PLANO DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA COPA DO MUNDO E SEUS EFEITOS
INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual Bento M. da Rocha Neto DISCIPLINA: Língua Portuguesa UNIDADE: Copa deixa você mais pobre. pobre. E mais rico SÉRIE: Multisseriado HORAS-AULA: 4 PROFESSORES: Alete leteia ia Wazic zicki / Edmilson da Silva OBJETIVO GERAL:
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O que mais os alunos gostariam de saber?
2. 2.1. PROBLEMATIZAÇÃO Discussão sobre as vantagens e desvantagens de se poder sediar iar um evento desta grandeza; 2.2. Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas Conceitual: O que é? Social: Todos têm direito de prestigiar? prestigiar? Hist Histór órica ica:: Qu Quan ando do inicio iniciouu esse evento no mundo? Econ Econôm ômic ica: a: Qu Quan anto to cust custaa sediar um evento desses? Política: Qual a visão política em cima desse evento? •
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Refl Reflet etir ir sobr sobree as vant vantag agen enss e desvantagens de sediarmos uma copa do mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: •
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Disc iscutir utir sobre obre as cond ondiçõe içõess financeiras da população; Refle fletir sobre a questão da segurança; Incentivar os alunos a apreciarem a copa aqui no Brasil; Disc iscutir utir qua quanto nto aos aos ganho anhoss culturais que a população adquire em prest prestig igiar iar um even evento to deste deste porte; porte; Definir o gênero textual resenha;
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3. 3.1. INSTRUMENTALIZAÇÃO •
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4. 4.1 CATARSE •
1- PRÁTIC PRÁTICA A SOCIA SOCIAL L INICIA INICIAL L 1.1. Conteúdo Copa do mundo no Brasil Formas históricas do evento; O que é copa do mundo? Obje Ob jetiv tivos os de uma uma copa copa do mundo; •
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1.2. Vivência cotidiana do conteúdo O que os alunos já sabem sobre o assunt assunto? o? : futebol futebol,, compet competiçã ição, o, festa, alegria, tristeza, etc.
Através de uma apostila dar a definição de resenha; Mostrar exemplos de tipos de resenhas; Relacionar o gênero com o texto em questão;
Questio Que stiona narr os alun alunoos sobre obre o tema tema principal principal da aula. O que o text textoo trab trabal alha hado do se refere? O que vem a ser uma resenha?
5. PRÁTICA SOCIAL FINAL •
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Refletir novamente sobre os temas temas trabal trabalhad hados os (copa (copa e resenha); Visão final do aluno;
Copa deixa você mais pobre. E mais feliz Quando um país recebe o mundial, os ganhos não cobrem os gastos com estádios. Mas o grau de felicidade da população aumenta. E isso também pode ser medido em números No dia em que a África do Sul ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo, em 2004, o bairro negro do Soweto, em Johanesburgo, gritou: "A grana está vindo!" Eles estavam expressando algo que os brasileiros devem ter ouvido: que sediar uma copa traz dinheiro. Em qualquer lugar que se candidate a uma Copa do Mundo, políticos tecem loas à "bonança econômica". Falam das hordas de turistas prontos para gastar os tubos, da propaganda gratuita para as cidades-sede, dos benefícios de longo prazo que as estradas e os estádios a ser construído vão trazer. Não surpreende que o Brasil tenha querido tanto a copa. Mas esse argumento econômico é uma enganação. Os brasileiros vão descobrir logo. E os sul-africanos já o fizeram: a conta pela construção de estádios, em US$ 1,7 bilhão, já é 6 vezes maior que as estimativas iniciais; a quantidade de turistas esperados é bem menor que a prometida e a Fifa não vai deixar os sul-africanos pobres vender suas salsichas do lado de fora dos estádios. Que fique claro: uma copa não deixa o país mais rico. Tipicamente, um país prestes a receber um mundial paga para que economistas-fantoches publiquem estudos dizendo que a copa vai impulsionar a economia. Já a maioria dos economistas de verdade - pagos por universidades para escrever sobre o que realmente acreditam - pensa o inverso. E faz as perguntas que os promotores de novos estádios não gostam: de onde vêem os trabalhadores temporários que vão participar dessas construções? Eles não tinham emprego antes? Isso não vai deixar outras áreas com menos trabalhadores experientes? E tem mais. Gastar com uma copa significa menos hospitais e escolas. Pior: estádios novos quase nunca produzem os benefícios prometidos. A maior parte acaba usada poucas vezes por ano. É preciso que fique claro o que significam os gastos públicos com a construção e a reforma de estádios. Trata-se de uma transferência. Benefícios que iriam para o contribuinte vão para os clubes (que ganham arenas e reformas de graça) e os torcedores (que aproveitam as casas novas ou renovadas de seus times). Depois que o contribuinte pagou por estádios melhores, provavelmente mais pessoas vão querer ver jogos neles. O Brasil pós-2014 deve testemunhar o mesmo que aconteceu na Inglaterra após a melhoria dos estádios no começo dos anos 90: a chegada de mais torcedores de classe média, de mulheres, e públicos maiores nos jogos. É verdade que a Inglaterra é mais rica que o Brasil e pôde bancar isso. Mas o Brasil hoje é mais rico que os estádios dilapidados que tem.
DEFINIÇÃO DE RESENHA Resenha: A resenha é um tipo de trabalho que para ser feito é necessário que se tenha domínio do assunto abordado. “Somente o conhecimento profundo permitirá a você estabelecer comparações e fornecerá a maturidade intelectual necessária para a emissão de qualquer julgamento de valor, ou seja, dizer se concorda ou discorda com as considerações apresentadas pela obra e texto a ser resenhado.” Muito utilizado nos meios acadêmicos, esse recurso pode ser utilizado para relatar qualquer acontecimento da realidade (um filme, uma peça teatral, um evento esportivo, etc), além de livros (inteiros ou parte deles) e textos diversos. Ao elaborar uma resenha o resenhista tem um objetivo, ou seja, sua intenção pode ser, por exemplo, a de fazer publicidade ou a de adquirir conhecimento sobre o objeto. A partir desse objetivo deve-se determinar os pontos relevantes do objeto a ser resenhado. Por exemplo, ao resenhar um livro, com o objetivo de promovê-lo, não é relevante informar seu custo de produção, mas é imprescindível destacar os dados referentes ao autor da obra. A resenha é, portanto, “[...] um texto que apresenta informações selecionadas e resumidas sobre o conteúdo de outro texto, trazendo, além das informações, comentários e avaliações do resenhista.”
O fragmento abaixo é um exemplo de resenha . “[...] É sensacional! Méritos para o estreante, roteirista e diretor Sylvain Chomet, que criou um universo charmoso e criativo, no qual opta por espelhar-se no cinema mudo apresentando uma mistura de raros diálogos, canções e movimentos. Além da simples história que exibe uma trama cativante e envolvente, o encanto certamente está no gráfico em 2D, devido aos divertidos traços caricaturados das feições humanas e dos ambientes com cores leves. [...]” (MORGAN, Ricardo. As bicicletas de Belleville. In: MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. p. 17) •
Esse fragmento foi extraído da resenha de um filme. Note que os termos em destaque (sensacional, charmoso, criativo, simples, etc) representam a opinião do resenhista. Ele procurou (e conseguiu): mostrar as informações de forma resumida, mostrar as informações mais relevantes e posicionar-se criticamente em relação ao objeto resenhado.