Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett Ato Primeiro
Cena I apresenta nta-se -se um am ambie biente nte melanc melancóli ólico co que funcio funciona na Dida Didasc scál ália ia:: aprese como como estado estado de espiri espirito to da person personage agem; m; entre entre os românti omânticos cos,, o cenário expressa o mundo interior das personagens. - Tempo histórico: hi stórico: século dezassete Localiza!o espacial: dando para um eirado que olha sobre o Tejo e donde se vê toda Lisboa - Almada " Indício#sím$olo Indício#sím$olo trá%ico: o retrato, um corpo inteiro, de um cavaleiro moço, vestido de preto, com a cruz branca de noviço de S. João de Jerusalém o retrato " Tempo cronoló%ico: cronoló%i co: ! no "m da tarde &onólo%o de D' &adalena: ao ler o episódio dos Lusíadas de Ins de !astro, "adalena compara o seu estado de espírito com o de Ins #sente-se predestinada $ morte%; melancoli olia a e desola desola&'o &'o;; import importânc ância ia o (lem (lemen ento tos s rom) rom)nt ntic icos os:: melanc amor am or;; leit leitur ura a co como mo fuga fuga $ rea eali lida dade de;; pred predil ile& e&'o 'o pelo pelo mórb mórbid ido o #sádicos%; -
Cena II Apresenta!o das persona%ens principais e sua caracteriza!o * (. "adalena, "anuel de )ousa !outin*o, (. "aria, (. +o'o de ortugal e elmo aís. elmo anuncia desgra&as próximas próximas #contínuos agouros%; agouros%; A!o: elmo "ada "adale lena na co conf nfer ere e ao temp tempo o um ca cará ráct cter er omin ominos oso o #mis #mist tri rio o e fatalismo% com a repeti&'o do n/mero 0 1 2m da sua família, pois sete representa o 2m de um ciclo; elmo alimenta a presen&a de (. +o'o que (. "adale "adalena na dese3 dese3a4a a4a ignora ignorar; r; (. "adale "adalena na tenta tenta con4en con4encer cer elmo elmo a n'o falar do regresso regresso de (. +o'o, argumentando que o de4er de elmo proteger a família #(. "aria, que n'o sabe% da d/4ida que a assombra 3á que o regresso de (. +o'o implicaria a dissolu&'o do casamento e a bastardia de (. "aria; elmo aceita e promete n'o 4oltar a mencionar o assunto. (lementos te+tuais: - ,etic-ncias5 re4elam *esita&6es das personagens que n'o querem di7er mais do que de4em; - Classe mais $ai+a de Telmo: tenho eu a consolação de ter, ter, que não sei latim - Lin #2sica came men nte% te% e cono Lin%u %ua% a%e em deno enotati. ati.a a #2si conota tati ti.a .a #mentalidade%5 é quase uma senhora #$% &ma senhora, aquela " Telmo elmo Pais Pais nun nunca ca se con.en con.enceu ceu /ue D' 0o!o 0o!o esti. esti.es esse se morto 1 Ter'$ - D' &adalena .i.e com medo /ue D' 0o!o de Portu%al re%resse1 .isto /ue1 caso isso acontea1 D' &aria passaria a ser .ista como $astarda 23lha do pecado41 .isto /ue pro.inha de um casamento in.álido pois n!o ha.ia certeza de /ue D' 0o!o esti.esse esti.esse morto #n'o teria direito a rique7as, *eran&as, etc.%
- D' &aria 5 muito precoce5 e em tantas outras coisas tão altas, tão (ora da sua idade, e muitas de seu se)o também " Telmo su%ere /ue &aria tem pro$lemas de sa6de: vês que não é uma criança$ muito$ muito (orte. - *+ouros pressá%ios , pressentimentos de que algo mau 4ai acontecer; marcam e pressagiam toda a pe&a; " -ueriavos muito e a sua primeira visita, como de razão, seria para minha senhora. /as não se ia sem aparecer também ao seu velho aio. 0 elmo alimenta remorsos " -uimera 0 todos 4i4em na ilus'o e no impossí4el - Sempre de uma des+raça que est' iminente sobre a nossa (am1lia 0 indica!o de /ue al%o mau .ai acontecer 2pressentimentos4 - 2 ar est' sereno, o mar tão quieto, e a tarde tão linda$ quasi que não h' vento, é uma viração que a(a+a$ A natureza 5 típica do romantismo, espel*a a tranquilidade de "aria que a promessa de elmo imp8s;
Cena III A!o: "aria pergunta a elmo pelo romance que este l*e prometeu sobre (. )ebasti'o; a m'e nem quer ou4ir falar disso. (lementos Te+tuais: - 2 povo, coitado, ima+ina essas quimeras para se consolar na des+raça 0 caracteriza!o social #a esperan&a importante; tem que se acreditar em alguma coisa%; - 34ese lo+o outro, muda de semblante, "ca pensativo e carrancudo parece que o vinha a(rontar, se voltasse o pobre rei. 0 ,ea!o do pai de &aria /uando se 7ala so$re o re%resso de D' Se$asti!o com o /ual .iria D' 0o!o de Portu%al * "aria descon*ece o porqu - -ue (ebre que ela tem hoje, meu 5eus6 -ueimaralhe as mãos$ e aquelas rosetas nas (aces$ Se o perceber' a pobre mãe 0 &aria está 3sicamente de$ilitada1 o /ue pressa%ia o desenlace 7atal para a persona%em8 Cena I9 A!o: "aria n'o entende a perturba&'o dos pais em rela&'o ao regresso de (. )ebasti'o; "adalena n'o pode re4elar a causa das suas preocupa&6es; (lementos Te+tuais: " As ores a murchar sim$olizam &aria a caminhar para a sua morte - /urchou tudo$ tudo estra+ado da calma$ - início da doen&a que condu7 $ morte Cena 9 e 9I A!o 9: 9rei +orge anuncia a inten&'o dos go4ernantes de se instalarem em casa de "anuel da )ousa !outin*o para fugirem $ peste que ainda grassa4a em Lisboa; A!o 9I: "iranda anuncia a c*egada de "anuel da )ousa !outin*o;
Cena 9II A!o: "anuel de )ousa !outin*o anuncia $ família a decis'o de se mudarem para o palácio que fora de (. +o'o de ortugal; Pressá%ios: "adalena 2ca aterrori7ada com a ideia da mudan&a. Cena 9III A!o: "adalena n'o quer 4oltar $ casa de (. +o'o de ortugal, 4isto que para ela uma quest'o de 4ida ou de morte, o que "anuel atende como uma teimosia incompreensí4el; gera-se uma oposi&'o #passado:presente; ra7'o:cora&'o%; Pressá%ios: regresso a casa de (. +o'o mais do que regresso ao passado, o regresso do passado. (lementos Te+tuais: - D' &anuel: mostra respeito pela memória de (. +o'o; mostra desrespeitos pelos sentimentos da esposa que considera capric*os e que prefere magoá-la a prescindir dos seus princípios de patriotismo. Cena I; e ; A!o: elmo anuncia a c*egada da comiti4a dos go4ernantes a Almada; "anuel de )ousa !outin*o certi2ca-se de que todas as pro4idncias foram tomadas e ordena e a "adalena e "aria que partam para a outra casa. Cena ;I A!o: "anuel de )ousa !outin*o ateia fogo $ sua casa, pois n'o admite que *omens espan*óis ocupem a sua casa #símbolo de liberdade, da n'o sub3uga&'o $ tirania e do ortugal no4o que renascerá das cin7as -< o fogo puri2ca%; Cena ;II A!o: incndio do palácio de (. "anuel; Pressá%ios: o quadro de (. "anuel destruído no incndio o que indica o seu próprio 2m trágico; o próprio (. "anuel que pro4oca o seu destino e que atrai a fatalidade # uma personagem racional%, Ato Se%undo Didascália: - = um sal'o com uma forte carga simbólica, quer pela quase ausncia de lu7 quer pelos retratos que e4ocam um passado amea&ador que in4iabili7am o presente e o futuro. - !am6es está sempre presente #Ato I e II%, pois um símbolo nacionalista. - (. )ebasti'o remete-nos para o )ebastianismo. - (. +o'o remete para o desfec*o trágico.
Cena I A!o: "aria con4ersa com elmo; interessa-se pelos trs retratos que se encontram na sala, >sabendo? 3á que um deles de (. +o'o, primeiro marido de sua m'e, esperando que elmo o con2rme; "adalena encontra-se doente *á oito dias; "anuel está escondido; (lementos Te+tuais: " Telmo: rende ao espirito patriota e de portugus 4el*o de (. "anuel -< recon*ece o seu erro de n'o o ter con*ecido; ele4a (. "anuel ao patamar de (. +o'o; passa a respeitá-lo;
Cena II e III A!o: "anuel de )ousa, de 4isita a casa, re4ela a "aria a identidade da personagem representada no quadro e tece grandes elogios a (. +o'o; Pressá%io: "anuel di7 a "aria que aquela casa quase um con4ento e que para frades só l*es falta o *ábito; (lementos Te+tuais: - #II% D' &anuel: o /nico que tem coragem de se apresentar a (. +o'o e fá-lo de forma positi4a; mostra que tem a conscincia tranquila; desmisti2ca o sebastianismo, mostrando a impossibilidade do passado regressar. - #III% - Ironia Trá%ica: o palácio onde est'o está ao lado do !on4ento, onde ir'o renunciar a 4ida -< )itua&'o em que a Assembleia, por saber mais que a personagem, dá um sentido $s suas pala4ras que ela n'o tin*a inten&'o de proferir; Cena I9 A!o: 9rei +orge anuncia a "anuel a decis'o dos go4ernadores de esquecerem a sua atitude; "anuel pretende deslocar-se a Lisboa e "aria pede-l*e para o acompan*ar, a 2m de con*ecer )óror +oana; Pressá%ios: )óror +oana fora casada com o !onde de @imioso; a certa altura decidem ambos professar; Cena 91 9I e 9III A!o: "adalena a2rma estar 3á curada do seu mal #o terror de perder o marido% mas continua a mostrar-se ner4osa, preocupada com a 4iagem que o marido 4ai fa7er e receosa por ter de 2car so7in*a; Pressá%ios: toma conscincia de que sexta-feira, que um dia que simboli7a o terror; despede-se da 2l*a e do marido como se fosse para sempre; (lementos Te+tuais: -
Cena 9III A!o: "adalena despede-se de "anuel de )ousa, abra&ando-o repetidamente como se ele fosse numa 4iagem perigosa; 9rei +orge refere-se a )óror +oana e di7 que a perfei&'o 4erdadeira a do 4angel*o; Pressá%ios: "adalena n'o entende a atitude dos condes de @imioso; (lementos Te+tuais: - &anuel: está a deixar-se sucumbir pela emo&'o; Cena I; A!o: 9rei +orge sente que alguma desgra&a está para acontecer;
(lementos Te+tuais: " Frei 0or%e: desempen*a a fun&'o de coro, comentando a situa&'o e constatando o fatalismo. sta era a /nica personagem que se manti4era longe de agouros e presságios, mas tambm se deixa en4ol4er pelo clima criado e come&a a adi4in*ar a desgra&a que se aproxima. Cena ; A!o: "adalena re4ela a 9rei +orge a ra7'o que está na origem dos seus medos5 amou "anuel de )ousa desde o primeiro instante em que o 4iu e ainda era casada com (. +o'o; como pecou, tem medo de ser castigada; Pressá%ios: naquela sexta-feira fa7ia anos que "adalena era casada com (. +o'o, que (. )ebasti'o desaparecera na batal*a e que se apaixonara por (. "anuel; Cena ;I1 ;II e ;III A!o: "iranda anuncia a c*egada de um romeiro, 4indo da erra )anta, que dese3a4a falar com "adalena; +orge e "adalena recebem o Bomeiro; Pressá%ios: Bomeiro só dará o recado a "adalena; Cena ;I9 A!o: Bomeiro 4ai-se dando a con*ecer; "adalena 2ca aterrori7ada ao tomar con*ecimento de que (. +o'o de ortugal está 4i4o 1 o seu casamento com "anuel n'o existe e "aria 2l*a ilegítima; sai de cena espa4orida e gritando; (lementos Te+tuais: - 0o%o de Am$i%uidades: referncia a um *omem na terceira pessoa, sem nunca se referir o seu nome; - &adalena: n'o percebe que está diante de (. +o'o, só percebe que este l*e en4iou uma mensagem; Cena ;9 A!o: +orge questiona a identidade do Bomeiro e este responde nin+uém a apontar para o retrato de (. +o'o; Pressá%ios: Bomeiro (. +o'o de ortugal; (lementos Te+tuais: - Clíma+ da a!o: ponto mais alto da a&'o; curto e rápido; - D' 0o!o: nin+uém porque está morto para aqueles que ama; a sua casa está agora ocupada por outra família que se constituiu sobre a sua morte. Ato Terceiro As /ltimas quatro cenas deste ato constituem o desenlace da tragdia e neste desenlace "aria a personagem principal. Cá a morte física,
psicológica ou social das personagens e o arrependimento de Bomeiro. Didascália: simboli7a a morte
Cena I A!o: - "anuel de )ousa que sempre fora um *omem racional e decidido, apresenta-se emoti4o e atormentado de4ido ao destino de "aria5 prefere 4-la morta pela doen&a que a consome do que pela 4ergon*a que a situa&'o da ilegitimidade. )ente-se responsá4el por toda a desgra&a. (. "anuel profere um discurso sem nexo lógico, de4ido ao seu sofrimento. A sua entrada para o con4ento a sua morte. - "aria, que c*egara ainda mais doente de Lisboa, 2cou pior ao 4er o estado de sua m'e; - 9rei +orge informa "anuel que está tudo tratado e que ele e "adalena tomar'o o *ábito naquele dia; a2rma que apenas ele e o Arcebispo sabem da identidade do Bomeiro; Cena II e III A!o: elmo trás notícias de "aria; está mel*or, mas muito abatida e fraca. Cena I9 A!o: elmo está completamente mudado; grande o conDito no seu interior; n'o sabe se de4e 2car do lado de (. +o'o ou de (. "aria; oferece a sua 4ida a (eus em troca da 4ida de "aria; (lementos Te+tuais: - &onólo%o de Telmo: ang/stia, perplexidade e remorso; elmo descobre que no fundo queria que (. +o'o continuasse morto; " (/uí.oco Dramático: Bomeiro ac*a que elmo fala dele. Cena 9 A!o: elmo recon*ece, no Bomeiro, a 4o7 de (. +o'o; o Bomeiro pede-l*e para e4itar a desgra&a e para di7er que o peregrino um impostor e que tudo n'o passou de uma mentira in4entada pelos inimigos de "anuel; Cena 9I A!o: (. +o'o, ao ou4ir "adalena a c*amar pelo seu marido, ac*ou que ela se dirigia a si; (lementos Te+tuais: - &adalena: sempre fora fraca e receosa, mas a ultima a desistir do casamento; tenta e4itar a separa&'o de (. "anuel e ainda tenta enganar-se a ela própria 1 e4ita destrui&'o da família;
Cena 9II e 9III A!o: elmo transmite a 9rei +orge o recado do Bomeiro; no entanto, 9rei +orge n'o consente; "adalena tenta e4itar o ine4itá4el e dá conta a 9rei +orge e "anuel, das suas d/4idas em rela&'o $ 4eracidade do que o Bomeiro dissera; aqueles, sabendo a 4erdade, n'o permitem recuo; "adalena aceita a decis'o que "anuel tomou pelos dois 1 ida para um !on4ento. Cena I; e ; A!o: (á-se início $ cerimónia de tomada do *ábito. (lementos Te+tuais: - "adalena e "anuel morrem para a 4ida mundana e 4i4em para (eus; Cena ;I A!o: "aria interrompe a cerimónia, dando origem $ cena mais melodramática da obra. m delírio, de4ido $ febre exprime-se de forma 4iolenta, mostrando uma re4olta profunda com o mundo, com (eus e contra a sociedade *ipócrita que n'o permite a dissolu&'o do casamento, transformando em 2l*os ilegítimos aqueles que n'o tm culpa dos atos al*eios. " = a catástro7e 3nal Cena ;II A!o: A 4o7 do Bomeiro 1 pedindo a elmo que os sal4e pois ainda está a tempo - que "aria ou4e, desfere o golpe fatal. "aria morre de ver+onha. Desenlace: &aria: morre de 4ergon*a; morte física &adalena e &anuel de Sousa: recebem o escapulário 1 ele passa a ser 9rei Luís de )ousa e ela )oror "adalena; "orrem para o mundo; morte social e psicológica Telmo: morte psicológica. Caracteriza!o de Telmo elmo representa a personagem que substitui o coro que fa7 parte da tragdia; comenta, critica e a3uí7a o comportamento de "adalena; - 9unciona como (. +o'o at nos ci/mes que (. +o'o de4ia ter tido de (. "adalena #ela de4ia ser 2el ao marido%;
- )imboli7a o ortugal passado #antes da dependncia espan*ola%; - em uma afei&'o especial por "aria, maior que a que sente por (. +o'o; - ersonagem )ebastianina #acredita no mito )ebastianista por dese3ar que o seu amo 4olte e pelo seu espirito patriota%;
- elmo alimenta os remorsos de "adalena;
- Eo 2m, 2ca só e sem ningum; - = 2el, leal, tem bom cora&'o
Caracteriza!o de D' 0o!o de Portu%al - E'o era ciumento; - ra nobre; - stá sempre presente, mesmo ausente. Caracteriza!o de D' &adalena - in*a respeito e era leal e de4otada a (. +o'o de ortugal; - = nobre e *onrada; - aradigma da fragilidade feminina; - Bespeita muito elmo; - (ominada pelas emo&6es #permanente infelicidade e ang/stia%;
- @i4e aterrori7ada com o regresso de (. +o'o; = fraca, inDuenciá4el, dominada pelo destino e obcessi4amente centrada na felicidade da família;
Caracteriza!o de &anuel de Sousa Coutinho - E'o c*ega a (. +o'o - = a personagem que sofre - = patriota e ca4al*eiro maior transforma&'o ao longo - = *onrado e 4alente da pe&a5 no início racional, - = 2dalgo deixa-se in4adir por - = ca4aleiro de malta #cru7adas pressentimentos a partir do que difundem a f crist' 1 momento em que incendeia o abandonou a ordem para seu palácio 1 o seu destino será casar%; igual ao do seu pai, sendo que - !onsciente das suas decis6es ambos pro4ocam e atraem a e consequncias; fatalidade e a morte. - Insensí4el $s inquieta&6es e ao desassossego de "adalena; Caracteriza!o de &aria " Fonita, inteligente e dotada - = muito estudiosa e gosta de ler - !ulta e studiosa - Leitora atenta e curiosa - E'o acredita que (. )ebasti'o morreu por inDuncia de elmo, o que aterrori7a ainda mais a m'e
- "uito imaginati4a - em tuberculose 1 presságio do desenlace fatal da personagem - ressente as coisas - rincipal 4ítima da tragdia - rgul*osa dos pais - recoce
&onólo%o de &aria * Análise do Conte6do e Análise Formal &aria diri%e a sua re.olta: - !ontra todos os que participal naquela cerimónia, que representam uma sociedade *ipócrita que condena inocentes e nada fa7 para corrigir in3usti&as, - !ontra (eus que permite que aconte&a tal desgra&a; - !ontra a indissolubilidade do casamento, que n'o permite que se corri3a legalmente a situa&'o dos seus pais e que a transforma numa 2l*a ilegítima; &aria produz um discurso rom)ntico 2relacionado com a corrente do romantismo4: - = um discurso 4iolento quanto ao tom, gestos e ideais; - = um discurso transgressor do ponto de 4ista ideológico e lógico 1 ideias de "aria 4'o contra das do sc. G@II; - = um discurso que 4alori7a o subconsciente; - = um discurso que 4alori7a a família; - = um discurso que tem como centro o indi4íduo #ela própria e os seus sentimentos% 1 egocntrica; ,ecursos (+pressi.os - Hso do imperati4o; - 9rases interrompidas 1 - Interroga&6es retóricas; reticncias; - Bepeti&6es; - Apóstrofes.
9oca$ulário de >ndole Trá%ica * Cena I * Ato Terceiro: 9ocá$ulos: desgra&a, castigo, terrí4el, crime, mortal*a, tumulo, etc. Fi%uras de (stilo: *iprbole, repeti&6es, grada&6es, metáforas Pontua!o Trá%ica: reticncias, pontos de exclama&'o; pontos de interroga&'o 1 acentuar a emoti4idade. Lin%ua%em de Frei Luís de Sousa Simplicidade e ?aturalidade: uso de 4ocabulário coerente e acessí.el; sobriedade na linguagem #naturalidade das falas%; pontua!o e+pressi.a #re4elar sentimentos e pensamentos das personagens% e 7rases inaca$adas #indicam *esita&6es e intensi2ca as emo&6es das personagens%. Características ,om)nticas de Frei Luís de Sousa " ?arcisismo#hipertro3a do eu: as personagens s'o construídas a partir de uma pro3e&'o #Almeida arrett transporta os seus problemas para as personagens%; " Pre7er-ncia pelas horas som$rias5 a a&'o desenrola-se essencialmente $ noite ou de madrugada; " ?acionalismo e patriotismo: sobretudo nas atitudes de "anuel de )ousa !outin*o. " Cristianismo e ,eli%i!o: consolo para as desgra&as #do destino% e ideia de infra&'o e de pecado. " &itos1 a%ouros e supersti@es - Con7ronto entre indi.iduo e sociedade #a felicidade indi4idual contrariada pelas normas da sociedade% e li$erdade e destino #"adalena, ao escol*er o amor, comete uma infra&'o $ religi'o e o destino castiga-a%;
Características da Tra%5dia Clássica em Frei Luís de Sousa Desa3o: - "adalena desa2a o destino ao amar "anuel de )ousa quando ainda esta4a casada com (. +o'o; - "anuel desa2a os deuses quando desobedece aos go4ernadores e incendeia o seu palácio; So7rimento - atinge todas as personagens5 - "adalena5 incerte7as - "adalena e "anuel5 sentimentos de culpa - elmo5 di4is'o interior - "aria5 doen&a e 4ergon*a pela ilegitimidade - (. +o'o5 pelo esquecimento Perip5cia: - Aparecimento de (. +o'o5 muda a situa&'o e transforma em ilegítimos o casamento de "adalena e "anuel; ,econhecimento: - Be4ela&'o do Bomeiro como (. +o'o #que está sempre presente%; Clíma+: - A tens'o emocional aumenta, atingindo o ponto máximo no 2nal do Ato )egundo 1 !ena G@; Catástro7e: - "aria morre; - "adalena e "anuel separam-se e morrem para o mundo 1 professam;