devemos sempre ser fiel a Deus e as pessoas, mas se falharmos Jesus continuará sendo fiel, mais cairá sobre nós as consequências.
3.5- DÁ TESTEMUNHO SOLENE O obreiro deve dar um testemunho a todos perante Deus, deve ser exemplo dos fiéis. O obreiro de Deus deve entender que a pessoa a quem ele deve prestar contas é a Deus. É verdade que o obreiro serve a igreja, ao pastor, ao ministério, mas quem chamou o obreiro para servir a igreja foi Deus. Portanto tudo o que o obreiro fizer, deve fazer com o objetivo de agradar a Deus. Paulo diz que o obreiro deve dar testemunho a todos (perante Deus). Por isso tudo o que estamos fazendo na igreja está sendo observado por todos, nosso testemunho deve ser ilibado, de maneira que sirva para agradar e louvar ao Senhor. Uma qualidade do obreiro de Deus é que ele deve usar sua capacidade de falar, para pregar o evangelho, para orar pelos aflitos, para unir os outros obreiros espalhados na terra. Um obreiro nunca deve ser elemento de contendas, nunca deve usar a Palavra para contender. É verdade que a obra de Deus espalha-se sobre a terra em várias denominações, ministérios, e cada um destes grupos tem opiniões diversificadas sobre vários temas, por exemplo os pentecostais acreditam que para um crente chegar ao crescimento espiritual máximo, ele deve ser “ batizado
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com o Espírito Santo e falar em línguas estranhas. Os que se consideram tradicionais não enfatizam os dons espirituais, mas a comunhão com Deus e o serviço ao necessitado. Mesmo pensando diferente em alguns temas, o povo de Deus vai concordar nos temas principais, como por exemplo, todos concordam que Jesus é o filho de Deus e Senhor da igreja, todos concordam que Maria não é intermediária entre os homens e Deus, mas uma serva de Deus que cumpriu uma missão especial, a de gerar o Filho de Deus e que por ter tido outros filhos deixou de ser virgem, todos concordam que a Bíblia sagrada, de Gênesis a Apocalipse, é a Palavra revelada de Deus e que não pode ser nem tirada nem acrescentada alguma palavra. Todos os cristãos concordam que a igreja é formada por pessoas salvas por Jesus e que o templo não é a igreja. O templo é o lugar de reunião da igreja de Deus. Vimos então que vamos concordar nos pontos básicos e discordar em temas que não tem relevância, o mais importante para o servo de Deus é unir-se com outros de todos os grupos do mesmo segmento e trabalhar para o crescimento do Reino de Deus.
3.6- SABEDORIA E MANSIDÃO O obreiro deve agir com sabedoria e mansidão e repelir as questões insensatas e absurdas, pois sabe que precisa evitar as contendas. Ora, é necessário que o obreiro do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos e aptos para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade (2 Tm 2.23-26). Lembre-se do problema dos falsos mestres na igreja de Éfeso. Que tais mestres ensinavam doutrinas estranhas baseadas em genealogias judaicas e lendas fanáticas, que só desviavam os crentes da verdade. Havia então um grande risco de Timóteo agir impulsivamente, agir pela carne, afinal os falsos mestres estavam tentando desviar a igreja. Timóteo poderia cair no jogo deles e entrar numa discussão confusa, inútil, que acabaria com certeza em bate-boca, se não acabasse em coisa pior. Por isso ele deveria ter sabedoria e mansidão. Deveria prezar por uma atitude refletida e não impulsiva ou impensada. a) Sabedoria para evitar as contendas
Deveria ser sábio para evitar as contendas, pelos seguintes motivos: •
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Porque são insensatas – Eram assuntos sobre questões tolas, pois não tinham sentido e distorciam a verdade bíblica; Porque são absurdas – Eram assuntos incoerentes e inúteis, porque não edificavam, nem sequer levavam a lugar algum;
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Porque conduzem a brigas – contenda é briga, bate-boca, disputa. A igreja, como vimos, deve ser palco da justiça, da fé, do amor e da paz. Mas se há contendas, a igreja vira lugar de batalhas, ódio e mágoas, aonde os membros vão se comportar como galos de briga.
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Onde acontecem tais coisas a fé se torna medíocre, a igreja fica fria.
Porque não é pela força que se convence alguém – não é pela altura da nossa voz que uma pessoa se convence que estava no caminho errado, mas sim por Deus, pelo Espírito Santo (2 Tm 2.25,26) Por essas razões Timóteo deveria fugir dessas disputas públicas com os falsos mestres.
b) Manso para pasto rear a igreja
Mesmo diante de controvérsias, Paulo aconselha que Timóteo tenha uma atitude de mansidão para com a igreja: •
Sendo amável com todos.
"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos... disciplinando com mansidão os que se opõem," (2 Tm 2.24,25). •
Ensinando a verdade bíblica (2 Tm 2.24), apto para instruir.
Na igreja podem existir pessoas com ideias equivocadas. Nada melhor do que o ensino bíblico para mostrar a estas pessoas aquilo que é certo. •
Exercendo a paciência (2 Tm 2.24), paciente;
Sem dúvida, a paciência é indispensável para o líder. Ainda mais na igreja, onde lidamos com vários tipos de pessoas, com diferentes personalidades.
3.7- O OBREIRO É CONVERTIDO O significado de conversão à fé cristã tem que estar ligado a mudança de direção, mudança de vida, transformação ou adaptação. Aquele que mentia não mente mais, aquele que roubava não rouba mais, aquele que enganava não engana mais, quem era nervoso, agora é manso, quem só queria tirar vantagem em tudo, agora tem que abençoar o seu próximo, e assim por diante. Essas atitudes precisam acontecer e serem visíveis na vida de um cristão, caso contrário não temos ai nenhuma confirmação, o obreiro tem que ter sinais bem claros dessa transformação. Conversão é bem mais amplo do que apenas mudar de religião, é passar a viver uma vida totalmente entregue a Cristo. É preciso demonstrar conversão em todas as áreas da vida. No modo de pensar, falar, agir. Na fartura ou na escassez. Na alegria ou na tristeza. Quando honrado
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ou quando contrariado. Com saúde ou enfermo. No comando ou sendo subordinado. Amando ou sendo desprezado. Em casa ou em público. A tempo ou fora de tempo. A verdadeira conversão é visível. Por isso mesmo, tem a capacidade de impressionar (produzir, deixar uma marca, transformar pela luz) as pessoas ao nosso redor e o mundo. A regeneração está ligada diretamente a conversão, é através da regeneração que temos a prova definitiva de que uma pessoa realmente mudou de vida. Não faz sentido nenhum alguém dizer que se converteu mas não houver mudança alguma. É o primeiro ato da fé é a regeneração dos maus hábitos e estilos de vida profanos. Não tem como viver uma vida dupla, está na igreja, mas participar das coisas mundanas também. É preciso tomar uma posição, talvez até radical de mudança de vida, ou é crente ou não é, não vai entrar no céu a indecisão, lá não entra pecado.
3.8- SUBORDINADO E SUBIMISSO É uma característica eminente do obreiro aprovado. Reconhecendo a autoridade ministerial e espiritual que está sobre sua liderança, e identificando em seu líder espiritual o caráter de Deus, o obreiro não se sente submisso (que está em posição ou lugar inferior, resignado, conformado). Ao contrário, sente-se honrado e privilegiado em poder obedecer. Ser subordinado não é uma coisa ruim, mas algo de honra, saber que está cumprindo determinações inerentes à obra do Senhor.
3.8.1- OBEDIENTE Outra característica importante da vida de um obreiro aprovado é a obediência. Isso significa: sujeitar-se à vontade de seu líder, cumprir ordens, deixar-se conduzir, estar sob uma força ou influência, ceder. Sem a obediência tudo fica fora de ordem, se todos os obreiros, ou apenas alguns, forem desobedientes a igreja vai virar uma bagunça, e o trabalho não será feito. É o que acontece quando um obreiro sai da regra, em sua área o seu trabalho vai ficar deficiente, e irá prejudicar o bom andamento da obra. O obreiro aprovado alegra-se em cumprir todas as ordens ou determinações vindas da direção do ministério. Está sempre pronto a servir. Não questiona, não despreza e nem negligencia. Porque confia no seu Deus, sabe que Ele é fiel.
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3.8.2 – O APROVADO E ESCOLHIDO. Quando o obreiro examina e entende o real significado desses três últimos aspectos acima citados; conversão, subordinação e obediência, significa que tem consciência do seu chamado. O próprio Senhor Jesus declara: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda” (Jo 15.16). Saber que é escolhido pelo próprio Senhor Jesus, leva o obreiro a desejar conhecê-lo mais intimamente, desejando ser como Ele é. “Sede, pois imitadores de Deus, como a filhos amados;” (Ef 5.1). Para sermos igual a alguém naquilo que essa pessoa tem de melhor, precisamos conhecê-lo. Para sermos imitadores então, precisamos conhecer intimamente, em detalhes; não deixando que nada passe despercebido. É necessário neste caso, estar no mesmo espírito. Como nossos irmãos da Igreja primitiva. “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum” (At 2.44). A visão do obreiro aprovado é de crescimento do ministério. O ide pregado pelo Senhor Jesus, refere-se a sua Igreja estabelecida nos quatro cantos da terra. Somos comparados a árvore que dá frutos. Vistos por Deus como seu povo no Egito: “... os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram -se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.” (Ex 1.7). É preciso estar solidamente firmado e estruturado espiritualmente para ser visto e reconhecido por Deus como um verdadeiro obreiro. Fincar raízes espirituais implica uma vida de oração; como nos ensina Paulo: “Perseverai em oração, velando nela com ações de graças;” (Cl 4:2). A vida de oração de um obreiro escolhido, o leva a vigilância, que o leva a resultados materializados em bênçãos. A vida de oração, não permite que sejamos enganados ou pegos de surpresa. A vida de oração, leva o obreiro a consagração; conforme determinado pelo Senhor Deus: “Portanto, santificai -vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus.” E guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica.” (Lv 20.7,8; 1 Pe 1.16). Aqueles que desejam ser obreiros aprovado e escolhidos e sinceramente se esforçam em consagrar-se a Deus, são galardoados com o conhecimento da verdade. Esse conhecimento significa: entre outra coisa; libertação e prosperidade: “Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.” (1 Co 1.5). Como na parábola dos talentos (Mt 25.14a), tudo o que recebemos da parte do Senhor, nos é dado para que venhamos multiplicar.
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Assim sendo, em relação ao conhecimento da palavra, precisamos fazê-la prosperar em nossas vidas através das nossas próprias experiências. Se recebermos o conhecimento da palavra e não tivermos experiências com ela, se a palavra não for manifestada através da nossa vida (no dia- a-dia); então, seremos como aquele que enterrou o talento que lhe foi confiado. Viver a palavra em toda sua essência e plenitude tem o poder de nos lavar de todas as imundícias espirituais e carnais. Por que, por essa palavra também somos sarados: “De todas as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá.” (Ez 18.22)
3.8.3 – A DEFESA E O ATAQUE. Precisamos aprender como nos defender dos ataques do diabo e seus demônios, não podemos somente ficar na posição defensiva, temos que usar as armas de ataque e vencer a batalha, sempre avançando e prosseguindo para o alvo. As nossas armas são poderosas em Deus. O obreiro precisa ter consciência de que está do lado do Senhor Jesus, que já venceu a morte, por isso não há o que temer (Fp 3.14; Ef 6.11-18). Um estrategista militar certa vez declarou: “a melhor defesa é o ataque”. Para o obreiro que tem visão espiritual, sabedor que todos os dias são dias de batalha, atuar na defesa do evangelho para ele é como beber água, comer, dormir; disso depende sua própria vida. Ele sabe que se defender, significa estar sendo atacado. Sabe que o combate nem sempre se trava no campo de batalha. Sabe que algumas vezes, se luta também na retaguarda. Sabe que nem sempre se usa as armas convencionais. Conhece que as calúnias, traições e afrontas também fazem parte do arsenal bélico usado pelo nosso adversário. O apóstolo Paulo, sofreu esse tipo de ataque: “Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos;” (At 24.5). Por isso, é necessário ter certeza absoluta e firme convicção quanto a causa pela qual se está lutando. A dúvida leva ao medo, que leva a covardia, que leva a perseguição, que leva a fraqueza, que leva a fuga, que leva a derrota, que leva a escravidão. Um abismo chama outro abismo. A certeza faz a diferença na vida do obreiro e o leva a um nível mais alto. Estar no campo de batalha, gera desconforto, privações, sofrimentos e experiências desagradáveis. Tudo isso só será superado se acreditarmos na causa pela qual estamos lutando. Se por ela decidimos dar nossa própria vida. Neste caso, ainda uma vez recorremos ao apóstolo Paulo; para confirmação da nossa fé: “... por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.” (2 Tm 1.12)
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Para se crer inabalavelmente na Palavra de Deus; que nos leva a ter fé; é necessário ter visão espiritual. Somente com os olhos da fé, podemos enxergar o que não pode ser visto com nossos olhos carnais. Mas não basta apenas ter visão ou revelação espiritual. É necessário estar em íntima e santa comunhão com Deus; para que aquilo que nos for dado; sejam visões, sejam revelações, profecias ou ensinamentos, venhamos revelar aos homens. De tudo o que aprendemos até agora, e com toda importância que possa ter e significar em nossa vida espiritual; valor ou proveito algum terá se o Senhor Deus não receber de nossa parte como oferta (aproximação) de sacrifício e renúncia. O valor do obreiro aprovado, está em desistir de algo que o agrada ou convém; voluntariamente. Renegar, rejeitar o que está em nós ou no mundo, por amor a Cristo. Dispor-se a desistir de sonhos carnais, projetos do mundo, renegar costumes, vontades, tradições. Rejeitar o cômodo, o certo, o vantajoso, de tudo aquilo que só poderia afastá-lo dos planos do Senhor. Recomeçar fundamentado naquilo que não se vê; mas se crê. Seguindo os passos do Mestre quando Ele diz: “E, chamando a si a multid ão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga- me.” (Mc 8.34).
3.8.4- A ÉTICA DO OBREIRO. O significado de ética é o estudo da moralidade. Consiste da análise da natureza da vida humana, como os padrões do "certo" e "errado”, pelos quais a conduta possa ser guiada. A palavra Ética é originada do grego ethos: modo de ser, caráter. Através do latim mos (ou no plural mores) costumes; de onde se derivou a palavra moral. Em filosofia, ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade. Moral é como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Moral e ética não devem ser confundidos: enquanto a moral é normativa, a ética é teórica e busca explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade. Modernamente, a maioria das profissões têm o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, frequentemente incorporados à lei pública. No caso da igreja, os princípios éticos passam a ter força pela Palavra de Deus. O homem vive em sociedade, convive com outros homens, tanto dentro da igreja como fora dela, e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?”. Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida. Ora,
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esta é a questão central da Moral e da Ética. Sendo assim, estudaremos alguns princípios de conduta importantes para os obreiros da casa do Senhor. Contudo a ética de Deus é diferente dos homens, pois Deus não precisa de padrões éticos e morais a seguir. A ética humana muitas vezes confunde o certo e o errado a luz e as trevas, o doce com o amargo, o moral e o imoral. Este tipo de padrão ético muitas vezes é diabólico, pois promove ou defende ações que vão contra a palavra de Deus. Infelizmente muitas igrejas estão vivendo tais padrões éticos e morais. Nossa meta visa o aprimoramento de todos nós que temos a tarefa de ministrar a palavra do Senhor no altar. De quem deseja fazer a obra com ousadia e conhecimento, a fim de agradar aquele que nos chamou para esta boa obra. Quando os obreiros estão pregando a palavra do Senhor devem tomar alguns cuidados. Detalhes que devem ser levados a sério e com certeza vai fazer a diferença entre a boa e má pregação. Tais como: a) Oração: É o caminho da unção divina. Uma vida de constante oração é dever
b)
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e)
f)
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daquele que aceita o chamado para a obra de Deus. Aceite isso com o coração aberto, orar antes da pregação ou no momento de tribulação não é o bastante para o obreiro que deseja ser aprovado. Administ ração do tempo : O pregador deve administrar o tempo enquanto ministra a palavra de Deus. É necessário valorizar o tempo e não gastá-lo com: saudações, louvores e orações prolongadas. Cuidado com as ilustrações : Usar outras histórias de exemplo é bom, entretanto devem ser pertinentes ao assunto, e o foco deve ser a palavra de Deus (a Bíblia) e não a outra história contada. Não desabafar : Cuidado, o altar é lugar de adoração. O pregador deve edificar a igreja com a palavra de Deus; e nunca usá-la para seu próprio interesse e jamais para resolver problemas pessoais. Utilizar palavras simples : Não adianta estudar muito e utilizar expressões que não serão compreendidas pela igreja, ou seja, não adianta estudar demais e a igreja não compreender o que foi dito. Neste caso a pregação foi inútil. Microfone: Não precisa gritar, fale normalmente que o equipamento de som faz o resto; se a igreja não te ouve a culpa não é sua, é de quem manipula o equipamento de som. Não aperte: O microfone não vai fugir, apenas segure firme o bastante para não cair no chão. Não bata: Para testar o microfone fale nele, bater irá danificá-lo. Pode não parecer, mas é um equipamento sensível. Outros fatores gerais: Tranquilidade: um pregador nervoso pode pregar a mensagem errada. Sensibilidade: um pregador sensível tem melhor compreensão da palavra e do momento que a igreja vive. Equilíbrio: o pregador deve ser sereno diante da igreja. Demonstrar alegria, raiva ou tristeza pode colocá-lo em descrédito. A mensagem deve tocar a igreja, e não o pregador.
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h) Em outras palavras: O palhaço do circo não ri da própria piada, pois o objetivo é
que a plateia se divirta e não o artista. Talvez a comparação seja fora do contexto igreja, mas o sentido é o mesmo. Que os obreiros acima de tudo sejam cheios de toda a plenitude de Deus e que tenham na vida humildade para fazer a obra de Deus todos os dias da vida. Para ganhar muitas almas para o reino de Deus (1 Co 1. 10; Ef 3.20). Assim Cristo vai habitar em nosso viver, agir e sentir. Quando os homens chegaram para João Batista e falaram que Jesus estava batizando no Jordão esses homens esperavam que João ficasse bravo. Mas João Batista nos ensinou uma grande lição. “Importa que ele cresça e eu diminua mais e mais” (Jo 3.30). Todos os obreiros sejam unidos na obra de Deus (Ef 4.11). Deus deu um cargo conforme a capacidade de cada um, para fazer a obra de Deus.
4- O OBREIRO E SEUS TÍTULOS Vamos conhecer melhor os títulos que os obreiros na Bíblia receberam, principalmente no Novo Testamento. Queremos mostrar de onde veio os nomes no original: Bispo, apóstolo, presbítero, reverendo e outros títulos: conheça o real significado. Vivemos uma época de muitas nomenclaturas ministeriais no meio evangélico brasileiro. Alguns líderes de diferentes denominações cristãs, mesmo atuando nas mesmas funções, usam termos e nomes diferentes como apóstolos, pastores, bispos, presbíteros e muitos outros. Infelizmente conseguimos identificar que alguns ministros usam algumas nomenclaturas bíblicas por uma busca de autoridade eclesiástica e um suposto poder espiritual, criando assim uma visível contradição quanto ao real significado do título e dos nomes na Bíblia. O que pretendo aqui é expor de forma clara a etimologia de cada título, bem como seu uso prático na Bíblia, interpretando conforme o contexto das Escrituras e comparando-os aos dias atuais. É bem certo que você se impressionará com alguns desses significados devido ao grande equívoco e falta de harmonia bíblica criada por nossos líderes modernos. Estaremos abordando os significados dos seguintes termos: Pastor, presbítero, bispo, apóstolo, ancião, evangelista, diácono, reverendo, missionário e cooperador. Escolhi lembrar do cooperador pois existe também algo muito impressionante nesse termo, contrário em nossos dias.
4.1 – O PASTOR No contexto do Novo Testamento, os termos: pastor, presbítero e bispo, incrivelmente descrevem as mesmas funções. Trata-se de líderes atuando em igrejas locais, cuidando do rebanho de Deus, a Igreja de Cristo (At 20.17,28; 1 Pe 5.1-3; Tt 1.5-7). As várias palavras, mesmo diferentes, identificam os mesmos homens, mas é importante entender que cada palavra tem seu próprio
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significado. Essas variações de sentido ajudam a mostrar aspectos diferentes do trabalho dos ministros que cuidavam de uma congregação. Para uma compreensão bem definitiva, irei apresentar os significados desses títulos eclesiásticos, dentro de uma ordem cronológica de surgimento e uso comum nos tempos bíblicos. O Pastor – As primeiras vezes que aparecem o termo pastor na Bíblia se referem a alguém cuidando de um rebanho (Gn. 13.7,8; Êx. 2.17). Mas a partir do registro do 1º livro dos Reis 22.17 em diante, o nome é usado como forma figurativa para expressar situações referentes ao cuidado: “Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa”. O salmista Davi, o mais expressivo pastor de ovelhas das Escrituras, também fez uma belíssima comparação: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Sl 23.1). A figura do pastor no Antigo Testamento não estava ligada à uma autoridade espiritual, visto que nessa esfera se destacavam sacerdotes, profetas e outros levantados pelo Senhor. O pastor de fato era alguém responsável para cuidar do rebanho, que a partir da Antiga Aliança, não eram pessoas e sim animais. Mas o termo figurativo ficou marcado, pois fora dito pelo Senhor até mesmo no Pentateuco (Nm 27.17). Quando chegamos ao cenário histórico do Novo Testamento vemos os líderes sendo chamados para “pastorear” o rebanho de Deus. E essa nomenclatura passou a ser usada justamente por causa das próprias palavras de Cristo, quando usando a figura de metáfora, disse de Si mesmo: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido”. (Jo 10.11-14). Jesus usou a comparação por que sabia muito bem acerca do cuidado do pastor com as ovelhas nos campos. Ser pastor a partir daquele momento, na visão bíblica e neotestamentária, significava cuidar de vidas da mesma forma que Cristo demonstrou no cuidado e ensino no seu ministério na terra. Ele consolou pessoas, guiou, orientou, pregou, cuidou da alma ferida e alimentou multidões. Foi humilde perdoando, lavando os pés dos discípulos para mostrar exemplo, protegendo e dando a sua vida. Essas são características não apenas dos pastores, mas de qualquer pessoa que tenha a responsabilidade de cuidar do rebanho do Senhor. 4.1.1 - Como alguém pode tornar-se um pastor? Os discípulos de Jesus frequentemente discutiam sobre quem seria o maior no reino. Muitas vezes Jesus ensinou-lhes que o povo do seu reino não está em busca de posição, "status" e honra. Ele ensinou que o maior é aquele que se humilha (Mt 18.1-4; 20:20-28; Mc 9.33-37; Jo 13.120). Jesus advertiu contra o uso de títulos especiais e o desejo de lugares especiais (Mt 23.5-12). Não há hierarquia entre os verdadeiros filhos de Deus, mas simplesmente várias maneiras de servir.
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No Novo Testamento, homens eram indicados como pastores em cada igreja, depois que ela tivesse tido tempo suficiente para desenvolver homens que satisfizessem as qualificações (At 14.23; Tt 1.5-9; 1 Tm 3.1-7). Esses homens eram também chamados bispos e anciãos. Nenhuma destas palavras era para ser título para elevar esses homens a uma posição de glória especial, mas simplesmente para descrever o trabalho que lhes competia. Pastores têm que cuidar do crescimento e desenvolvimento espiritual do rebanho do Senhor (At 20.28; 1 Pe 5.2-3). Em 1 Pedro 5, a advertência é feita sobre o perigo de pastores se tornarem ditadores sobre o rebanho. Deus não queria que as igrejas imitassem as pirâmides da organização das empresas e dos governos (Mc 10.35-45). As qualificações para os pastores dadas na Bíblia (Tt 1.5-7; 1 Tm 3.1-7) mostram que eles têm que ser casados e ter filhos que servem ao Senhor. Eles têm que ser homens espirituais, devotos, honestos, que conhecem e podem ensinar a palavra de Deus. É interessante notar que entre essas qualificações do pastor não há menção a preparação em faculdades, habilidade para negócios ou ordenação por alguma organização religiosa. Em vez disso, estas exigências pedem homens humildes, justos, que possam guiar outros cristãos à crescerem como verdadeiros discípulos de Cristo. Mesmo quando homens qualificados de acordo com as Escrituras são escolhidos e servem bem como pastores, temos que nos lembrar de dar a Deus o crédito pelo crescimento (1 Co 3.4-8). Pastores são simplesmente servos. Hoje, muitas pessoas têm medo de contrariar os seus líderes religiosos. Confiam tanto em pastores e líderes que não estudam a palavra por si. Embora outros homens podem nos ajudar a entender algumas coisas da palavra de Deus, jamais devemos confiar em homens acima da palavra de Deus. Cada um será julgado por Cristo (2 Co 5.10). Por isso, cada um deve se preocupar com a palavra que nos julgará (Jo 12.48). Temos que nos submeter à nossos líderes, mas se eles estiverem fora da direção de Deus, devemos alerta-los e se não houver mudanças estamos livres para procurar outro lugar. A Bíblia usa três palavras (em grego) para descrever os homens que cuidam do rebanho de Deus. Presbíteros (algumas vezes traduzida como anciãos) são homens de maturidade espiritual e experiência. Eles também são chamados bispos, mostrando que têm responsabilidade por supervisionar uma congregação. O termo pastor também descreve seu trabalho de alimentar, proteger e cuidar do rebanho de Deus. No tempo da igreja primitiva, estas não eram três posições distintas, mas três palavras usadas para descrever os mesmos homens (At 20.17,28). O modelo bíblico é que cada igreja local tenha uma pluralidade de homens servindo deste modo para cuidar e guiar as ovelhas (At 14.23; Fp 1.1; Tt 1.5). Leiamos as qualificações que o Espírito Santo revelou: "É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os
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filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo" (1 Tm 3.1-7). "...Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem " (Tt 1.5-9). Esses textos usam palavras fortes ("necessário" e "indispensável") para mostrar que um homem tem que possuir todas estas qualidades para servir como pastor. Não temos direito de escolher ou aceitar homens não qualificados como pastores.
4.2 – PRESBÍTERO Existe algumas confusões sobre em que o presbítero deve atuar, como deve proceder e como alcançar esse cargo. As dificuldades aumentam diante de tantas denominações que encontramos hoje em dia. Mas o certo é que esse cargo é diferenciado dos diáconos e cooperadores. Em algumas igrejas o presbítero tem a mesma função de um pastor ou líder principal, mas em outras é apenas um subordinado e auxiliar de pastores ou liderança superior. E ainda, podem fazer parte de um conselho que governa a igreja. O importante é que todos são chamados a exercerem papel de liderança e ensino, desempenhando uma função que o destaca dos demais obreiros, aumentando sua responsabilidade diante da comunidade local. 4.2.1 – Signif icado
A palavra "presbítero" é uma transliteração do grego presbyterós, que significa literalmente "ancião". No sentido do Novo Testamento, quando se refere à liderança da Igreja Cristã, indica uma pessoa que possuí um ofício de autoridade, mas, em outros contextos do grego coinê, pode-se referir simplesmente a um homem idoso. A palavra presbyterion encontrado em Lc 22.66; At 22.5 e 1 Tm 4.14 significa "concílio de anciãos". Observe que o ofício de presbítero "certamente possuí antecedentes patriarcais e se originou no judaísmo, onde é a designação de uma classe social." Então, não era necessariamente a liderança realizada somente por homens idosos, mas idôneos. A palavra indica no Novo Testamento não a maturidade biológica, mas a espiritual, ou seja, não especificamente a sua idade, mas a transformação que o discípulo de Cristo alcançou sobressaindo aos demais, deixando de ser considerado neófito (1 Tm 3.6). A palavra presbítero é usada no Novo Testamento para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as
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igrejas locais foram frequentemente chamados de presbíteros (At 11.30; 14.23; 16.4; 20.17; 21.18; 1 Tm 5.17,19; Tt 1.5; Tg 5.14; 1 Pe 5.1; 2 Jo 1; 3 Jo 1). Necessariamente eram os cristãos mais maduros da congregação. Usavam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus. Desde o Antigo Testamento o sistema de governo é exercido através de anciãos (presbíteros). Tanto Moisés, como os sacerdotes e levitas, os juízes e os reis de Israel, eram auxiliados pelos "anciãos de Israel" (Êx 3.16-18; 4.29; 17.5-6; 19.7; 24.1; Lv 4.15; 9.1-2; Nm 11.16; Dt 5.23; 22.15-17; 27.1; Js 7.6; 8.33; Jz 21.16; 1 Rs 8.1-3; 1 Cr 21.16; Sl 107.32; Ez 8.1). Este era o exercício comum de governo do povo de Deus na antiga Aliança. A prática do povo de Israel de ser governado pelos anciãos (presbíteros) continuou no Novo Testamento. O julgamento de Jesus foi realizado no amanhecer, quando "reuniu-se a assembléia dos anciãos do povo, tanto os principais sacerdotes como os escribas, e o conduziram ao Sinédrio..." (Lc 22.66; veja também At 22.5). O sistema de governo pelos anciãos (presbíteros) foi mantido num processo natural de continuidade da antiga para a nova Aliança na Igreja Cristã. Paulo não inventou um novo sistema de governo para as igrejas que implantou, apenas o adaptou para uma perspectiva e necessidade cristã. A pluralidade de anciãos (presbíteros) em cada igreja local era o padrão estipulado para que aquela comunidade pudesse ser governada. Esta era a prática de Paulo (At 14.23), e foi assim que ele instruiu os pastores que lhe sucederam (2 Tm 2.2; Tt 1.5). Rudolf Bultmann conclui que um conselho de "presbíteros" é por excelência uma instituição na qual se unem a validade de autoridade e ofício; e justamente por meio dele a autoridade de lideranças pôde ser fortalecida. A formação de um colégio de presbíteros também não foi algo extraordinário, porque a comunidade cristã procedeu também neste ponto conforme o modelo das comunidades, sinagogas judaicas; quanto à sua forma, a comunidade primitiva apresentava-se inicialmente como uma sinagoga dentro do judaísmo. 4.2.2 - Quais são os deveres de um p resbítero/ancião na igreja?
A Bíblia lista pelo menos cinco deveres e obrigações de um presbítero: 1. Os presbíteros ajudam a resolver conflitos na igreja. "Então alguns que tinham
descido da Judeia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes, segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos. Tendo Paulo e Barnabé contenda e não pequena discussão com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e mais alguns dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, por causa desta questão" (At 15.1-2). A questão foi levantada e fortemente argumentada, sendo levada em seguida aos apóstolos e presbíteros para uma decisão. Esta passagem ensina que os presbíteros tomam decisões. 2. Eles oram pelos enfermos. "Está doente algum de vós? Chame os anciãos (Presbíteros) da igreja, e estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor" (Tg 5.14). Um presbítero biblicamente qualificado tem uma vida piedosa, e
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"a súplica de um justo pode muito na sua atuação" (Tg 5.16). Uma das necessidades desse campo é orar para que a vontade do Senhor seja feita, e espera-se que os presbíteros façam isso. 3. Eles devem cuidar da igreja com humildade. "Aos anciãos, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a incorruptível coroa da glória" (1 Pe 5.1-4). Os presbíteros são líderes designados por Deus para a igreja; o rebanho é confiado a eles. Esses homens não devem liderar para o ganho financeiro, mas por causa de seu desejo de servir e pastorear o rebanho. 4. Eles devem proteger a vida espiritual do rebanho. "Obedecei a vossos guias, sendolhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (Hb 13.17). Este versículo não diz especificamente "presbíteros", mas o contexto trata dos líderes da igreja. Eles são responsáveis pela vida espiritual da igreja. 5. Eles devem passar seu tempo em oração e ensino da Palavra. "E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra" (At 6.2-4). Isto se refere aos apóstolos, mas podemos ver em 1 Pedro 5.1, que Pedro era tanto um apóstolo quanto um ancião. Este versículo nos mostra também a diferença entre as funções de presbítero e diácono. 4.2.3 - Qualificações b ásicas do presbítero.
Três são os requisitos básicos para a qualificação de um presbítero. a) Ser Irrepreensível: No rol de qualificações apontado por Paulo uma característica
geral e indispensável, sem a qual as demais são nulas: ser irrepreensível. É óbvio que ele não se referia a “perfeição”, porque homem algum nesta terra, com exceção de Jesus Cristo, levou uma vida perfeita. Antes o Apóstolo falava de ter “boa reputação” ou estar acima de qualquer suspeita. Timóteo sobressai-se como exemplo vivido desta qualidade. Quando Paulo chegou a Listra pouco antes do início de sua segunda viagem missionária, vários irmãos falavam de um jovem dinâmico chamado Timóteo. Para ser específico, Lucas registra que os crentes de Listra e Icônio “dele davam bom testemunho” (At 16.2) Em outras palavras, Timóteo gozava de boa reputação como crente. Ele era “irrepreensível” aos olhos da comunidade cristã. Não havia falhas específicas em sua vida de crente que trouxesse vergonha a causa de Jesus Cristo. Tito é outro exemplo. Maduro espiritual e psicologicamente, mantendo motivos puros, dando mostras de compaixão e
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interesse pelas pessoas, demonstrando uma atitude positiva para com o ministério e sempre permanecendo firme no que era certo. Não há melhor maneira de desenvolver boa reputação no mundo cristão e no mundo secular. b) – Marido de uma só mulher: Como é que o crente, particularmente o crente casado,
cria boa reputação? Paulo concentra-se em duas características fundamentais. A primeira é a ser “marido de uma só mulher”. Há entre os evangélicos discussão considerável sobre o que Paulo quis dizer com esta qualificação. Na verdade o significado mais geral da língua original simplesmente refere- se a “um homem de uma só mulher”. Existe certa ambiguidade gramatical que deve ser interpretada à luz do contexto. c) – Ter uma família obediente: Outra qualificação fundamental que constrói a
reputação do presbítero na comunidade é um lar bem organizado. O presbítero deve ser um homem cujos filhos sejam “crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.” (Tt 1.6). E, conforme ensina Paulo, deve o presbítero ser um homem que “governe bem a sua própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito” (1 Tm 3.4). Muitos crentes têm lutado na tentativa de determinar o que Paulo quer dizer com esta qualificação. Significa que o homem que não for casado não deve servir como presbítero? Não! Seria muito estranho que Paulo, que nos parece jamais ter sido casado, estabelecesse essa qualificação para o ofício. Além do mais, inexiste qualquer prova que Tito ou Timóteo fossem casados. O que o Apóstolo parece estar dizendo aqui é que o proceder dos filhos é um reflexo importante da maturidade e capacidade do líder, pois, como nos ensina a Palavra “se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da Igreja de Deus? (1 Tm 3.5) O lar do presbítero lhe oferece um campo de provas para o exercício de seus deveres de liderança na Igreja. O respeito, a dignidade e a seriedade são a demonstração de que o líder, ao disciplinar e controlar os filhos, está demonstrando saber também conduzir a Igreja. Simplificando, os presbíteros devem ser pacificadores, guerreiros de oração, mestres, líderes por exemplo e tomadores de decisões. Eles são os líderes de pregação e ensino da igreja. É uma posição a ser buscada e levada bastante a sério - leia este aviso: "Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo" (Tg 3.1). Nas referências que apresentamos, interligando as palavras pastor e presbíteros, temos as mesmas pessoas pelo seguinte fato: Os presbíteros foram chamados para pastorear o rebanho de Deus. Isto é, os pastores do Novo Testamento eram os mesmos líderes (presbíteros) que estavam à frente do cuidado da igreja. E mais, recebiam muito bem para isso conforme 1ª Timóteo 5.18 que diz: “Os presbíteros que administram bem a igreja são dignos de dobrados honorários, principalmente os que se dedicam ao ministério da pregação e do ensino”. (Versão King James). Observe que muitos presbíteros que eram de fato os pastores que pregavam e ensinavam.
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Algumas igrejas são governadas por conselhos de presbíteros, não há nada de errado quanto a isso. É bíblico esse sistema, e mesmo nos dias de hoje está dentro de uma questão de visão e acordo entre os membros destas igrejas. Na maioria das denominações os presbíteros estão subordinados aos pastores dirigentes locais, sendo que o cargo de presbítero é uma consagração dessa igreja local, não sendo convencionados como ministros representantes de uma congregação. Assim, quando o presbítero muda de igreja, pode perder seu cargo devido a esse fator. Tudo depende de como a igreja convencionou o cargo de presbítero. Nos dias modernos as funções podem variar de acordo com a denominação em que ele está. O mais importante aqui é que as funções do presbítero estão ligadas às necessidades de cada igreja local. 4.3 - O BISPO O termo vem do grego antigo epískopos, “inspetor”, “superintendente”. Em 1 Pedro 2.25, a referência ao Senhor indica uma função além do pastoreio, enquanto pastor. Várias outras passagens usam essa palavra para descrever uma responsabilidade maior do mesmo pastor que foi escolhido para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja (Fp 1.1; 1 Tm 3.2; Tt 1.7). Mas o texto de Atos 20 e seus versículos é claríssimo na interligação das pessoas do pastor, presbítero e bispo. No verso 17 Paulo convoca os presbíteros para uma reunião, sendo que no verso 28 ele chama os presbíteros de bispos, encorajando-os ao zelo no pastoreio, bispos, para que – “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. O que na verdade revela o texto é que Paulo está diante de presbíteros (pastores) que tinham a função de supervisionar (epískopos-bispos) várias igrejas. Sendo assim, pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. Os bispos de hoje devem ser, de acordo com o texto, aqueles que chamamos de presidentes da igreja Sede, que deve estar na condição de uma igreja-mãe com várias congregações ou filiais.
4-4 - APÓSTOLO Esse título parece ser o mais cobiçado em nossos dias. Houve uma avalanche no surgimento de apóstolos tão grande nos dias modernos como em nenhum outro momento na história da Igreja. Mas biblicamente e historicamente analisado há muitos equívocos quanto ao chamado e função nessa nomenclatura “apostólica”. O termo grego apóstolos significa enviado. Em se tratando de originalidade literária, o termo usado por Jesus aos escolhidos para a pregação e propagação do Evangelho, denota uma missão para os lugares mais distantes, onde ainda não chegara a mensagem de Salvação – “Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19a).
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Os textos mais surpreendentes e reveladores das Escrituras, nos versículos de Atos 15, mostram presbíteros (pastores e bispos) ao lado dos apóstolos, deixando claro que nenhum líder da igreja teve a ousadia de se auto intitular apóstolo, pois sabiam que se tratava de uma nomenclatura exclusiva de Jesus aos doze enviados – “Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos presbíteros, sobre aquela questão”. (At 15.2). “E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e presbíteros, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles”. (At 15.4). “Congregaram-se, pois, os apóstolos e os presbíteros para considerar este assunto”. (At 15.6). “Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos”. (At 15.22). “E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os presbíteros e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde”. (At 15.23). Partindo do relato de Atos, que é o contexto primitivo, para a História da Igreja nos períodos da idade média e moderna, não encontramos nenhum registro de uso do termo apóstolo, a não ser o reconhecimento da Igreja a pessoas que estavam na condição ministerial dos apóstolos de Cristo, quanto a lugares e condições como Willian Carey, Charles Finney, George Whitefield, Jerônimo Savonarola, John Bunyan, Martinho Lutero, Jonatas Edwards, David Braynerd, John Wesley, D. L. Moody, Adoniram Judson, Jorge Muller, David Livingstone, John Paton, Hudson Taylor, Charles Spurgeon, Jonatas Goforth (grandes heróis da fé do século 19), e outros desse nível. Porque não citar também homens de Deus extraordinários do século 20, como o missionário e pastor Billy Graham (reconhecido como o príncipe dos evangelistas), e outros notáveis homens que deram suas vidas pela evangelização e crescimento da igreja, e alguns desses resignados homens levaram milhares de pessoas aos pés de Cristo. Nenhum deles ousaram a serem chamados de apóstolos. Os apóstolos de Cristo não levantaram novos apóstolos, mas pastores e líderes na igreja. Mas isso não significa que não podemos usar o termo apóstolo em nossos dias. Basta seguirmos a etimologia da palavra, a função designada e, a contextualização do termo, o que nos trará o resultado do nome Missionário. Ou seja, os verdadeiros apóstolos dos nossos dias são os missionários que estão distantes, enfrentando os desafios de culturas diferentes, passando aflições até mesmo com suas famílias, para que o Evangelho salvador alcance corações longínquos. Considere isso biblicamente correto. Não fazendo aqui nenhuma apologia ao uso do nome de apóstolo, cada denominação é livre para agir como acreditam, só fazendo alusão da palavra no panorama bíblico. Não cabe a mim julgar ninguém, só me vem uma advertência de profundo respeito pelos homens e mulheres de Deus que são abnegados pela obra do Senhor.
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4.5- REVERENDO O termo vem do latim reveréndus indicando alguém que deve ser reverenciado. É um tratamento dado as autoridades eclesiásticas de algumas igrejas cristãs históricas. Já houve muitos debates acerca desse título, pois alguns o consideram um termo equivalente à reverência dada à Deus, o que é puro engano, pois a real etimologia da palavra “reverência” em se tratando da raiz do “reverendo” é “respeito profundo”, “acatamento”, “consideração”. Não se pode confundir reverênc ia com adoração, pois são palavras de significados bem distantes. Temos reverência no culto, mas o culto não é Deus, é para Deus. Temos reverência diante de um tribunal, mas o tribunal não é Deus. Com isso fica claro que a reverência é algo natural tanto para as questões espirituais como humanas. Mas a grande pergunta é: Pode o ministro ser chamado de Reverendo? A observância no título de reverendo aplicado aos líderes da igreja, numa visão de respeito e consideração, pode ser melhor explicado tendo como exemplo a interpretação real do termo bíblico “santo” do hebraico Kadosh, utilizado para mostrar um atributo comunicável de Deus. Kadosh significa também algo sagrado, ou um indivíduo que foi consagrado perante outras pessoas. Existem diversas variações para Kadosh: Kadesh significando sagrado, Kidush que significa santificação, ou consagração, as palavras Yom kadosh significando dia Santo e, Kadish que significa santificação. Observe que todas as palavras estão relacionadas à Deus, mas mesmo assim, no Novo Testamento, somos chamados também de “santos”, principalmente nas epístolas, e isso não significa que nos igualamos à Deus, pelo contrário, santos porque somos separados para Ele. Dessa forma, a palavra Reverendo não indica que alguém deva ser reverenciado ao nível de Deus, mas ser respeitado e considerado na função chamada por Deus. Então não vejo nada de errado aqui no uso do termo reverendo, se a denominação convencionou o título e emprega para dar mais respeito aos seus líderes é bom, a honra é uma ação bíblica, e precisamos considerar honrar àqueles que deram suas vidas pelo labor da igreja. Não quero dizer que o título deixe de dar mais autoridade na hierarquia eclesiástica, isso vai depender de cada igreja. Nisso devemos respeitar e não discutir.
4.6- DIÁCONO A palavra no grego diákonos é “ministro”, “servo”, “ajudante” e denota uma categoria de obreiro assistencial, cerimonial, preservador, orientador, servidor, etc. Mas se engana quem pensa que a instituição do diaconato está definida em Atos capítulo 6. O vocábulo diakonein nesse texto não é técnico, tratando apenas de “servidores” incumbidos de distribuir os fundos às viúvas necessitadas. Se fossemos partir dessa aplicação do texto concluiríamos que a função dos diáconos seria dentro desse limite, o cuidado com as viúvas.
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Os textos que revelam as funções ministeriais dos diáconos estão nas epístolas de Paulo aos Filipenses e a Timóteo: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos” (Fp 1.1). Atente que logo no verso 1 Paulo revela o contexto ministerial do diaconato, que o coloca na posição de oficial da igreja ao lado do bispo. O texto junto ao contexto histórico revela que os diáconos auxiliavam os pastores em suas funções, sendo importante lembrar que, quando um ministro tinha a necessidade de se ausentar da liderança e pastoreio da congregação, quem assumia a direção era justamente o diácono, que nessa hora era reconhecido pela mesma capacidade. A carta à Timóteo é mais reveladora ainda, quando Paulo declara e orienta: “Os diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos”. (1 Tm 3.8) “Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos” (Vs.10), “O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa” . (Vs.12). Usando o texto mais uma vez dentro de seu contexto fiel, podemos resumir que as orientações dadas aos diáconos vêm logo após a dos bispos (presbíteros, pastores), concluindo que o diácono tem o mesmo nível de responsabilidade desses, sendo o verdadeiro auxiliar do ministro. O diaconato é um ministério de verdadeira excelência!
4.7- COOPERADOR Você já se perguntou alguma vez por que o apóstolo Paulo ao final de algumas epístolas faz menção dos cooperadores? Pois bem, pasme: os cooperadores eram os cristãos mais capacitados (ministerialmente) para o auxílio em todas as áreas da igreja! Era comum nos tempos bíblicos a menção de pessoas importantes ao final de uma epístola ou registro relevante. O primeiro exemplo vem da carta aos Romanos, onde o apóstolo além de apresentar uma extensa lista de cooperadores, faz questão de frisar que, ele não escreveu a carta, mas apenas ditou para Tércio, o grande cooperador (Rm 16.22). Cooperadores ilustres são mencionados com grande destaque: “Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores” (Fm 1.24). “Saudai a Priscila e a Áqüi la, meus cooperadores em Cristo Jesus” (Rm 16.3). “As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Priscila, com a igreja que está em sua casa ”. (1 Co 16.19). De fato, os cooperadores que as epístolas mencionam possuíam capacidade maior que muitos dos irmãos, pois eles ajudavam na organização do culto, na abertura de novos trabalhos, na comunicação, na pregação, evangelização, nas viagens, assistência aos obreiros em geral. Eram homens e mulheres com visão muito ampla e espírito de trabalho e cooperação além das expectativas.
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Hoje em muitas igrejas é usado o título de auxiliares, como os mesmos atributos dos cooperadores, mas isso não diminui seu valor, pelo contrário, é apenas uma forma de nomenclatura, não levando em conta qualquer desonra ao cargo. E em muitos ministérios é a porta de entrada para o corpo de obreiros.
4.8 – EVANGELISTA Em algumas denominações é usado esse título como forma de preparar o obreiro para ser consagrado ao pastorado. Enquanto isso o evangelista ocupa quase a mesma posição do pastor. Geralmente esse cargo é colocado para auxiliar o pastor da igreja local, ou como vice pastor, ou como superior aos demais obreiros, ficando apenas abaixo do pastor. A quantidade de obreiros desses cargos não é limitada, isso fica fixado de acordo com a necessidade e indicação do ministério local. Em muitas denominações esse cargo é considerado igual ao do pastor, onde o evangelista pode exercer todas as funções do pastor da igreja local. Se olharmos para uma visão bíblica, denota uma posição de quem evangeliza, ou vive sua vida ministerial em função de pregar o evangelho e espalhar as boas novas. Ainda dá uma impressão de uma pessoa que sai por vários lugares promovendo alguma forma de evangelização. Mas, o que mais observamos nesse caso em particular com o evangelista, é que ele fica mesmo dentro da igreja local servindo ao seu pastor. E em outros casos observamos que muitos pastores também possuem esse título devido a sua atuação como evangelistas, são pastores que realizam muitas viagens em propagação do evangelho. Em algumas denominações são conhecidos como pregadores itinerantes.
4.9 – DIACONIZA Com praticamente as mesmas atribuições de um diácono, só que exercido por mulheres, esse título é a forma de reconhecer o chamado ministerial para a ala feminina da igreja. Os membros fiéis que mais frequentam as igrejas até nos dias de hoje são as mulheres, e não podemos esquecer de valorizar essas servas de Deus que tanto tem prestado serviços relevantes na casa do Senhor. Nos tempos bíblicos não era bem aceito nomear cargos eclesiásticos para as mulheres, eram até reprimidas por tradições culturais da época. Hoje, isso é superado, com o crescimento das igrejas surgem a necessidade de muita mão de obra local, e as mulheres estão se destacando em muitas áreas, algumas estão até com mais conhecimento da Palavra do Senhor do que muitos homens. Com a modernidade e a tecnologia recente, trouxe muita acomodações nos homens, que deixando de exercer seu papel de chefe de família e sacerdotes, estão ficando frios e desinteressados pela a igreja. Com esse acontecimento gerou uma lacuna no meio eclesiástico, quem está suprindo são as mulheres, que cada dia mais estão se consagrando ao Senhor.
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4.10 – MISSIONÁRIO Aqui está um título que merece nossa atenção, que em todos os tempos na história da igreja foram os verdadeiros desbravadores da fé. Missionário é aquele que aceitou o desafio do ide de Jesus com renúncia de toda a sua vida em dedicação total ao evangelismo e levar as boas novas (Mt 28.19 e 20). O missionário, ou missionária, abdica seus direitos para servir na obra do Senhor, então não existem para eles lugares distantes ou difíceis de viver, nenhuma barreira os impedem de prosseguir, não importa se é racial, linguística ou cultural. Eles conseguem ir a lugares e enfrentam muitas situações em que muitos obreiros não querem ir e nem fazer. Eles não estão preocupados com reputações ou aparências, são abnegados e despojados da autopromoção, só pensam em servir ao Senhor. Os missionários não tem cargos ou leva títulos, o que importa para eles é alcançar os corações das pessoas com a Palavra do Senhor Jesus. Eles na verdade exercem todos as funções dos cargos que já falamos. Ao mesmo tempo que eles são pastores, são também cooperadores, não têm dificuldades com nada, tudo é obra de Deus. Vamos reconhecer os missionário que deram suas vidas pela causa do Mestre, e agora depois de muitos anos dedicados ao trabalho missionário, estão servindo como obreiros em uma igreja local, nesse caso é merecido com louvor seu título. Eles conquistaram um reconhecimento em que todos nós devemos respeitar, fizeram consideravelmente muitos mais que vários obreiros que estão enclausurados nas igrejas só preenchendo cargos. O cuidado que devemos ter é de dar esse título à pessoas que não estão exercendo o chamado e não querem ir para o campo missionário. Receber o nome de missionário só para dizer que tem um título na igreja e considerar superior a outros não justifica, isso pode gerar frustração no seu ministério.
4.11- HIERARQUIA ATUAL Diante da investigação bíblica aqui exposta, respeitando os princípios e regras da hermenêutica (interpretação Bíblica), numa exegese (análise detalhada do texto) séria e fiel, devemos considerar que algumas nomenclaturas ministeriais usadas nas igrejas nos dias atuais não são condizentes com a observância das Sagradas Escrituras, desrespeitam os termos estabelecidos por Deus e, ignoram as designações de ordem eclesiais estruturadas pela igreja neotestamentária. O que nos parece de verdade é uma inversão de significados e termos mal entendidos, onde muitos se esquecem do verdadeiro sentido do chamado para liderar vidas. O obreiro ideal é aquele que, primeiramente, é considerado por seus liderados como o maior dos servos. Os seguidores, de bom grado, concedem, a esses líderes a autoridade para liderá- los, porque vêem neles alguém altruísta (pessoas que se dedicam nos outros) e voltado para os
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demais. Como ministro de Deus, sua tarefa é levar as pessoas a buscarem uma transformação e não apenas formular e impor leis, por meio de um suposto poder espiritual gerado por títulos. Ele realiza uma mudança de cada vez. Nos dias atuais essas nomenclaturas sofrem algumas variações nas denominações existentes no Brasil e no mundo. Depende muito da visão de cada líder que está no comando do campo ou conglomerado de igrejas, atribuir esses títulos a seus obreiros locais. Nosso intuito aqui não é desfazer ou desmerecer a autoridade do pastor ou líder, mas é apenas esclarecer à luz da Bíblia os significados de cada título existente no contexto bíblico. O cargo de obreiro está sujeito ao governo da igreja ou convenção local de cada denominação. A hierarquia mais comum no Brasil na maioria das denominações, começando em uma ordem crescente é a seguinte: auxiliares ou cooperadores, diáconos e diaconisas, presbíteros, evangelistas, pastores, bispos, apóstolos e reverendos. Mas mesmo essa ordem pode sofrer algumas variações dependendo da denominação. Quem determina essa hierarquia, como já falamos, são os governos de cada igreja. O obreiro que está começando sua carreira ministerial deve procurar saber qual sua posição no corpo de obreiros local. É muito importante nessa hora a submissão ao seu líder e obedecer a hierarquia imposta por eles. Na verdade não importa o nome ou título para fazer a vontade deliberada pelo Senhor Jesus. O líder percebe que as pessoas são seu único e maior bem na igreja, e executa suas tarefas fortalecido pelo Espírito Santo. Usa o poder do amor para transmitir novos valores. Desejamos como ovelhas, muito mais líderes guiados pelo Espírito Santo, do que homens movidos por títulos que em muitos casos exalta o próprio ego.
5 – ALGUNS MODELOS CARACTERISTICOS DE ALGUNS LIDERES Antigamente era o pastor que praticamente fazia tudo na igreja, mas hoje, em pleno século vinte e um, muitas coisas mudaram. Para se ter uma igreja bem organizada e funcional, sem cansar o que está na liderança, se faz necessário ter uma boa equipe treinada para liderar os demais membros da comunidade e manter tudo em ordem. Não importa o tamanho da igreja, mesmo se for pequena, ou ainda estiver começando, é preciso organizar e se preparar para o futuro crescimento, dessa forma será saudável a liderança. E, também, é bom sempre observar que a maioria dos obreiros são voluntários, por isso que é preciso uma boa liderança que possa atrair e manter a equipe unida para que todos se sintam bem e dê o seu melhor. O que realmente faz a diferença para que uma igreja seja eficaz? São vários fatores que respondem a essa pergunta, tais como, atendimento de qualidade, planejamento, organização, trabalho em equipe, políticas de qualidade alicerçadas num modelo de gestão com foco em resultados, entre outros. Mas, de acordo com várias pesquisas que surgem a cada dia, a liderança apresenta-se como o principal caminho para a criação de uma igreja eficaz. É através da liderança que as coisas acontecem de fato, pois diante das mudanças velozes que as igrejas enfrentam, as equipes de obreiros precisam de direção, por isso é importante a existência de líderes competentes para indicar os rumos certos e conduzir as pessoas com segurança na direção dos resultados
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sustentáveis. A liderança é apontada como um desafio, as igrejas precisam de bons líderes para levar adiante o trabalho e gerir talentos, mas hoje a boa e eficaz liderança está em extinção. É importante que todos os obreiros que ocupam cargos de liderança aprendam novos princípios de gestão de pessoas, para que suas ações se traduzam em uma “liderança sustentável”. O problema é que na maioria das vezes aqueles que estão ocupando cargos de liderança acabam copiando modelos antigos que nem sempre servem para os dias de hoje. Ainda existem obreiros com perfil de chefe, que possuem grande capacidade de cobrança, mas que não possuem capacidade de estimular a motivação da equipe. Esses obreiros embasados nos estilos antigos de liderança insistem em ser os donos da voz mais alta, usam o modelo de comunicação unilateral, porém, um líder eficaz tem como característica o diálogo e uma grande capacidade para escutar seus liderados. Os obreiros ultrapassados são bons em distribuir ordens, mas não sabem que um verdadeiro líder deve saber delegar para liderar eficazmente. Se você ocupa um cargo de liderança, procure se orientar com base nos princípios norteadores da liderança moderna indicados abaixo e, com isso, desenvolva sua equipe na direção dos resultados inteligentes: a) O sucesso do líder é o sucesso dos liderados. Verifique se a sua equipe de obreiros
b)
c)
d)
e)
f)
g)
está alcançando bons resultados. Se não estiver, saiba que é preciso repensar sua forma de liderar. Ajude a sua equipe a ter sucesso, dessa forma você alcançará o seu objetivo. O papel do líder é fazer com que as pessoas acreditem nelas mesmas. Jamais deixe que um liderado trabalhe desacreditado ou inseguro, pois é sua função fazer com que cada membro da equipe confie que pode dar o melhor de si. Não se conforme com limites pré-estabelecidos. Chega de aceitar trabalhos mal feitos, “gambiarras”, desculpas ou tarefas incompletas. Pergunte para os seus liderados: “você pode fazer melhor”? Seja um líder que apresenta novas escolhas, crie caminhos de possibilidades e não permita limites quando é possível fazer mais. Ensine a fazer bem feito. Você conhece aqueles obreiros que ficam reclamando dos seus auxiliares, achando que eles não sabem fazer direito ou que não são capazes? Você conhece aquele obreiro que prefere colocar a “mão na massa” do que delegar tarefas para quem ele não confia? Pois é, ainda existem obreiros desse tipo. Ensine cada liderado a praticar as atividades de uma forma que os resultados sejam superiores àquele esperado. Se você ensina a fazer bem feito, não precisará ficar repetindo, cobrando e inibindo o colaborador. Seja um “educador da qualidade”, dessa forma as pessoas aprendem a fazer o melhor que podem. Fale a mesma linguagem da sua equipe. Seja um líder empático, saiba se colocar no lugar de cada liderado. Quando você utiliza uma linguagem que todos entendem sua comunicação funciona. Valorize os esforços. Uma forma de demonstrar desinteresse pelo sucesso da equipe é não dar valor aos esforços praticados. O liderado pode pensar que não adianta dar o melhor de si, pois o líder não reconhece. Então, elogie na hora certa, demonstre que está atento e não se distancie da equipe. Saiba dar feedback. Não seja um líder com a “síndrome da cegueira ou mudez”. Existem muitos obreiros que, quando o liderado precisa de apoio, suporte ou correção, fazem de conta que não veem e pensam: “com o tempo isso muda, ou, deixa assim mesmo”. Por conta disso, não fornecem o feedback que poderia contribuir para o crescimento do colaborador.
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Existem vários outros princípios que podem contribuir de forma significativa para a construção de uma liderança eficaz. Procure conhecer cada liderado e aplique os princípios da liderança eficaz para ser um líder que apoia, ensina e estimula. Lembre-se que antigamente, quando as pessoas não produziam, eram excluídas. Nos dias atuais, o paradigma está mudando: “se as pessoas não produzem, é o líder que deve ser trocado”. Pense nisso! Os lideres notáveis sempre estão dispostos e aptos a pensar além dos limites de sua descrição de trabalho e prontos para lidar com os tipos de serviços que os outros ficam assustados demais para assumir.
5.1- ALGUMAS CARATERÍSTICAS DESSES LIDERES 5.1.1- SABER LIDAR COM HABILIDADE AS TAREFAS DIFÍCEIS A habilidade de realizar tarefas difíceis é algo que ganha o respeito dos outros muito rapidamente; você sabia que assumir trabalhos difíceis, ajuda a você a se tornar um líder melhor é principalmente nas dificuldades que os lideres são formados. 5.1.2- NUNCA FOGEM DE SUAS RESPONSABILIDADES Tudo na vida tem um preço e terá que decidir se o preço vale o prêmio terá que deixar sua zona de conforto e fazer coisas que nunca fez antes, terá de continuar a aprender a crescer quando não tiver vontade; 5.1.3- APRENDEM A TRABAL HAR NO ANONIMATO Lideres que trabalham no anonimato, sabe que este é um teste de integridade pessoal, Pr. Bill Purvis da Igreja em Columbos, na Geórgia disse: “Se você fizer o que pode, com o que tem, onde está então Deus não irá deixá-lo onde você está, e aumentará o que você tem;" 5.1.4- APRENDEM A TRABALHAR COM PESSOAS DIFÍCEIS: As pessoas difíceis normalmente nós as mandamos embora ou as trocamos de departamento. Assim, é o que normalmente todos fazem, e até evitamos trabalhar com elas, mas bons lideres são aqueles que aprendem a liderar para cima, para os lados, e para baixo, encontram uma maneira de ter sucesso mesmo com pessoas difíceis; 5.1.5- ADIMTEM FALHAS, E NAO DÃO DESCULPAS É mais fácil passar do fracasso para o sucesso, do que desculpas para o sucesso, Stevem Browm - presidente do Fortune Grup disse: “Essencialmente, há duas ações na vida, DESEMPENHO E DESCULPAS. Decida a sua”. 5.1.6- FAZEM MAIS DO QUE O ESPERADO ROBERTO GOIAZUETA - Era Cubano, formado em Engenharia Química. Pela Yale, em 1981, assumiu o comando da Coca-Cola, nessa época a empresa era avaliada em quatro bilhões de dólares, sob sua liderança, esse valor subiu para 150 bilhões de dólares, um aumento de 3.500%. Mais isso não foi o maior legado que GOIAZUETA deixou. Quando o executivo morreu, não houve pânico entre os acionistas da coca-cola, porque ele preparou a empresa para sua ausência melhor
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que qualquer executivo. Poucas coisas são frustrantes para um obreiro (executivo) bem sucedido. SAMUEL JOHNSON: “Conselhos quase nunca são bem-vindos, e aqueles que mais precisam são os que menos gostam de recebê- los”. O especialista em liderança, Fred Smith disse: "Quem pode permitir que alguém tenha sucesso? Uma pessoa com autoridade, outros podem incentivar, mas a permissão só procede de um indivíduo com autoridade: Um Pai, um pastor, um patrão. Poucas coisas podem ser mais insanas para um bom líder no escalão médio de uma organização do que trabalhar para um líder ineficiente. 5.2 - ALGUNS TIPOS DE LÍDERES INDESEJÁVEIS 5.2.1- O LÍDER INSEGURO Em uma organização, a segurança flui para baixo. Líderes inseguros são autocentrados e, consequentemente, toda ação, toda a informação e toda decisão passa pelo seu filtro egocêntrico. Quando alguém de sua equipe desponta, ele tem medo de ser ofuscado e muitas vezes tenta impedir essa pessoa de subir. Força de qualquer organização é resultado direto da força de seus líderes. 5.2.2- O LÍDER SEM VISÃO Líderes que perdem a visão criam dois problemas imediatos para seus subordinados. 5.2.2.1 - Não conseguem prover direção ou incentivo para que eles sigam em frente. 5.2.2.2 - Pessoas que perdem a visão quase sempre perdem a paixão. Não tem fogo, não tem combustível para continuarem em frente e fazer o mesmo por seu pessoal. SAMUEL JOHNSON: “Conselhos quase nunca são bem-vindos, e aqueles que mais precisam são os que menos gostam de recebê- los”.Quando é que um líder perde a visão, não quando ele deixa de ver, mas sim quando deixa de ouvir. JPS 5.2.3- O LÍDER INCOMPETENTE Lideres incompetente é um problema não só para as pessoas a quem lideram, mas também para toda a organização. A capacidade de liderança determina o grau de eficácia da pessoa. Uma organização não pode aumentar sua produtividade, mas pessoas podem. Os sistemas desatualizam-se, os prédios se deterioram, maquinário se desgasta, mas as pessoas podem crescer desenvolver-se e tornarem-se mais eficazes, se tiverem um líder que compreenda o seu valor em potencial. 5.2.4-O LÍDER EGOÍSTA TOM PETERS: "O líder egoísta tentará exercer sua liderança para o seu próprio ganho e para o prejuízo dos outros.”. JOHN WOODEM: "O lendário treinador de Basquete, afirmou: que, para você ter sucesso, você deve interessar por descobrir o melhor caminho, Não fazer o que quer.”. 5.2.5 - LIDER CONTROLADOR “Você já trabalhou para alguém que quer se meter em tudo que você faz”? Poucas coisas são mais frustrantes para um profissional competente. É difícil gerar dinamismo quando a pessoa para quem você trabalha está sempre interrompendo o seu trabalho, supervisionando-o de forma
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meticuloso, independente de quais sejam nossas circunstâncias, nossa maior limitação não é o líder que está acima de nós, é o espírito dentro de nós. O filosofo Grego PLUTARCO Observou: “O solo mais rico, se não cultivado, produz as piores ervas daninhas.”. O especialista em Administração PETER DRUCKER: "Nenhum executivo sofreu porque seus subordinados eram fortes e eficientes." As pessoas ficam fortes e eficientes somente quando lhes é dada a oportunidade de tomar decisões, iniciar ações, solucionar problemas e vencer desafios. HISTÓRIA DA COCA-COLA “GOIAZUETA quando assumiu a coca-cola em 1981, a empresa valia 4 bilhões de dólares. Sob o seu comando, esse valor subiu para 150 bilhões de dólares, um aumento de 3.500%. Mas isso não foi o maior legado que GOIAZUETA deixou. Quando o executivo morreu, não houve pânico entre os acionistas da coca-cola. Porque ele preparou. Empresa para sua ausência melhor que qualquer executivo. Roberto GOIAZUETA, era Cubano, formado em engenharia química, pelo “ Yale University ”.
Pare por um momento e pense em cinco ou seis pessoas mais próximas a você. Você está fazendo diferença na vida delas, possui uma estratégia para o crescimento delas, elas estão sendo capacitadas para liderança, elas têm conseguido serem melhores? A excelência é a ponte para o futuro, esta revelação inesquecível desbloqueará uma nova esperança para o seu futuro e ajudará você a alcançar uma mudança imediata, desta forma nunca mais será o mesmo.
5.3 - SOBRESSAÍR EM SUAS CONVERSAS COM DEUS "Tendo acabado de falar com Abraão, o Senhor partiu, e este voltou para casa.” Gênesis 18 33. “Disse o SENHOR a Moisés. Diga aos israelitas que tragam uma oferta. Receba -a de todo aquele cujo coração o compelir a dar." Êxodo 25:1 e 2. “O Senhor disse a Moisés: Farei o que me pede, porque tenho me agradado de você e o conheço pelo nome." Então disse Moisés: Peço-te que me mostres a tua glória. Êxodo 33-17,18. 5.3.2 - SOBRESSAÍR NA COMUNICAÇÃO GENUÍNA COM AS PESSOAS “Não convém ao tolo a fala excelente; quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso”! Provérbios 17-7. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna. Mateus 5-37 5.3.3 – SOBRESSAR EM OUVIR “E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro e fez tudo quanto tinha dito”. Êxodo 18 -24 “Os ouvidos que escutam a repreensão da vida no meio dos sábios farão a sua morada. O que rejeita a correção menospreza a sua alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento." Provérbios 15-31,32.
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5.3.4 - SOBRESSAIR EM DISCERNIR A DIFERENÇA ENTRE OS MOMENTOS A história do cego de Jerico - Marcos 10-47-52. A história da mulher do fluxo de sangue - Marcos 5: 25-29. Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa do seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o Senhor estava com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão, José achou graça a seus olhos e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha. Gênesis 39:2-4. 5.3.5- SOBRESSAIAR NA SUA APRESENTAÇÃO PESSOAL Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que tomará por sua filha), para ir ao rei, coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres; e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam. Assim, foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado. E o rei amou a Ester mais do que todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça e a fez rainha no lugar de Vasti. Ester 215,17. “Então, enviou Faraó e chamou José, e o fizeram sair logo da cova; e barbeio -se, e mudo as suas vestes, e veio a Faraó”. Gênesis 41 -14 5.3.6- SOBRESSAIR NO APRENDIZADO Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2-15. “Aceitai a minha correção, e não a prata, e o conhecimento mais do que o ouro fino escolhido”. Provérbios 8 -10 "Não abandones a sabedoria e ela o protegerá, ame-a e ela cuidará de você." Provérbios 4-6. ...use tudo o que você possui para adquirir entendimento. Provérbios 4-7b “Apegue-se à instrução, não a abandone; guardea bem, pois dela depende a sua vida”. Provérb ios 4-13. Liderança é influência. Uma liderança eficaz exige paixão real pela missão que Deus escolheu para você, um profundo carinho para com as pessoas e a vontade de recompensar aqueles que o Honra. A Bíblia é uma revelação de sabedoria para os líderes. Este estudo poderá ajudá-lo a desenvolver a habilidade e ter a atitude de um líder bem-sucedido na sua casa, trabalho e é claro na igreja. Nada acontece sem liderança, Nada tem êxito sem liderança, Nada se desenvolve sem liderança, Nada melhora sem liderança, Nada é corrigido sem liderança. 5.4 - CONHEÇA A SI MESMO, OS SEUS PONTOS FRACOS E AS SUAS NECESSIDADES. "Por esse motivo, te lembro de que despertes o dom de Deus, que existe em te pela imposição das minhas mãos." 2 Tm 1- 6. "Cada um fique na vocação em que foi chamado. Irmãos, cada um fique diante de Deus no estado em que foi chamado." 1 Co 7-20,24 5.4.1 - COM MUITA DISCRIÇÃO, DISCIRNA O CARÁTER, AS CONVICÇÕES, DAQUELES QUE ESTÃO AO SEU LADO. Heráclito, filósofo grego disse: "O caráter de um homem é o seu destino." Somos identificados pela soma de nossas características mentais e éticas. Thomas Paine: "Caráter é mais fácil de manter do que recuperar." Elmer G. Leterman: “Personalidade pode abrir portas, mas apenas
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caráter pode mantê-las abertas." Os valores de um líder são pessoais, mas nunca são privados. 5.4.2 - INVISTA TEMPO TREINANDO AQUELES QUE SEMPRE SEGUEM OS SEUS CONSELHOS "E disse-lhes: vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no." Mat. 4-19, 20. 5.4.3 - ENTREM EM CADA CONVERSA E EM CADA AMBIENTE COMO UM ETERNO APRENDIZ "Dá instrução ao sábio, e ele fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento." Provérbios 9.9. "Para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos." Provérbios 1-5. TORNE-SE ARTE DE FAZER PERGUNTAS "E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?" Atos 16-30. 5.4.4 - SEMPRE RECOMPENSEM OS QUE DEMONSTRAM HONRA E VERDADEIRA CONFIANÇA EM VOCÊ "E rogamos-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam." 1 Tessalonicenses 5.12. "Portanto, daí a cada o que deveis: a quem tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra." Romanos 137. 5.4.5 - OUÇA CONSTANTEMENTE A VOZ DO ESPÍRITO SANTO "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem." João 10.27. "E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por trás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” Isaias 30 -21. “E será que, se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus”... Deuteronômio 28.1,2 6- O DIÁCONO E SUA ATUAÇÃO. Hoje em dia, há muitos que não entendem o assunto, “O Diaconato,” e existe muita confusão a respeito. Há igrejas pequenas com muitos diáconos. Há igrejas grandes com poucos e igrejas com nenhum. Há irmãos que pensam que o pastor tem que ser diácono antes de ser pastor. Outros acham que “Uma vez diácono, sempre diácono,” e também que quando um diácono muda de uma igreja para a outra, é automaticamente considerado diácono da igreja de destino. Há igrejas que têm diácono, mas usam um outro membro para ocupar o cargo. Algumas igrejas pensam do diácono como líder espiritual, um irmão que deve decidir apenas as questões de natureza administrativa da igreja. Muitos irmãos querem consagrar um diácono no lugar de pastor. Outros não provam o candidato antes da consagração ao diaconato. Será que não devemos repensar a nossa posição sobre o diácono e sua atuação na igreja? 6.1- O SENTIDO DA PAL AVRA. a) A palavra diácono é usada cerca de 30 vezes no Novo Testamento. b) Na maioria destes casos, é traduzida por servo ou ministro.
Veja 2 Co 3.5 e
Rm 13.4 como exemplos.
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c) O verbo em suas várias formas é usado mais vezes e traduzido como ministrar
ou servir. 6.2- O USO NORMAL DA PALAVRA. d) Neste sentido todos os membros da igreja são diáconos (servos) de Deus.
Todos devem ministrar aos outros. e) Paulo recomendou uma mulher chamada Febe, “a qual serve na igreja que está em Cencréia,” Rm 16.1. Ela não foi uma diaconisa e pelo que sabemos, não ocupou nenhum cargo na igreja. Mas era uma boa serva de Deus e muito útil para o trabalho. Todos os membros devem servir uns aos outros. Devem fazer todo necessário para o bem estar da igreja. 6.3- A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO. Durante o ministério de Cristo na terra, ninguém foi instalado na igreja como diácono. Não existia o diaconato. Foi criado depois pelos apóstolos, com a aprovação de Deus. g) Hoje existe a posição do diácono como um oficial na igreja. É um dos dois tipos de ministros que organiza aos servos da igreja. “Paulo e Timóteo, (escravos) de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos (pastores) e diáconos” (Fp 1.1). f)
6.4- OS DIÁCONOS NA IGREJA ATUALMENTE. h) Jesus deu diáconos à sua igreja para a sua manutenção eficaz e espiritual.
Há necessidade de evangelistas e pastores que ensinam a doutrina para a edificação espiritual da igreja, (Ef 4.11-16). j) Também há necessidade de um oficial na igreja que possa cuidar da parte material dela. São os diáconos. k) No Novo Testamento encontramos as qualificações tanto para o oficial espiritual como para o oficial material. Por que? Porque eles vão servir oficialmente a igreja até a vinda de Cristo. Porque eles não tem qualificações de um pastor ou de um presbítero. i)
6.5- A ORIGEM DO DIACONATO. igreja.
6.5.1- A crise econômica em Jerusalém criou um problema para a nova
a) Alguns dos membros vendiam seus bens para distribuir entre os outros, (At 2.44- 45). b) As contribuições foram dadas voluntariamente, (At 5.4). c) As viúvas foram ajudadas, mas havia desentendimento entre elas, (At 6.1). d) Isto criou murmuração e reclamação, provocando uma assembleia geral dos membros
da igreja, (At. 6.1-2). e) Os apóstolos distribuíram estes bens, assim gastando demasiadamente seu tempo, vs. 2.
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6.5.2- Os apóst olos resolveram o problema (At 6.1-7). f) g) h) i) j) k) l)
Criando o diaconato para cuidar da parte material da igreja, vs. 3-4. A igreja e não os apóstolos, escolheu os candidatos, vs. 2 e 3. Os apóstolos decidiram quais as qualificações necessárias para ser diácono, vs. 3. Tinham que ser homens, vs. 3. Tinham que ser homens que todos conheciam e com bom testemunho, vs. 3. Tinham que ser sábios e espirituais, porque teriam que fazer decisões com o dinheiro da igreja. Foi chamado “este negócio,” vs. 3. Os homens escolhidos pela igreja foram ordenados pelos apóstolos com a imposição das mãos, vs. 6.
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6.5.3 - Os apósto los f icaram livres p ara a oração e o mini stério da palavra. m) As atividades dos apóstolos eram totalmente espirituais. Hoje é assim no caso
do pastor. Ele não é apóstolo, mas é o líder espiritual, não material. n) Quem administra a palavra, ou toma a frente da igreja espiritualmente, não deve se preocupar com a parte material, como receber ofertas da igreja ou pagar as contas dela. o) O diácono é simplesmente o serviçal em tudo e pode ser também tesoureiro da igreja. Por isso deve ser conhecido como um homem muito honesto. Se a igreja não pode confiar nele, deve colocar um outro no cargo. 6.5.4- O result ado foi o crescimento da igr eja, At 6.7. p) Por que? Porque o trabalho material foi dado ao diácono e os apóstolos ficaram
livres para orar e pregar. q) Hoje os líderes e pastores podem ficar livres para desempenhar seus ministérios de forma que não fiquem enrolados com os trabalhos materiais e organizacional da igreja. r) A instituição dos diáconos foi uma benção para a igreja e povo em geral.
6.6- QUAIS SÃO AS QUALIFICAÇÕES DO DIÁCONO? Os requisitos bíblicos para qualificar um diácono nos tempos da igreja primitiva eram bem diretos e todos ligados a sua integridade. Isso ainda não mudou, essas mesmas qualificações dos primórdios da igreja é sério e vale a nossa atenção. Isso tudo foi inspirado pelo Santo Espírito de Deus, e os apóstolos seguiram essa orientação do Senhor. Muitas decisões no que se diz respeito ao bom andamento do ministério da igreja deve tomar o mesmo ponto de partida, buscar a direção de Deus. 6.6.1- Além dos requisitos mencionados em At 6.3, há uma lista dos mesmos em 1 Tm 3.8-13. a) Ser honesto, ou sério, vs. 8. É a principal e primeira exigência. Ele vai mexer
com dinheiro e organizar os trabalhos da igreja. Sua mulher também deve ser honesta, vs. 11. b) Não ser de língua dobre (sai bênção e maldição) , vs. 8. Não pode dizer uma coisa a um irmão e outra coisa ao outro. Sua mulher também não pode ser maldizente, vs. 11. c) Não ser dado a muito vinho, vs. 8. Assim, não poderia raciocinar certo, com clareza. d) Não ser cobiçoso de dinheiro ganho ilicitamente, vs. 1. A razão é evidente.
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e) Saber guardar a fé com confiança, conhecer a doutrina, vs. 9. Este ponto é mais
importante do que alguns pensam. O diácono deve ser um homem espiritual que conhece a doutrina. f) Ser casado com uma só mulher. Não amigado, nem divorciado e recasado, vs. 12. g) Governar bem a sua própria casa e família, vs. 12. 6.6.2 – O que mudou? Os primeiros diáconos deveriam necessariamente serem casados. Hoje isso já mudou, em muitas igrejas já se consagram solteiros, isso depende muito da necessidade da igreja local, mas as qualificações em regra geral não mudou, devemos observar as recomendações da Palavra do Senhor. O cuidado em separar solteiro deve ser feito pelo pastor da igreja local, sendo que muitos não possuem condições e nem estrutura emocionais e psicológicas para tal. O perigo é colocar um peso muito grande e sobrecarregar o aspirante ao ministério.
6.7- QUAIS SÃO AS ATIVIDADES DOS DIÁCONOS NA IGREJA? 6.7.1viúvas na igreja, At 6.1.
O “ministério cotidiano” era tra tar
das necessidades materiais das
a) A igreja deve contribuir para o sustento das suas viúvas verdadeiras. b) A igreja deve decidir quem vai receber tal sustento.
Tm 5.3-16).
6.7.2- Paulo definiu a viúva verdadeira que merece ajuda financeira regular, (1 c) Uma viúva desamparada, sem família para ajudá-la, vs. 4-5,16. d) Uma mulher com a idade mínima de sessenta anos, casada uma só vez, vs. 9. e) Uma mulher consagrada a Deus e sua obra, vs. 6,7,10.
Uma mulher hospitaleira, vs. 10. g) Uma mulher que criou filhos, vs. 10. h) Uma mulher de muita oração, vs. 5. i) Uma mulher não maldizente, vs. 13. f)
6.7.3- Ele paga as c ontas da igreja? O diácono não paga as contas com o seu próprio dinheiro. k) Ele deve ter muito cuidado na distribuição das ofertas, pois são contribuições dos membros da igreja. l) Ele é responsável pelo dinheiro e deve saber fazer a contabilidade, isso é, se ele foi colocado com o cargo de tesoureiro da igreja.. m) Ele não é dono da igreja, mas é um mordomo dela.
j)
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n) Ele é um membro igual aos outros. Tem um voto só. Ele é servo da igreja, não
mestre. Deve dar a sua contribuição também como qualquer outro membro. 6.7.4- Ser diácono n ão é estágio p ara ser pastor. Existe hierarquia entre eles. p) O diaconato não é um cargo vitalício. q) Ele pode ser substituído. r) O cargo pode ser eliminado s) Para crescer no ministério é preciso ser um bom servo. o)
6.7.5- QUANTOS DIÁCONOS SÃO NECESSÁRIOS PARA A IGREJA? A igreja em Jerusalém tinha milhares de membros. b. Ela tinha doze apóstolos e precisava deles. c. Ela escolheu sete homens para cuidar do problema material. d. Cada igreja tem necessidades diferentes. e. Cada igreja deve decidir quantos diáconos são necessários para ela. a.
A quantidade de diáconos depende do tamanho da igreja em relação a quantidade de membros, se for pequena, menor que 30 pessoas, talvez um só basta. Mas, na maioria das igrejas, a quantidade é relativa à quantidade de departamentos, pois a maioria dos diáconos, nos dias de hoje, são usados nos departamentos ou ministérios. Então não dá mais para determinar a quantidade de diáconos para cada igreja, porque, hoje, a função é muito diversificada, não é mais um trabalho direcionado somente para cuidar de viúvas ou das coisas materiais da igreja.
6.7.6- QUAIS SÃO AS RECOMPENSAS DO DIÁCONO? a) Se servir bem, receberá uma boa posição. Um bom galardão, (1 Tm 3.13); b) Sua fé ou confiança será multiplicada; c) Receberá treinamento sobre liderança; d) Poderá ser promovido a funções maiores na igreja.
6.7.7 – O QUE O DIÁCONO É, E NÃO É? a) O diácono não é um ministro espiritual, mas material; b) O diácono não é o chefe da igreja; c) O diácono não é um pastor; d) O diácono deve ser examinado e aprovado pela igreja e o seu pastor; e) O diácono pode ser exonerado do seu cargo.
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O diácono pode fazer o trabalho de um tesoureiro; g) O diácono é respeitado pela igreja como homem honesto, um bom administrador, um bom crente; h) Não é necessário uma igreja pequena ter muitos diáconos; i) É melhor ter um pastor sem diácono do que um ou muitos diáconos sem pastor. f)
Quando um diácono muda de uma igreja para a outra, pode ser ou não reconhecido como diácono da igreja de destino, pois seu cargo é da igreja local. Isto depende de votação dela. O caso é semelhante ao pastor consagrado numa igreja, que muda para uma outra igreja. É a votação da igreja ou convenção que decide se ele vai ser ou não o pastor. Um diácono é um servo. Ele não tem uma posição eclesiástica, nem mesmo serve apenas em coisas materiais. Não, um diácono é alguém que Deus mesmo capacitou com dons espirituais para que sirva a igreja dentro da sua esfera de trabalho. Às vezes ele se ocupa no dia a dia da igreja, servindo aos irmãos, visitando-os e auxiliando-os nas suas necessidades. Às vezes ele se ocupa nas reuniões da igreja, no ministério da Palavra e na pregação do Evangelho. Como são úteis e indispensáveis! Cada cristão deve ser um diácono. Cada diácono deve servir. Todo cristão recebeu dons espirituais e deve usá-los no serviço do Senhor. Se você foi salvo, não espere ser convidado a servir, comece agora mesmo. A igreja precisa do seu serviço para que continue crescendo e agradando ao Senhor em tudo. Há serviços que Deus quer que você faça. Você tem um serviço a prestar, “cumpre o teu ministério” (2 Tm 4.5). Que Deus levante homens qualificados para servir como verdadeiros diáconos ou servos da igreja!
6.7.8- SOBRE MULHERES DIACONISAS Além das situações mencionadas acima, outra que ganhou grande campo nesse tempo moderno é a questão de mulheres diaconisas. Por causa da ordenação eclesiástica, muitas igrejas adotaram o sistema de ordenação de diaconisas. Em momento algum pode-se duvidar da sinceridade destas igrejas e da competência das irmãs de realizar serviços para Deus. Muito pelo contrário, as igrejas precisam, e muito, das atividades das irmãs para funcionar adequadamente. Isto, porém, não significa fazer as mesmas coisas que os homens, pois as mulheres tem seu jeito peculiar de fazer as coisas, até com muito mais zelo! Significa, também, servir dentro da esfera de trabalho que Deus as colocou. O trabalho das mulheres diaconisas não são diferentes dos homens, a função é a mesma. O que difere são apenas alguns detalhes relativos aos trabalhos das mulheres, são aqueles toques femininos que os homens não são capazes e não foram preparados para isso. Existem
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algumas igrejas que não consagram mulheres para a função do diaconato. Tudo bem. Devemos respeitar a visão e o que eles concordaram. Uma análise de todas as ocorrências da palavra diakonos no Novo Testamento, mostra uma verdade impressionante sobre a questão de mulheres serem ou não diaconisas. Das 31 ocorrências desta palavra, apenas uma vez é usada em relação a mulheres; na verdade, mais especificamente de uma mulher. Em Rm 16:1 Febe é chamada de “nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia”. A palavra traduzida “serve” é diakonos. Esta é a única vez que essa palavra é usada neste sentido. Baseados nisto podemos dizer que uma irmã é uma “diaconisa”; ela é uma serva de Deus. 6.7.9.1 - O que é uma diaconisa? Tendo dito isto preciso, agora, explicar a esfera de serviço das irmãs. Se Febe é a única mulher chamada assim no Novo Testamento, então fica claro que devemos considerar o seu serviço, para saber o que compete a uma diaconisa. a) Uma serva. Como vimos acima, a palavra diakonos quer dizer apenas isto, um
servo, um ministro, alguém que está servindo. Rm 16.1, 2 diz apenas isto sobre Febe. Ela é uma irmã que “está servindo à igreja” (ARA). b) Seu serviço. Além de Rm 16.1, 2 não há mais nenhum registro sobre Febe. O serviço que ela prestava se resume em poucas, porém honrosas palavras: “serve na igreja que está em Cencréia … tem sido protetora de muitos, inclusive de mim” (ARA). Parece que Febe tinha alguma influência na sociedade e, aproveitando-se disso, usava os seus recursos para proteger (quem sabe hospedando) os irmãos. É possível que na vida diária da igreja essa irmã aproveitava-se do seu tempo e de seus recursos no suprimento das necessidades dos santos. Febe era alguém altruísta, cujo objetivo único girava em torno de trazer benefícios aos seus irmãos. Este é, sem dúvidas, um verdadeiro exemplo de diaconisa. Ela era uma diaconisa (serva) na prática, não em posição eclesiástica. Este exemplo de Febe também nos mostra que a esfera de serviço das irmãs não é necessariamente nas reuniões da igreja. Uma diaconisa não é alguém que, na reunião, se levanta tomando parte no ministério da Palavra, por exemplo. Ela pode servir na casa do Senhor conforme a direção do seu líder. Além disso, as mulheres sabem organizar e fazer um ambiente ficar bem agradável, limpo e cheiroso. A diaconisa pode dar um toque bem feminino, que lhe é bem peculiar, ornamentando e decorando a igreja ou local das reuniões. Por outro lado, nos mostra que no dia a dia da igreja uma irmã tem muito serviço em que se envolver. Talvez há algum irmão ou irmã que carece de hospedagem, e ninguém melhor para preparar o ambiente do que uma irmã ordeira (At 16.15). Talvez há um outro que carece de vestuário e não tem condições de comprar, e uma irmã pode servir nisto, até mesmo costurando algumas peças para o carente (At 9.36, 39). Talvez há na igreja alguma jovem irmã que casou-se recentemente e precisa de orientação sobre os cuidados consigo mesma, com o esposo, com os
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filhos e com o lar, e uma irmã experiente pode visitá-la na sua casa e dar conselhos nestas áreas (Tt 2.3-5). Há ainda outros exemplos, mas estes mostram o quanto há para ser feito pelas irmãs no dia a dia da igreja. O que seria da igreja, no cotidiano, sem a ajuda tão preciosa das queridas irmãs? Elas são indispensáveis! Há muita coisa que os irmãos, homens, até gostariam de fazer, mas as irmãs trabalham com mais eficiência. Quantos famintos foram saciados, nus foram vestidos, desabrigados foram acolhidos, inexperientes foram orientados por irmãs que, como Febe, estão servindo à igreja! Que Deus nos dê mais servas assim! Quero citar aqui o exemplo de minha esposa, Zilma Miranda, que sempre serviu a igreja, se preocupando com a organização, com os detalhes nos eventos e até em simples reuniões, mesmo com todos os seus afazeres domésticos e cuidado com os filhos. Concordo que em muitas coisas, se não fosse ela, o meu ministério estaria fracassado. Simplesmente posso dizer que não sei desempenhar meu trabalho na igreja sem ela. “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus” (At 20.24).
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7- PECADOS QUE DESTRÓI O OBREIRO Alguns pecados são mais destrutível no ministério do que outros. O obreiro que vencer esses pecados terá uma chance bem maior de ter sucesso em sua carreira ministerial. Todo tipo de pecado é danoso e pode levar a queda do obreiro. Mas queremos destacar aqueles que mais tem levado grandes homens e mulheres de Deus a ruina. O diabo não respeita obreiro por causa de longos anos de dedicação a obra de Deus, basta cometer talvez apenas um desses pecados, e tornar público, que a queda está pronta, se não vigiar e buscar pela misericórdia de Deus. Todos nós sabemos de histórias de grande pregadores, pastores e ministros do evangelho que perderam tudo por causa de pecados capitais como os que listaremos a seguir. “Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.19-21). 7.1 – MENTIRA. Não há como negar: dos sete pecados capitais o mais inerentemente humano é, disparado, o da mentira. Nossa espécie mente por diletantismo, comportamento de quem age imaturamente, por vício, por prazer, por obrigação, por sadismo, por masoquismo. Em suma: por qualquer motivo e situação. Seja na paz, na guerra, no lar e fora dele, no trabalho, no esporte, e, principalmente, no amor e na política. As pessoas mentem o tempo todo. A mentira já se tornou algo inerente de muitas culturas, a brasileira não escapa dessa, aqui temos até a mentirinha do gasto, mentimos até inconscientemente. Quando uma pessoa mente ele não poderá esquecer a mentira que falou, e certamente vai ter que mentir novamente para encobrir a outra mentira. Um abismo chama outro abismo. Quando falamos a verdade é diferente, podemos ficar tranquilos e até esquecermos o que falamos, porque a verdade não tem contestação. Mas a mentira tem perna curta e logo será cobrado o seu preço. “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25). 7.1.1- Porque as pess oas mentem? a) Por falta de conhecimento, por não está inteirado do assunto. b) Para se livrar de alguma situação ou culpa. c) Para se exaltar, para impressionar. d) Para conquistar, conseguir, alcançar um alvo. e) Para prejudicar, por maldade.
Para encobrir erros. g) Por medo. h) Por orgulho, por não querer se expor. f)
Existem mentiras inofensivas? Alguma coisa justifica a mentira?
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Para responder a estas perguntas precisamos saber o que é mentira. Mentira: ato de mentir; fraude; engano; erro; ilusão; afirmar coisa que sabe ser contrário à verdade. Se, segundo o dicionário o sentido da mentira é esse, certamente em qualquer cultura, então, podemos afirmar que não há mentira saudável, inofensiva. Apesar disso, o que o mundo pensa sobre a mentira? A prática das pessoas é a melhor fonte de pesquisa neste momento. Será que vemos as pessoas preocupadas em não mentir? Ou será que percebemos alguma indução à mentira, nos programas de televisão, nos lares, nos jogos, nas escolas, etc. Os filhos, comumente vêem seus pais mentindo, nas mínimas coisas, e isso reflete em tudo. A mentira tem sido um câncer alimentado, e sutilmente tem se tornado natural, comum, necessário, uma tradição de família, da sociedade, das comunidades. Isso é terrível! 7.1.2 - As consequênci as da menti ra: 7.1.2.1 Desastres 7.1.2.2 Confusão 7.1.2.3 Discórdia 7.1.2.4 Morte 7.1.2.5 Desconfiança 7.1.2.6 Fracasso 7.1.2.7 Solidão 7.1.2.8 Tristeza 7.1.2.9 Opressão 7.1.2.10 Angústia E se fôssemos enumerar talvez editássemos um livro só sobre isso. - O que a bíblia diz a respeito d esse mal? Deuteronômio 5.20 - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Salmos 5.6 - Destruirás aqueles que falam a mentira; o SENHOR aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento. Provérbios 19.5 - A falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não escapa. João 8.44 - Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Efésios 4.25 - Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. I João 2.4 - Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. I João 2.21 - Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis,
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e porque nenhuma mentira vem da verdade. I João 4.20 - Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? Aqui vemos que a mentira também se dá com atitudes e não somente palavras. Colossenses 3.9 - Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos. Tiago 3.14 - Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. 7.1.3 - Qual a punição para os mentiro sos? Apocalipse 21.8 - Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. Apocalipse 21.27 - E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. Apocalipse 22:15 - Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. A mentira envolve, se instala, se desenvolve, e mata qualquer relacionamento, seja ele familiar, estudantil, profissional, comunitário, humano. Deteriora a autoestima, e nos afasta completamente e eternamente de Deus. 7.1.4 - O que fazer para não menti r? 7.1.4.1 Reconhecer que a mentira é um mal, um pecado, por isso é abominável à Deus. 7.1.4.2 Confessar à Deus esse mal, e comprometer-se com Ele em lutar contra a mentira, confiando que Seu Espírito que habita em você lhe capacitará a vencer. 7.1.4.3 Nos policiar, vigiar, estar atento para alcançar o alvo. A mentira muitas vezes é como um vício, uma droga, uma química que precisa sair da 7.1.4.4 nossa alma, do nosso caráter, da nossa vida. A bíblia fala sobre aqueles que respiram mentira. Isso é sério! 7.1.4.5 Calar. É melhor calar do que mentir. Se o que se tem para dizer, não é verdade, e na auto avaliação com certeza já se identificou isso, então, é melhor calar, ou dizer: nada a declarar. Não há nada melhor na vida cristã do que cultivar o relacionamento com Deus, aliás, não há vida cristã se isso não acontece. Talvez não estejamos tão atentos a seriedade do perigo que corremos vivendo uma vida de mentiras, praticando a mentira desenfreadamente, assim, nos afastamos de Deus brutalmente. Abandonemos a mentira urgentemente! Esse é o desejo do Pai. Certamente não desejamos ouvir naquele grande dia: “Nunca vos conheci, apartai -vos de mim, vós que praticais a
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iniquidade” (Mt 7.23).
7.2 – PROSTITUIÇÃO O Pr. Edwin Luis Cole disse em seu livro “Homem ao Máximo”, que o maior problema que a igreja atual enfrenta está justamente nos tipos de pecados sexuais, a prostituição invadiu o seio da família e tem trazido um prejuízo enorme ao povo de Deus. A igreja não se acha imune ao processo. A sociedade está impondo seus costumes e ideias à igreja de Jesus Cristo. E assim muitos estão sendo enredados nos pecados sexuais. Dentre as pessoas que são atingidas e recebem a maior destruição são os líderes e obreiros. Principalmente aqueles que exercem maior liderança. O que acontece no geral quando um líder cai no pecado sexual é que causa uma destruição em cadeia, o líder é excluído pelos outros, que acham mais fácil expulsá-lo, do que tratar o caso e restituir a posição do obreiro. Quando o exemplo do líder acaba, muitas pessoas que se espelhava nele saem dos caminhos do Senhor escandalizados pelo o que aconteceu. Grandes homens de Deus estão destruídos por esse tipo de pecado. Geralmente começa por um simples flerte, daí a situação vai se agravando e a pessoa não se dá conta de que está envolvida, e não consegue mais se livrar, quando pensa que não... caiu. O pecado sexual não é algo instantâneo, rápido, tudo começa com uma tentação, sempre tem algo que chama a atenção para o sexo oposto. Muitos casos que sabemos, geralmente começa com um envolvimento pessoal, em alguma coisa. Quando um obreiro começa aproximar demais de uma pessoa, que talvez está carente, acontece um toque, um abraço, um olhar, palavras de elogios, “amizades”. O que podemos observar é o pecado sexual ou prostituição, na vida de obreiro, vem por envolvimento pessoal. Por isso deve-se evitar contatos e ficar sozinho com o sexo oposto, não importa a situação, como já sabemos: “a carne é fraca”. Falo até que se deve evitar aconselhamento entre homem e mulher sozinho por um longo período. É bom e prudente que o obreiro procure com sabedoria colocar mulheres para buscar conselhos com mulheres obreiras, o mesmo com os homens. Quando for aconselhar casal, levar o cônjuge junto. Um obreiro exemplar não pode manter amizades com o
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sexo oposto, não tem desculpas, o laço está armado. Eu até costumo dizer que um homem casado não tem amizade com nenhuma outra mulher a não ser sua esposa, se não vigiar cai. O obreiro que conseguir fugir dos pecados sexuais terá resolvido 50% de seu ministério. Porque esses pecados são terríveis, e leva o obreiro a ruina. Os pecados sexuais traz como consequência uma série de outros pecados, que leva o obreiro ao afastamento total da casa do Senhor. O pecado sexual é dos pecados que dá manchete na igreja e no mundo, parece que as pessoas tem prazer de dar a notícia que um obreiro caiu em pecado de prostituição. 7.2.1- Imoralidade Designa todo tipo de pecados sexuais (1 Co 6.9,10). Os relatos bíblicos sobre essa questão, como por exemplo os de Sansão e Davi, ensinam duras lições acerca das tristes consequências do pecado. Muitos obreiros, hoje, conseguem desenvolver todo seu potencial em algumas áreas, mas se acham limitados em outras devido a sua vida sexual. Alguns obreiros nessa era moderna, tentam adotar uma visão psicológica do evangelho. Nesse processo, eliminam a palavra pecado do vocabulário, e coloca no lugar a palavra problema. Estamos sendo enganados, sendo levados a pensar que temos problemas e não pecados. Primeiramente, relembremos rapidamente o que é pecado – já que muitos cristãos hoje em dia parecem não saber o que é. Pecado é transgressão à Lei de Deus, é iniquidade, é desobediência a Deus e seus preceitos, é sair dos Seus retos caminhos e se rebelar contra Ele, quebrando sua Lei, ou seja, coisa muito comum nos dias atuais por parte dos ímpios e também para boa parte dos cristãos. Mas não trataremos aqui propriamente do pecado e sim das suas trágicas consequências. É muito importante abordar o poder letal, degradável e destruidor que tem o pecado, pois isso nos traz reflexões, consciência do perigo que corremos e, consequentemente, temor e arrependimento. 7.2.2- O Efeito do Pecado “E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele” (Jz 16.10). Sansão foi chamado para ser juiz de Israel e durante vinte anos julgou Israel, sendo o responsável por guardar os israelitas e libertá-los da opressão dos filisteus. Sansão, desde sua infância possuía um voto com Deus, era nazireu de Deus (Nm 6.1-21), não podia ser dado ao vinho, nem à prostituição e nem navalha poderia passar sobre sua cabeça, resumindo, Sansão era separado para o ministério: como juiz, deveria andar debaixo de um conjunto de normas e regras, tendo uma conduta exemplar diante de Israel e permanecendo obediente às leis de Deus. Infelizmente Sansão andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus, quebrando todos os princípios. Violando de tal maneira a Lei de Deus, Sansão pecou desenfreadamente e o livro de Juízes, do capítulo 13 ao 16 descreve claramente seus inúmeros
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delitos: Sansão dormiu com uma prostituta, tocou no corpo de um animal morto, casou-se com uma filisteia, mentiu várias vezes e, por último, em seu relacionamento com Dalila – mulher – mulher do vale de Soreque – – revelou seu segredo tendo os cabelos cortados, quebrando totalmente seu voto de nazireado. Sansão era conhecido por sua grande força física: quando o Espirito de Deus vinha sobre ele, ele se tornava o homem mais forte da Terra: imbatível, indestrutível, intocável, pois a graça, a misericórdia e o poder de Deus estavam sobre Sansão. Contudo, houve um fator que destruiu Sansão, que o arruinou para o resto de sua vida, esse fator, esse item, foi o pecado. Gostaria agora de mostrar o efeito do pecado na vida de Sansão, pois Paulo em sua epístola aos Gálatas escreve: “tudo que o homem semear isso ceifará” (Gl 6.7). Sansão semeou pecado e veremos agora quais consequências ele colheu. Primeira consequência: A misericórdia de Deus é retirada. “E sucedeu que, importunando-o importunando -o ela todos os dias com as suas palavras, e molestandoo, a sua alma se angustiou até a morte. E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem” (Jz 16.16-17) Se você notar, mesmo Sansão vivendo em pecado, Deus sempre o livrava das mãos dos filisteus, como notamos em (Jz 16.9). Isso sucedeu várias vezes, porém, nos versículos 16 e 17 do mesmo capítulo vemos que a misericórdia de Deus é retirada! Dalila o molesta de tal maneira, intentando descobrir o segredo da sua força, que Sansão revela a ela, dizendo: “nunca subiu navalha na minha cabeça”. Deus permitiu que sua fraqueza fosse exposta, seu ponto fraco uma grande brecha para sua queda. Essa é a primeira consequência daqueles que estão vivendo uma vida de pecado, daqueles que estão brincado com pecados ocultos e dizem: “Deus a inda me honra, tenho respostas de orações, recebo alguma promoção aqui e outra ali, algumas bênçãos vem sobre mim e sobre minha família, continuo subindo no altar e cantando bem ou estou diante de um púlpito pregando com eloquência, recebendo elogios e até vendo frutos. Segunda Segunda consequência: A perda de sua força. “(...) e retirouretirou-se dele a sua força” Jz 16.19. Como eu havia dito antes, Sansão era conhecido por sua estrondosa força física, mas pelos seus pecados sua força se foi, Sansão ficou fraco, sem qualquer possibilidade de vencer uma luta ou guerra; Sansão estava inofensivo diante do seu inimigo: os filisteus. Agora ele tinha se tornado um homem comum: não detinha mais o poder sobrenatural que lhe confiava grande força. Eis a segunda consequência do pecado: perdemos a força, ficamos fracos, não temos força para orar, não temos força f orça para estudar a Palavra, não temos força para uma vida cristã
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saudável e, principalmente, não temos força para enfrentar o nosso inimigo: Satanás e seus exércitos. Com uma vida em pecado, não temos a menor chance contra ele! A força espiritual que nos revestia e as qualidades espirituais se foram devido ao pecado. Um dia já tivemos força, ânimo, poder, autoridade; lembra-se quando você não tinha medo de ninguém e tinha disposição para fazer qualquer coisa que dissesse respeito a Cristo e sua obra? Agora você se pergunta por que está tão fraco, desanimado, incrédulo, com anemia espiritual; às vezes você pensa que é culpa de alguém, que é o diabo que está causando essa fraqueza; às vezes atribui que é a vontade de Deus, que é um tempo ou uma fase em sua vida e nunca que se trata do efeito do pecado de uma vida cheia de brechas e engano! Talvez possa ser isso que está tirando sua força. Não é esse nem aquele fator: é consequência consequên cia do pecado! O pecado enfraquece, enfraquece, corrói, destrói e mina as forças de qualquer cristão conhecedor das Escrituras, mas que a transgride voluntariamente. Se você está assim: não tem força para mais nada na sua vida, mesmo sendo cristão, examine sua vida à luz da Bíblia e veja quais brechas você tem dado e em quais pecados você está envolvido, arrependa-se e busque o perdão de Deus, ainda existe uma solução. Terceira Terceira consequência: Ausência da presença de Deus. (cap. 16.20) “(...) Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele” Jz 16.20. É um grande erro pensarmos que Deus, por causa de Seu amor, é conivente com nossas ações pecaminosas, pois Ele não tolera o pecado e também não tolera o pecador (Na 1.3) e também Deus não tem comunhão nem caminha com ímpios (Sl 1; 2 Co 6.14-16). O Espírito de Deus, a presença de Deus se retirou de Sansão, essa é a mais trágica consequência que o pecado traz sobre nós: a ausência de Deus. Davi sentiu exatamente isso quando cometeu seus gravíssimos pecados e ele sabia o perigo que corria de ocorrer o mesmo em sua vida, quando escreveu o Salmo 51.11: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.” Davi sabia que uma vida de pecado, que delitos graves, conscientes, praticados contra Deus e Sua Palavra, poderiam leva-lo a ausência de Deus. Essa é a terceira consequência: perder Sua presença. O que somos nós sem o Espírito de Deus, sem a Sua presença para nos guiar, nos regenerar, nos policiar, nos advertir? Ela é o fluxo de vida da Igreja, o fluxo de vida do cristão. Sem a presença de Deus estamos mortos, entregues a sorte, ao mundo, e aos desejos da carne. Como cegos em um mundo sem luz, completamente perdidos e sem direção: eis o que ocorre com aqueles que estão vivendo uma vida de pecado. Então te pergunto: quantos cristãos dentro da Igreja não estão em pecado? Quantos ministérios de louvor e da Palavra não estão em pecado? Quantas igrejas inteiras não têm seus alicerces fundamentados no pecado? Mas ainda prevalecem, ainda funcionam normalmente, entretanto, sem saber que sutilmente a presença de Deus já os deixou faz muito tempo.
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Notem o que o versículo diz: “Não sabia Sansão”. Ele nem percebeu, tinha se tornado insensível, carnal, não diferenciava mais o santo do profano, assim é a vida de muitos cristãos. Estão regendo regendo suas suas vidas e ministérios ministérios na emoção, na carne, carne, no intelecto. intelecto. Só que tem outra questão importantíssima, que eu não poderia deixar de abordar: se há ausência de um espírito, há a presença de outro! Não ficamos sozinhos, vazios. Se o Espírito de Deus sai, o espírito do mal entra, assim Satanás e seus demônios passam a dominar aquela pessoa. Veja o exemplo do rei Saul: “E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, Sau l, e atormentava-o um espírito mau da parte do Senhor.” (1 Sm 16.14). Essa consequência é inevitável. Agora eu te pergunto: será que você que está escondendo todos esses pecados, transgredindo a Lei de Deus diariamente não está tendo a sua vida e o seu ministério regidos por Satanás? Meu Deus do céu, que condição execrável se encontra tal homem, tal mulher, tal denominação, que estão “ edificando Sião com sangue e Jerusalém com iniquidade!” (Mq 3.10). Quarta Quarta consequência: Cegueira. “(...) Então os filisteus f ilisteus pegaram nele, e arrancaramarrancaram-lhe os olhos” Jz 16.21. Os filisteus vêm, vazam os olhos de Sansão e os arrancam, deixando-o totalmente cego. Essa é a quarta consequência: cegueira. Uma pessoa que vive na prática do pecado não tem mais discernimento espiritual, não sabe mais por qual caminho anda, não sabe quando houver decisões a tomar quais serão as corretas, fecham negócios errados, “batem cabeça” de um lado para o outro, tem atitudes incoerentes, pensa estar fazendo o bem, quando na verdade está fazendo o mal! Veja o que diz Provérbios 14.12 : “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. O obreiro que está caminhando por veredas que aos seus olhos são saudáveis, no emprego, no relacionamento, no que diz respeito à Igreja, mas na verdade está em completa cegueira, cavando covas nas quais ele mesmo cairá! Se alguém está assim, está magoando pessoas, ferindo sua família, oferecendo fogo estranho no altar do Senhor e achando que tudo isso é correto, que tudo isso é benéfico e que Deus ainda está aprovando? Sinto dizer: se o obreiro estiver vivendo uma vida de pecado, é exatamente assim que a vida se encontra! Ele não pode dar crédito a si mesmo! Como confiar em um obreiro conhecedor da Lei que ao mesmo tempo é transgressor da mesma! Tal pessoa, tal obreiro, não é digno de confiança, nem é digno de em si próprio confiar, pois a quarta consequência de uma vida de pecado é a cegueira. Quinta consequência: Ficar amarrado. “(...) e amarraram-no amarraram-no com duas duas cadeias de bronze (...)” Jz 16.21. Depois de cegar a Sansão, os filisteus o tomaram e amarraram com duas cadeias de bronze, anulando assim qualquer movimento extenso de Sansão. Essa é a quinta consequência: uma vida amarrada, limitada, atrofiada.
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A vida do obreiro não pode estar assim. Todas as áreas emperradas: casamento em crise, filhos rebeldes, dívidas por todos os lados, doenças, nada anda bem, se sente totalmente amarrado, portas fechadas, o “não” passou a ser seu compa nheiro. Atribui isso ao governo, à economia, põe e culpa no diabo, nos familiares, xinga, murmura, blasfema e esquece de pensar: talvez tudo isso é efeito dos pecados, de uma vida cristã relaxada e desregrada. Sexta consequência: Escravidão. “(...) e girava ele um moinho no cárcere” Jz 16.21. Depois de ser acorrentado, Sansão foi colocado em uma prisão, numa masmorra, foi condenado a ficar ali trabalhando num moinho. Essa é a sexta consequência: o pecado nos faz escravos, pois Pedro diz: “(...) Porque de quem alguém é vencido, do tal faz- se também servo”. (2 Pe 2.19). Sansão foi vencido pelo pecado, se tornou escravo dele, sujeitando-se aos seus moldes, ao seu domínio e ao seu poder destruidor. Também se tornou escravo de outro inimigo, porque estava no cárcere dos filisteus, era então prisioneiro dos filisteus, escravo deles, estava sujeito às suas ordens e vontades. Dessa maneira ocorre na vida daqueles que vivem em pecado: se tornam escravos do nosso inimigo, o diabo. E querendo ou não, sabendo ou não, estão sujeitados a sua vontade! Você já parou para pensar que consequência trágica ser escravo do diabo, depois de ter a liberdade em Cristo, depois de ter acesso ao sangue da nova e eterna aliança que veio do Calvário, depois de gozar da redenção e da verdade que liberta (Jo 8.32) se tornar de novo escravo de Satanás, voltar para suas garras maléficas, como isso pode ser possível? A resposta você sabe: pecado. O diabo é legalista, atua usando princípios da Lei de Deus, quando a quebramos, por mais que Deus seja misericordioso e perdoador, a quebra contínua e voluntária dará autoridade para Satanás nos tocar e nos dominar. Essa então foi a sexta consequência do pecado ilustrada na vida de Sansão. 7.2.3- Como, então, evitar to das essas consequênci as? Se você foi confrontado pela Palavra de Deus, como todo homem deve ser, se ela trouxe luz e revelação daquilo que você está fazendo e pela Palavra você viu que é pecado e que todas essas consequências estão ocorrendo em sua vida, só há uma maneira de anular o efeito do pecado; é o arrependimento. Veja o que diz Provérbios 28.13: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Confessar nossos pecados, arrepender-nos dos mesmos, pedir a misericórdia do Senhor, foi isso que Sansão fez – completamente desnorteado e destruído pela força descomunal do pecado ainda houve solução para Sansão – em Juízes 16.28 ele clamou ao Senhor dizendo: “Senhor Jeová, peço que te lembre de mim, esforça-me agora, só essa vez”! Sansão com essa frase – e com o tempo sofrido de cárcere – mostra arrependimento. A força de Sansão volta novamente, então ele abraça as duas colunas do templo dos filisteus e as derruba, matando todos os filisteus daquele lugar. Quer dizer que você
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sabe que Sansão se arrependeu e foi perdoado? Sim, pois ele é citado em Hebreus 11.32 na galeria dos heróis da fé! Esse é o caminho, deixar a vida de pecados, antes que seja tarde demais, antes que não haja mais remédio, antes que seja exposto e envergonhado e colha consequências irreversíveis ao obreiro e a sua família, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Podemos estar correndo o risco de sermos fulminados pelo pecado aqui nesta terra e ainda padecer a eternidade no inferno! Não estou dizendo de um deslize, de uma fraqueza momentânea que todos nós estamos sujeitos, estou dizendo de uma vida na lama do pecado, estou dizendo de pecados maquinados, premeditados. Lembre-se do que diz a 1 João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” . Para aqueles que confessam e se arrependem há perdão de Deus, há sangue suficiente para te purificar, há graça abundante sendo derramada sobre você, da mesma forma que foi com o filho pródigo, que arrependido voltou ao lar e foi completamente restaurado e perdoado (Lc 15.11-32). Como Paulo escreveu para aqueles que estão em Cristo, que são nascidos de novo: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós” . (Rm 6.14).
7.3 – DINHEIRO. “Quem ama o dinheiro nunca terá o suficiente” (Ec 5.10). Ter dinheiro e saber usá-lo com sabedoria é uma benção, e pode trazer muitos benefícios para nossa vida de obreiro, consequentemente ver a igreja sendo abençoada e próspera. Na bíblia observamos que os grandes homens de Deus foram muito abençoados e prósperos financeiramente. Deus não quer que o povo d’Ele sofra por falta e recursos financeiros e nem que vivam na miséria. Deus tem uma vida de abundância para seu povo. O pecado está no amor e ambição pelo dinheiro, é a ganância pelas coisas materiais. Quando um obreiro é descontrolado e não sabe lidar com o dinheiro, gasta os recursos da obra do Senhor em coisas vans, ou consigo próprio. A consequência disso é que afeta diretamente as finanças da igreja ou de seu ministério, não estamos comentando aqui somente sobre o obreiro que é dirigente de igreja, mas de todos os departamentos e áreas de lideranças, em qualquer lugar. O mal uso do dinheiro já trouxe muita discórdia entre obreiros, e foi motivo de derrota para vários líderes. É uma área que o obreiro deve vigiar muito, e precisa sempre ter companheiros que o ajude a dar legitimidade nos relatórios e balancetes, para que não haja nenhuma dúvida e não dê brechas para o inimigo atuar.
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7.3.1 – Avareza. Avareza é o amor ao dinheiro, pecado que a Bíblia define como idolatria e como a raiz de todos os males (Cl 3.5; Ef 5.6; I Tm 6.10). E Jesus nos ensina que ninguém pode servir a Deus e às riquezas. Contudo, poucos são os que realmente entendem o que é avareza, apesar da Bíblia tratar claramente desse pecado. Há quem pense que avareza é coisa de gente rica. Porém, a Bíblia não associa a avareza ao simples fato de ter dinheiro. A orientação d e Paulo aos ricos é esta: “que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida” (I Tm 6.17-19). Se o simples fato de ter dinheiro fosse um embaraço, Paulo não incentivaria o uso dele para glorificar a Deus. Antes, diria a todos os ricos que ficassem pobres. A Bíblia associa a avareza ao descontentamento. A avareza surge com o coração descontente. O autor de Hebreus ensina ao escrever: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porqu e ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb. 13:5). E o livro de Eclesiastes, nos ensina: “Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos” (Ec. 5:10). Por isso, avareza não é pecado só de rico, mas é também de pobre, pois o descontentamento se encontra em qualquer classe social. Paulo nos ensina sobre o caminho oposto ao da avareza, o caminho do contentamento. Ele afirma que “nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma po demos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (I Tm 6.7,8). Essa é a direção escolhida por quem deseja tratar seriamente com a origem de todos os males. E se em nossa caminhada Deus nos der além do que precisamos, que tudo se ja usado para glória d’Ele, com generosidade.
7.4 – SOBERBA. O pecado da soberba significa orgulho excessivo; altivez, arrogância, presunção, e coisas desse tipo. O obreiro que se deixar levar por esse caminho vai cair no pecado, perderá a comunhão com Deus e como consequência perderá a confiança do povo. A soberba é um dos pecado mais sutis que vai entrando lentamente na vida de um obreiro que não vigiou, quando ele menos percebe já está envolvido de tal forma que não consegue sair. Geralmente a soberba envolve outras pessoas que serão destruídas por esse pecado. É uma influência satânica muito bem tramada, elaborada e premeditada. O obreiro que deixa esse pecado entrar na sua vida está destinado ao fracasso e ainda leva muitos com ele para o buraco. Foi o
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pecado de Lúcifer no céu, que quis ser maior que Deus, depois veio a queda como consequência dos seus atos. A Soberba também tem relação com o orgulho pessoal (Pv 11.2, Mc 7.21,22). Estes são males que conduzem o homem a criar em seu coração a autossuficiência, ou seja, ele não precisa das pessoas que estão a sua volta. Afinal, ele é uma pessoa altamente capacitada. Não acata ordens nem orientações de superiores. A soberba faz com que o homem passe a ver os seus companheiros de um forma inferior. Em seu orgulho, não aceita nem mesmo conselhos de pessoas menos graduadas do que ele. 7.4.1 - Coisas que Deus abo rrece. Provérbios 6.16-19 diz: "Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos." Aborrecer quer dizer sentir horror de alguma coisa. Abominar é detestar. Quando a Bíblia diz que Deus aborrece e abomina algumas coisas, devemos prestar atenção para evitar tais coisas em nossas vidas. Examinemos estas sete coisas que contradizem o santo caráter de Deus. a) Olhos altivos
Olhos altivos são olhos elevados, altos, arrogantes, orgulhosos e presunçosos. Deus sempre condena a arrogância dos homens, pois ela contraria a sabedoria divina. Provérbios 8.1213 diz: "Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço." Isaías 2.1-5 profetiza sobre o estabelecimento da montanha da casa do Senhor, uma profecia claramente messiânica. No mesmo capítulo, ele mostra que Cristo viria contra a soberba e a arrogância dos homens (Is 2.12-17). Um dos alvos na vida cristã é vencer a altivez. Paulo escreveu: "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Co 10.4-6). b) Língua mentirosa
Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três são pecados da língua. Deus odeia a mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Sl 7.12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Sl 40.4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Sl 119.163). Da mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Pv 13.5).
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c) Mãos que derramam sangue inocente.
Deus sempre detestava a violência dos homens. Em Gênesis 6.13, a violência é citada como motivo para a destruição dos homens no dilúvio. Em Provérbios 24.1-2, aprendemos que o servo de Deus deve procurar ficar longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos, nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o mal." Poucos anos antes de usar a Babilônia para destruir a cidade de Jerusalém, Deus explicou seus motivos para esse castigo. Ele citou, entre os erros do povo, a terra cheia de violência (Ez 8.17). Na nossa sociedade, a violência descontrolada é lamentável. Enquanto políticos prometem segurança nas ruas, a verdadeira solução será outra. Pais precisam ensinar seus filhos e cristãos precisam ensinar um ao outro sobre a necessidade de agir pacificamente num mundo repleto de crueldade. Quando Deus falou de derramar sangue inocente, ele ajuntou a violência e a injustiça. Deus é perfeitamente justo, e qualquer injustiça é uma rejeição do caráter dele (Dt 32.4). A pessoa que condena o justo ou justifica o ímpio mostra injustiça e é abominável para o Senhor (Pv 17.15; 18.5). Para evitar tal injustiça, devemos lembrar do conselho do sábio em Provérbios 18.17 — "O que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina." O homem justo procura ouvir ambas as partes antes de julgar. Jesus disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" (Jo 7.24). d) Coração que trama projetos in íquos.
Os ímpios tramam contra os justos. Há tanta injustiça no mundo que pessoas boas ficam desesperadas. Mas, este quadro será invertido. Salmo 37.12-17 diz: "Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes. Rir-se-á dele o Senhor, pois vê estar-se aproximando o seu dia. Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar os que trilham o reto caminho. A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus arcos serão despedaçados. Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. Pois os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o Senhor os sustém." Para entender melhor a atitude de Deus sobre o "coração que trama projetos iníquos", leia Salmo 50.16-23. Este trecho mostra que até pessoas que dizem ser servos do Senhor e até as que ensinam a palavra de Deus podem ser culpadas desse pecado. Não adianta pregar a palavra de Deus e usar a mesma boca para difamar irmãos. Não deve condenar os ladrões e adúlteros com a boca enquanto participa dos mesmos pecados. e) Pés que se apressam a cor rer para o mal.
Deus criou o homem para servir a ele. Devemos dedicar nossos corpos como sacrifícios vivos para fazer a vontade do nosso Criador e Redentor (Rm 12.1-2). Nessa lista de coisas que Deus aborrece, os primeiros cinco itens descrevem partes do corpo (olhos, língua, mãos, coração e pés). O pecado é como imã que atrai os ímpios. Quando a pessoa cede à tentação e corre para o pecado, ela é rejeitada por Deus (Sl 34.16). Salomão nos adverte sobre o perigo de entrar no caminho dos
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malfeitores: "Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Pv 1.15-16). O verdadeiro discípulo tem que aborrecer o mal e ser amigo do bem (Pv 8.13; Tt 1.8). Esses conceitos exigem um novo modo de pensar. Deus não pede meramente que não pratiquemos o mal, mas que o aborreçamos. Ele não quer apenas que façamos o bem, mas que o consideremos nosso melhor amigo. Que desafio! f) Testemunha falsa que pr ofere mentiras.
Duas vezes nessa lista de sete itens, Deus inclui a mentira. Não podemos exagerar a gravidade desse pecado. Deus é verdade, e a mentira não vem dele (Jo 8.44). Mentiras não são brincadeiras. Temos que aprender falar a verdade sempre e exclusivamente (Ef 4.25). g) O que s emeia cont endas entre irmãos.
Mais uma vez, encontramos nessa lista um pecado que envolve, principalmente, o uso errado da língua. Contendas são obras de maldizentes. "Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda" (Pv 26.20). Há, infelizmente, pessoas neste mundo que se ocupam falando mal dos outros e semeando contendas. Deus detesta tal comportamento. Em Romanos 1.29, ele inclui contendas entre os piores dos pecados. A soberba é uma das fontes das contendas que dividem irmãos. Provérbios 13.10 diz: "Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria." Provérbios 17.19 afirma o mesmo fato: "O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita a própria queda." Contendas são fáceis de começar e difíceis de terminar. Como um pequeno buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la. "Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Pv 17.14). A melhor maneira de resolver uma briga é não começá-la. 7.4.2 - Como s e livrar da soberb a. Podemos combater o pecado da soberba exercendo uma vida de humildade, ser simples em tudo, e buscar viver um vida com singeleza no coração. Ninguém vai longe se não com humildade. “A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra” (Pv 29.23). Enfim, quem é soberbo não será provido de sabedoria, pois nunca aceitará a opinião sincera do seu próximo, por achar que sempre é o rei da razão, que suas opiniões se destacam diante dos outros. Mas isso é mero engano, e só fará com que seja uma pessoa desonrada, a cada dia mais. Ninguém perde por se humilhar nas mãos de Deus. Quem pode nos elevar a altos níveis é o Senhor. Quem quiser ser o primeiro que seja o último, quem quiser ser servido seja um servo.
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7.5 – INSENSATEZ “A sabedoria do homem prudente é discernir o seu caminho, mas a insensatez dos tolos é enganosa. Os insensatos zombam da ideia de reparar o pecado cometido, mas a boa vontade está entre os justos” (Pv 14.8,9). A palavra insensatez significa falta de discernimento ou juízo, agir sem sabedoria. Insensato; falta de senso; demente; ato ou qualidade de insensato, é fazer algo que contraria as ações normais de pessoa, é fazer alguma coisa sabendo que vai dar errado. É o contrário de sensatez; que significa prudência, bom senso, cuidado. A pessoa sensata tem o controle sobre aquilo que sai dos seus lábios, ao contrário da insensata que usa os seus lábios para a sua própria destruição. O caminho do insensato é cheio de erros, contudo, pela sua cegueira esse caminho lhe parece bom, leia provérbios 12.15 “o caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos” O insensato pensa que sabe mais que as outras pessoas, dificilmente aceita um conselho e não muda o seu caminho, já a pessoa sábia é humilde bastante para aprender com os outros que tem mais experiência. Outra característica que marca o insensato é a falta de domínio próprio, leia provérbios 12.16 “a ira do insensato num instante se conhece, mas o prudente oculta a afronta”. Se uma pessoa sábia tem domínio próprio, isso já não ocorre com uma pessoa insensata, pois ela reage tão fortemente e tão precipitadamente que consegue destruir relacionamentos em minutos, e dificilmente deixa o caminho aberto para a reconciliação. Uma pessoa insensata não houve a seus pais, isso me parece muito comum entre os adolescentes, pouca paciência para ouvir os conselhos de seus pais, principalmente quando eles batem de frente com a sua vontade, mas leia provérbios 15.5: “O insensato desprez a a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência” . Se você se torna uma pessoa irada com as outras pessoas que te cercam você vai levar um peso sobre a suas costas, isso é atitude de uma pessoa insensata, leia provérbios 27.3: “ Pesada é a pedra, e a areia é uma carga; mas a ira do insensato é mais pesada do que uma e outra.” Terminando, não queira ser uma pessoa insensata, nem tente ser sábio aos seus próprios olhos, antes peça a sabedoria a Deus.
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7.6 – INVEJA A inveja é um mal que corrói o homem por dentro. O rei Salomão nos fala que a inveja é a podridão dos Ossos (Pv 14.30). Um crente que carrega este mal consigo é como um câncer em meio à congregação (Ec 4.4), pois acaba revelando todos os males de seu coração e manifestando a natureza de Satanás. Assim se iniciam as facções, divisões, grupo, panelinhas, etc... (2 Sm 15.26). Semelhantemente, Satanás tratou com os anjos do céu até ganhar a sua confiança e enganar a terça parte deles. A inveja é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materiais como qualidades inerentes ao ser). A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo social, na autopreservação e autoafirmação. A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual. Na Bíblia vemos a primeira manifestação desse pecado na vida de Caim, quando ele teve inveja da oferta que Abel apresentou a Deus, Abel conseguiu agradar a Deus e ele não, vemos claramente que Caim queria que a oferta dele agradasse ao Senhor. A inveja de Caim gera o primeiro homicídio da história da humanidade. Esse pecado traz consequência terríveis na vida de um obreiro, por isso que temos que redobrar o cuidado de não cobiçar o que as pessoas possuem e nós não. O invejoso não quer possuir algo igual ao que a pessoa tem, ele quer possuir o que a pessoa tem, ele quer tomar dela, isso é um perigo. A inveja é um pecado escondido, oculto e sutil, que aloja no coração e vai criando uma doença que mata silenciosamente. Ninguém sai por ai dizendo que é invejoso e precisa de se libertar, é um pecado difícil de ser confessado. Não dá pra perguntar no culto ou em reunião, se alguém sente algum tipo de inveja, acho que não vai aparecer nenhuma pessoa. Para combater a inveja é só com arrependimento sincero diante de Deus. Temos que pedir ao Senhor para sondar nosso coração e ver se tem algum caminho mal. “Sond a-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos” (Sl 139.23). Um indivíduo invejoso é um ser insatisfeito, seja por imaturidade, repressão, frustração, etc. No geral, essas pessoas sentem, consciente ou inconscientemente, muito rancor contra outros que possuem algo que elas também desejam, mas que não podem obter ou não querem desenvolver (beleza, dinheiro, sexo, sucesso, poder, liberdade, amor, personalidade, experiência, felicidade). É por isso que o invejoso, ao invés de aceitar suas carências ou perceber seus desejos e capacidades e assim desenvolvê-los, odeia e deseja destruir todas as pessoas que, como um espelho, lembrem-no da sua privação. Em outras palavras, a inveja é a raiva vingadora do impotente que, em vez de lutar por seus anseios, prefere eliminar a concorrência. A inveja tem inúmeras formas de expressão: críticas, murmurações, ofensas, dominação, rejeição, difamação, agressões, rivalidade, vinganças. O psicoterapeuta espanhol José
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Luis Cano assinala que “na escala individual, a inveja costuma ser parte de muitos transtornos psicológicos e de personalidade; nas relações profissionais e de casal, ela está envolvida em muitos conflitos e rupturas; e na escala social e política, sua influência é imensa”. Inveja é falta de capacidade, quando uma pessoa não dá conta de fazer ou ter alguma capacidade, ele passa a ter um sentimento de dor e incapacidade, isso também gera um certo tipo de ciúme. Muitas pessoas transformam o seu semblante e mostra uma imagem de ódio e sofrimento. A inveja vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas. O ciúme nunca está isento de certa espécie de inveja, e frequentemente se confundem essas duas paixões. A Bíblia nos diz que devemos ter um tipo de amor tão perfeito quanto o que Deus tem por nós. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1 Co 13.4-5). Quanto mais focalizamos em nós mesmos e nos nossos próprios desejos, menos poderemos nos focalizar em Deus. Quando endurecemos nossos corações para a verdade, não podemos nos voltar a Jesus e deixar que Ele nos cure (Mt 13.15). No entanto, quando deixamos que o Espírito Santo nos controle, Ele vai produzir em nós o fruto da nossa salvação, que são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5.2223). Tiago 3.15 diz: “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica”. Ter inveja indica que não estamos satisfeitos com o que Deus tem nos dado. A Bíblia nos diz que devemos estar satisfeitos com o que temos, pois Deus nunca vai nos deixar ou abandonar (Hb 13.5). Para combater o sentimento de inveja, precisamos nos tornar mais como Jesus e menos como nós mesmos. Podemos fazer isso ao estabelecer um relacionamento pessoal com Deus. Podemos conhecer mais a Deus através de estudos bíblicos, oração e de ir à igreja. À medida que aprendemos a servir a outras pessoas ao invés de nós mesmos, nossos corações começam a mudar. “Não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
7.7 – ÓDIO. O ódio é um sentimento intenso de raiva. Traduz-se na forma de antipatia, aversão, desgosto, rancor, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo. O ódio é descrito com frequência como o contrário do amor, ou a amizade; considera a indiferença como o oposto do amor.
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7.7.1 – Raiva e ódio. Ódio é uma raiva profunda, um sentimento, algo bem mais exagerado que pode até chegar a não ser concertada com palavras. Agora a raiva já é o começo do ódio, uma emoção, algo que vai e passa, e não deixa marcas em nada, e qualquer pessoa pode ter, é algo de momento. O ódio é como um amor ou algum sentimento qualquer, uma pessoa só sente ódio quando destroem algo muito importante dela, como um sentimento, só os temos quando estão tentando destruir algo muito importante para você. A raiva além de ser algo tão profundo no sentimento que pode ser muitas vezes confundida com o grande sentimento chamado ódio, ela sim pode passar a qualquer momento e parar a qualquer momento, e até mesmo começar a ser amigo desta pessoa que você tanto sentia raiva ou pode surgir um amor, um sentimento. A raiva é uma mágoa por alguém, e o ódio é uma angustia no coração, algo que muitas vezes uma pessoa não consegue explicar com simples palavras. Este sentimento e essa emoção, entretanto, são diferenciados de muitas formas profundas no coração, que passa e deixa a pessoa magoada, ou que vem e não sai mais, e isso nós podemos sentir a qualquer instante e por qualquer pessoa. Pagar o bem com o mal nos faz parecidos com o Diabo. Pagar o mal com o mal nos faz parecidos com nossos inimigos. Pagar o bem com o bem nos faz parecidos com qualquer um. Mas, pagar o mal com o bem é a única prova de que somos parecidos com Cristo! 7.7.2 – Falta de perdão. O ódio, a raiva, a ira, ou qualquer sentimento desse tipo nos leva a falta de perdão. Geralmente, quem tem ódio por alguém, não consegue perdoar. E carrega um peso consigo, e fica amarrado àquela pessoa que não perdoa. A falta de perdão deixa as duas pessoas presas em seus próprios sentimento de culpa ou razão. Quando não conseguimos perdoar é por acharmos que temos razão e estamos certos, e a outra pessoa que é culpada pelo desentendimento. Não conseguimos admitir que a culpa possa ser nossa. Mesmo que a culpa seja do outro, devemos buscar, mesmo assim, a resolução do problema. Se decidirmos pedir perdão, Deus move o mundo espiritual em nosso favor e tudo se resolve. Só temos que tomar uma atitude. Pedir perdão. a) A falta de perdão nos faz sen tir torturados. “Então o senhor chamou o servo e disse:
Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você implorou. Você não deveria ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? Irado, seu senhor entregou- o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão” (Mt 18.32- 35). b) A falta de perdão provoca sentimento de vingança. “Não diga: Farei com ele o que fez comigo; ele pagará pelo que fez” ( Pv 24.29). c) A falta de perdão nos impede de ser perdoados por Deus. “Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (Mt 6.15).
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d) A falta de perdão retarda as respostas às nossas orações. “E quando estiverem
orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial lhes perdoe os seus pecados” (Mc 11.25). e) A falta de perdão nos leva a ver as falhas dos outros, mas não as nossas. “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: “Deixe -me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mt 7.3- 5). f) A falta de perdão nos leva a andar nas trevas. “Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram” (1 Jo 2.11). g) A falta de perdão nos impede de procurar o melhor para nossos relacionamentos, entre eles, o nosso casamento. “Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos” (1 Ts 5:15). Para que o ódio e a raiva esteja sob controle é preciso saber que o perdão pode custar muito, mas a falta de perdão custará muito mais – a melhor maneira de nos livrar de um inimigo é fazê-lo nosso amigo e isso só o amor cristão é capaz de fazer! O amor cristão não ama o outro por que ele é amável, mas para torna-lo amável! Perdoar pode ser difícil, mas não é impossível! Qualquer um é capaz de se irar, mas capaz do perdão só aquele que é nascido do Espírito
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CONCLUSÃO:
Chegamos ao final dessa jornada de estudo desenvolvido para a Escola de Obreiro, da qual envolvemos muitos assuntos que fala sobre o obreiro ideal para o século vinte e um. Esperamos ter contribuído para o crescimento espiritual de pessoas que almejam o episcopado, que é uma excelente obra. Ainda não esgotamos o assunto, pois acreditamos que existem muitos bons estudos sobre a questão em pauta, sejamos humildes para nos submeter a outros estudos e conhecimento de grandes mestres, que são até mais profundos que este material. Algumas coisas são certas: nunca é tarde demais para aprender, nunca sabemos tudo e não somos donos da verdade. Tudo que escrevemos aqui foi fonte de pesquisa, estudo, e experiência. Vivemos e sentimos na prática o que é ser obreiro do Senhor. Para ser um obreiro ideal em nossos dias atuais dependerá de cada um de nós, da sua aplicação pessoal, e da busca incessante em fazer a vontade de Deus. O sucesso do seu ministério está na dedicação de tempo e amor, que traz paixão em querer fazer de tudo para desempenhar um excelente trabalho na obra do Senhor.
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BIBLIOGRAFIA Bíblia de Referência Thompson - Tradução de João Ferreira de Almeida - Versão Contemporânea - Ed. Vida Bíblia Apologética - Tradução de João Ferreira de Almeida – ICP Editora. Bíblia NVI – Nova Versão Internacional FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, Novo Dicionário Aurélio da Língua 7 VERDADES SOBRE A FALTA DE PERDÃO - Blog Amilton Menezes http://novotempo.com/amiltonmenezes 12 PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA - Ministério da Compassion - http://www.compassion.org.br A ESPOSA DO OB REIRO - Pr. Elinaldo Renovato de Lima - http://www.evangelica.com.br/Artigos/ A HUMILDADE – Pr. Dennis Allan - http://www.estudosdabiblia.net/d53.htm A IDENTIDADE E CONDUTA DO OBREIRO GLORIFICA A DEUS http://igrejas.noivadecristo.com.br/ A IGREJA É O REFLEXO DO SEU pastor – Pr. Silas Figueira - http://www.pulpitocristao.com/ PREPARAÇÃO DE OBREIROS – Comunidade Batista Cristã - www.combc.org AS DESCULPAS DE MOISÉS - Dennis Allan – Estudos da Bíblia - http://www.estudosdabiblia.net AS SETE CARACTERÍSTICAS DO OBREIRO APROVADO - Estudos da Bíblia - Carl Ballard http://www.estudosdabiblia.net BISPO, APÓSTOLO, PRESBÍTERO, REVERENDO E OUTROS 4 TÍTULOS - Alex Belmonte – NAPEC – Apologética Cristã. http://www.napec.org/reflexoes-teologicas/bispo-apostolo-presbitero-reverendo COMO ALGUÉM PODE TORNAR-SE UM PASTOR? - Gary Fisher Estudos da Bíblia http://www.estudosdabiblia.net CONDUTA DO OBREIRO – Blog do Pr. Vlademir Calisto – http://vladimircalisto.blogspot.com.br CONDUTA IDEAL DO OBREIRO – Pb. Diego Santos http://pbdiego.webnode.com.br/products/conduta- ideal-do-obreiro/ LIDERANÇA CRISTÃ - Como ser um líder cristão - Pr. Adenauer Pereira Sampaio - http://www.batistadobraga.org.br MANUAL DO OBREIRO - Pr. Robson D. Masselli - Teologia Eclesiástica – http://www.formandobreiros.com/ O CARATER DO OBREIRO CRISTÃO - Pr. Samuel Resende H. da Matta - Escola de Estudo Bíblico Avançado http://www.imoiraja.com.br/estudo-10.html O DIÁCONO E SUA ATUAÇÃO NA IGREJA - Pastor Steve Montgomery - Igreja Batista http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/DiaconoESuaAtuacao-Montgomery.htm
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