Estudo de Caso - House 8

Estudo de Caso Eames House - Casa 8 Charles e Ray Eames

Tiago Rodrigues RA 2013-011088 Renata Rodrigues Zanarolli RA 2013- 011061

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1. Introdução

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2. Contextualiazação Temporal

2.1 Mundo 2.2 País da Obra 2.2.1 GuerraFria GuerraFria 2.2.2G.I. 2.2.2 G.I.Bill Bill Contextualização ão das Artes Pláscas e Literatura 3. Contextualizaç

3.1 Principais Movimentos Artísticos no Mundo 3.2 Principais nomes de obras 4. Contextualização da Arquitetura 4.1.1 Revisão Crítica da Arquitetura Moderna 4.1.2 Principais arquitetos e obras 4.1.3 Principais obras 4.2 No país da Obra 4.2.1 Estilo Internacional 4.2.2 Principais Arquitetos e obras o bras 4.2.3 Surgimento dos Subúrbios

Eames House - Casa 8

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1. Introdução

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2. Contextualiazação Temporal

2.1 Mundo 2.2 País da Obra 2.2.1 GuerraFria GuerraFria 2.2.2G.I. 2.2.2 G.I.Bill Bill Contextualização ão das Artes Pláscas e Literatura 3. Contextualizaç

3.1 Principais Movimentos Artísticos no Mundo 3.2 Principais nomes de obras 4. Contextualização da Arquitetura 4.1.1 Revisão Crítica da Arquitetura Moderna 4.1.2 Principais arquitetos e obras 4.1.3 Principais obras 4.2 No país da Obra 4.2.1 Estilo Internacional 4.2.2 Principais Arquitetos e obras o bras 4.2.3 Surgimento dos Subúrbios


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5.Arquiteto 5.1 Formação e principais influências

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5.1.1 Formação Charles Eames e Ray Eames 5.1.2 Influências 5.2 Filosofia do Movimento Arquitetônico Arquitetônico 5.3 Principais Obras 5.3.11 Case Study #9 – Entenza House 5.3. 5.3.2 Lounge Chair 5.3.3 La Chaise 5.4 Obra em Questão 5.4.1 Ficha Técnica 5.5 A influência in fluência das artes sobre a obra 6.Projeto 6. Projeto prático 6.1 Planta de situação 6.2 Programa e fluxograma 6.3 Plantas de cortes, cortes, elevações e perspectivas 6.4 Setores 6.5 Fotos e maquete 7.Bibliografia 7. Bibliografia


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o ã ç u d o r t n I

Proposta pela revista Arts & Architeture como uma das obras do estudo de caso sobre casas com construção econômica e eficiente na Califórnia a Eames House #8 foi idealizada pelo casal Charles e Ray Eames em parceria com o arquiteto Eeron Saarinen no final dos anos 40. Localizada em Pacific Palisades, em Los Angeles, Califórnia, foi construída como moradia e estúdio do casal de designers e se tornou referência de arquitetura no cenário Pós Guerra.


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Fim da Segunda Guerra Mundial Em 1945, após 6 anos de conflitos, milhares de pessoas mortas e cidades inteiras devastadas, finalmente chega ao fim a Segunda Guerra Mundial. Porém, antes da data de 2 de setembro de 1945 (data oficial de rendição do Japão), ocorreram muitos movimentos históricos importantes como a libertação dos prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz em 4 de fevereiro; o suicídio de Hitler em 30 de abril; a ocupação de Berlim pelo exército soviético em 2 de maio e, os ataques dos Estados Unidos ao Japão com bombas atômicas entre os dias 6 e 9 de agosto.


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2.2.1 Guerra Fria

Estados Unidos e União Soviética foram considerados 1ª e 2ª maiores potências do Mundo no período posterior ao término da Segunda Guerra. O contraste entre o capitalismo dos Estados Unidos, e o socialismo da União Soviética, deu início a um novo período histórico: o de Guerra Fria entre os dois países. Após a morte do Presidente Franklin Delano Roosevelt em maio de 1945 e a eleição de um partido republicano logo em 1946. Roosevelt acredita que E.U.A. controlaria o mundo após a guerra. Estes acontecimentos foram pré-condições para lançar E.U.A. na Guerra Fria. Com os republicanos no poder, revela-se uma mudança de opinião pública americana e este poder conservador entre outras mudanças de opiniões, manifestou-se contra reformas sócias da politica e contra acordos com os comunistas. O vice-presidente de Roosevelt, Harry Truman estava em grande ascensão e era um grande peso no congresso republicano, tornaram as relações de E.U.A e União Soviética bem tensa, criando um “clima frio” que foi dominando o cenário internacional.

2.2.2 G.I. Bill

A Lei do Reajustamento de Militares de 1944, proporcionou uma série de benefícios para o retorno dos veteranos da Segunda Guerra Mundial. Benefícios de baixo custo, empréstimos com juros baixos para estimular a abertura de novos negócios, custeio de gastos com ensino médio, faculdade ou educação profissionalizante e seguro desemprego são alguns dos benefícios cedidos pelo governo dos EUA a aqueles que estiveram ativos por pelo menos 90 dias e não foram exonerados na Segunda Guerra.


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3. Contextualização das Artes Plásticas e Literatura 3.1 Principais Movimentos Artísticos no Mundo Expressionismo Abstrato Podemos perceber que ao longo do tempo, a História da Arte tinha seus movimentos artísticos bem pontuados ao longo de décadas e séculos, mas, no período de 1930 a 1945, percebemos que existiu uma lacuna ou uma pausa desses movimentos devido ao período de 2ª Guerra Mundial que além de mudanças econômicas, trouxe consigo mudanças sociais e culturais. Após um período onde o Mundo foi libertado da Guerra, a palavra de ordem era “libertação”; libertação cultural, libertação das regras, libertação das tradições e do formalismo. Os artistas já não acreditavam que principal função da Arte era melhorar o mundo, isso trouxe uma liberdade individual de se expressar. A pintura era fluída, impulsiva e espontânea, com características não estéticas e materiais que não eram pré-determinados. A pintura dependia muito do estado emocional do pintor no momento da pintura, seus sentimentos e também sua personalidade.


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A técnica e o processo de pintura eram vistos como mais importante que propriamente o conteúdo ou substância da obra. Era uma reação a objetividade do Impressionismo. A este conjunto de fatos, ou se assim podemos chamar: “características” foi dado o nome de Abstração Internacional, conhecido também por Arte Informel ou Expressionismo Abstrato, ou ainda como un art autre (uma arte diferente). Uma frase que exprime com clareza o movimento dessa época é do pintor Gestual alemão Bernard Schultze : “Costumávamos partir da natureza para a arte, agora partimos da arte para a natureza”. Piet Moundrian foi um dos artistas que mais levou a fundo o expressionismo. Defendia a ideia de que a arte não deveria se limitar a reproduzir a natureza e objetos reais e afirmava que a arte era expressar o absoluto oculto por trás da realidade, ou seja, muito mais da intuição e da emoção do que a pintura somente do que se vê. O ambiente e a vida cotidiana são falhos, em seu estado imperfeito e em sua árida necessidade. Assim, a arte se torna um refúgio. Na arte, procura-se a beleza, a harmonia, que faltam ou que se perseguem em vão na vida e no ambiente. Assim, beleza e harmonia se tornam um ideal irrealizável: colocadas na arte, foram excluídos da vida e do ambiente. Amanhã, ao contrário, a realização do equilíbrio plástico na realidade concreta de nosso ambiente substituirá a obra de arte. Então, não mais teremos necessidade de pinturas e esculturas, porque iremos viver na arte realizada. A arte é somente um sucedâneo, ao passo que a beleza da vida é insuficiente; ira desaparecer a medida que a vida ganhar em equilíbrio. Mondrian Nos EUA, Pollock foi referência do Expressionismo Abstrato.


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The She-Wolf – Pollock

Number 8, 1948 – Pollock

-Broadway-Boogie-Woogie, 1942- Mondrian


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4.1.1 Revisão Crítica da Arquitetura Moderna No período pós Segunda Guerra Mundial, com cidades devastadas e algumas destruídas por completo, a Europa se encontrava em crise habitacional causada pela destruição. Era hora de reconstruir e readequar, e até criar as chamadas Cidades Novas – cidades criadas após o período da Guerra como expansão das cidades devastadas ou mesmo como novas cidades, criadas a partir do 0. Anos antes da Guerra, se instaurava no mundo, uma visão funcionalista das cidades e, o seu principal precursor era Le Corbusier, que propagou essa ideia através dos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna, ou também chamados de CIAM. Essa visão orientou os primeiros movimentos governamentais de reconstrução das cidades devastadas na Europa, mas, após algum tempo, essa visão funcionalista das cidades começou a ser questionada. Arquitetos de uma nova geração, também membros das CIAMs, defendiam que os problemas das cidades poderiam ser solucionados se eles fossem vistos em escalas menores. Tratava-se então de um período de revisão da Arquitetura Moderna: se antes as cidades eram projetadas apenas através da visão socialista, econômica e técnica (máquinas de morar, como eram conhecidas), agora também eram construídas a partir do conceito de ser forma e expressão dos ideais dos que ali viviam. “De um lado, a arquitetura como investigação e resolução perfeita dos mínimos funcionais ou existenciais (“mais é mais”); de outro, a resolução perfeita dos detalhes que fazem da arquitetura um invólucro com capacidade geradora (“menos é mais”). Alonso Pereira, José Ramón. Introdução a História da Arquitetura p.274 ed.2010 A partir do momento que as cidades começaram a deixar o “todo” de lado, começa-se a resgatar o sentido de comunidade, onde as influências culturais, pessoais e a preocupação das atividades e do uso de cada zona eram determinantes para o planejamento da construção daquele local e seu entorno e era nítida a preocupação em criar espaços de encontro e socialização tendo em vista a valorização da escala humana.


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4.1.2 Principais arquitetos e obras Le Corbusier

Arquiteto Francês, é um marco na história da arquitetura mundial. Ele dominava as técnicas Modernistas se preocupando com as exigências funcionais da sociedade moderna. Ministrava formidavelmente a junção entre as teorias Cubista e com as formas bem simples dos painéis de concreto e vidro. “A arquitetura é o magistral, magnífico e correto jogo de volumes trazidos à luz.” Le Corbusier Oscar Niemeyer

Arquiteto Brasileiro, considerado também como primordial para o desenvolvimento Modernista na arquitetura do mundo. Responsáveis pelas principais obras de Brasília-DF é admirado pelo mundo todo. 1947 Viaja a Nova York como membro do Comitê Internacional de Arquitetos encarregado do desenvolvimento do projeto da sede da ONU. Fonte de dados: http://www.niemeyer.org.br/biografia/1955-1960


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4.1.3 Principais obras Sede da Organização das Nações Unidas, Nova Iorque – EUA (1949-1952) – Desenvolvida por um grupo de arquitetos que entre eles estavam Oscar Niemeyer e Le Corbusier.


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4.2.1 Estilo Internacional

Alguns anos antes do término da Segunda Guerra Mundial, arquitetos de outras partes do mundo (principalmente da Europa), migraram para os Estados Unidos e criaram uma nova vertente dentro da Arquitetura Moderna; essa nova vertente foi chamada de Estilo Internacional e teve como maior mentor Mies van der Rohe. Este termo foi usado para denominar o desenvolvimento dos princípios modernistas europeus dos anos 20, adaptados então a arquitetura racionalista-funcionalista implantada nos EUA dos anos 1930 a 1950. Suas principais características eram: texturas artificiais, ornamentação reduzida e formas abstratas, ausência de referência ao passado, valorização do volume e dos planos. Com o fim da Segunda Guerra e expansão econômica dos EUA, o Estilo Internacional voltou a imperar e podemos notar seus princípios de que a arquitetura deveria ser industrial, econômica e acessível nos edifícios com formas ortogonais, grandes superfícies de vidro e a exploração do minimalismo das estruturas de aço.

4.2.2 Principais Arquitetos e obras Mies van der Rohe Arquiteto alemão, naturalizado americano; foi professor da Bauhaus e criador do Estilo Internacional. É considerado um dos principais arquitetos do século XX e exerce influência duradoura no Modernismo. Phillip Jhonson Nascido em Cleveland e graduado em Harvard, Phillip Jhonson foi arquiteto e teólogo e grande defensor do Estilo Internacional nos EUA.


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4.2.2 Principais Arquitetos e obras Mies van der Rohe

Farnsworth House, Chicago, Illinois (1946 – 1951) – Mies van der Rohe


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4.2.2 Principais Arquitetos e obras Phillip Jhonson Nascido em Cleveland e graduado em Harvard, Phillip Jhonson foi arquiteto e teólogo e grande defensor do Estilo Internacional nos EUA.

Glass House, New Canaan , CT (1949 – 1950) – Phillip Jhonson


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4.2.2 Principais Arquitetos e obras

Edifício Seagram, Manhatan, New York (1954 – 1958) – Mies van der Rohe / Phillip Jhonson


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4.2.3 Surgimento dos Subúrbios A tendência do uso de materiais mais acessíveis alterou os padrões das casas Norte Americanas. Este efeito foi acentuado pela iniciativa do governo de conceder empréstimos com garantias custeadas pelo próprio, o que tornou o sonho da casa própria muito mais próximo aos cidadãos americanos. A preferência popular era de casas geminadas unifamiliares e, simples quando se falava em arquitetura, o que foi condenado por alguns. Assim surgiram os subúrbios, que se tornaram característica familiar da paisagem dos Estados Unidos.


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5.1.1 Formação Charles Eames e Ray Eames Charles Eames: Estudou na Faculdade Washington em St. Louis por 2 anos, e logo após este período, teria desistido do curso. Algumas pessoas dizem que sua “desistência” na verdade foi um afastamento por parte da Faculdade, pois acreditava-se que suas posições eram extremamente modernas e por sua defesa ao arquiteto Frank Lloyd Wright em tempos onde o Modernismo era visto com estranheza pela sociedade. Nascido – 1907 em Saint Louis, EUA Morreu – 1978 em Saint Louis, EUA 1925-8 - Estudou arquitetura na Washington University 1928-1930 - Trabalhou em vários estúdios de arquitetura 1930 - Abriu o seu próprio estúdio de arquitetura, juntamente com Charles M. Gray, e mais tarde com Walter E. Pauley 1935Estabeleceu um novo estúdio de arquitetura com Robert T. Walsh; participou do planejamento da Igreja de Santa Maria em Helena, Arkansas 1937 Primeiro contato com Eero Saarinen 1938 Recebeu uma bolsa para a Cranbrook Academy of Art, em Michigan por Eliel Saarinen


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5.1.1 Formação Charles Eames e Ray Eames Charles Eames: 1938 Recebeu uma bolsa para a Cranbrook Academy of Art, em Michigan por Eliel Saarinen 1939 Deu aulas de Design na Cranbrook Academy of Art 1940 Juntamente com Eero Saarinen ganhou o primeiro prêmio no MoMA “Organic Design in Home Furnishings” Chefe do Departamento de Desenho Industrial na Cranbrook Academy of Art 1941 Casou-se com Ray Kaiser 1946 Já consagrado, foi objeto da primeira retrospectiva pessoal dedicada a um só design no MoMA. 1948 Ganha o concurso internacional Competition for Low-Cost Furniture Design com cadeira em fibra de vidro moldadas.


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5.1.1 Formação Charles Eames e Ray Eames Ray Bernice Alexandra Kaiser Eames: Nascida – 1912 em Sacramento, EUA Morreu - 1988 em Saint Louis, EUA Antes de 1933 - Estudou pintura na May Friend Bennet School em Millbrook, Nova Yorkaté 1937 - Fez cursos de pintura de retrato na Hofman School 1937 - Participou da primeira exposição de artistas abstratos americanos no Museu Riverside, em Nova York\ 1940 - Matriculou-se na Cranbrook Academy of Art 1941 - Casou-se com Charles Eames


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5.1.1 Formação Charles Eames e Ray Eames Charles e Ray Eames depois de casados. 1941-1943 Uso de madeira laminada e moldada que produzida com a ajuda da empresa Evans em Los Angeles 1946 Exposição de experimentos em madeira laminada moldada no Museu de Arte Moderna de Nova York; Projetos de mobiliário Eames foram fabricados pela Herman Miller 1948 Participaram de "Design de Mobiliário de Baixo Custo", uma competição MoMA 1949 Construiram o Estudo de Caso House No. 81955 Começa as atividades como fotógrafo e produtor de filmes 1964 Títulos honorários da Pratt Institute, em Nova York1964-65IBM pavilhão na feira do mundo de Nova Iorque 1969 Participaram da exposição no Musée des Arts Décoratifs in Paris, “Qu'est-ce que le design?” 1970-1971 Cadeira Eliot Norton da Poetry at Harvard University1973Exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York, "Mobiliário por Charles Eames" Charles e Ray Eames trabalharam principalmente nas áreas de arquitetura, design de mobiliário, fotografia, cinema, design de exposições e design gráfico e foram tendências do design internacional a partir de 1945. Fonte de dados: http://www.design-museum.de/en/collection/biographies-of-designers/


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5.1.2 Influências Eliel Saarinen

Nascido na Finlândia e graduado em Arquitetura pela Universidade de Helsinki, Eliel Saarinen mudou para os EUA anos depois. Nos EUA, foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto da Cranbook Academy of Arts, em Michigan onde mais tarde lecionou e se tornou diretor. A Cranbook tinha objetivo semelhante ao da Escola Bauhaus (Alemanha). Saarinen tem como ponto forte de seus trabalhos as mobílias, e serviu de inspiração a seus alunos da Cranbook: Ray e Charles Eames. Frank Lloyd Wright

Defensor da ideia de que todo projeto deveria ser único de acordo com a localização e sua finalidade, Wright foi também o criador das Usonian Houses: casas de baixo custo, com pouca ornamentação e ausência de sótãos que visava criar uma casa acessível para todos os cidadãos americanos, e assim, garantir uma sociedade democrática (ideia que mais tarde também foi proposta pela Eames House). É conhecido como o arquiteto mais importante dos EUA no século XX.


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5.1.2 Influências Piet Mondrian

Pintor e teosófico holandês, Piet Mondrian foi um dos principais nomes da Arte Abstrata. Suas obras exibiam sua tendência a geometria e a realidade expressada de modo livre, sem qualquer semelhança ao real. A maioria de suas pinturas é marcada por linhas pretas ortogonais e que formavam espaços que poderiam ser preenchidos pelas cores primárias as quais se relacionava como “as cores essenciais do Universo”.


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5.1.2 Influências BAUHAUS

Fundada na Alemanha em 1919 por Walter Gropius, a Bauhaus tinha como objetivo principal unificar ARQUITETURA, ESCULTURA, PINTURA E DESENHO INDUSTRIAL. Interligava todo tipo de arte, até as mais simples como tecelagem e marcenaria. Teve como características: simplificação dos volumes, geometrização das formas, uso predominante de linhas retas, amplas janelas de vidro e design simplificado nos projetos. Na arquitetura, o uso de poucas paredes nas casas ( hoje chamadas de loft), também era característica marcante do estilo criado pela Bauhaus. A Bauhaus foi fechada em 1933 pelo exército de Hitler, mas sua influência perdura até os dias de hoje e foi uma das influências de Charles Eames para a construção da Casa #8.


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Modernismo O Modernismo foi um movimento Arquitetônico que surgiu no final do século XIX com o surgimento das máquinas ganhando destaque a partir do século XX. Era marcado pela ideia de rejeição aos movimentos arquitetônicos anteriores cobertos de estilos e padrões históricos e ornamentos. As faces do Modernismo são variadas, passando da escola de Bauhaus na Alemanha, em Le Corbusier na França, Frank Lloyd Wright nos EUA, entre outros. Como o Academicismo não mais supria as urgências do novo modo de pensar em Arquitetura, foram criados os CIAMs (Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna) que visavam estabelecer os “padrões” e parâmetros de projeto e também visava a consolidação do Modernismo no cenário internacional. Uma das vertentes do Modernismo é o FUNCIONALISMO, onde toda forma tem sua função e segue a linha racionalista. Após sucetivas guerras, sentiu-se a necessidade de reconstrução em velocidade e baixo custo. Surgiram materais novos como o concreto armado e as estruturas metálicas “steel frame” que possibilitava a construção rápida e o idealismo das máquinas de morar.


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5.3.1 Case Study #9 – Entenza House Desenhada em uma parceria entre Charles Eames e Eero Saarinnen e concluída em 1949, a Entenza House também era localizada em Pacific Palisades ( precisamente ao lado da Eames House) e foi a 9ª proposta da revista Arts&Architecture. Era basicamente feita de Steel Frame, mas, diferentemente das outras casas modernas que utilizavam este material na construção, o material da Entenza House não era revelado pois a casa era revestida por grandes painéis de madeira.


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5.3.2 Lounge Chair Criação dos Eames em parceria com Eeron Saarinen, a Lounge Chair foi criada por volta de 1946 e foram feitos três protótipos da mesma antes de sua fabricação. É basicamente feita de compensado de madeira e alumínio e seu material chega a ser 29% reciclável. É vendida até os tempos atuais e considerada um ícone de Design.


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5.4 Obra em Questão Nome Histórico: Eames House Outro nome: Case Study House #8 Autor (es) / Co autor (es): Charles Eames and Ray Eames / Eero Saarinnen. Localização: Endereço: 203 N Chautauqua Boulevard Cidade: Pacific Palisades Estado: Califórnia Município: Los Angeles Classificação: Residencial Área total terreno: 1.4 acres Área Construída: Material: Fundação: Concreto Paredes: Vidro, reboco, madeira, amianto, metal e sintéticos. Outros: Steel Frame


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