UFBA CURSO: Sociologia I PROFESSORA: PROFESSORA: Mariana Thorstensen Possas ALUNA: Lidia Ribeiro Brad!ir dos Santos FIC"AMENTO:
- Weber, Ma Max, Economia e Sociedade Sociedade,, Editora UNB, Capítulo 1 – “Conceitos sociológicos unda!entais" No Capítulo # – C$NCE#%$& &$C#$'()#C$& *UN+MEN%#& da obra Economia e Sociedade, Sociedade, Max Weber se preocupa, co!o . di/ o título, e! apresentar os conceitos c0ae para o entendi!ento da sociologia e da sua !etodologia2 #$ Conc Concei eito to de Soci Sociol olog ogia ia%% Ação%Introd&'(o ao conceito de Ação Social Social
$ autor d. início ao capítulo atentando 3 de4ni56o de &ociologia co!o “u!a ci7ncia 8ue pretende co!preender interpretatia!ente a a56o social e assi! explica-la causal!ente e! seu curso e e! seus eeitos2" 9p.g2 : par2 :2;, ação < entendida co!o u! co!porta!ento 0u!ano ao 8ual os agentes atribue! u! sentido subetio, sentido subetio, . a ação “social" “social" < u!a a56o reali/ada pelo sueito baseado no co!porta!ento do outro. a$ Sign Signi) i)ca cado do de compreensão
$ conceito de co!preens6o est. direta!ente ligado ao obetio da &ociol &ociologi ogia, a, segund segundo o Weber eber a compreensã compreensão o pode ocorrer de or!as dierentes= Comp Co mpre reen ensã são o Atua Atuall < a8uela 8ue assi! 8ue e!os a a56o “co!preende!os" “co!preende!os" i!ediata!ente2 Weber di/= É neste neste sentido sentido que "compreendemos "compreendemos"" (isto (isto é, diretament diretamente) e) o signicado da proposição de que !!#$, quando o ou%imos ou lemos. Eperimentamos aqui a compreensão direta, racional de uma idéia. &a mesma maneira, compreendemos um acesso de rai% rai%a a epr epres essa sada da por por recl reclam amaç aç'e 'es, s, epr epres essã são o aci acial al ou mo%i mo%ime ment ntos os irra irracio ciona nais is.. rata rata*s *se e de co comp mpre reen ensã são o dire direta ta emp+ em p+ri rica ca de reaç reaç'e 'ess em emoc ocio iona nais is irra irraci cion onai aiss e pert perten ence ce mesma categoria que a o-ser%ação da ação de um cortador de madeira, ou alguém que estende a mão para ecar a porta, ou que aponta uma arma a um animal. rata*se de o-ser%ação emp+rica racional do comportamento. (/E0E1, !223a, p. 45). Compreensão Eplicati%a Somos capa6es de entender os moti%os de qualquer um que arma que !!#$ (oralmente ou por escrito) precisamente num momento particular e so- uma série determinada de circunst7ncias. al compreensão pode ser o-tida se a pessoa
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so- o-ser%ação est8 empenada em alguma tarea de conta-ilidade ou alguma demonstração cient+ca ou algum outro pro9eto do qual esta tarea é uma parte essencial. rata* se da compreensão racionalmente -aseada da moti%ação, isto é, o ato %isto como parte de uma situação intelig+%el. (/E0E1, !223a, p. 45). “Compreensão: signica em todos esses casos apreensão interpretati%a do sentido ou da coneão do sentido; a) eeti%amente %isado no caso indi%idual (na consideração ist
*$ Sentido
“Sentido: é o sentido su-9eti%o %isado; a) na realidade a, num caso istoricamente dado, por um agente, ou -, em média e aproimadamente, numa quantidade dada de casos, pelos agentes, ou -) num tipo puro conceitualmente, constru+do pelo agente ou pelos agentes conce-idos como t+picos. >ão se trata, de modo algum, de um sentido o-9eti%amente “correto: ou de um sentido “%erdadeiro: o-tido por indagação meta+sica.: +$ Ti,os Ideais%Sociologia Co!,reensi-a
$ tipo ideal < u!a esp
ara Weber < i!portante para considera56o cientí4ca se deter!inar u! !or !otio de !etodologia, a &ociologia Co!preensia < racionalista e o tipo ideal para guiar u! pes8uisador2 &ociologia co!preensia <, nesse sentido, a ci7ncia 8ue busca co!preender e interpretar a a56o social leando e! considera56o a5@es 0istóricas de causa e eeito, tendo por base atos indiiduais 8ue ocorre! na realidade social2 $bserar as a5@es e co!preender o seu sentido2 .$ A'(o Social%Modos de A'(o Social
4.A ação social (incluindo omissão ou toler7ncia) orienta*se pelo comportamento de outros, se9a este passado, presente ou esperado como uturo (%ingança por ataques anteriores, deesa
contra ataques presentes ou medidas de deesa para enrentar ataques uturos). s “outros: podem ser indi%+duos e conecidos ou uma multiplicidade indeterminada de pessoas completamente desconecidas (“dineiro:, por eemplo, signica um -em destinado troca, que o agente aceita no ato de troca, porque sua ação est8 orientada pela epectati%a de que muitos outros, porém desconecidos e em nBmero indeterminado, estarão dispostos a aceita*lo tam-ém, por sua parte, num ato de troca uturo).(p.4$) !.>em todo tipo de ação tam-ém de ação eterna é “ação social: no sentido aqui adotado. A ação eterna, por eemplo, não o é, quando se orienta eclusi%amente pela epectati%a de determinado comportamento de o-9etos materiais. comportamento interno s< é ação social quando se orienta pelas aç'es de outros. >ão o é, por eemplo, o comportamento religioso, quando nada mais é do que contemplação, oração solit8ria etc.(p.4$) $.A ação social não é id?ntica a) nem a uma ação omog?nea de %8rias pessoas, -) nem a qualquer ação inDuenciada pelo comportamento de outras. a) uando na rua, ao começar uma cu%a, muitas pessoas a-rem ao mesmo tempo os guarda* cu%as, a ação de cada um (normalmente) não est8 orientada pela ação dos outros, mas a ação de todos orienta*se, de maneira omog?nea, pela necessidade de proteção contra a 8gua. (p.4$) !.A ação social, como toda ação, pode ser determinada; 4) de modo racional reerente a ns; por epectati%as quanto ao comportamento de o-9etos do mundo eterior e de outras pessoas, utili6ando essas epectati%as como “condiç'es: ou “meios: para alcançar ns pr
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1elação social; comportamento "reciprocamente reerido quanto a seu conteBdo de sentido por uma pluralidade de agentes e que se orienta por essa reer?ncia (...) completa e eclusi%amente na pro-a-ilidade de que se a9a socialmente numa orma indic8%el (pelo sentido)" (p.4H). %e! co!o u!a de suas características conceituais a necessidade de u! !íni!o relaciona!ento recíproco entre a!bas as partes, !as n6o se trata de u!a solidariedade2 Weber ala a8ui no sentido e!pírico isado pelos participantes no caso concreto, no tipo puro 9a!ais tipo certo, correto etc2;
Ima relação social pode ter um car8ter inteiramente transitode!os obserar regularidades na a56o social, co! estes tipos de recursos, repeti56o e! u! agente ou entre !uitos agentes2 Costu!e= exercício baseado e! 0abito ineterado dierente da regularidade condicionada pela situa56o de interesses dependente da probabilidade de 8ue os indiíduos oriente! por expectatias suas a5@es pura!ente racionais reerentes a 4ns2 •
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1elação social cama*se "relação comunit8ria" "quando e na medida em que a atitude na ação social no caso particular ou em media ou no tipo puro repousa no sentimento su-9eti%o dos participantes de pertencer (aeti%a ou tradicionalmente) ao mesmo grupo" (/E0E1, !22J, p. !@). rata*se de "relação associati%a" (societ8ria) "atitude na ação social repousa num a9uste ou numa união de interesses racionalmente moti%ados (com reer?ncia a %alores ou ns) (...) pode repousar (...) num acordo racional por declaração reciproca" (/E0E1, !22J, p. !@). 56o correspondente est. racional!ente orientada= a; de !aneira racional co! rela56o a alores, cren5a no co!pro!isso próprio b; de !aneira racional reerente a 4ns pela expectatia de lealdade da outra parte2
0$ Legiti!idade o& Orde! Leg1ti!a •
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K@ oda ação, em especial a social, e particularmente a relação social, podem ser orientadas pelos participantes pela representação de uma ordem legitima. Lro-a-ilidade desta ocorr?ncia camamos de "%ig?ncia"(p.4J) KH legiti!idade de u!a orde! pode estar garantida e! u!a atitude interna 9!odo aetio= por entrega e!ocional, !odo racional reerente a alores !orais, est
2$ Associa'(o
Na associa56o encontra-se u! car.ter ordenado 8ue sere de reer7ncia para os agentes indiiduais dela participantes2 &e!el0ante 3 a56o social, as associa5@es executa! atiidades sociais orientadas no sentido dos 4ns deter!inados pela orde! e! 8ue t7! exist7ncia2 Camamos de “associação: uma relação social ecada para ora ou cu9o regulamento limita a participação quando a o-ser%ação de sua ordem est8 garantida pelo comportamento de determinadas pessoas, destinado particularmente a esse prop
3$ Poder4 do!ina'(o e disci,lina
Loder signica toda pro-a-ilidade de impor a pror isso o conceito sociológico de do!ina56o < !ais preciso e só pode signi4car a probabilidade de encontrar obedi7ncia a u!a orde!2 $ conceito de disciplina est. relacionado a u! treino na obedi7ncia, se! crítica ne! resist7ncia2