Frei Luís de Sousa – Almeida Garrett
Ato I
Passa-se numa “câmara antiga com todo o luxo e caprichosa elegância do século XVII”, no palácio de Manuel de Sousa outinho, em !lmada" #ste #ste espa espa$o $o eleg elegan ante te pret preten ende de co corr rres espo pond nder er % &eli &elici cida dade de e harm harmon onia ia &amiliar 'ue a( se )i)e" Cena I e II
Madalena l* o epis+dio de In*s de astro dos us(adas" #ste permite &aer a analogia entre amores de ." Pedro e ." In*s e de Madalena e de Manuel Sousa outinho" /as duas hist+rias existe a purea e a intensidade amorosa e a morte ou separa$0o dos amantes" Madalena com 12 anos casou-se com ." 3o0o de Portuga, 'ue integrou o exército liderado por ." Se4asti0o, na 4atalha de !lcácer 5ui4ir a 6 de !gosto de 1789" ." 3o0o de Portugal desapareceu na 4atalha, mas como o seu corpo nunca &oi encontrado, Madalena ordenou 4uscas com o o4:eti)o de o encontrarem" #ssas 4uscas duraram sete anos, ap+s os 'uais se casou com Manuel Sousa outinho com 'uem tem uma ;lha, Maria" ." Madalena pede a
> &eito o retrato &(sico e psicol+gico de Maria" Retrato físico? aspeto &rágil@ é doente ha)endo )árias re&er*ncias a sua
sa=de &rágil"
o &uturoB, 'ue é alimentada pelos sonhos e pelas dedu$Des a partir do 'ue )*, do 'ue ou)e e do 'ue l*" > cora:osa e destemida, idealista, ut+pica"
Cena VII
! entrada de Manuel de Sousa outinho desencadeia os seguintes acontecimentos? > dada como certa a )inda dos go)ernadores de is4oa para !lmada, concretamente, para casa de Manuel de Sousa outinho@ > transmitida a decis0o 'ue este tomou em rela$0o % sa(da da &am(lia da'uela casa@ > dada a in&orma$0o de 'ue sair0o na'uela noite para a casa 'ue tinha pertencido a ." 3o0o de Portugal" Reações a decisão de Manuel de Sousa Coutinho:
Maria E elogiou a decis0o do pai apoiando incondicionalmente a oposi$0o
da lideran$a por seu pai@ Madalena E é mais contida, aconselha prud*ncia ao marido@ 5uando
perce4e 'ue a decis0o implica a mudan$a de palácio para o palácio de ." 3o0o de Portugal ;ca assustada, mani&estando o seu desagrado" Cena VIII a XIII
." Madalena pede ao marido para n0o irem para o palácio de ." 3o0o de Portugal, utiliando )ários argumentos relacionados com o medo 'ue sente relati)amente a uma poss()el inter&er*ncia do primeiro marido no seu casamento com Manuel de Sousa outinho" Manuel de Sousa outinho considera 'ue esses argumentos emocionais sem 'ual'uer )alidade e os medos de ." Madalena desade'uados a sua condi$0o social e % racionalidade 'ue o momento exige" !o incendiar a sua casa, Manuel de Sousa outinho re)ela-se extremamente patriota, cora:oso e despegado dos 4ens materias" ." Madalena n0o consegue sal)ar o retrato do marido" ! destrui$0o desse retrato &unciona como prenuncio a destrui$0o da &am(lia e da separa$0o &(sica do casal 'ue se )ai realiar no terceiro ato"
II Ato
!contece “no palácio 'ue &ora de ." 3o0o de Portugal, em !lmada@ sal0o antigo, de gosto melanc+lico e pesado, com grandes retratos de &am(liaF”" !s mem+rias do passado e soturnidade deste espa$o indicam &atalidade"
Cena I a III
Maria cita o in(cio da no)ela “Menina e mo$a”, de Gernardim Hi4eiro autor do século XVI" ! rase citada por Maria pode ser um ind(cio de 'ue situa$0o semelhante pode acontecer com ela “Menina e mo$a me le)aram de casa dos meus pais”" Maria entusiasma-se na descri$0o do incendio do palácio de seu pai, considerando-o um espetáculo 4onito e, para além disso, sente-se orgulhosa da atitude de seu pai" !o contrário, ." Madalena ;cou aterroriada pois no incendio perdeu o retrato do marido e pensa 'ue essa perda é apenas um pren=ncio de desgra$a maior" .urante a con)ersa com Manuel de Sousa outinho 'ue re)ela a identidade do retrato, caracteriando-o como alguém no4re e cora:oso" Cena IV a VIII
Maria 'uer ir com o pai a is4oa, pois dese:a )isitar a S+ror 3oana de astro, uma &reira, de comum acordo com o marido decidiu separar-se indo cada um para o seu con)ento" #m4ora num primeiro momento tenha mostrado relutância em le)a-la de)ido a peste existente em is4oa, Manuel de Sousa outinho decidiu &aer a )ontade a ;lha por considerar 'ue ela precisa)a de respirar outros ares, alegrar-se um pouco e &ugir ao clima pesado do palácio" Madalena ;ca assustada e ansiosa com a ida do marido e da ;lha a is4oa por'ue está com receio de os perder" Mostra tam4ém 'ue n0o está de acordo com a atitude da S+ror 3oana Adeixar tudo e pro&essar numa ordem religiosaB"
! calma de ." Madalena dura pouco 'uando sa4e pelo marido 'ue é sexta &eira, dia aarado para ela e 'ue ;cará soinha no palácio com rei 3orge" Cena IX a X
rei 3orge está preocupado por'ue, ao )er a ang=stia dos seus &amiliares, sente 'ue está a ser contagiado por ela" ." Madalena teme 'ue a'uele dia lhe traga alguma desgra$a por'ue &oi numa sexta &eira 'ue ." Se4asti0o desapareceu em !&rica, &oi nesse dia da semana 'ue casou com ." 3o0o de Portugal e &oi ainda numa sexta &eira Manuel de Sousa outinho" #la considera 'ue cometeu um 4ra)o pecado 'uando )iu Manuel de Sousa outinho e se apaixonou por ele por'ue ainda esta)a casada com ." 3o0o de Portugal e &oi como se o ti)esse tra(do" Cena XI a XV
! partida de Manuel de Sousa outinho para is4oa deixa ." Madalena ansiosa e, por isso, esta pede a Miranda AcriadoB 'ue este:a atento ao regresso de seu marido" Miranda in&orma ." Madalena e rei 3orge 'ue um Homeiro )indo da Palestina lhe traia um recado e, somente a ela o podia entregar" .epois de alguma hesita$0o, ." Madalena rece4e o Homeiro, ;cando a sa4er 'ue este este)e cati)o na Palestina durante )inte anos, onde so&reu maus tratos e passou &ome, 'ue n0o tem ;lhos, a &am(lia :ulga-o morto e conta apenas com um =nico amigo" J Homeiro di a ." Madalena 'ue de)e a sua li4erdade a outro cati)o, de 'uem n0o sa4e o nome e 'ue lhe pediu 'ue entregasse um recado a ." Madalena" Perante as a;rma$Des do Homeiro rei 3orge pede-lhe 'ue identi;'ue o emissor do recado, nos 'uadros 'ue esta)am na sala" J Homeiro aponta para o retrato de ." 3o0o de Portugal, o 'ue &a com 'ue ." Madalena saia da sala aterroriada" K pergunta de rei 3orge, o Homeiro identi;ca-se como sendo ninguém"
Ato III
Passa-se na capela, 'ue se situa na “na parte 4aixa do palácio de ." 3o0o de Portugal”" “> um casar0o )asto sem ornato algum”" J espa$o sim4olia e carateria o mundo da espiritualidade em 'ue os 4ens materiais n0o &aem sentido" Cena I e II
Manuel de Sousa outinho sente-se desesperado, in&eli e re)oltado de)ido ao regresso de ." 3o0o de Portugal" Sente 'ue cometeu um gra)e erro 'ue tem 'ue ser reparado e 'ue o )ai separar da mulher e da ;lha" Perante a situa$0o trágica em 'ue a &am(lia se encontra, Manuel de Sousa outinho está indeciso so4re o destino 'ue 'uer para sua ;lha" Por outro lado, dese:a 'ue ela )i)a, pois Maria n0o tem culpa dos erros dos pais, é apenas uma )(tima dos seus pecados@ Por outro lado, sa4e 'ue, caso ela )i)a )ai ser muito in&eli por'ue a sociedade irá desprear" Cena III e IV
Cena VII a X
!o constatar 'ue as noticias a cerca de ." 3o0o de Portugal ir0o dissol)er o seu casamento e desonra-la a ela e a ;lha, ." Madalena tenta con)encer-se de 'ue se precipitou ao acreditar nas pala)ras de um )aga4undo 'ue ninguém )aloria as suas descon;an$as, ainda 'ue contrariada, aceita o seu destino" ." Madalena e Manuel de Sousa outinho tomam a mesma atitude de S+ror? entrar para um con)ento" /o entanto, ao contrário desta, ." Madalena &oi &or$ada a &ae-lo" Cena XI e XII
.urante a cerim+nia religiosa em 'ue ." Madalena e Manuel de Sousa outinho tomam o há4ito, Maria surge desesperada e muito de4ilitada, culpa4iliando ." 3o0o de Portugal, a 'uem apelida de “J outro”, pela desgra$a 'ue se a4ateu so4re a sua &am(lia" Maria 'uando ou)e a )o do Homeiro A." 3o0o de PortugalB morre, a cerim+nia religiosa prossegue"