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colocados e respondidos. Pois a confusão quanto a nossa lin guagem moral leva não meramente a confusões teóricas, mas a perplexidades práticas desnecessárias. Uma maneira antiquada, mas ainda útil, de estudar qual di ffere rent ntia iam m ; se a linguagem moral quer coisa é p e r g e n u s et diffe pertence ao gênero “linguagem prescritiva”, compreenderemos muito mu ito facil fa cilme mente nte sua naturez naturezaa se compararmos compararmos e contrast contrastarm armos, os, antes de tudo, a linguagem prescritiva com outros tipos de lin guagem gua gem e, depoi de pois, s, a linguagem moral moral com outros tipos de lingua gem prescritiva. Esse, em poucas palavras, é o plano deste livro. Partirei do simples para o mais complexo. Tratarei primeira mente da forma mais simples da linguagem prescritiva, a sen tença imperativa comum. O comportamento lógico desse tipo de sente s entença nça é de grande interesse para para o estudante da linguagem linguag em moral porque, apesar de sua comparativa simplicidade, suscita, em forma facilmente facilment e discem disc emível, ível, muitos dos problema problemass que que têm assolado a teoria ética. Portanto, embora não seja parte de meu propósito “reduzir” a linguagem moral a imperativos, o estudo dos imperativos é de longe a melhor introdução ao estudo da ética, e se s e o leitor não percebe imediatamente imediatament e a relevância par paraa a ética da parte inicial da discussão, devo pedir-lhe paciência. O desprezo desp rezo aos a os princípi pri ncípios os enunciados enu nciados na primeira primeira parte parte deste livro é a fonte de muitas das mais insidiosas confusões na ética. D o s imperativos singulares singulares partirei para para os imperativos imperativos ou princípios universais. A discussão destes, e de como os adota mos ou rejeitamos, reje itamos, dar-me-á dar-me-á oportunidade oportunidade de descrever os pro cessos de ensino e aprendizado e a lógica da linguagem que usamos para esses propósitos. Já que um dos usos mais impor tantes da linguagem moral é o ensino moral, a relevância dessa discuss disc ussão ão para a ética será evidente. evidente. Discutirei em seguida um tipo de linguagem prescritiva que está mais intimamente relacionado com a linguagem da moral do que o imperativo simples. É a linguagem linguag em dos ju juízo ízoss de valor valor não-morais - todas as as sentenças que contêm pala palavr vras as como “dever”, “certo” e “bom” que não são juízos morais. Procurarei demonstrar que müitás das características que têm
O autor au tor procurou, procu rou, neste livr livro, o, apresentar uma clara, breve e compreensível introdução à ética que possa levar o principiante, o mais diretame dire tamente nte possível, a lidar com os problemas fundamentais do tema. R. M. Hare mos m ostra tra como como novos novo s métodos filosóficos permitem compreender antigas controvérsias. Qual a natureza e a função do discurso moral? Em que esse discurso se assemelha ou difere dos outros tipos de discurso? Que importância ele pode ter para par a as decisões decis ões que temos de enfrentar continuamente? O que significa tomar uma decisão moral e como ela pode ser justificada? Essas e outras questões centrais são discutidas com lucidez neste livro que mereceu o reconhecimento de juristas e outros especialistas e que passou a ser considerado um clássico na área.
CAPA Projeto Proj eto gráfico Katia Harumi Harum i Térasaka Imagens Andrea Mantegna, Retrato de um hom em (detalhe)
A LINGUAGEM DA MORAL
Esta obra fo i publicada originalmente originalmente em inglês com o título THE LANGUAG E OF MORALS po p o r C la re nd on P re ss . Ox ford fo rd , em 1952 19 52.. Re ed iç õ es co rr ig id as em 19 61 e 1972 19 72.. Copyright © Oxford U niversity Press Copyright © ti n s Fo nt es E d it o ra L td a ., © Li vr ar ia M ar tin São Paulo, 1996, para a presente edição
1- edição dezembro de 1996 Esta tradução de "The Language o f Morais" {3{3- edição edição 1972, 7 tiragem) f o i p u b lica li ca d a co m ac or do d o ed itor it or or ig in a l O xf or d U ni ve rs ity it y P re ss
Coordenação da tradução e texto final Lu ís C ar lo s Bo rg es
Tradução Edua rdo Pereira Pereira e Ferreira Ferreira
Revisão gráfica Solange Martins Eliane Rodrigues d e Abreu
Produção gráfica Geraldo Alves
Paginação/Fotolitos Stitdio 3 Desenvolvimento Editorial
Capa Katia Harumi Teramka
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Hare, R. M. A linguagem da moral / R. M. Hare ; tradução Eduardo Pe Teira eira e Ferreira. São Paulo : Martins Fontes, 1996 1996.. Título original: The language of morais. ISBN 8533605676 1. Ética I. Título. 965015
CDD170
Índices para catálogo sistemático: 1. Ética : Filosofi a 170 2. Moral : Filosofia Filoso fia 170
Todos os direitos direitos para o Brasil reservados à Li vrar vr aria ia M ar tins ti ns F on tes te s E dito di tora ra Ltda Lt da.. Ru R u a C on selh se lh eiro ei ro R am al h o, 3 30 /3 40 0 13 2 5- 00 0 São Paulo SP Brasil Telefone Telefone 239-3677
índice
Prefácio ................................................................................... VII PRIMEIRA PARTE
O MODO IMPERATIVO 1. Linguagem prescritiva .................................................... 2. Imperati Imperativos vos e ló g ic a .............. ..................... ............ ............. ............. ............. ............... ......... .. 3. Inferên Infe rência cia................................................................... .......................................................................... ....... 4. Decis De cisõe õess de prin pr incí cípi pio............ o................. ............. ............... ............. ............. ............. ........ ..
3 19 33 59
SEGUNDA PARTE
“BOM” 5. “Naturalismo” .......... ....... .............................................. 6. Significado e critérios .................................................... 7. Descrição Descr ição e av avali aliaç ação ão....... ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............ ....... .. 8. Aprova Aprovarr e esco es colh lher er........................................................... ........................................................... 9. “Bom” “Bo m” em contextos m o ra rais is....... ............. ............. ............. ............. ............. ........ .. .
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TERCEIRA PARTE
“DEVER”
85 101 101 119 135 145 14 5
11. “Dever” e imperativos .................................................... 12. Um modelo mode lo analí an alític tico...................................................... o......................................................
175 ! 93
N o ta s ........................................................................................ Índi Ín dice ce rem is s i v o ......................................................................
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Pre P refá fáccio
Planejei neste livro escrever uma introdução à ética clara, breve e de fácil leitura, que possa levar o iniciante a lidar com os problemas fundamentais do assunto tão diretamente quanto possível. Portanto, ao reduzir o material que tinha preparado a cerca da metade do volume original, deixei de fora a maioria das qualificações, respostas a objeções menores e outras defe sas das quais tende a cercar-se o filósofo precavido. Embora entenda que o enfoque da ética esboçado nestas páginas é de modo geral produtivo, ficarei menos incomodado se meus lei tores discordarem de mim do que se nâo conseguirem me en tend tender er.. Quase todo parágrafo parágrafo neste livro, assim as sim como c omo em outros outros trabalhos de filosofia, requer alguma qualificação, mas fornecê-la a cada ocasião seria tornar minhas principais asserções mais difíceis de apreender. Tentei, portanto, adotar em todo o trabalho um ponto de vista o mais definido possível, na crença de que é mais importante que haja discussão dos pontos aqui levantados do que eu sobreviver incólume a eles. A ética, tal como a entendo, é o:estudo lógico da lingua gem da moral. moral. De D e modo mod o geral, é mais fácil fá cil compreender compreender a lógi ló gi ca muito complexa dos termos morais quando se tem algum conhecimento dos tipos mais simples de lógica; porém, como muitos estudantes de filosofia, por alguma razão, são obriga
VIH VIH
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lo como pressuposto. Se alguém tomar este livro livro sem nenhuma nenhum a leitura prévia sobre filosofia, irá, espero, considerálo inteligível desde que siga esta regra simples; omitir quaisquer trechos que considerar cons iderar difíceis, prossegu pro sseguir ir a leitura leitura e voltar a eles mais tarde. Incluí, em benefício dos que possam estar interessados, certas referências bem be m rápidas a alguns dos “tipos de teoria teoria ética” familiares e também aos trabalhos de alguns dos mais conhecidos autores sobre ética; mas essas referências podem ser ignoradas sem que se perca qualquer ponto essencial e ssencial de minha argumentação. Coloquei no início a seção sobre “O Modo Imperativo” porque me parece a mais fundamental; mas, como talvez seja também a mais difícil, nao considerei pressuposto, na Segunda Parte, o argumento da Primeira Parte; qualquer leitor, por conseguinte, que queira ler essas duas partes na ordem inversa é livre para pa ra fazêlo. Evitei deliberadamente referências aos problemas da psicologia cologia moral. Em particular, o problema problem a conhecido como “A Liberdade da Vontade” Vontade” , que que tem seu lugar na m aioria das introintro duções à ética, não é mencionado, e o problema geralmente conhecido pelo título aristotélico de Ak A k r a s ia, ia , que deveria ser discutido mais freqüentemente, é mencionado apenas de passagem. Não porque considere desprezíveis esses problemas ou porq po rque ue não nã o ten te n ha n ada ad a a di dize zerr sobr so bree eles el es,, m as p orqu or quee são antes an tes prob pr oble lem m as da lin li n g u agem ag em da psic ps icoo lo logg ia da m oral or al do que qu e da lin li n guagem da moral m oral propriamen prop riamente te dita. dita. Meus agradecimentos, em primeiro lugar, ao diretor e aos catedráticos do Balliol College, pela generosidade de liberarme, durante o ano 195051, dos meus deveres de professor, sem o que a tarefa jamais poderia ter sido realizada. Em segundo lugar, tenho de agradecer aos examinadores do Prêmio de Filoso Filo sofia fia da Moral Mo ral T. H. Green, aos Professore Profe ssoress H. J. J. Patón Pató n e G. Ryle e ao Sr. P, H. NowellSmith, por seus muitos comentários pro p rovv eito ei toso soss sob so b re m in inhh a d iss is s e rta rt a ç ão p a ra o p rêm rê m io io,, da qual qu al a Primeira Parte deste livro é uma condensação. Em terceiro lu-
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com os quais aprendi no curso da discussão a maior parte do que é apresentado aqui; meu débito para com o Sr. J. O. Urmson, por exemplo, ficará evidente. Tenho especial motivo para ser grato ao Sr. D. Mitchell e aos Professores H. L. A. Hart, A. J. Ayer e A. E. Duncan-Jones, que levaram parte ou todo o original datilo grafado e livraramlivraram-me me de erro erross graves - pelos pe los que possam ter restado, peço perdão. O ensaio deste último para a Aristotelian Society sobre “Asserções e Comandos” surgiu tarde demais para permitir qualquer comentário no texto; o mesmo aplica-se ao livro What is Vahie? do Professor Everett Hall, no qual o assunto do presente livro é examinado numa escala mais ambi ciosa. Para uma discussã disc ussãoo dos d os pontos de vista do Professor Hall Mi nd.. devo remeter o leitor a uma resenha a ser publicada em Mind Devo ainda agradecer ao Sr. B. F. McGuinness pelo auxílio na compilação do índice Remissivo. Finalmente, caso a brevidade pareça ter acarretado dogmatismo ao lidar com os escritos de filósofos vivos ou mortos e injustiça para com suas doutrinas, devo confessar que aprendi tanto com os autores com os quais talvez pareç pareçaa discordar discordar como com o com aqueles aquele s que aplaudo aplaudo.. Dedico este estudo da linguagem moral àqueles homens e mulheres bons sem cujas vidas o moralista estaria desperdiçan do seu fôlego fô lego,, e especialm es pecialmente ente a minha mul ulhe her. r. R. M. H. BALLIOL COLLEGE 1952
Na segunda impressão fiz algumas correções de pouca importância que nao envolvem alteração radical do texto, Se estivesse reescrevendo o livro, eu o escreveria de forma dife rente, já que agora tenho a vantagem de saber o que foi mal compreendido e o que induziu a erro. Embora meus pontos de
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raram em qualquer aspecto que me pareça fundamental. Sou muito grato aos que me ajudaram a esclarecer essas questões tecendo comentários sobre meus argumentos. Quanto às minhas pres pr esen ente tess opin op iniõ iões es,, devo rem re m eter et er o lei l eito torr a um u m novo nov o livro, conti co nti-nuação deste, que qu e espero publicar em breve*. R. M. H. BALLIOL COLLEGE 1960
PRIMEIRA PARTE
O modo imperativo
“A virtude, então, é uma disposição que governa nossas escolhas.” Ètic.. Mc. 110ób36 ARISTÓTELES, Ètic
Capítulo 1
Lingua Linguagem gem presc prescritiv ritivaa
Se perguntássemos a uma pessoa “Quais são seus princípios morais?” a maneira pela qual poderíamos ter mais certeza de uma resposta verdadeira seria estudando o que ela faz faz. Ela pode, logicamente, professar em seu discurso toda sorte de princípios que desconsidera completamente em suas ações; mas, quando estivesse frente a escolhas ou decisões entre cursos de ação alternativos, entre respostas alternativas à questão “Que devo fazer?”, conhecendo todos os fatos relevan tes de uma situação, ela revelaria em quais princípios de condu ta realmente acredita. A razão pela qual as ações; de uma maneira peculiar, são reveladoras de princípios morais-é que á Iungão dos princípios morais é orientar a conduta.-A linguagem da moral é uma espécie de linguagem prescritiva. E é isso que luz da ética algo que vale a pena estudar pois a pergunta “O que devo fazer?” é uma a que não podemos nos esquivar por muito tempo; os problemas da conduta, embora às vezes menos diver têm de ser se r resolvidos resolvidos de forma tidos que palavras cruzadas, têm di ¡crente das palavras cruzadas. Não podemos esperar para ver a solução no próximo número porque da solução dos problemas depende o que acontecerá no próximo número. Assim, num mundo em que os problemas da conduta tornam-se mais com plexos e atormenta atormentador dores es a cad cadaa dia, há uma uma grand grandee necess necessida idade de de compreensão da linguagem na qual esses problemas são 1.1.
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O MODO IMPERATIVO
causado problemas a estudantes de ética também são exibidas por esse es sess tipos de sentenças - tanto tanto assim que uma compreen são adequada destes contribui muito para a elucidação dos pro blemas da própria ética. Tomarei separadamente as duas pala vras morais mais típicas, “dever” (verbo) e “bom”, e discutirei primeiramente seus usos não-morais, e depois seus usos morais; em cada caso espero mostrar que esses usos têm muitas caracter característica ísticass em comum. Como Com o conclus con clusão ão relacionarei relacionarei a lógi ca de “dever” e “bom”, em contextos morais e não-morais, à lógica dos imperativos* elaborando um modelo lógieo/.emíque conceitos artificiais, que poderiam até certo ponto servir eomo palavras de valor da linguagem comum, sao definidos nos ter mos de um modo imperativo Codificado. Esse modelo não deve ser tomado muito seriamente; seriamente; pretende-se com co m ele el e some s omenn te uma esquematização bastante aproximada da discussão pre cedente, a qual contém a substância daquilo que tenho a dizer. Assim, Assim , a classificação classific ação da linguagem linguage m presc prescri ritiv tivaa que propo propo nho pode ser represen representada tada da seguin seg uinte te forma forma:: Linguagem Prescritiva Prescritiva Imperativos Imperativ os Singulares
Universais Universai s
Juízos Juíz os de Valor. Valor. N8o~Mora N8o~Morais is
Morais Morais
Esta é apenas uma classifi clas sifica cação ção grosseira grosseira;; ficará mais pre cisa cis a no decorrer do livro livro;; por exemp exe mplo, lo, será será visto que os chama cham a dos “imperativos universais” da linguagem comum não são universais propriamente ditos. Tampouco quero sugerir que a classificação é exaustiva; há, por exemplo, muitos tipos dife rentes de imperativos singulares e de juízos de valor nãomorais; e há outros tipos de imperativos além dos singulares e universais. Porém, a classificação é boa o bastante para come çar e explica o plano deste livro.
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1.2. Os autores de livros de gramática gram ática elementar po r vezes classificam as sentenças segundo o que exprimem: exprimem: afirmações, comandos ou perguntas. Essa classificação não é exaustiva ou rigorosa rigoro sa o bastante bastan te para o lógico. lógico. Por exemplo, os lógicos devotaram muito trabalho à demonstração 4e que sentenças no modo indicativo indicativo podem ter caracteres caracteres lógicos diversos, diversos, e que a classificação de todas sob o nome único de “afirmações” pode levar a erro grave se nos fizer fize r ignorar as importantes impo rtantes diferenças entre elas. Veremos na parte final deste livro como um tipo de sentença indicativa, a que expressa juízos de valor, tem um comportam com portamento ento lógico inteiramente inteiramente diverso diverso da sentença indicativa comum. Os imperativos, da mesma forma, são um agrupamento heterogêneo. Mesmo que excluamos sentenças como “ Would I were in Grantchester!” [“Quem [“Q uem dera eu estivesse em Grantches ter!”], que são discutidas por alguns gramáticos em seus livros na mesma seção dedicada aos imperativos, temos ainda, em m eio a sentenças que estão estão no modo m odo imperativo imperativo propriamente dito, muitos tipos diferentes de enunciado. Temos ordens ordens militares (de desfiles e outras), especificações arquitetônicas, instruções para preparar omeletes om eletes ou operar aspiradores aspiradores de pó, conselhos, pedidos, súplicas, súplicas, e outros incontáveis tipos tipos de sentenças, com muitas m uitas funções que se sobrepõem umas às outras. outras. A distinção entre esses vários tipos de sentenças proporcionaria material a um bom lógico lógico para m uitos artigos artigos nos periódicos periódicos de filoso fia; mas num trabalho desta natureza é necessário ser ousado. Seguirei, portanto, os gramáticos e empregarei o termo único “comando” para cobrir todas essas coisas que as sentenças no modo imperativo expressam e, dentro da classe dos comandos, farei somente algumas distinções bastante amplas. A justificativa para esse procedim ento é que espero espero interessar o leitor em características que são comuns a todos, ou praticamente todos, esses tipos tipos de sentença; com co m suas diferenças ele sem dúvida está familiarizado familiarizado o bastante. Pela mesm a razão razão empregarei a palavra “afirmaçã “a firmação” o” para abrigar tudo o que é expresso por senten senten