O Sebastianismo e a mensagem de "Frei Luís de Sousa" O Sebastianismo é a crença que D. Sebastião não morrera em Alcácer-uibir e !oltaria em bre!e #ara reclamar o trono que l$e #ertencia. %a obra Frei Luís de Sousa é &eita uma critica atra!és do Sebastianismo ao 'ortugal da é#oca isto é atra!és das #ersonagens (elmo e )aria que re#resentam o 'ortugal *el$o aquele que Almeida +arrett #retendia criticar como um #aís que acredita #ro&undamente #ro&undamente que aquilo que dese,a um dia !ai acontecer mas simultaneamente simultaneamente &ica es#era es#era que aconteça aconteça sem im#licação im#licação da sua res#onsabilidade. res#onsabilida de. %ão &a nada #ara mudar qualquer situação em que se #ossa encontrar limitandose a es#erar que alguém &aça #or "ele".'or outro lado atra!és da #ersonagem )anuel de Sousa /outin$o +arrett &a alusão ao 'ortugal %o!o aquele que o escritor de&ende e dese,a... um 'ortugal &uturista moderno e #rometedor que #erante situaç0es desagradá!eis e consideradas in,ustas luta #ara as mudar que ao contrário do 'ortugal *el$o não coloca a mudança na mão de outrem... &á-lo de &orma con!icta desa&iando o que quer que se,a.
O Sebastianismo 1578.
D. Sebastião nasceu a 20 de Janeiro de 1554 e morreu a 4 de Agosto de
D. Sebastião considerava a cruzada sebstica no !orte de "#rica $a %ua& &'e (cou a dever a vida) uma missão *eregrina de recon%uistar a terra dos in(+is, em nome de Deus, uma vez %ue se -u&gava *redestinado *or Deus *ara a redenão dos in(+is. Assim, a cruzada sebstica assumiria o va&or de uma obra divina, isto +, seria &evada a cabo em nome de Deus e, simu&taneamente, tornaria divinos os *r/*rios *ortugueses. A*/s a morte de D. Sebastião, ortuga& caiu no -ugo dos es*an'/is, motivo *e&o %ua& se criou o mito sebastianista. Os sebastianistas aguardavam o regresso de D. Sebastião %ue, %ua& risto ressuscitado, ressuscitado, vo&taria e devo&veria a ortuga& o bri&'o e a g&/ria do tem*o *assado. D. Sebastião era tido, assim, como um essias. ontudo, na obra 3rei us de Sousa constatamos %ue o mito Sebastianista assume uma conotaão negativa cor*orizada na *ersonagem de 6omeiro. sta *ersonagem simbo&iza o anti'er/i e o e&emento destrutivo %ue, s/ *e&a sua *resena, ani%ui&a a 'armonia de D. ada&ena e de anue& de Sousa e conduz 9 morte de aria, %ue :de vergon'a; sucumbe, ta& como ortuga&, *erante a verdade crue& %ue signi(ca a *erda da identidade. :!ingu+m; + a res*osta do 6omeiro 9 %uestão #ormu&ada *or 3rei Jorge, res*osta %ue *oderamos associar a aria, en%uanto #ruto de uma re&aão ad<&tera, e a ortuga&, en%uanto *as sub-ugado *e&o domnio (&i*ino. D. João assume, assim, uma condião de antimito, uma vez %ue a sua *resena en%uanto du*&o de D. Sebastião não *reconiza a sa&vaão da naão, mas a destruião da 'egemonia simbo&izada *e&a união entre D. ada&ena e anue& de Sousa e o ani%ui&ar de va&ores incutidos em aria. =arrett *rocura, atrav+s desta obra, evidenciar a necessidade de uma mudana ao nve& das menta&idades $*reocu*aão coerente com os seus ideais &iberais) e do abandono de uma crena in
%ue são %uestionadas, 9 maneira do rom>ntico, %ue se rebe&a contra uma sociedade cu-a a&ma se *erdera no tem*o.