INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES TURMA: S - 2 NOITE DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS PROFª.: JUCELINE BATISTA
RELATÓRIO Aula Prática: Determinação de Teor de Umidade do Solo
Alunos:
Criselena Nogueira Cristiano Almeida Eline do Nascimento Katiana Soares Nagila Souza
Morda Nova – Nova – CE Maio de 2013.
1. INTRODUÇAO
Ensaios laboratoriais devem ser considerados de grande importância, pois, podemos complementar e colocar em prática todo conhecimento adquirido outrora em aulas teóricas na disciplina mecânica dos solos, e com o intuito de mostrar os primeiros ensaios realizados no laboratório de edificações do IFCE - Campus Morada Nova no dia 25 de abril de 2013, apresentamos este relatório, onde podem ser observados os resultados obtidos no teste para determinar o teor de humidade (razão entre a massa de água contida no solo e a massa da parte sólida.) presente em certa quantidade de solo. Os métodos utilizados para a determinação desta umidade foi o Speedy Test e o da estufa. 2. OBJETIVO
Obter resultados que demonstrem o teor de umidade presente no solo a partir de métodos práticos, o Speedy e o método de secagem na estufa. 3. MATERIAL E METODO
Os matérias utilizados para cada procedimentos na determinação de teor de humidade foram:
Preparação das amostras:
Bandeja de zinco;
Pá de mão;
Almofariz c/ mão de Gral recoberta de borracha;
Peneira Nº 10 (# 2mm).
Speedy Test:
Camara metálico (garrafa);
Manômetro (acoplado a garrafa);
Balança de pendulo;
Ampola de carbureto de cálcio;
Esferas de aço.
Método da Estufa:
Capsulas de alumínio;
Balança de precisão;
Estufa elétrica.
Preparação da Amostra.
O material para análise foi coletado na zona rural de Morada Nova – CE na comunidade denominada Curral Velho, em uma área na qual já existe extração de material para ser utilizado em construções, foram coletados na ocasião aproximadamente 50 Kg deste material o qual foi posto para secar ao ar por um período de 24h. Foi separada e levada ao laboratório uma amostra de aproximadamente 2kg do material coletado, uma pequena parte dessa amostra foi separada e molhada para que fosse feito o teste tátil visual no intuito de identificar o tipo de solo, após a determinação do tipo de solo, todo o material foi estorroado utilizando o almofariz e mão de gral recoberta com borracha. Com o material estorroado foi feito o quarteamento e peneiramento do material utilizando a peneira Nº 10 (# 2mm), seguindo a sequência, quarteamento e peneiramento de um quarto do material, repetindo-se seguidas vezes até que fosse peneirado todo o material, o material retido na peneira é considerado seco, portanto, foi descartado e utilizado apenas o material passado na peneira. Ensaio no Speedy
Com a determinação do tipo de material no teste tátil visual que demonstrou ser areno-argiloso, pesamos uma amostra de 6g na balança de pendulo, e colocamos o material na câmara do Speedy juntamente com a cápsula de carbureto de cálcio e duas esferas metálicas, após o fechamento da câmara o aparelho foi agitado durante 1 min. Passado 1 min. verificamos a pressão manométrica, a qual nos deu uma umidade de 0,9%, para que fosse verificado se a amostra estava realmente seca levamos a câmara do Speedy para ser aberta em um local ventilado, pois a reação do carbureto de cálcio com agua resulta em um gás toxico, então despejamos o material em um recipiente e jogamos um pouco de água, constatando que o teste foi bem sucedido pois o material ferveu em contato com a água, caso isso não tivesse acontecido o procedimento deveria ser repetido.
Ensaio na Estufa
Após todo o procedimento descrito anteriormente, utilizamos uma balança digital de precisão e pesamos 3 cápsulas de alumínio vazias para utilizarmos
posteriormente
esses
valore
como
taras
das
capsulas,
preenchemos cada capsula com o material úmido que já estava preparado e voltamos a aferir os pesos das cápsulas já com o material úmido, as cápsulas foram levadas a uma estufa elétrica a uma temperatura entre 105ºC e 110ºC onde permaneceram por um período de aproximadamente 16h, passado esse período as cápsulas já com o material seco foram novamente pesadas, e então foram realizados os cálculos pare se determinar a umidade do material. 4. RESULTADOS OBTIDOS
De acordo com o teste tátil visual pode se constatar que a amostra se trata de um material do tipo arenoso com um pouco de argila. Que apresenta uma umidade determinada pelo ensaio do Speedy de 0,9%. A umidade do material encontrada através do método da estufa pode ser conferido na tabela abaixo. Capsula nº
06
15
08
Massa Úmida (g) Su + Pc
66,09
65,50
67,24
Massa Seca (g) Ss + Pc
65,80
65,19
66,91
Tara da Cápsula (g) Pc
17,40
18,08
17,60
Água (g) Mu – Ss – Pc =
0,29
0,31
0,33
Solo Seco (g) Ms – Pc =
48,40
47,11
49,31
0,59
0,65
0,66
Teor de Humidade (%)
x 100
=
Média
0,63%
Tabela 1: umidade obtida a partir do ensaio realizado na estufa. 5. CONCLUSÃO
Concluímos ao fim dos testes realizados, através de observações e cálculos que os valores obtidos nos métodos realizados apresentaram uma pequena diferença, entre a umidade encontrada no Speedy e a encontrada no método da estufa, e consideramos ainda que as práticas realizadas são de grande importância para complementação do conhecimento que nos ajudará em trabalhos futuros.
6. REFERENCIAS
DNER-ME041-94 – Preparação de amostras para Ensaios de Caracterização
DNER-ME052-94 – Solos e agregados miúdos, determinação de umidade com o método Speedy.
DNER-ME213-94 – Solos, determinação de umidade.